Aparências escrita por AneCS


Capítulo 18
Capítulo 17 - PoV Bella


Notas iniciais do capítulo

Hello! Here I am! huahuahua
Gentes, eu sei que a galera em peso está ansiosa pelo jantar da Renné, mas eu preciso colocar umas coisinhas no PoV da Bella, afinal, precisamos entender o que se passa na cabecinha dela!
Por isso, PoV especial da Bella... Com alguns personagens novos, mas que não vão atrapalhar em nada nosso casal favorito!
Nos vemos novamente nas notas finais!
Enjoy!



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- Eu sou uma idiota – Eu disse entrando no consultório de Matt e me jogando no divã e assustando meu amigo e psicologo. Nesse momento, pude sentir as lágrimas caindo no meu rosto.

- Hey Bells, o que houve? Achei que você ia se encontrar com seu pai – ele disse e veio em minha direção, erguendo minha cabeça e a colocando sobre seu colo.

- Eu fui e o idiota do Cullen estava com ele. Aí apareceu um imprevisto e meu pai me deixou sozinha com Edward.

- Então hoje vamos falar sobre Edward? – Matt perguntou receoso. Desde que voltei de Londres e me mudei para Seattle Matt tem me acompanhado como psicologo e amigo. No começo, eu falava apenas sobre coisas relacionadas ao trabalho, uma vez que o Conselho Nacional de Psicologia exige que seus profissionais façam terapia uma vez que a pressão sobre eles no atendimento aos pacientes é muito grande, mas todas as vezes que o assunto se encaminhava a Edward, eu fazia questão de desconversar.

- Eu não queria, mas acho que preciso – resmunguei

- Sou todo ouvidos. – Matt disse e ficamos os dois por um tempo em silêncio, até que eu comecei a falar.

- Foi chocante  pra mim perceber que estava apaixonada por Edward. Sabe quando sua vida se funde a da outra pessoa de uma forma que você não consegue se imaginar sem ela? Foi assim Matt. A nossa farsa era tão simples pra mim como respirar. Eu sei que não mantinhamos um relacionamento íntimo, mas quando você se apaixona, o simples fato de estar ao lado de quem você ama já te faz feliz, mesmo sem beijos e abraços. Então, perceber essa paixão me deixou muito mal, pois eu só percebi ao ver como ele ficava ao ver Tânia. Os olhares que eu queria receber eram direcionados a uma vadia aproveitadora que tentou me matar. As oscilações de humor dele por causa dela me machucavam tanto que era dificil de respirar e quando eu fui tirada de uma piscina e vi ele abraçado a ela, sem se imortar se eu estava bem ou não foi demais pra mim. Eu sei que nós assinamos um contrato, mas eu me senti um brinquedo nas mãos dele. Minha mente gritava que eu sempre soube que ele não me amava, mas meu coração estava sangrando a dor da perda. Eu fugi pra não me machucar mais. Foi contra tudo que eu lutei ligar pro meu pai, principalmente pra pedir dinheiro. E me surpreendeu saber que meu pai sempre manteve uma poupança em meu nome, que era somente usá-la, ou então me mandar para o aeroporto e usar o jato exclusivo do Senado para voltar para os Estados Unidos. E então, perceber que eu fui injusta com ele por todos esses anos e precisar me sentir grata a maior desgraça da minha vida por me reconciliar com minha família. Isso é tão confuso! E vê-lo ontem na festa do meu pai foi como me afogar outra vez! Eu me senti como se todo o ar do salão fosse sugado no momento em que coloquei meus olhos nele! – Nessa hora, eu falava soluçando, me sentindo novamente sem ar e Matt me abraçava fortemente.

- Vi que você ficou transtornada com a presença dele ontem, inclusive pedi pra você ir embora.

- Eu sei, fiquei o mais próximo possível de Jake e fiquei muito grata por Leah não poder ir ontem por causa do Seth, assim pude me fazer de forte ao lado do noivo dela. Mas pra piorar a situação, meu pai convidou todos os Cullen ontem e Carlisle descobriu a verdade. Eu o ouvi ameaçando tirar Edward da presidência da empresa. Eu fui obrigada a intervir e vi a dor nos olhos de Esme, ouvir Alice se desculpar pelo egoísmo do irmão, sem contar que Rose me disse que elas tiraram a vadia da Tânia de cima do Edward no dia seguinte a minha volta. Eu não vou conseguir ficar com minha saúde mental em dia desse jeito. Eu preciso tirar Edward Cullen da minha cabeça.

