Superfreddie escrita por Beto El


Capítulo 42
Themyscira sob ataque


Notas iniciais do capítulo

Oi!
Depois de finalizar com sucesso a Sniper, volto à minha fic favorita. Espero que este capítulo não esteja confuso.



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“Diana, o que é Darkseid?”

Curioso, o Homem de Aço questionou a amazona, que o fitava com desespero no olhar, enquanto os dois estavam rodeados de transeuntes curiosos com os dois super-seres conversando.

“Darkseid...” ela começou a falar, fazendo uma pausa para tomar fôlego “Não é o que, mas sim quem... ele é o tirano de um planeta maldito chamado Apokolips, que, pelo que entendi, fica em outra dimensão. Ele invadiu nossa ilha à procura de escravas sexuais, Kal... O maldito quer que nos transformemos nas concubinas dele...”

Os olhos da amazona brilhavam, e Superman sabia que ela segurava o choro por conta de sua honra de guerreira. Decidiu então abraçá-la, confortando-a daquela situação terrível. Contra o peito de aço, a corajosa amazona continuou relatando sua situação:

“Minhas irmãs e eu tentamos lutar, mas o exército de criaturas de Darkseid é muito poderoso, Kal... dezenas de amazonas foram sequestradas, outras dezenas pereceram... Não temos força suficiente para subjugar esse exército... Por isso, vim pedir sua ajuda.”

O kryptoniano podia sentir naquela orgulhosa guerreira vergonha por ter de pedir ajuda a alguém, mas sentia também que o amor pelas companheiras era muito maior do que o orgulho de amazona.

“E a terá. Só preciso... dar satisfação à minha esposa. Eu volto logo.”

Freddie alçou voo até um local vazio, desativou seu disfarce facial e gravou um vídeo diretamente do mecanismo acoplado à manga do seu uniforme.

“Oi, amor. Desculpe, eu vou me ausentar por um tempo indeterminado... O povo da Diana está sendo atacado por um exército maligno e precisa de ajuda. Não quero acordá-la, e sei que você iria me dissuadir a levá-la. Por isso, eu achei melhor gravar este vídeo. Não se esqueça, eu te amo... E vou voltar, prometo.”

Freddie ajustou o envio do vídeo para o celular da esposa para dali a cinco horas, horário que ele imaginava que ela já estaria no trabalho. Então, ativou novamente o disfarce e voou de volta para onde Diana estava.

“Vamos.”

A dupla de heróis alçou voo e viajou em alta velocidade até a ilha onde estava localizado o portal para Themyscira, a Ilha Paraíso, o lar das poderosas guerreiras amazonas.

“Aqui, Freddie Kal-El, dê-me a sua mão, vamos atravessar o portal... E prepare-se, talvez caiamos no meio de uma batalha campal.”

O Homem de Aço fez o que a amazona pediu, sendo conduzido por ela até um local que aparentemente não tinha nada atrás. Contudo, ao ir um pouco à frente, percebeu logo estar em outro local.

Em uma primeira vista, o céu parecia mais limpo, uma vez que Kal-El não sentia a nociva presença de gases tóxicos no ar; contudo, ao longe, reparou vários pontos de fumaça negra oriundos de uma cidade que tinha uma estranha mescla de arquitetura grega antiga e pitadas de tecnologia que ainda não havia chegado ao planeta Terra.

De repente, o herói ouve logo abaixo vozes inumanas que proferiram algo num dialeto desconhecido por ele. Olhando para baixo, viu que se tratavam de criaturas monstruosas fortemente armadas.

Ele mal teve tempo para pensar em algo, quando foi atingido por uma forte rajada de força, que o fez despencar no chão, atordoado. Quase nada na Terra tinha poder para abalá-lo assim. Diana só não foi atingida porque desviou com seus indestrutíveis braceletes as rajadas.

O kryptoniano mal teve tempo de se recuperar, e um grupo de cinco monstros pulou em cima dele, tentando fincar suas armas cortantes em seu peito. Superman se levantou jogando-os longe.

“Mas o que diabos são essas coisas?!”

Enquanto Diana cortava o braço de uma criatura com sua espada e Kal alvejava outra com sua visão de calor, a guerreira falava, aos berros:

“Essas criaturas são chamadas de parademônios, Superman... são os soldados rasos de Darkseid! Não tenha piedade, elas não são vivas!”

