Fruto Proibido escrita por Jéssica Teles


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Eu sei q faz muito tempo q eu não posto, ma eu tenho uma desculpa plausivel. Estava cheia de provas trabalhos e derivados pra fazer. E como fiquei de recuperação esse periodo só se estendeu um pouco mais. Masssss agora q eu recuperei minha pessima nota e nao tenho nada pra fazer, aqui estou eu com mais um cap pra vcs. e logo logo tera outro. Muito obrigado pelos comentarios e espero q vcs gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/173859/chapter/14

-Acorda Thalia! Eu estou falando com você a um tempão.

-Ah!Desculpa Quiron. Eu estava distraída.

-Isso eu percebi criança. Posso saber o motivo?

-Não é nada importante, eu sou não dormi direito a noite.

-Algum sonho com que devêssemos nos preocupar?

-Não, foi só uma noite mal dormida mesmo, nada preocupante. Logo logo eu vou estar melhor e vou voltar a desenvolver minhas tarefas normalmente.

-Tudo bem então, se você diz. Mas agora se você me dá licença, eu tenho uma aula de arco e flecha a dar.

-Até mais então.

É, eu sei. Eu não deveria estar assim, devia estar me concentrando nas minhas tarefas, pensando em alguma outra coisa. Mas eu não consigo, o maldito sonho não me deixa. Eu não posso parar dois segundos, não posso fechar os olhos e lá está as malditas imagens, me lembrando do quando seria bom ter as mãos dele tocando meu corpo, o quanto seria bom beijá-lo, ter seu corpo bem próximo ao meu.

Alguém no olimpo deve me odiar muito, essa é a única explicação plausível. Tanta gente pra eu ter sonhos pervertidos, tanta gente pra eu querer, tinha que ser justo esse bastardo. Raiva mortal de mim mesma.

Foco, Thalia Grace, foco. Já está na hora de parar de fantasiar com seu primo e se concentrar. Você precisa se manter forte, você tem um voto a manter, não pode ficar tendo esse tipo de pensamento. Vamos, hora de voltar a realidade.

Depois dessa discussão mental e de ter a mente preenchida com imagens pouco inocentes do meu sonho ainda menos inocente eu resolvi sair dessa e me concentrar no meu trabalho. Eu deveria auxiliar nas aulas dela  esgrima e de luta corpo a corpo. Mas quando eu chego lá, adivinha quem estava pra me ajudar a dar a aula? Isso mesmo, quem gritou Nico di Angelo pode pular de alegria, porque acertou o obvio, se considerarmos é claro o amor que os deuses tem por mim.

Bem ali no meio da arena o maldito resolveu que estava com muito calor e resolveu tirar a camisa. O mundo parou, passou a andar tudo em câmera lenta. Meus olhos só viam o maldito filho de Hades.

Ele havia crescido, e os músculos por todo seu corpo também. Ele não era um muro, cheio de músculos. Ele era definido, nada exagerado, apenas o suficiente pra se tornar gostoso. Porque essa era a verdade, ele era um bastardo muito gostoso. Eu não conseguia tirar os olhos do seu tanquinho, ou dos músculos dos braços.

Deuses, como seria bom ter esse braços me envolvendo, ter meu corpo colado ao dele, sentir os músculos de se chocarem contra meu corpo, suas mãos passearem pelo meu corpo, sua boca na minha, tirando meu fôlego, me provocando.

Quando eu percebi o rumo dos meus pensamentos eu tratei de desviar o olhar, corando levemente. Droga, eu era uma caçadora, tinha um voto, não podia me deixar levar assim. O pior de tudo é que bem sei, por experiência das minhas irmãs de caçada, que quanto mais tempo sem contado com homens, mas fácil é ceder. Droga, e eu já estou  algum tempo na “seca”. Maldição vou ter que tomar o dobro do cuidado. Maldição duas vezes, ele tinha que ser tão gostoso?

Sai dos meus pensamentos ao me dirigir de vez a arena, passando a tarde atacando e destruindo tudo e todos que se arriscavam ame desafiar. Descarreguei toda a tensão, toda a frustração por não poder tê-lo nos outros, mas aqui estava eu, pensando nele de novo.

Depois de tomar um longo banho e descansar, a hora do jantar finalmente chegou. Eu me dirigi a mesa da Artemis, fazendo o máximo possível pra tentar passar despercebida, eu não estava com muita vontade de conversar hoje. Na verdade eu estava com um humor do cão, sem paciência alguma pra pessoa ,conversas, passeios, ou qualquer outra coisa.

Assim que eu terminei de comer fui direto ao meu quarto, me larguei na cama e coloquei os fones de ouvido. Tinha a esperança de que minhas musicas favoritas pudessem afastar esse mau humor de mim, mas eu fui boba ao pensar isso.

Sem perceber eu peguei no sono. E novamente minha cabeça foi preenchida de imagens dele. Mas dessa vez estava diferente, estava...real demais. Eu acordei agitada, pra logo depois cair nos braços de Morfeu novamente.

Dessa vez eu estava no Olimpo, a minha frente a deusa  Artemis me olhava com os olhos tristes, e meu pai me encarava com um misto de preocupação e decepção. Afrodite estava ao meu lado, dando pulinhos de felicidade, o restante dos deuses se dividiam entre a indiferença e a descrença.

Acordei em um sobressalto. Batidas na minha porta anunciavam a chegada de um visitante indesejado e muito inconveniente. Eu fui até a porta e a abri.Na minha frente o Nico me olhava animado.A noite estava quente e meu chalé estava abafado.

-Você quer vir nadar comigo? - Ele disparou assim, sem nem dizer um oi.

-Você está brincando, né? -Eu o olhei com incredulidade.

-Não. Ah! Vamos! A noite está muito quente e se você quiser nadar comigo, você fica na areia.

-Ok! Então vamos então!

Eu sabia que estava fazendo merda, mas eu queria ir. Era muito difícil recusar um pedido que me proporcionava mais tempo com ele. Diria que é quase impossível evitar isso.

Nos saímos do chalé e fomos caminhando lado a lado em direção a praia, os ombros encostando de vez em quando, fazendo uma corrente elétrica se espalhar pelo meu braço, causando uma súbita aceleração em meu coração.

Nós chegamos na praia e começamos a caminhar na beirada do mar. A brisa com cheiro de mar tornava a noite quente mais agradável. A água batia em meus pés descalços e meu pé se enterrava na areia molhada.

Depois de alguns minutos o meu incrível priminho resolveu que seria legal se nós brincássemos um pouco. Ele chutou água em mim e saiu correndo, assim do nada. Mas é lógico que eu não deixaria barato e fui atrás dele. Eu corria igual uma idiota atrás dele.

Mas do nada ele parou. E eu que corria atrás dele fui com tudo pra cima dele que ao tentar me segurar caiu por cima de mim, me prendendo embaixo do seu corpo.

Deuses! Eu estou ferrada. Podia sentir os músculos do corpo dele. Podia sentir as mãos dele na minha cintura, a respiração dele tão perto da minha, o corpo dele colado ao meu.

Eu deveria ter saído dali, batido nele ou simplesmente corrido pra longe, mas não eu resolvi olhar os malditos e maravilhosos olhos negros dele. Assim que eu vi os olhos dele brilharem no escuro eu sabia que eu estava perdida, sabia que já era tarde demais, sabia que não importava mais o que ele fizesse, ou como, eu não moveria um dedo pra ir pra longe dele, não naquele momento.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Fruto Proibido" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.