- Ele falou algo com você ontem? Ou hoje quando ficou sozinho com você, após seu pai sair?

- Ele quis falar ontem, mas meu pai não permitiu. Aí hoje ele quis se desculpar, mas não quero ouvir as desculpas dele. Ele não  vai conseguir meu perdão por amar Tânia, pois isso não é algo que podemos controlar, e eu não quero mais ficar perto dele, porque com ele por perto, eu nunca vou esquecê-lo.

- Ele não parecia feliz ontem ao te ver com Jake. – Dei um olhar furioso para Matt – Okay, mas agora falando como seu psicologo, eu acredito que você deva ouví-lo. Escutar o que ele tem pra te falar pode te ajudar nesse processo de se “desapaixonar” por Edward. Bells, melhor que ninguém você sabe que muitas vezes nossa mente precisa ouvir algumas coisas para se desprender de fatos. A anulação do contrato, sua volta pra casa, todas essas situações foram muito explosivas, assim como vocês decidiram uma vez com calma esse contrato, você precisa, com calma, resolver o fim do contrato. Diga a verdade para ele, grite com ele, se quiser, dê um tapa ou dois, mas se exponha. Faça com que ele compreenda que ele lhe faz mal e peça que ele se afaste, escute as desculpas dele e decida depois se o perdoa ou não, mas exponha também esse fato. Coloque todos os fatos em pratos limpos. Somente assim você vai conseguir seguir sua vida.

- Eu tenho medo Matt. – balbuciei depois de ouvir meu psicologo/amigo – medo de nunca mais ser feliz.

- Somente você pode vencer seus medos. – Matt disse e deu um meio sorriso, quase parecido com o do Edward. Nessa hora meu celular tocou e vi o número de minha mãe.

- Oi mãe.

- Oi bebê. Tudo bem Bella?

- Sim, tudo bem mãe.

- Que bom. Liguei no consultório e Caroline disse que você não estava. Onde está querida?

- Estou no Matt. Tinha consulta hoje mãe.

- Oh, eu não sabia. Pois bem, estou ligando para te intimar a jantar aqui em casa hoje.

- Ah mãe...

- Sem ah mãe, dona Isabella. Você virá, já separei sua roupa e a deixei no seu apartamento. Esteja em casa às 20 horas, sem atrasos mocinha. Ah,  e diga ao Matt para ir também, e levar Rebekah com ele. Será um jantar formal.

- Jantar formal? Por que?

- Coisas do seu pai. E não me pergunte mais nada. Te quero radiante aqui querida. Até mais, tenho muitas coisas para fazer.

- Tá, até mais mãe. – desliguei o telefone e olhei para Matt, que ria de mim.

- Está rindo de mim, Matt Donavam?

- É hilário te ver falando com sua mãe... as caretas que você faz são ótimas Bells.

- Hilário é? Pois bem, jantar formal hoje, na casa dos Swan, às 20 horas. Esteja lá, de smoking e com Rebekah. – minha vez de rir ao ver a cara de espanto dele – Ordens de dona Renné!

- Smoking Bella? Onde eu vou arrumar um Smoking agora?

Senti o meu telefone vibrar e era uma mensagem da min há mãe

“Diga ao Matt que o Smoking dele já foi mandado pro apartamento dele também. Beijinhos da mamãe”.

- Relaxe, dona Renné já providenciou – disse e mostrei a mensagem pra ele.

- Sua mãe é insana! – ele disse e o clima já estava mais leve no consultório. Resolvi deixar pra pensar em Edward Cullen depois.

O vestido rosa queimado que minha mãe escolheu pra mim era tomara-que-caia, com um corte reto. Era um vestido simples, que dava um ar romântico e sexy ao mesmo tempo. Por incrível que pareça, dona Renné também havia separado meus sapatos, jóias e bolsa. Sobrava para mim apenas arrumar meu cabelo e maquiagem. Optei por uma trança escama-de-peixe, deixando alguns fios soltos estratégicamente e fiz uma maquiagem que marcasse bem meus olhos, deixando o restante o mais natural possível. O taxi que chamei parou em meu apartamente exatamente às 19:45h e me direcionei para a casa dos meus pais. Estranhei não ver nenhum carro diferente em frente a casa, mas não liguei para isso.