Freddie ativou sua visão de raios-x e analisou rapidamente a estrutura de um desses parademônios. Realmente, aparentavam ser criaturas sem consciência própria, e seus corpos, apesar de serem biológicos, pareciam ao mesmo tempo artificiais.

Após ser novamente alvejado pelas costas, ele se decidiu. Não se seguraria, pois havia muitos deles.

Um grupo de seis criaturas estava à frente dele, todos atirando contra seu peito. Freddie inspirou fundo e soltou seu sopro ártico, que os congelou em um grande bloco de gelo. Depois, arremeteu contra o bloco com força, despedaçando-o ao dar um potente murro de direita.

Alguns metros distante, Diana finalizava o último grupo de parademônios.

“Assim é que se faz, Superman!” - exclama a moça, sorrindo.

“Preciso que você me posicione sobre a situação atual desta guerra.”

Aproveitando a pausa, Diana explica ao herói tudo o que ocorria na Ilha Paraíso. Pelo que ele pôde perceber, Darkseid, que não se rebaixara para vir acompanhar a batalha, desejava obter um harém de belas e poderosas mulheres, atributos amplamente aplicáveis às amazonas. O tirano ordenara a invasão da ilha, forçando as mulheres a lutarem por sua liberdade. Entretanto, o exército interdimensional de Apokolips era por demais poderoso, sendo que as guerreiras estavam por um fio de serem derrotadas.

O exército, na ordem de milhares, era liderado por Desaad, o braço direito de Darkseid. Desaad era brilhante, mas ao mesmo tempo covarde, daí nunca ter participado diretamente da batalha. Seus principais generais eram Kalibak, o filho bastardo de Darkseid, dono de fabulosa força física e resistência; Mantis, capaz de voar e dotado com um poderoso raio destruidor, que ele soltava de seus dedos; e a temida Vovó Bondade, que, a despeito da alcunha, era extremamente cruel, sendo a líder das Fúrias, um grupo de mulheres que contava com as guerreiras Lashina, uma cruel mulher que controlava faixas metálicas cortantes, Mad Harriet, uma enlouquecida mulher que contava com garras energéticas, e Stompa, uma guerreira com força sobrenatural.

Esse poderoso exército já havia tomado a maior parte da capital da ilha. Tinha também conseguido carregar algumas amazonas, as mais belas que Desaad analisara, diretamente para Apokolips, através de um portal chamado por eles de 'Tubo de Explosão'. A situação era crítica, e Superman e Diana tinham de agir rápido.

Voaram rapidamente até o campo onde a batalha crucial estava sendo travada. Freddie se espantou com a cena que presenciou: corpos de guerreiras estavam aos montes pelo chão, bem como em maior quantidade ainda parademônios despedaçados. Contudo, o número de amazonas era claramente insuficiente para deter as hordas de criaturas monstruosas.

Ao fitar um grupo de amazonas defendendo corajosamente um grupo de adolescentes, o kryptoniano mergulhou com fúria, arrebatando dezenas de parademônios e pulverizando-os com sua visão de calor.

Diana também se juntou à batalha e, com sua espada preparada, mergulhou no meio de uma horda de parademônios, combatendo-os com afinco. Uma a uma, as criaturas iam caindo, conforme o afiado fio de sua lâmina dançava com fúria contra os agressores de suas irmãs.

Depois de hora e meia lutando, a onda cessou temporariamente.

Freddie juntou-se a Diana, que conversava com um grupo de amazonas. À frente desse grupo, encontrava-se uma mulher de quase dois metros e pele negra.

“Princesa, que alegria em revê-la!”, exclamou a mulher, colocando suas mãos sobre os ombros da morena.

“Phillippus, o sentimento é recíproco. Eu parti temporariamente para buscar ajuda no Patriarcado...” Diana afastou-se um pouco e puxou Freddie para o seu lado “Este é Freddie Kal-El, um honrado guerreiro que conheci durante uma excursão ao mundo dos homens, irmã. Acredite em mim, ele é mais poderoso do que Héracles, ajudar-nos-á a derrotar as forças malignas de Darkseid.”

“Seja bem-vindo, guerreiro. Apesar de nenhum homem antes ter pisado em nossa sagrada ilha, fico feliz por tê-lo lutando ao nosso lado.” - reverenciou a general.

“Obrigado.”

