The Sister Of My Best Friend. escrita por Biscoiita


Capítulo 12
Capitulo doze: – Amor.




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O sábado chegou rápido, graças a semana corrida que e tive, acordei contemplando o sol e o dia lindo que estava lá fora, nem pensei duas vezes; fui direto para o banheiro, fiz minha higiene intima e matinal e coloquei um biquíni. E corri pra picina. Atravessei a sala de uma vez chegando a cozinha e pegando um copo de suco de manga, e então fui para a espreguiçadeira me deitar. O kit bronzeamento estava ao meu lado.


O dia estava perfeito pra chamar alguém ou uns alguéns para me fazer companhia. Mas minha preguiça falava mais alto do que ter uma companhia, o que não demorou muito a chegar.


– Ô lá em casa heim... – ele sorriu e abaixou ao meu lado para me dar um beijo na testa.


– É exatamente onde você deveria estar, na sua casa. – sorri pra ele bagunçando os cabelos espetados.


– Gosto mais daqui. – falou e entro em cada de novo. Deveria ter acabado de acordar.


Voltei a minha brisagem e fechei os olhos concentrando-me me meus pensamentos. E justamente por estar com os olhos fechados que não o vi chegando. Passou por mim como um raio e então se jogou na piscina, fazendo algumas muitas gotículas de agua respingarem em mim.


Ele saiu da piscina e como se não bastasse parou em pé ao meu lado sacudindo o cabelo e sorrindo, claro, apenas para me irritar. Depois de rir ainda mais ele se sentou na espreguiçadeira ao meu lado


– Nada infantil você.


– Eu sei. – ele riu brincalhão.


– Tá bem alegrinho você hoje – tirei os óculos escuros o encarando. – Algum motivo especial? – sorri sugestiva.


– Karin – ele pronunciou o nome como se houvesse um sotaque em sua voz.


– Eu não consigo entender isso. Da ultima vez, foi você quem a dispensou, certo? Porque está tão interessado agora? – questionei-o.


– Porque muito tempo passou, e ela deve ter aprendido alguns truques novos – Sasuke sorriu torto, malicioso.


– Já chega, informação demais! – tapei os ouvidos brincando, ele riu junto comigo.


– Eu só quero ver como ela está depois de algum tempo, sabe? Reviver os velhos costumes – ele riu de novo.


– Sasuke, você é nojento.


– Eu sei. – ele riu, parecia feliz.


– E vão sair quando? – perguntei.


– Hoje, nesse exato momento.


– E você não deveria está se arrumando? – sorri, tentando imitar o sorriso dele.


– Não vou usar meu terno hoje. – ele riu. Não sei se foi do que eu falei, ou do meu sorriso conturbado.


– Blá blá blá – ri.


Ouvimos o som da campainha, e eu me assustei, mas nenhum de nós se moveu.


– Não me diga que você marcou de encontrar ela aqui? – balbuciei.


– Não digo, mas você vai vê-la em instantes. – ele sorriu.


– Ótimo. Eu disse fingindo nervosinho, mas logo depois sorri, e ele retribuiu.


– Mas voltando ao nosso assunto, vou leva-la um dia desses para sairmos a noite. Sabe?, No escuro é sempre melhor.


– De novo Sasuke, excesso de informações. – ele riu.


– Agora que somos amigos, você vai ouvir muito dessas coisas. (N/a: Eu tenho um amigo assim)


– Mas agora Sasuke, posso te perguntar uma coisa, tipo, como amigos? – disse..


– Desde que você não me peça um beijo... Sabe como é né... Karin. – ele riu e eu dei um tapa nele de brincadeira. – vamos lá, pergunta aê!


– Bom, eu não pude te responder isso, mas você poderá me responder. Claro, se lembrar.


– Anda Sakura, fala logo. – ele disse.


– Ela é melhor que eu? – ele riu da minha pergunta. Claro.


– BOOOOOOOM, antes dela ir embora não. Você é bem melhor que aquela Karin. Mas agora que ela voltou, eu não sei. Eu ainda tenho que experimentar a nova Karin – ele riu e piscou.


