- Eu já disse que odeio sapos de chocolate? – Perguntei a Anne.

- Sim, Lena, já disse. – Respondeu-me ela tediosamente.

Ah sim, lembrei. Vocês não sabem quem eu sou. Odeio quando não sabem quem eu sou. Me chamo Hellena Rawilen, tenho 17 anos recém completos, sou ruiva, possuo olhos cor verde-mar. Estudo em Hogwarts, sou da Corvinal, sou uma bruxa mestiça, meu pai é trouxa (abandonou minha mãe quando soube que ela estava grávida) e minha mãe é uma bruxa maravilhosa (foi da sonserina, por ser puro sangue),  minha melhor se chama Annelisy Winster e é da Lufa-Lufa.

Agora estamos dentro de uma cabine do expresso de Hogwarts, indo em direção ao 7º e ultimo ano na escola. Confesso que não gosto da ideia de deixar Hogwarts.

- Uhm, olá Hellena. – Disse-me uma voz masculina vindo da porta da cabine.

Eu e a Anne olhamos para a porta.

- Ah, é você Potter. Quando você vai me deixar em paz? – Disse a ele.

Deixe-me explicar: Harry Potter  é um dos garotos mais irritantes de toda Hogwarts; ele tenta a todo custo me juntar ao seu “trio de ouro”, mas, como é de conhecimento de todos, eu não quero isso. Não suporto ele e o Weasley, mas adoro a Hermione. Ela é uma pessoa maravilhosa, ainda acho que deveria estar na Corvinal, inteligente do jeito que é.

- Quando irá parar de me tratar assim, Lena? – Perguntou-me o Potter metido.

- Quando você parar de me encher a paciência. – Respondi tentando pôr um ponto final naquele dialogo.

- Você ainda irá se arrepender. Não vê que Voldemort quer acabar com os nascidos-trouxas e mestiços e isso inclui você? Ele vai te matar se não acabarmos com ele antes. – Disse ele insistente.

- Não quero saber, Potter. Não vou te ajudar em nada. Me deixe em paz. – Disse eu por fim.

Ele virou-se e saiu da cabine.

Assim que ele saiu, o trem parou subitamente. Estranhei e andei até o corredor para ver o que houve. Quando sai da cabine encontrei Draco Malfoy, meu inferno particular, ao meu lado.

- Oh, a melhor aluna de Hogwarts resolveu nos dar o prazer de sua companhia. – Disse ele, sínico, e em seguida apontou a varinha para mim.

- Milord ficara satisfeito, Draco. Uma sangue-ruim importante. – Disse alguém que só agora eu havia notado.

Ah ta que eu tenho essa sorte. Olhei ao redor e reparei que haviam pelo menos 8 comensais da morte naquele vagão. É, cambada, ferrou.

Quando eu pensei em fugir, alguém me lançou um “estupefaça” que me lançou contra uma parede do trem e em seguida apaguei. Mas antes pude ver Harry me olhando. Ele não fez nada.