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Sakura, a Estrela que não se Apaga escrita por TreinadorX
Capítulo 21
Ânsia de amar - parte 2
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Sakura e Jun já estavam dentro da casa do rapaz, que gentilmente ofereceu a ela algo para beber.
SAKURA – Eu não quero nada Jun, obrigada.
JUN – O.k.! (e aí ele se senta no sofá junto dela) - Agora me fale o motivo dessa tão agradável visita.(rindo)
SAKURA – Como prometi a você, vou sempre ser honesta... a namorada do Shoran acabou morrendo.
JUN – Isso é muito triste.
SAKURA – Eu também acho, só que depois ele pediu para nós reatarmos.
JUN – E o que você sentiu quando ele pediu isso?
SAKURA – Eu vou ser honesta com você... eu fiquei balançada, eu não posso dizer que deixei de amar o Shoran, mas...
JUN – Mas tem eu, não é?(ela reponde afirmativo com a cabeça) - Uma coisa você tem que ter certeza... eu te amo, eu te amo tanto que eu quero que seja feliz mesmo que seja com outra pessoa.
SAKURA – Você está me pedindo para voltar com o Shoran? Eu entendi bem?
JUN – Não é isso, eu quero que fique comigo, mas eu não tenho o direito de roubar tua felicidade... como já disse antes, eu sou teu namorado e não teu dono... teus sentimentos são só teus e...(nesse momento ela da um beijo nele)
SAKURA – E eu sinto eles é por você, Jun
Sakura volta a beijar Jun de uma maneira tão intensa que era como se ela quisesse busca esse amor por dentro dele.
JUN – Eu não sei o que fiz para merecer isso mas estou adorando.
SAKURA – Agora você.
JUN – O que?
SAKURA – Você me disse que tinha algo para me mostrar.
JUN – Ah é!(ele se levanta) - Vem comigo.
Jun leva Sakura pela mão até seu quarto e por um momento ela pensou que finalmente conheceria o amor de um homem por uma mulher, mas ao entrar no quarto o que ela viu foram um monte de plantas.
SAKURA – Isso são plantas? Você cultiva plantas?
JUN – Não é bem assim, elas são plantas medicinais.
SAKURA – E por que elas estão aqui no teu quarto?
JUN – Porque aqui não é meu quarto, eu durmo naquele sofá em que estávamos... eu uso o quarto como uma mistura de estufa com laboratório.
SAKURA – O que você faz com elas?
JUN – Eu faço um convênio com alguns laboratórios... eles me dão o material de pesquisa e eu entro com os conhecimentos, eu estou trabalhando na cura de doenças infeciosas, eu quero salvar vidas.
SAKURA – Então você dorme no sofá para trabalhar em casa?
JUN – Eu queria ter mais dinheiro para ter um espaço maior, mas eu faço o que posso, me empenho em projetos sociais e comunitários, mas nada é suficiente... há tanto para se fazer e tão pouco tempo.
SAKURA – … lindo o teu trabalho, tentar salvar vidas é bem tua cara.
Sakura admirava as plantas, mas o que ela mais admirava mesmo era o seu namorado, pois quanto mais conhecia Jun mais ela ficava fascinada com a bondade e o desprendimento do rapaz em ajudar as pessoas.
SAKURA – Me fale mais dessas plantas.(toda entusiasmada)
JUN – Claro, eu terei o maior prazer em explicar os benefícios de uma por uma.
E durante quase duas horas Jun explicou os detalhes de seu projeto para Sakura, ela por sua vez prestava atenção em cada palavra e gesto de Jun, ela estava tendo conhecimento de coisas que nunca tinha pensado, Jun gostava de dizer que ela era uma boa aluna e muito prestativa e passado algum tempo já começava a ficar tarde e assim Jun levou Sakura até a entrada da casa da jovem.
SAKURA – Obrigada por me trazer, é sempre bom estar com você, Jun.
JUN – O prazer é sempre meu.
SAKURA – Você não quer entrar um pouco? O meu pai não está, nós podemos namorar mais a vontade.(com um sorriso maroto)
JUN – Você está me fazendo uma proposta muito tentadora.