– Tá bom então.


– Porque a pergunta? – ele ajeitou-se na espreguiçadeira.


– Nada, só curiosidade, como você mesmo disse. – ele levantou os braços como quem se rende e nós rimos juntos. E ao olharmos para porta nos deparamos com um rosto conhecido nos encarando. A ruivíssima Karin abriu um imenso sorriso quando Sasuke a olhou direto nos olhos e sorriu para ela.

Ele se levantou e olhou para mim, sorrindo maliciosamente e então seguiu em direção dela, me proporcionando uma bela visão do traseiro dele. Acenei para minha amiguinha de longe, e voltei aos meus pensamentos, ouvi Sasuke dizer algo sobre ir se trocar e os passos dos dois ao longe.


O final de semana voou, e quando eu percebi era segunda-feira de novo. Os dias estavam se passando monotonamente, sem grandes novidades. Ou talvez, com algumas novidades, e eu que estivesse meio boba com a volta da Karin. Nós duas estávamos nos dedicando a ter nossa amizade de volta, enquanto eu me preocupava em não deixar a Paulinha nem os meninos pra trás. Era difícil às vezes, mas a Karin teria que entender que ela tinha ido embora, e que eu tinha reconstruído minha vida. Tinha criado uma nova vida onde ela não existia, e onde não existiam os planos de tê-la de volta.


Dava pra ver que ela estava se esforçando pra entender, do mesmo jeito que era perceptível o jeito como ela ficava triste quando eu abria mão de alguma coisa com ela para sair com meus outros amigos. Mas bom, a vida era assim. E o Sasuke a estava mantendo ocupada, com seus planos e suas noites fazendo uma coisa que eu não quero nem imaginar. Então, ela se contentava em sair com ele, ao invés de sair comigo, pelo menos de vez em quando. Ele também estava feliz, eu acho. Estava com uma das meninas mais lindas da escola, e estava tirando todo o atraso de quando ela não estava aqui. E eu podia ter certeza que toda aquela alegria dele tinha uma razão: sexo. Quase todos os dias. Talvez isso não fizesse bem, mas afinal, quem se importa de verdade?


Com relação ao meu relacionamento, tudo estava maravilhoso. Com o Sasuke e a Karin juntos, ele parou com o ciúme obsessivo, e podíamos curtir nosso tempo juntos de verdade, sem as briguinhas idiotas. Ele continuava fofo como sempre, e eu continuava completamente apaixonada por isso. Acho que estava na cara que nós éramos o casal apaixonado do ano, e disso ninguém podia duvidar. E a maior prova disso era uma pulseira, com nossas iniciais, que eu não tirava do braço nem sob ameaça de tortura.

Enfim, parecia que tudo tinha voltado ao normal, se você considerar a perfeição normal, claro.

Quase um mês se passou, e as coisas ainda estavam indo bem, e eu achava isso incrível. O que não foi tão incrível foi como as coisas voltaram a desandar, como numa fileira de dominós.

Eu estava em casa, numa sábado à noite, já arrumada para sair com o meu namorado (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=49028561&.locale=pt-br). Ele tinha dito que ia se atrasar um pouco, então eu estava assistindo televisão... com o Sasuke. Ele estava deitado no sofá, eu estava sentada na poltrona e o controle estava na minha mão, ele não parecia gostar muito disso.


– Esse programa é ridículo. – ele reclamava enquanto eu cantava junto com o capitão do Bob esponja.


– Eu gosto. E eu estou na minha casa. – disse sorrindo.


– É você tá certa. Mas o programa ainda é horrível. – ele disse rindo e levantando.


– VocÊ não deveria estar em algum motel se divertindo com a Karin? – sorri.


– Deveria, se eu não tivesse terminado com ela. – disse indo em direção a cozinha.


Esperei calada, imóvel e com o coração parado, enquanto ele voltava da cozinha sorrindo ainda.