Diana tomou a frente de suas irmãs, que se agrupavam para planejar o próximo passo. As que podiam andar auxiliavam as amazonas feridas.

“Esta batalha terminou. Temos de nos recolher para planejar nossos próximos passos, como a reconquista da nossa capital.”

Ao ver aquela cena, Freddie percebeu quão imponente era Diana. Todas as amazonas a reverenciavam com respeito, ouvindo atentamente o que a morena tinha a dizer. Sentia-se um pouco deslocado ali, não por ser o único homem em meio a centenas de mulheres, mas sim por ser totalmente alheio à guerra. Claro, já presenciara isso, mas resolvera desde jovem nunca tomar partido, a não ser que fosse uma luta desigual. Os humanos criaram a guerra e não era ele quem iria ditar qual lado estava correto ou vice-versa.

“Kal, vamos... Você não me ouviu?”

Diana já ia à frente, marchando para o acampamento das amazonas.

“Hã... Claro.”

E Kal-El se juntou às fileiras das guerreiras, procurando também ajudar as feridas.

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Dias se passaram, com duras batalhas em busca da consolidação do exército de amazonas na Ilha Paraíso. Era difícil, mas a presença do poderoso Superman ajudara as guerreiras a suplantar as forças de Darkseid, repelindo-as de diversas áreas outrora invadidas.

As lideranças das forças invasoras estavam preocupadas com aquele novo elemento. Onde ele surgia, as tropas eram derrotadas facilmente. Aquele homem de olhos vermelhos parecia não se cansar, e era mais forte do que 1000 parademônios.

Enquanto lutava outra batalha, Freddie reparou que um módulo de transporte diferente havia se juntado às forças de Darkseid. Não deu muita importância, continuando a combater as centenas de parademônios à sua frente.

De repente, o kryptoniano sentiu uma dor lancinante nas costas. Olhou para trás e viu um homem forte com uma vestimenta verde. Um tipo de vapor amarelo saía de seus dedos.

“Quem é você, ô verdão?” perguntou o herói, jogando longe um parademônio e encarando seu adversário. Os olhos do kryptoniano estavam vermelhos, emanando energia.

“Eu sou Mantis, o mais poderoso general de Apokolips... Acredito que você será um adversário formidável, verme...”

“Está bem... vamos ver.”

Superman avançou contra o adversário, lançando-o longe. E logo os dois estavam engalfinhados em uma luta feroz.

Algumas dezenas de metros adiante, a bela amazona Diana Prince lutava contra cinco parademônios. Depois de derrotá-los, viu-se de frente com as chamas Fúrias, comandadas por Vovó Bondade. A amazona empunhou sua espada, sorrindo para as adversárias.

“Ora, ora... se atraímos para cá os generais, acredito que estejamos ganhando terreno nesta guerra, não?”

“Minha querida amazoninha... isso significa apenas que Lorde Darkseid quer abreviar esta guerra. E as Fúrias ajudarão nesse intuito. Meninas?”

E então Diana viu-se cercada pelas três mortais lacaias de Vovó Bondade: circulavam ao seu redor Lashina deixava suas mortíferas faixas metálicas eletrificadas pendendo em suas mãos, pronta para o ataque; Mad Harriet andava para a esquerda com suas garras brilhando; e, por fim, Stompa, com suas pernas poderosas, olhava calmamente para a morena no centro.

Diana, que naquele momento usava uma armadura especial, colocou a espada em posição de defesa, enquanto girava e analisava meticulosamente suas adversárias.

“Três contra uma... parece bastante injusto. Vocês não querem chamar mais alguém para equilibrar?”

Quebrando o momento de estudo, Stompa deu um pisão no solo, abrindo com seu poderoso golpe uma rachadura que desestabilizou Diana. Mad Harriet saltou e, com suas garras, rasgou a carne das costas da amazona, que gemeu de dor. Aproveitando o momento, Lashina ordenou que suas faixas metálicas se enrolassem no corpo de Diana, imobilizando-a dolorosamente, à medida em que as faixas liberavam eletricidade.

A morena ajoelhou-se.

“Hah! Viu, Vovó? Não dissemos que esta luta seria fácil?” bradou Mad Harriet, de forma triunfante.

Diana levantou seu rosto, seus dentes estavam cerrados.

“N-Não conte com isso, sua vadia...”