SAKURA – Estou te tentando mesmo.(ela o beija) e sussurra em seu ouvido) – Me faz conhecer o amor.(vendo es intenções dela ele se afasta)
JUN – … melhor parar antes que se arrependa.
SAKURA – Por que está falando assim?
JUN – Porque acho que está fazendo isso para esquecer de vez o Shoran.
SAKURA – Mas eu já esqueci e...
JUN – Não é só por isso... você é uma jovem querendo descobrir um mundo novo, mas não é transando comigo que irá descobrir.
SAKURA – Acho que não gosta de mim tanto assim...não estou fazendo isso para esquece ninguém, estou fazendo por mim.
JUN – Não fique triste, eu te acho linda e confesso que morro de vontade de transar com você, mas maior do que essa vontade é minha consciência do passo tão importante que está querendo dar...pode até achar estranho eu estar falando isso mas no futuro irá me agradecer.
SAKURA – Mas sou eu que quero.
JUN – Quando chegar o dia que você estará fazendo isso por mim, onde teu amor será inteiramente meu, onde não haverá mais dúvidas sobre teu amor por mim, quando esse dia chegar e você me fizer essa proposta eu serei o homem mais feliz do mundo, mas não é isso que acontece.
SAKURA – Mas.
JUN – Agora olhe nos meus olhos e concentre dentro de teu coração e me diga se eu estou mentindo.(Sakura sabia que ele estava certo)
SAKURA – Não, não está mentindo.
JUN – Em uma outra oportunidade, Sakura.(ele da um beijo nela) - Até amanhã.
SAKURA – Até!
Sakura ficou um pouco decepcionada com a recusa de Jun, mas no fundo sabia que Jun estava certo, ela estava fazendo isso para esquecer Shoran, não seria certo usar Jun para isso e compreendeu que seu namorado era ser um rapaz respeitoso e que nunca iria se aproveitar dela desse jeito e assim Sakura entrou em casa e encontrou Tomoyo sentada e quietinha no sofá da sala e estranhou o olhar perdido dela e a lágrima no rosto dela.
SAKURA - Tomoyo?! O que houve?
TOMOYO – Olá Sakura.(enxugando as lágrimas)
SAKURA – Me diga o que houve... você e o Eric brigaram?
TOMOYO – Foi pior que isso... ele viaja amanhã para os EUA.
SAKURA – Eu sinto muito Tomoyo, deve estar se sentindo muito triste.(ela abraça a amiga)
TOMOYO – Mais isso não é o pior.
SAKURA – Teve mais? O que?
TOMOYO – Depois que ele me falou que ia embora, nós ficamos abraçados por um tempo e uma coisa leva a outra e...
SAKURA – Quer dizer que vocês fizeram amor no quarto dele?
TOMOYO – Sim Sakura, nós fizemos.
Nesse momento para surpresa de Sakura, seu pai, Fujisaka, entra na casa e ele tinha ouvido a frase de Tomoyo.
FUJISAKA – O que Tomoyo fez?
SAKURA – Trabalho de casa pia, não é nada... o que o senhor faz aqui? Pensei que ia voltar só amanhã.
FUJISAKA – O trabalho de arqueologia acabou mais cedo...ora mas que grosseria a minha, como foi o dia de ambas.
TOMOYO – Foi bem senhor.
SAKURA – O meu também. – “Ainda bem que o Jun não aceitou entrar, já pensou o que meu pai diria se encontrasse um homem sozinho comigo aqui em casa?”(pensando)
FUJISAKA – O que foi? Estou achando vocês meio estranhas.
SAKURA – Não é nada pai, eu e a Tomoyo vamos subir.
Sakura puxou Tomoyo pelo braço, ela queria saber mais detalhes da primeira noite de amor da amiga e ela também não se sentia bem em falar desses assuntos na presença de seu pai e assim ao entrar no quarto, Sakura, sem dizer uma única palavra, joga Kero para fora do quarto pela janela e fecha em seguida para desespero do guardião que não entendia o que estava acontecendo e finalmente ela podia conversar com a amiga tranqüilamente.
SAKURA – Agora me conte, os detalhes.
