Segredos e Mentiras escrita por lorien


Capítulo 9
Capítulo 9 – Medo e alivio.


Notas iniciais do capítulo

Segue mais um cap.



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      Al foi até o jardim, e se sentou embaixo de uma arvore. Lagrimas escoriam pelo seu rosto enquanto ele fazia carinho na cabeça de Meggy.

     “Me perdoe minha filha... Qual é o seu nome mesmo? Há... nem o nome da minha filha eu sei. Porque você fez isso comigo Rose? Porque não me contou dela? Eu sei que eu não to preparado para isso. Mas você não fez ela sozinha, ou por acaso acha que fez, para não ter me contado? Olha o que deu? Não sei o nome dela, não te vi grávida, não vi ela nascer, não ajudei a escolher o nome dela. Mas que merda Rose, porque você fez isso comigo? Quanto a você minha filha, perdoe o sei pai aqui por não ter cuidado de você, ou sequer estado com você antes, mas a culpa é da sua mãe que não me contou que você estava a caminho, e nem que você  tinha chego. Mas eu te prometo que de agora em diante eu vou cuidar de você. Tudo bem? Eu nunca mais vou ficar longe de você, você vai ver.”

 -- Al? – Chamou Harry se sentando ao lado do filho.

 -- Eu juro que eu não sabia dela... – Al falava desesperado tentando se explicar.

-- Al...

-- que eu não abandonei ela...

-- Al...

-- que eu não deixei ela sozinha...

-- Al...

-- que eu...

-- ALVO POTTER aclame-se!

Al parou de falar e ficou olhando para o pai esperado por um sermão.

-- Fico feliz em saber que você realmente não sabia...

-- Pai...

-- Deixa eu terminar de falar. Como eu ia dizendo, fico feliz que você não sabia, porque isso significa que você não deixou a s-u-a filha para traz. É estranho pensar que ela é sua filha. – Disse mais para si que para o Al -- Bem, mas o que importa agora é o que você vai fazer. Eu sei que você deve estar confuso, mas ela – disse apontando a Meggy – vem em primeiro lugar.

-- Eu sei, mas não sei o que fazer. Não sei como cuidar dela. Não estou preparado para isso. Não que eu não vá cuidar dela, é claro que eu vou. Só não sei o que fazer. Tudo o que eu tinha planejado foi por água abaixo. T-u-d-o.

-- E o que você tinha planejado fazer? Posso saber?

-- Na minha despedida, antes de eu ir para o Brasil, eu tinha combinado com a Rose que assim que eu voltasse agente ia contar tudo para vocês.

-- Acho que isso já foi feito. O que mais?

-- Bem, eu tinha pensado que assim que eu tivesse acertado a minha vida, digo quanto a trabalho, que eu e a Rose íamos começar a ver as coisas para que a gente... – Al ficou olhando para o pai pensando em como dizer aquilo.

-- Para que vocês o que?

-- Para que a gente se... a gente se.... Para eu e a Rose nos casar.

-- Acho que depois do que houve, o Ronny vai gostar de saber isso.

Al deu um meio sorriso. – Se ele não me matar antes.

-- Eu não vou deixar ele fazer isso. Tinha planejado algo mais?

-- Não. Por quê?

-- Bem acho que seria uma boa você mudar a ordem dos seus planos então.

-- Hum?

-- Acho que você deve começar a ver as coisas pra se casar com a Rose logo.

-- Eu não sei, eu estou muito chateado com ela, nunca imaginei que ela pudesse esconder uma coisa dessas de mim. Eu nunca me decepcionei tanto com ela.

-- Al... ninguém é perfeito. Todo mundo erra de vez em quando.

-- Eu sei, mas ela errou feio.

-- Eu sei Al, mas acho que antes de você ficar bravo com ela, você deveria ir conversar com ela, tentar entender o porquê ela fez isso. Com certeza ela teve seus motivos.

-- Quais? Não confiar em mim, achar que eu vá ser um péssimo pai para ela?

-- É claro que não Al, tenho certeza que não é isso.

-- Então o que é?

-- Isso eu não sei. Mas não se esqueça que a Rose é muito racional. Que para ela tudo tem que estar certo, que ela pensa sei lá quantas vezes antes de fazer algo.

-- Disso eu sei, e é isso que mais me encanta nela.

-- Então, se você realmente gosta dela, vai falar com ela. Vocês precisão se entender, e resolver as coisas.

-- Eu não quero falar com ela, eu ainda estou muito magoado com ela. Ela não podia ter escondido a... Está vendo, eu nem sei o nome da minha filha.

-- O nome dela é Meggy. Meggy Rose e o sobrenome do pai dela – disse apontando para a Maggy – E acho que já sabemos qual é.

-- Meggy? É um nome bonito.

-- É sim.

