Fix You escrita por Brountë


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

mais um, espero que gostem.



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Quando cheguei em casa nem me dei o trabalho de falar com a minha mãe que estava na cozinha, fui direto pro meu quarto. Precisava descansar toda vez que meu corpo dava os sinais de que não estava bem eu tomava um banho, e foi o que fiz assim que cheguei. Minha cabeça estava fervilhando de ideias, eu queria saber desse repentino interesse da Santana por aquele Club, mais nada em que eu pensava fazia sentindo. Terminei meu banho vestindo uma roupa confortável e deitei na cama em baixo das cobertas esperando Morféu vim me buscar, o que não demorou muito.

Acordei duas horas depois com a sensação de estar sendo observada, virei e vi duas íris de um azul profundo olhando pra mim. O susto foi tão grande que acabei caindo de bunda da no chão. Enquanto me recuperava do susto, a pessoa que estava no quarto não parava de rir, não de gargalhar o que me deixou mais irritada do que eu estava.

“O que, você ta fazendo aqui?” perguntei recusando a mão que me estendia.

“Vim te ver horas!” falou voltando a se sentar na cama com o meu pc no colo. Folgada.

“Há quanto tempo você tá aqui?”

“Algum tempo, você tava tão bonitinha dormindo que fiquei com pena.” Falou com um bico.

“E por que não foi pra casa, ao invés de ficar aqui?” falei ainda irritada, minha bunda ainda tava doendo.

“Por que quando eu cheguei, sua mãe estava prestes a te acordar, ai ela falou que seria melhor eu te acordar. E concordo com ela.” Falou com um sorriso irônico. “Como você esta?” perguntou me olhando séria.

            Deixei-a sozinha e fui tomar um banho, pra tirar a moleza do corpo. ”Como foi na escola?”

“Normal”. Respondeu

“Normal? Como normal?” Me espantei já que sempre acontecia alguma coisa.

“Ah, fui expulsa da sala.”

“Por quê?” eu sabia.

“Eu falei pro professor de geometria, que a resposta que ele deu tava errado.” Eu podia ver a cara de desleixo que ela fez.

“Isso não me parece um bom motivo para ser expulsa da sala.” Falei voltando pro quarto só de calcinha. Não tinha vergonha, não dela.

“E não é só que depois de confirmar que eu estava certa, fiz a dança da vitória.” Não tinha como não rir.

Enquanto vestia minha pensei como foi o meu dia.

“Tenho que te contar algo.” Tinha que contar pra ela sobre o convite e tudo mais.

“Conta.” Pediu se voltando pra mim.

“Vou entrar pro Club Glee.” Falei me sentando do seu lado.

“O quê? Tá brincando, né?” disse rindo.

“Santana veio falar comigo hoje, me chamando pra entrar com ela e a Britty.”

“Por quê?”

“Ela disse que ia ser divertido, e que a gente podia passar mais tempo juntas.”

“E você acreditou?” notou que ela estava com ciúmes. Ela nunca gostou das Cheerios.

“Não, eu sei que ela ta aprontando algo, só não sei o que.”

“Então por que aceitou?” perguntou emburrada.

“Por que ela usou, a fuga do hospital.” Nesse momento a vi soltando um sorrisinho irônico, e arqueando a sobrancelha. Deus como ela pode ser só minha amiga.

“Esperta. Ela sabe que você não quebra promessa.” Disse com um sorriso no canto da boca, Nesse momento percebi que ela tava se lembrando daquele dia. Seria engraçado se o que provocou aquilo não fosse.

Ficamos as duas cada qual com seu pensamento, quando alguém bate na porta. Era minha mãe com uma bandeja cheia de comida.

“Oi meninas.” Disse colocando a bandeja do meu lado. Só depois de muito tempo percebi que estava verde de fome.

“Oi.” Respondemos, eu devorando tudo pela frente.

“Eu sabia que você ira acordar com fome, pedi a Bree pra fazer um lanche bem reforçado.” Enquanto eu comia e minha melhor e mais chata amiga lia alguns e-mails, minha mãe me olhava preocupada. Eu sabia que ela queria perguntar se eu estava bem, mais não fez ainda bem.

“Bom vou deixar vocês duas sozinhas, qualquer coisa só me chamar.” E saiu.

“Eu também tenho que ir, minha mãe ta de folga hoje e ela quer a família toda reunida no jantar.” Falou jogando o meu pc e se levantando.

“Manda um beijo pra ela.”

“Certo, te ligo mais tarde.” Me deu um beijo e foi embora.

Ainda fiquei lá até terminar de comer.  “Breeeeeeee.” Gritei entrando na cozinha.

Bree era nossa empregada, ela trabalha em casa desde que me conheço por gente. Ela tava fazendo uma comida que me deu água na boca, mesmo tendo acabado de comer.

“Ei, tira a mão daí, garota mal criada.” Deu um tapa na minha mão.

Nem me importei com o rastro de queimação que o pedaço de carne deixou pela minha garganta.

“Não vai me dar um abraço? Só pensa na comida?” Perguntou segurando uma colher de pau na mão.

“Oh minha velha, é claro que eu vou.” Falei indo em sua direção.

“Me chamou do que pirralha?” Franziu o cenho e apertou os olhos.

“De amor da minha vida.” Disse a abraçando com força. Às vezes me esquecia de que não teria mais esse simples carinho que me fazia sentir protegida de tudo. Mais não é assim que funciona, eu não teria esses momentos pra sempre. Foi pensando nisso que me fez se afastar rapidamente.

“Cadê a Judy?” percebi que estava só nos duas.

“Disse que iria à casa de uma amiga, mais que volta cedo”.

Fiquei o dia inteiro assistindo TV na sala enquanto Bree fazia seus afazeres em casa. Meu pai chegou pouco tempo de, pois da minha mãe. O jantar foi igual toda noite, meus pais tentando puxar conversa e eu sem muita vontade de responder. Logo terminei, dei boa noite e subi pro meu quarto. Eu amava os meus pais, só que achava que se eu mante-se distancia eles sofreriam pouco num futuro Bem próximo. A única que consegue passar pela essa barreira é a minha melhor amiga acho que por nos duas nos parecermos não só fisicamente, mais com a mesma personalidade. Ela também é a única em quem confio. Já me preparava pra dormir quando o telefone toca.

“Alô?” Disse

“Ei gata!” Ouvi o tilintar da sua voz.

“Oi lindona.”

“Só liguei pra dizer boa noite, e também pra você tomar cuidado com a Santana, eu não confio nela, e que amanhã passo na tua casa pra saber de tudo.” Achei que ela fosse perder o fôlego.

“Em primeiro lugar boa noite, em segundo não se preocupe que com a Santana eu me entendo, e em terceiro te espero amanhã”.

“Ok, vê se dorme bem hoje, por que eu não vou ficar te esperando acordar.” Berrou a última parte. Eu já ia desligar quando ela falou

“Q te amo”. Escutar essas palavras deu um nó na garganta.

“Eu também, Te amo Beth.” Agora dizer isso abriu mais um buraco no meu coração.



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Notas finais do capítulo

ate amanhã.



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