TOMOYO – Eu não sei se foi por que estávamos prestes a não nos vermos nunca mais, mas só sei que aconteceu.
SAKURA – E como se sente agora?
TOMOYO – Dividida... você não imagina como foi horrível.
SAKURA – Foi tão ruim assim.
TOMOYO – Você entendeu errado Sakura... a transa foi boa, foi maravilhosa... horrível foi depois.
SAKURA – O que ele fez depois?
TOMOYO – Nada! E eu também não... tínhamos transado e depois nos despedimos sem dizer adeus.
SAKURA – E o que te incomoda então?
TOMOYO – O depois foi tão rápido que não sei como foi a reação dele, não sei se ele gostou, se me achou ridícula, se me achou inexperiente demais... eu não sei, é isso que é horrível.
Outras lágrimas caíram dos olhos de Tomoyo e vendo a amiga daquele jeito Sakura percebeu que o depois da “primeira vez” dava mias perguntas do que respostas.
SAKURA – Você disse que ele viaja amanhã... por que não vai vê-lo no aeroporto?
TOMOYO – Eu não sei se tenho coragem.
SAKURA – Deixa de ser boba, Tomoyo...ele te ama, eu tenho certeza que ele gostou de você.
TOMOYO – Você acha?
SAKURA – Eu não acho, eu tenho certeza.
NA MANHÃ SEGUINTE NO AEROPORTO
Sakura e Tomoyo tinham acordado bem cedo, elas tinham esperança de ver Eric no saguão do aeroporto e por isso elas estavam correndo pelo local.
TOMOYO – Eu não o vejo Sakura.
SAKURA – Calma Tomoyo, são muitas plataformas... se você tivesse perguntado a ele qual era não estaríamos aqui correndo desse jeito.
TOMOYO – Por favor não me critique mais Sakura.
SAKURA – Vamos perguntar no balcão de informações.
Assim Tomoyo e Sakura perguntaram aonde seria o vôo de Tóquio para Nova Iorque e souberam que era na plataforma 7 para onde as duas correram e chegando lá encontraram Eric.
ERIC – Tomoyo?!
TOMOYO – Oi Eric.
SAKURA – Eu vou deixa-los a sós... eu tenho que pedir desculpas para alguém.
Sakura se afastou do casal para deixa-los mais a vontade e um silêncio ficou pairando no ar entre os dois até Tomoyo se manifestar.
TOMOYO – Espero que faça uma boa viagem.
ERIC – Obrigado.
TOMOYO – Era só isso... eu já vou indo e...(ela já tinha se virado para ir embora)
ERIC – Espere Tomoyo.(ela para de andar mas ainda fica de costa para ele) - Eu queria dizer que...(aí ela se vira)
TOMOYO – Dizer o que?
ERIC – Eu queria dizer que o que houve ontem entre nós foi... foi a melhor coisa que me aconteceu.
TOMOYO – Verdade?
ERIC – Claro que é! Tomoyo, eu te amo... eu acho uma droga ter que ir embora depois do que aconteceu.
TOMOYO – Isso é tão horrível mesmo.
Tomoyo e Eric se beijam e se abraçam até o momento em que o alto-falante do aeroporto avisa que o vôo estava prestes a partir e assim o casal se separou e enquanto isso Sakura falava com Rika por um dos orelhões do aeroporto.
SAKURA – Oi Rika.
RIKA – Sakura?! Por que está me ligando tão cedo?
SAKURA – Para te pedir desculpas pelo meu comportamento de ontem.
RIKA – Eu é que peço desculpas, eu não devia ficar me vangloriando daquele jeito.
SAKURA – Não Rika, você estava feliz por estar com o homem que ama, você sempre amou o professor Terada e esse amor não tem nada de sujo... eu te dou o maior apoio.
RIKA – Obrigada amiga.
SAKURA – Então não está brava comigo?
RIKA – Nem poderia...eu, você, Tomoyo, Chiharu e Naoko sempre fomos muito unidas e não serão esses pequenos desentendimentos que vão nos separar.
SAKURA – … isso aí! Amigas para sempre?
RIKA – Amigas para sempre!
SAKURA – Então até mais tarde.