A morena se levantou e aplicou força em seus poderosos braços, e, após alguns espasmos, Diana conseguiu arrebentar as faixas metálicas de Lashina, libertando-se do aperto. Então, retirou seu laço indestrutível da cintura e laçou Stompa, a mais forte das três. Com toda a sua força, girou-a em direção às outras duas, colidindo-as com grande poder.

A amazona desembainhou sua espada e saltou em direção às três, enfiando a lâmina na garganta de Lashina. Stompa tentou socá-la, mas Diana desviou do golpe, ao mesmo tempo jogando-a para trás com a própria força da agressora. Diana então, pegando na parte de baixo do cabo da espada, enfiou-a por baixo de seu braço direito, acertando as costas de Stompa, que caiu devido ao golpe fatal.

Restou então Mad Harriet, que, com um grito gutural, saltou em direção a Diana, lançando longe sua espada, na medida em que a serva de Darkseid a atingiu com suas garras energéticas. Como um gato, ela lançava suas garras de forma aleatória, fazendo com que Diana retrocedesse alguns passos, enquanto se defendia com seus braceletes indestrutíveis.

A amazona contragolpeou com um chute alto no rosto de Mad Harriet, que foi obrigada a se virar; Diana então, com seu laço em mãos, pula nas costas da inimiga, posicionando sua arma de forma a sufocá-la. Harriet guinchou, debateu-se, mas a guerreira morena continuou lá, firme.

Harriet caiu ao chão, e Diana calmamente guardou seu laço na cintura e apanhou sua espada do chão. Olhou para a Vovó Bondade com um sorriso nos belos lábios.

“Não me agradaria destroçar uma idosa, tal qual fiz com suas guerreiras, 'Vovó Bondade'... Então, sugiro que a senhora simplesmente se renda.”

A idosa vestindo aquela estranha armadura simplesmente se ajoelhou com as mãos para trás, entregando-se a Diana, que a conduz para as suas irmãs.

Enquanto isso, o Homem de Aço segurava pela gola o desfalecido Mantis. O rosto do herói apresentava alguns hematomas, bem como um filete de sangue escorrendo da narina direita, demonstrando que realmente aquela criatura que parecia um inseto humano era poderosa. Superman mal teve tempo para respirar, e um poderoso golpe, com força cinética suficiente para rachar uma montanha, atingiu-o às costas, fazendo-o se ajoelhar.

Freddie olhou para trás, e viu que um humanoide gigantesco, muito parecido com o Hulk, mas com cabelo e barba desgrenhados e sem a cor verde, havia lhe atirado uma maça gigantesca. O kryptoniano se perguntou se havia quebrado uma costela, pois o local atingido doía muito.

“Atacando pelas costas. Que coisa feia. Papai Superman vai ter de lhe ensinar uma lição...”

“Criatura enfadonha e irrisória! Kalibak lhe ensinará seu lugar!”

Kalibak avançou para cima do herói, esmurrando seu rosto duas vezes, a primeira com a direita e a segunda com a direita. Superman tentou revidar com um soco de direita, mas foi bloqueado, levando em seguida um chute na perna, que o fez se ajoelhar. Kalibak então recuperou sua maça e desferiu um forte golpe no queixo do herói, que foi atirado brutalmente para trás.

Freddie apalpou seu queixo. Uma ira começou a ganhar força dentro de seu espírito, pois já estava farto de ver tamanha violência tantos dias seguidos; some-se a isso a falta do toque da amada esposa, das conversas com a mãe e os amigos e, como resultado, ter-se-á um kryptoniano bombado com raios solares do espectro amarelo furioso, o que nunca é um bom presságio.

Nos momentos seguintes, o poderoso filho de Darkseid mal viu o que aconteceu.

Como um relâmpago, Superman arremeteu contra o peito do adversário, derrubando-o ao chão. Milhares de murros, um mais potente do que o outro, atingiram o corpo da pobre criatura de Apokolips, que, não bastasse isso, era atingida com feixes da visão de calor, tudo ao mesmo tempo.

Felizmente, Freddie ainda tinha um pouco de controle, o que o fez parar quando Kalibak jazia nocauteado, com seu rosto inchado, castigado por uma saraivada de golpes.

O rapaz moreno respirou fundo, monitorou a situação ao redor; estranhamente, tudo parecia silencioso, deveras diferente do normal dos dias anteriores.