Por estar na casa dos meus pais entrei sem a menor cerimônia, chamando por minha mãe. Renné apareceu na sala usando um vestido azul-petróleo e os cabelos presos em um coque.

- Oh querida, que bom que chegou!

- Onde estão os demais convidados mamãe? – Perguntei ao notar a casa vazia.

- Devem estar chegando, meu amor. – Notei um brilho diferente nos olhos de Renné – Bells, querida, quero lhe pedir um favor – ela disse me puxando para o sofá.

- O que foi mãe? Aconteceu aluma coisa?

- Você se lembra de quando eu lhe contei sobre minha história com seu pai?

- De como vocês se conheceram?

- Sim. Você se lembra, Bella?

- Lembro. Por que?

- Então preste muita atenção no que vou lhe falar. Quando fitei os olhos castanhos de Charlie pela primeira vez eu soube que havia encontrado o homem da minha vida. Mesmo com tudo que a vaca da ex dele fez, eu continuei o amando, só precisei ouvir o que ele tinha pra me dizer quando cehgou em Phoenix. Às vezes acho que se não tivesse ouvido seu pai, se tivesse deixado a mágoa me vencer, não teria me casado com Charlie e meus bebês jamais existiriam. Não esqueça disso.

- Mãe, por que você está me dizendo isso?

- Oh, nada demais. Acho que o aniversário do seu pai mexeu comigo.

- Certo. E quem mais vem a esse jantar?

- Algumas pessoas. Aliás, meu anjo, não quer ir até a sala de música ver se o piano está afinado? Phill vem pra cá e eu acho que quero ouví-lo tocar.

- Okay.

Me levantei para ir até a sala de música e vi um sorriso encorajador nos lábio da minha mãe, que se levantou e se direcionou a cozinha. Segui pelo corredor ao lado da escada e fui até a sala onde Renné mantinha o piano, passado de gerações em sua família, e onde eu, Phill e Rose aprendemos a tocar. A sala estava escura com as luzes desligadas. Deixei a porta aberta, pois o interruptor não ficava próximo a porta, sabe-se lá o porque, ele ficava ao lado do piano, no outro lado da sala. Quando eu estava no meio da sala, a porta foi fechda e eu ouvi o barulho do trinco sendo fechado. Um pavor súbito tomou conta de mim, por poucos minutos, pois tão logo a porta foi fechada, as luzes se acenderam e eu pude ver, sentado no banco do piano, perfeito em seu smoking, Edward Cullen, e ao lado do piano, o divã que minha mãe costumava se sentar para nos ouvir tocar, repleto de rosas vermelhas, rosas e brancas, sobrando apenas o espaço para uma pessoa se sentar.

- Oi Bella. – Edward disse com o seu estúpido meio sorriso. – sente-se, por favor. – Ele disse apontando para o espaço no divã.

- O que está acontecendo? O que faz aqui? – eu devi estar em estado de choque, pois não me mexi nem meio centímetro.

Edward levantou e segurou minha mão, me guiando para o divã e me sentando. Em seguida, sem me responder ainda, ele voltou para o piano e começou a tocar uma linda melodia.


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Notas finais do capítulo

Sem me matar por parar onde parei! Só lembrando que se matarem, a fic fica sem terminar, ninguém vai saber se eles terminam juntos ou não!!! huahuahuahuahua
Comentários e recomendações são bem-vindos, eu adoro, e não faz o dedinho de ninguém cair... =P
Fazer uma pesquisa de opinião rápida aqui: Que música vocês acham que o Ed vai tocar? Deixem a música que vocês gostariam que ele tocasse... Eu já tenho uma em mente, mas se alguém me propuser uma melhor, eu vou acatar e dedicar o próximo capítulo, totalmente decisivo, para essa pessoa...
Pesquisa válida de hoje (23/01) à domingo (27/01), para dar tempo de escrever o capítulo...
Bom xuxus, nos vemos novamente na terça ou na quarta!
bjundas