The Virtue Of My Sin. escrita por SnakeBite


Capítulo 25
Capítulo 25: Tasting things.


Notas iniciais do capítulo

HEEEY HO!
Capitulo grande, aproveitem heim ^^
Esse deve ter sido o capitulo que eu mais gostei de escrever na história da minha vida como ficwriter, visse? HAHAHA
enjoy it! :D



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-Entra.

  Taylor fungou novamente, entrando no quarto e fechando a porta. Gates se deitou novamente na cama, puxando sua guitarra no canto, arranhando algumas partes de Walk.

-Você brigou com a Chelle?

  Os dedos de Brian se atrapalharam na guitarra, emitindo um grunhido desafinado. Seus olhos foram para o nada a cima da guitarra, como se pensasse ou lembrasse algo.

  Depois, abaixou o olhar novamente para a guitarra, franzindo a testa, voltando a tocar.

-Não é da sua conta.

  Taylor abaixou os olhos, assentindo.

  Passou as costas da mão no nariz, se encolhendo na cama, abraçando o travesseiro.

-E você? O que você fez ao Baker?

  Taylor fitou a parede paralela, sem responder. Algumas lágrimas caíram de seus olhos, as ela sofria em silencio.

-Nada.

  Disse, vagamente. Brian olhou-a de relance, sem parar de tocar sua musica favorita, completamente mudo. Assim como Taylor, ele não queria falar. Não sabia se ele estava sofrendo como ela, mas certamente não estava bem, isso era obvio.

  Sempre quando ela não estava bem, Zacky a reconfortava.

  Doía demais pensar que ele não estava ali.

-Então... Eu vou sair.

  Brian disse, de repente, se levantando da cama e abrindo o armário. Taylor se sentou na cama, encarando-o.

-Mas vai pra onde?

-Uma boate qualquer.

  Ele se virou pra ela.

-Quer vir?

  Taylor abaixou a cabeça, pensando.

-Ou vai chorar o leite derramado?


  POV. Taylor


  Bom, eu não viria.

  Tecnicamente meu espírito estava em casa, eu estava apenas em corpo aqui. Brian me arrastara a uma boate estranha com um forte cheiro de maconha constante, onde algumas garotas se pegavam em todo o canto, assim como algumas estavam entre dois homens e etc.

  Um lugar básico, já vi coisas piores, até.

  Brian já fora cumprimentado por algumas garotas e caras de lá. Parecia que conhecia o barman também, teve uma longa conversa com ele, enquanto eu apenas olhava o lugar como se a musica alta, o cheiro de tabaco e a indecência deles fossem alheias a minha dor.

  Brian passou um copo de vodka pra mim, dando um leve sorriso.

-O que é?
  Perguntei, sem emoção.

  Brian ergueu uma sobrancelha.

-Vai dizer que passou tanto tempo longe de bebidas que esqueceu? É incolor, quase sem sabor e com um teor alcoólico entre 35 e 60%, e é uma bebida nacional da Rússia.

  Brian disse, tirando uma com a minha cara. Sorri pequeno, completando:

-Vodka.

  Brian riu, assentindo com a cabeça. Virei o copo com o liquido dos deuses, pousando-o na mesa novamente. Sem desgrudar os olhos do copo, especificou a Vodka.

-Absolut Vanilia.

-Sabia que aí no fundo dormia uma beberrona de primeira.

  Brian bateu palmas, juntamente com o barman e mais duas meninas que sentavam perto deles, que estava escutando o dialogo há um tempo. Ri, fazendo uma breve reverencia.

-É mesmo muito boa, hm? Scott.

  O barman disse, preparando algum drink e o levando-o a Brian, em seguida erguendo a mão para mim, que a apertei em seguida.

-Tay.

-Posso desafiá-la, Tay?

  Encarei o barman, meio hesitante. Olhei para Gates em seguida, que gesticulou para que aceitasse.

-Ok...

-Ótimo! Vou lhe dar cinco taças com bebidas diferentes e você vai ter que adivinhar.

  Brian riu, botando pilha. Algumas pessoas já se voltavam para o três no balcão, prestando atenção no desafio.

-O que vai me dar se eu ganhar?

-Faça seu preço.

  Scott ergueu os braços, abrangendo o lugar. Sorri, pensando por um segundo.

-Eu quero cinco garrafas.

  Gesticulei para as garrafas de uísque atrás dele.

  A multidão que já estava reunida fez um coro de “uhhhh”, mas Scott apenas assentiu com a cabeça, confiante.

-Tudo bem. Mas se eu ganhar...

  Todos pararam subitamente de falar, prestando atenção. Brian encarava os dois com um olhar divertido, imaginando onde isso iria parar.

-Eu quero você ali.

  Scott apontou para um alto palco onde algumas garotas dançavam loucamente, alguma até sem blusa ou sem sutiã.

  Brian gargalhou tão alto que algumas pessoas pensaram que ele tinha problemas mentais.

  Mordi o lábio inferior, enquanto a galera pirava atrás de mim.

-E o seu telefone, é claro.

  Disse, baixinho, debruçado no balcão, olhando no fundo dos olhos de Taylor, com um sorriso torto brincando nos lábios.

-Bom... Tragam as bebidas, fanfarrões.

