Where Is The Love? escrita por L CHRIS


Capítulo 7
Salva por um estranho.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Uma sombra se aproximou. Tentei levantar. Mas era impossível o peso do meu corpo esguio naquele momento parecia de um lutador de sul mor.

A pessoa me fitou por alguns minutos, imaginei que podia ser Rodrigo então sussurrei.

- Me tira daqui, por favor!

A pessoa me pegou no colo me ergueu, e me levou dentro de um carro, ajeitando meu pescoço no banco do carona.

Adormeci.

Meus olhos latejavam sentia minha vista doer, meu corpo estava dormente. Olhei em volta, estava em um lugar onde nunca estivera. Levantei com uma zonzeira profunda. Mas conseguia apenas chegar até meio metro de longe da cama de casal, tive que voltar, via tudo rodar.

Sentei e encostei a cabeça sobre meus joelhos. Tentei me lembrar da noite anterior, mais era impossível. Só lembrava-se da briga com Rodrigo, mas nada. Era como se depois da briga dormisse, e só fosse acordar hoje cedo. Mas minhas duvidas logo se foram quando a porta do quarto se abriu. Congelei.

Quem era aquele estranho?

Quer dizer, eu o conhecia. Mas não deixava de ser um completo estranho.

Ele sorriu sem jeito.

Olhei para minhas vestimentas, estava no mínimo com uma blusa dele branca.

- Não me diga, que nos... – Ele riu.

-  A-Ah. Não. Claro que não. Eu respeito moças em quase coma Alcoólico.

- Droga! Como vim parar aqui?

- Bom tudo começou quando eu vi lá de cima você bebendo feito louca, sabia que não terminaria bem, fiquei alerto.

- Mas por quê? Nem nos conhecemos direito. Só uma vez nos vimos.

- É eu sei. Mas eu fiquei preocupado só isso.

Ele me fitava tão confortante que parecia esta sendo muito sincero.

- Mas e o Rodrigo? Ele devia ter cuidado de mim.

- Rodrigo? Quando te vi caída no jardim, já eram seis da manha, todos já havia indo embora. Foi então que você me implorou que te ajudasse, te trouxe para meu apartamento e te coloquei na cama. Só isso. Eu juro.

Coloquei a mão na cabeça.

- Toma. - Disse ele erguendo um comprimido. – É aspirina sempre ajuda.

Tomei.

Puis a mão em minha cabeça. Tinha feito a pior burrada da minha vida. Mas como iria concertar isso?

Levantei e procurei meu celular a cegas, consultei as horas eram 10h00min da manha.

Meus pais!

Disquei o numero de casa. Minha mãe atendeu. Sua voz era de irritada.

- ONDE VOCÊ ESTA CLAUDIA? JÁ SÃO SETE HORAS DA MANHA!

- Mãe calma. Eu estou bem. – Olhei para Pedro. – Estou na casa de uma amiga. Houve uma confusão na festa, não deu para voltar para casa. Perdoa-me, não foi por querer.

Minha mãe suspirou aliviada do outro lado da linha.

- Tudo bem querida. Mas agora venha para casa, eu e seu pai não pregamos a noite por causa do seu sumiço.

- Pode deixar. – Desliguei.

Desliguei o telefone e fiquei fitando Pedro por alguns segundos. Como um cara que nem conhecia que vi só uma vez. Podia ter sido tão gentil e legal comigo? Enquanto o idiota do meu namorado me largou sozinha. Isso é se é que pode chamar alguém como Rodrigo naquela altura de todos os acontecimentos de namorado.

- Eu nem sei como te agradecer, e sem falar que tenho que me desculpar. Você  não precisava. Eu nem sei como te agradecer.

- Eu posso sugerir algo.

Sorri amarelo. Será que ele queria o que eu estava pensando. Canalha!

Mas no mesmo momento me arrependi de ter dito aquelas palavras em meu subconsciente.

- Eu fiz café da manha, claro que não é nada muito fino. Mas tenho certeza que pelo menos o pão na manteiga vai estar ótimo. – Ele sorriu.

- Isso é um convite?

- Concerteza. E olha que eu não sou de insistir duas vezes.

Fomos para sua cozinha, que em minha opinião era o cômodo menor da casa. Sentamos em dois bancos que tinha perto de uma pequena bancada. Comemos pão francês com manteiga e requeijão eu tomei chá e ele café.

- Obrigado por tudo mesmo. Eu realmente vou ser muito grata pelo o que você fez. Obrigado mesmo.

Ele me fitou com carinho.

- Então me passa seu numero. Gostei de te conhece. Gostaria de sair com você, quer dizer se seu namorado não se importar. Como amigos.

Dei de ombros.

- Se quer saber, nessa altura do campeonato nem namorado tenho mais. E lógico que quero sair com você. Adorei te conhecer. Mesmo nessas circunstâncias nada agradáveis.

Ele me fitou, e depois sorriu. Passei meu numero para ele, e ele passou seu numero pessoal para mim. Não marcamos nada de imediato, e nem pudera, tinha certeza que ficaria de castigo. Mas ele disse que me ligaria.

                                              *                     *                   *

Fui para casa com uma aparência boa. Não parecia que tinha bebido todas, só meu vestido que estava com um cheiro forte de bebida. Mas isso foi fácil de resolver, ainda mais levando em consideração que meus pais não estavam em casa quando eu cheguei. Tratei de lavar meu vestido e tomar um banho demorado.

Assim que sai do banheiro ouvi passos no corredor, mamãe me fitou com reprovação.

- Liguei até para Rodrigo ele não sabia de você.

- Eu não quero nunca mais ouvi o nome desse idiota! Rodrigo morreu para mim!

Mamãe tinha ficado preocupada, ainda eu, que sempre defendi Rodrigo mesmo quando todos diziam que ele não era o cara certo, que ainda éramos muitos jovens e que tínhamos que nos concentrar mais nos estudos. Depois de um longo sermão de papai e mamãe, fui para meu quarto. Meu castigo foi sem festas por um mês. Foi até razoável vindo do meu pai.

Fiquei o restante do domingo trancada em meu quarto dormindo. Só fui acordar pela manha, e quase perdi o horário, se não fosse por Arthur e sua insistência em ficar batendo sua nova bola de beisebol no corredor. Acho que nunca teria acordado.

Fui correndo para o banheiro, e tomei um banho demorado. Sequei meus cabelos, coloquei qualquer roupa, e desci pegando meu fichário.

Arthur terminava de comer sua aveia com leite quando entrei na cozinha. Ele me olhou.

- Oi Claudinha.

- Oi meu amor. – Disse pegando o leite.

- Claudia. Hoje quero que você faça um favor para mim. Sua avó tem consulta, então quero que você busque Arthur no colégio para que eu possa cuidar dela.

Assenti.

Peguei uma maça e sai voando, estava atrasada.


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Notas finais do capítulo

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