-- Meggy Potter... Meggy Rose Potter... é combina.

Al já estava um pouco mais calmo, e estava feliz que o pai havia entendido que ele não havia abandonado a filha. Ele sabia que o pai nunca o perdoaria se ele fizesse isso. Que o seu pai sempre fazia questão de ressaltar a importância da família, de ter um pai e uma mãe, que o ame. E o que é não ter isso. Algo que ele via muito bem por causa do Teddy, não que ninguém o amasse, pelo contrario, ele sempre via o Teddy cercado de pessoas que o amavam, mas ainda assim ele sabia o quanto Teddy sentia por não ter os seus pais.

Eles ficaram ali por mais um bom tempo. Até Meggy começar a chorar de fome. Quando então Al resolveu levar a filha até Rose, para esta poder dar de mamá a filha.

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-- Rose? Rose acorde, a Meggy está com fome.

-- Al?

Rose sentou na cama mesmo, pegou a filha nos braços, abriu a camisa, abaixou o sutiã e começou a dar de mamá a filha. Al via aquilo encantado, não só pela beleza da cena.

-- Eles estão lidos, estão enormes.

-- Do que você está falando Al? – Perguntou confusa.

-- Dos seus seios. – Al não conseguia tirar os olhos deles. -- Estão ainda mais bonitos do que já eram.

Rose não acreditava no que acabara de ouvir. Ela estava com medo de Al não falar mais com ela, e de repente ele estava ali na frente dela, e o que era melhor, a elogiar os seus seios. Quando Rose acabou de dar mamá a filha, e fechou a blusa, Al finalmente saiu do transe em que se encontrava.

-- Porque você fez isso comigo? Porque você escondeu ela de mim?

-- Me perdoe por isso. Eu sabia que você iria ficar chateado, mas...

-- Chateado é pouco.

-- Al, por favor, não me interrompa, deixe eu falar tudo, depois você fala. Por favor.

-- OK.

-- Bem, como eu ia dizendo, eu sabia que você iria ficar chateado, mas eu também sabia o quanto esse curso era importante para você...

-- A Meggy é mais importante.

-- Al!

-- Desculpa, continua.

-- Eu sabia o quanto você queria fazer esse curso. E o quanto ele era importante para sua careira. Que com ele você pode vir a conseguir praticamente qualquer emprego que quiser na área. Então eu pensei, e olha que eu pensei muito. E achei que seria melhor você ir, primeiro porque ai você iria realizar um sonho. Segundo porque ai você iria ter um emprego melhor, com um salário melhor, e assim nós poderíamos dar uma vida melhor para a Meggy.

-- Você se esqueceu do Teddy? O mais importante é o amor não o dinheiro.

-- Eu sei disso Al. Mas veja bem, você iria voltar dentro de um ano, a Meggy ia ter, ou melhor dizendo, tem, apenas três meses e meio. Ela ainda tem uma vida inteira pela frente para ser amada pelo pai dela. E o que é melhor ela vai ter uma vida mais confortável, onde a gente não vai ter que ficar pensando tanto em dinheiro. E ai vai até sobrar mais tempo para que a gente de amor para ela. Me diz se eu estou errada Al?

-- Vendo por esse lado pode até ser que você tenha razão. Mas essa era uma decisão que nós dois tínhamos que tomar juntos.

-- Até parece que Alvo Potter iria ir para o Brasil e me deixar aqui grávida. Eu te conheço Al.

-- Mas a gente poderia ter encontrado uma forma de você ir comigo.

-- Não pensei nisso. E agora já foi. O que foi feito, foi feito, não dá para voltar atrás.

Eles ficaram um bom tempo apenas se olhando. Até que Rose resolveu quebrar o silencio.

-- Al, você gostou do nome que eu escolhi para ela?

-- Gostei, é lindo. Mas da próxima vez que vai escolher sou eu, e você não vai ter direito algum de dar palpite.

-- Da próxima vez? Isso que dizer que você ainda quer se casar comigo?

-- E você acha que eu iria aguentar ficar sem a minha morena de olhos cor de mel, e cheiro de jasmim?

Ao ouvir aquilo Rose esqueceu que ainda estava com a filha nos braços, e deu um beijo em Al. Assim que os dois se encostaram Meggy, que acabou ficando entre eles, acordou assustada, chorando.

-- Me desculpe Meggy, pronto, pronto, já passou. Isso dorme, dorme quietinha, dorme.

Rose colocou Meggy deitada na cama. E voltou para perto do Al. Dessa vez foi ele que a puxou para um logo, demorado e envolvente beijo. Um beijo como nenhum outro que eles já haviam dado.

-- ORA SEU DESGRAÇADO, LARGA A MINHA FILHA.

Eles se separam com o susto, e ficaram olhando para Ronny. “Ele tinha que aparecer justamente agora.“


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