Dont Wake Me escrita por Jéssica França, Nane The Angel


Capítulo 12
Monstro


Notas iniciais do capítulo

Geeentcheeeee olha quem voltou , pois é euzinha aqui mesmo vocês querem me matar não é gente? Mas ultimamente eu estava sem inspiração nenhuma pra escrever, mas ontem do nada *BUM* a inspiração veio. Pretendo continuar postando, mas gente eu preciso de incentivos, quero Reviews , deixe a autora feliz e mandem muitos reviews, pq assim vocês vão me inspirar a escrever. Combinado ??? então é isso Estou de volta ~Jess na Área ~ então capitulo fresquinhos pra vocês!!!



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Abri a porta do meu quarto e dei de cara com o diabo personificado, seus olhos estavam vermelho e sua expressão furiosa.
—Então quer dizer que a Putinha aqui tem um amiguinho. - James falou puxando meus cabelos , me arrastando para dentro do banheiro.
—James eu... - ele não me deixou falar e me deu um murro na boca.
—Cala a boca, vadia, você não tinha nem que ta falando. - ele abriu a porta e me jogou dentro do meu quarto.
— Mais tarde venho pra gente ter uma conversa. - ele falou e saiu trancando a porta.
Me arrastei até o banheiro, entrei e tranquei a porta , me encolhi no chão e chorei. Aonde está a minha mãe? Por que o James estava em casa a essa hora? Por que eu meu Deus? O que eu fiz pra merecer tudo isso? Sou uma pessoa tão ruim assim? Me fiz perguntas que algumas são impossíveis de responder.
Levantei e me olhei no espelho, minha boca sangrava por causa do murro que James me deu, meu rosto está horrível, eu estou acabada.
— BELLA, SAIA DESSE BANHEIRO AGORA! - James gritava do lado de fora do banheiro, quase derrubando a porta com suas batidas. Sai do banheiro de cabeça baixa, e a primeira coisa que senti foi o chão frio e depois a dor do impacto.
—Isabella, sabia que eu poderia te matar agora? _ falou e me deu um chute no estômago e me lavantou me puxando pelos cabelos, gemi de dor, meus olhos escorriam lágrimas.
—Mas não vou fazer isso, quero te vê sofrendo pro resto da sua vida. - sussurrou no meu ouvido, aquilo me deu um calafrio, sabia que aquela ameaça não era brincadeira.
Me jogou na cama e me beijou, não correspondi ao seu beijo, achava aquilo nojento, então não satisfeito com a minha não reação ao seu beijo, mordeu meu lábios com tanta força que senti o gosto do sangue em minha boca.
—Vagabunda, para o playboyzinho é todos os sorrisos, não é? - Me deu outro murro no estômago.
—Vou te ensinar a ficar de sorrisinhos para outro homem. - rasgou a minha roupa e mordeu todo o meu corpo, pra qualquer outra mulher aquilo seria maravilhoso, mas pra mim? Eu me sentia um lixo, eu estava sendo abusada pelo marido da minha mãe, como eu poderia sentir prazer nisso? A dor que eu estou sentindo era inexplicável, sabia que aquilo deixaria marcas, não só físico, mas psicologicamente também. Meus olhos escorriam lágrimas, lágrimas de dor, de ódio, de revolta.
Ele continuou com o abuso, eu já não sentia mais nada, minha mente estava em outra dimensão, a única coisa que eu tinha certeza era que estava muito machucada.
Achei que a minha vida tinha mudado depois que meu pai morreu naquele acidente de carro, realmente mudou mas não ao ponto de tanto estrago, de repente minha mãe aparece em casa com um novo namorado, e minha vida se transforma em um inferno, mas apesar de tudo o que aconteceu eu conseguia sorrir com meus amigos na escola. Mas hoje? Hoje tudo mudou, minha vida acabou. James nunca havia chegado a tanto, sempre teve muito cuidado pra não deixar hematomas em mim pra ninguém ficar sabendo do que acontecia dentro da minha casa. Senti um tapa no meu rosto, quando olhei era James terminando o que ele havia começado.
—Estou satisfeito por hoje! Vá tomar banho Isabella e dê um jeito nessa bagunça. - ele falou saindo.
—Ah, pense em alguma desculpa esfarrapada pra contar pra sua mãe quando ela chegar, qualquer desculpinha que você inventar ela vai acreditar mesmo. - James falou e saiu do meu quarto.
Levantei em transe, sem muito o que fazer, apenas tranquei a porta e desabei. Minha vida é um inferno, isso é fato, só não entendo porque tudo isso acontece comigo. Fui ao banheiro e tomei um banho, sai e arrumei toda a bagunça que James havia feito, me olhei no espelho e minha situação era horrível, peguei o kit de primeiros socorros e comecei a tratar meus ferimentos. Terminei e me vesti com uma roupa que cobria a maior parte do meu corpo e agradeci por está frio, os hematomas e os ferimentos do meu rosto não tinha muito o que fazer , apenas deixei para lá. Fui até minha cama apaguei a luz e deitei, logo o cansaço do dia infeliz que eu tive me alcançou e dormir.
—Bella? Bella? - escutei batidas na porta do meu quarto, levantei me arrastando, olhei o relógio e passava das 8 da noite.
—Oi mãe. - abri a porta e minha mãe arregalou os olhos.
—Filha, você está bem? O que aconteceu com você? James falou que aconteceu alguma coisa com você mas não soube me dizer o que é porque você subiu correndo e trancou a porta. - desgraçado, faz a merda toda e joga pra cima de mim. Minha situação com certeza estava horrível, minha mãe não parava de chorar analisando o meu rosto.
—Mãe foi um assalto, mas eu já estou melhor, não precisa se preocupar, foi só alguns machucados. - falei tentando acalma-la.
—Filha você precisa ir ao médico, você está muito machucada. - ela falou já procurando meus documentos.
— Mãe, mãe, MÃE!!! - gritei pra ela me ouvir. _ Não preciso ir ao médico, já estou melhor, eu só preciso descansar e ficar sozinha, não quero mais falar sobre isso, pode ser? - falei sentando na cama.
—Tudo bem Bella, quer comer alguma coisa, posso trazer aqui pra você? - ela perguntou.
—Não mãe, estou sem fome, só quero dormir um pouco.
—Tudo bem filha, se precisar de alguma coisa me chame. Te amo! - ela falou me dando um beijo na testa e chorando ainda pelo estado que ela me viu. Tranquei a porta e me deitei. Me sinto um monstro por está mentindo assim para minha mãe, ela merecia a verdade, para ela vê que está vivendo com um demônio, mas é para o bem dela. James é capaz de mata- lá se ela ao menos desconfiar do que acontece aqui, tenho que protegê-la nem que seja a última coisa que faço em minha vida.


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Notas finais do capítulo

Então capitulo tristinho ne?



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