– Você terminou com ela? Tipo, chegou ao fim e não tem mais volta? – perguntei enquanto ele vinha em direção ao sofá.


– Você não esperava que eu casasse com ela, né? – ele perguntou deslizando no sofá até ficar o mais próximo possível de mim, e ainda sorrindo.


– Não. – fiz uma careta para ele – mas esperava que durasse um pouco mais.


– Durou tempo demais, Sakura. – ele riu se aproximando mais – Não sou como seu namorado, não aguento muito tempo sem... você sabe né? – ele segurou meu braço indicando a pulseira – Você não tira isso, tira?


– Não, não tiro. E se tiver com ciúmes, eu também não tiro o colar. – sorri largo.


– Não é ciúme. É só...


Ele arrancou o controle da minha mão, e O Naru-kun acabou se juntando a nos na sala, rindo e tudo mais. Sasuke se afastou de mim mudando logo o canal da tv. Garotas de biquíni.


Eu andei até ele, que escondeu o controle embaixo de si.


– Me dá o controle Sasuke. Agora. – Naruto gargalhava.


– Não! – ele riu junto.


– ME DÁ! – gritei.


– Vem cá e pega. – ele piscou.


Não pensei mais de uma vez. Fui pra cima dele, tentando arrancar o controle de suas mãos. Ele girava, me empurrava, e tentava colocar o controle embaixo das almofadas enquanto isso. Ele e meu irmão riam, e eu não consegui ficar séria. Quando me dei conta, estávamos brincando feito crianças, e rindo como elas também. Estava tão concentrada em pegar o controle, que não percebi quando a campainha tocou, e nem quando meu irmão se levantou pra atender a porta. Só me dei conta que tudo isso tinha acontecido quando olhei pra porta, e vi o Kiba ali parado, observando a cena seriamente. Saí de cima do Sasuke, peguei minha bolsa e andei até o Kiba, enquanto arrumava o cabelo. O cumprimentei com o selinho, e senti o ar na sala ficar mais denso. Mas as coisas ainda podiam piorar.


– Falei que não iria conseguir pegar. – ele acenou mostrando o controle.


– Fica pra próxima. – sorri.


Senti o Kiba me puxando, e acenei pro meu irmão e pro amigo dele, que ficavam dentro de casa, e que sumiram assim que a porta foi fechada. Entrei no carro com o Dani cuidadosamente, enquanto ele se recusava a não dizer nada. Se eu o conhecia, estava se remoendo por dentro, mas parecia que dessa vez não ia quebrar o silêncio. Com um suspiro, decidi que eu mesma ia ter que fazer isso.


– Uma moeda por seus pensamentos – tentei sorrir.


Ele olhou para mim por um milésimo de segundos e pelo canto dos olhos para logo depois votar a olhar para pista.


–Não vejo nenhuma moeda.


– Por favor amor, você não vai deixar aquilo estragar tudo né? – disse irritada.


– E o que era aquilo Sakura? – ele olhou-me.


– Uma brincadeira. Ele é meu amigo e nós estávamos brincando. Nada de mais.


– Você te um namorado. Certas brincadeiras não são mais adequadas.


– Como é que é? – ah, sem essa.


– Porra Sakura, ele é o Sasuke. S-A-S-U-K-E! E o eito que ele te olha, indica que ele quer muito mais que amizade com você.


– Para com isso, amor. Eu e ele já esclarecemos nossa situação. Somos só amigos e é isso. Ele pode me olhar como ele quiser, e nós podemos brincar de qualquer jeito, mas nunca vai passar de amizade. Eu sou sua namorada. É e assim que as coisas devem ser. – ele parou o carro. Já tínhamos chegado. Eu fiz com que ele olhasse pra mim e me aproximei dele. – Eu te amo, ta? Só você.


– Eu também amo você. Mas é que as vezes... – eu colei meus lábios nos dele.


– Eu sei. – com isso, ele me puxou mais pra perto e me beijou. Eu retribuí o beijo, com a alegria da reconciliação. A briga tinha terminado.





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