De repente, gritos femininos bradando em linguagem arcaica grega comemoravam a vitória. Freddie rapidamente apanhou os corpos de Kalibak e Mantis, dirigindo-se apressadamente à aglomeração das belas e poderosas mulheres.

Chegando lá, jogou os corpos dos dois inimigos no chão, e viu que as amazonas comemoravam a retirada das frentes de Apokolips. O herói aproximou-se de Diana.

“Diana, o que está acontecendo, acabou?”

“Sim, Freddie Kal-El!” a morena o abraçou, mas ele continuou com sua expressão confusa “As tropas de Darkseid, o que restou delas, estão se retirando através de um Tubo de Explosão neste momento! Vencemos esta guerra!”

Diana levantou sua espada, o que fez suas irmãs proferirem seu brado de vitória. As vidas de muitas amazonas haviam se perdido, mas o espírito guerreiro delas aceitava esse fato e se rejubilava pela vitória honrada.

Freddie, no entanto, permanecia sério, virando seu corpo e se preparando para decolar. Foi detido pela morena.

“Aonde vai, Freddie Kal-El? Nós vencemos!”

Freddie virou seu rosto para encarar Diana. Sua expressão era séria.

“Eu vou persegui-los e vou confrontar esse Darkseid...”

Diana arregalou seus olhos, virando Freddie para si, a fim de encará-lo.

“Como assim? Kal, acabou, eles fugiram. Darkseid está no seu reduto, não conhecemos aquele lugar, não sabemos o que enfrentaríamos lá!”

Desta vez, era Freddie quem colocava as mãos sobre os ombros da morena, fitando-a diretamente nos olhos.

“Diana, vocês vão ficar aqui, cuidem dos seus feridos. Eu vou atrás dele sozinho. Eu... jamais dormiria em paz sabendo que eu deixei escapar um tirano de tamanha vilania, que afligirá milhões, quiçá bilhões de seres indefesos universo afora. É meu dever ao menos tentar impedi-lo.” Freddie então olhou para baixo, triste, “Apenas... diga à minha esposa que eu a amo muito. Seu nome é Samantha Lang Puckett, ela vive em um apartamento localizado à rua 10ª, 975, apartamento 34. Faria isso por mim?”

A amazona embainhou sua espada e afixou o laço dourado em sua cintura. Ela olhou e acenou levemente com a cabeça para a amiga Elysia, que se aproximou.

“Faça isso que Kal-El pediu, irmã Elysia, caso não voltemos em duas semanas.”

“Claro, Diana.”

Freddie a fitou confuso.

“O quê..? Você não irá comigo, você tem obrigações aqui como princesa!”

Diana o encarou com seriedade no seu olhar.

“Freddie. Você abandonou seu lar, sua família, enfim, tudo, para me seguir e nos ajudar, mesmo sabendo que se tratava de um perigo grande até mesmo para você. Sem sua ajuda, jamais venceríamos. O mínimo que eu posso fazer é ajudá-lo nesse intento. Não adianta discutir, como guerreira, você me ofenderia se desprezasse minha espada. Ademais, seria bom mesmo levar à justiça amazona esse maldito Darkseid.”

Freddie percebeu que realmente a ofenderia se recusasse novamente sua ajuda. Assentiu com a cabeça e ambos voaram em direção ao local onde o que restara das tropas de Apokolips se retirava de Themyscira.

Os dois viram um enorme portal que parecia estar se fechando.

Então, aceleraram e foram literalmente engolidos pelo vórtice, nada restando em seu lugar.

O Homem de Aço e a Guerreira Amazona Suprema estavam sós no temível território de Darkseid, o fétido e vil planetoide Apokolips.


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Notas finais do capítulo

Espero que todos os links tenham saído nos conformes, o Nyah costuma dar pau quando se coloca mais de um. Se deu, eu coloco mais um capítulo depois com as figuras dos vários personagens que eu coloquei.
Ferrada essa Diana, hein? Dá até vontade de escrever uma fic com ela...
Outra curiosidade é que a frase do Freddie "Eu... jamais dormiria em paz sabendo que eu deixei escapar um tirano de tamanha vilania" eu tinha pensado lá no começo da fic, e gosto muito porque pra mim resume tudo o que o Super faria numa situação dessas, mesmo em clara desvantagem.
Valeu galera!



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