  Disse, ajeitando-me no banco, encarando os olhos azuis de Scott, que ria e ia pegar as bebidas.

-Não vou mais ter que carregá-la para o carro...

  Brian disse baixinho em meu ouvido.

-Por que?
-Você vai provavelmente acordar na cama do Scott.

  Taylor revirou os olhos, empurrando-o.

  Scott depois de uns segundos voltou com cinco copinhos com cinco bebidas diferentes cada.

  A primeira era incolor.

-Podemos?

  Scott perguntou. Assenti, virando o copo e sentindo o liquido descer queimando por minha boca. Quando coloquei o copo de volta ao balcão, ri e revirei os olhos.

-Tá de brincadeira?

-Não sabe?

-É claro que eu sei. É Snow Queen Vodka. Minha favorita!

  Brian sorriu, batendo palmas. Scott ergueu uma sobrancelha.

-Ela está certa?

  Alguém na multidão perguntou em meio à musica alta. Scott cruzou os enormes braços tatuados e fortes, assentindo com a cabeça.

  Nem ao menos comemorei, sabia que estava certa.

  Virei o segundo copo, fisicamente igual ao segundo.

-SMIRNOFF!

  Scott ergueu as sobrancelhas, e Brian se levantou, de brincadeira, gritando:

-Porra, cara, que lesado! Isso tudo ela já conhece, seu merda!

  Scott deu uma leve risadinha, gesticulando para o outro.

-Quero ver você acertar esse.

-Ok, senhor fodão.

  Eu já me sentia meio solta. Vodka tinha um efeito surreal em mim, se quer saber.

  Peguei o copo e logo o virei; senti um gosto diferente... Algo mais... Leve, talvez, mais fino...

  Parei por um momento, tentando descobrir o gosto. Escutei de relance Brian dizer ‘ta de putaria que não sabe a terceira, Taylor....’, mas aí eu sorri para Scott e falei, com um cara sarcástica.

-Me senti ofendida por achar que eu não reconheceria. É Martini.

  Scott arregalou os olhos, assentindo novamente.

  Duas bebidas se passaram, respectivamente Firefly Vodka e Absinto.

  Na terceira, Scott já parecia se despedir das suas quatro garrafas.

-A ultima, Tay, pelo amor de Deus, leve as nossas garrafas.

  Brian rezou, dando tapinhas no meu ombro.

-Pronta, Taylor?

  Scott perguntou, erguendo uma sobrancelha.

  Ok, eu já estava bêbada, para soltar isso:

-Nasci pronta, baby. Manda pra cá.

  Ele ergueu o copo. O tomei de sua mão e a ingeri.


   POV. Terceira pessoa.


  Taylor parou um tempo, enquanto Brian e Scott encaravam e tentavam decifrar sua expressão.

  Era confusa. Como se ela não soubesse o que estava tomando.

  Para Brian, era quase impossível isso.

-Ah, não, não... Minhas garrafinhas...

  Brian lamentou, enterrando o rosto nas mãos.

-Você não sabe?

  Scott perguntou, com um sorriso torto nos lábios.

-Peraí... Eu não tenho certeza, vou chutar.

  Taylor disse, rindo.

-Hum... Saquê?

  Scott arregalou os olhos.

-NÃO É POSSÍVEL! COMO ASSIM? AONDE VOCÊ JÁ BEBEU SAQUÊ, MENINA?!

  Scott berrou, chocado. A multidão gritava, como se eles tivessem vencido. Brian desceu da cadeira e começou a rebolar feito uma bicha louca.

-Eu namorei um japonês ano retrasado. Ele trazia pra mim.

  Taylor ria de sua vitória, enquanto Scott olhava para a fileira de vodkas e outras bebidas atrás de si, com um olhar de dó. Taylor se levantou e sentou-se no balcão, passando as pernas para o outro lado e saltando, ficando do mesmo lado que Scott.

-Vai, escolhe.

  Taylor sorriu feito criança que recebe doce.

-Eu quero... Uma Snow Queen. Quero dois Absintos e... Brian, o que você quer?

-EU QUERO RUM, BABY!

  Cantarolou, já dançando com uma loira malhada na pista. Scott e Taylor riram.

-Uma de rum e, hm... Me aconselha alguma.

  Scott encarou as garrafas, pensando.

-Leva Horilka Vodka. É a minha favorita, sabe? Ela é mais forte e mais picante do que uma típica vodka russa.

  Scott disse, em um tom baixo perto do ouvido de Taylor.

-Nós podemos tomá-la quando marcarmos um dia para sair, depois que você me ligar.

  Taylor pegava uma caneta no balcão, anotando o seu numero na palma da mão de Scott, que sorria impressionado com a moça.

-Agora me de licença. Tenho que fazer algumas almas felizes lá.

  Apontou para o palco que teria que ir se perdesse a aposta.


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Notas finais do capítulo

Me senti uma cachaceira escrevendo isso KKKKKKKKKKKKKKKKKK
A minha irmã ajudou na parte das bebidas, ela é meio Taylor nesse quesito q
Gostaram? *o* Foi mais um capitulo para sair dessa depressão, porque nem eu estava mais aguentando :S
E esse Scott? Todo safado pra cima da Taylor? Será que ele tem futuro na fic? e.e
Quero reviews, heim? u_u
XOXO, SN.



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