Sakura desliga o telefone e depois de se desculpar com Rika, ela foi em direção a Tomoyo, que estava em frente ao vidro que separava o interior do aeroporto com a pista, onde ela observava o avião em que Eric estava.
SAKURA – Você consegue vê-lo daqui?
TOMOYO – Não, mas sei que ele está lá....obrigado Sakura.
SAKURA – Por que?
TOMOYO – Por ser minha amiga, por estar aqui comigo, por estar sempre do meu lado.(Sakura coloca o braço por volta da amiga)
SAKURA – Amigas são para essas coisas.
As duas encostam a cabeça de maneira carinhosa e acenam para o avião se despedindo de Eric, mas o que Sakura e Tomoyo não sabiam é que suas vidas teriam grandes reviravoltas a partir dali.
Próximo capítulo = O mago do mal – parte 1
SAKURA – Eu não quero nada Jun, obrigada.
JUN – O.k.! (e aí ele se senta no sofá junto dela) - Agora me fale o motivo dessa tão agradável visita.(rindo)
SAKURA – Como prometi a você, vou sempre ser honesta... a namorada do Shoran acabou morrendo.
JUN – Isso é muito triste.
SAKURA – Eu também acho, só que depois ele pediu para nós reatarmos.
JUN – E o que você sentiu quando ele pediu isso?
SAKURA – Eu vou ser honesta com você... eu fiquei balançada, eu não posso dizer que deixei de amar o Shoran, mas...
JUN – Mas tem eu, não é?(ela reponde afirmativo com a cabeça) - Uma coisa você tem que ter certeza... eu te amo, eu te amo tanto que eu quero que seja feliz mesmo que seja com outra pessoa.
SAKURA – Você está me pedindo para voltar com o Shoran? Eu entendi bem?
JUN – Não é isso, eu quero que fique comigo, mas eu não tenho o direito de roubar tua felicidade... como já disse antes, eu sou teu namorado e não teu dono... teus sentimentos são só teus e...(nesse momento ela da um beijo nele)
SAKURA – E eu sinto eles é por você, Jun
Sakura volta a beijar Jun de uma maneira tão intensa que era como se ela quisesse busca esse amor por dentro dele.
JUN – Eu não sei o que fiz para merecer isso mas estou adorando.
SAKURA – Agora você.
JUN – O que?
SAKURA – Você me disse que tinha algo para me mostrar.
JUN – Ah é!(ele se levanta) - Vem comigo.
Jun leva Sakura pela mão até seu quarto e por um momento ela pensou que finalmente conheceria o amor de um homem por uma mulher, mas ao entrar no quarto o que ela viu foram um monte de plantas.
SAKURA – Isso são plantas? Você cultiva plantas?
JUN – Não é bem assim, elas são plantas medicinais.
SAKURA – E por que elas estão aqui no teu quarto?
JUN – Porque aqui não é meu quarto, eu durmo naquele sofá em que estávamos... eu uso o quarto como uma mistura de estufa com laboratório.
SAKURA – O que você faz com elas?
JUN – Eu faço um convênio com alguns laboratórios... eles me dão o material de pesquisa e eu entro com os conhecimentos, eu estou trabalhando na cura de doenças infeciosas, eu quero salvar vidas.
SAKURA – Então você dorme no sofá para trabalhar em casa?
JUN – Eu queria ter mais dinheiro para ter um espaço maior, mas eu faço o que posso, me empenho em projetos sociais e comunitários, mas nada é suficiente... há tanto para se fazer e tão pouco tempo.
SAKURA – … lindo o teu trabalho, tentar salvar vidas é bem tua cara.
Sakura admirava as plantas, mas o que ela mais admirava mesmo era o seu namorado, pois quanto mais conhecia Jun mais ela ficava fascinada com a bondade e o desprendimento do rapaz em ajudar as pessoas.
SAKURA – Me fale mais dessas plantas.(toda entusiasmada)
JUN – Claro, eu terei o maior prazer em explicar os benefícios de uma por uma.
E durante quase duas horas Jun explicou os detalhes de seu projeto para Sakura, ela por sua vez prestava atenção em cada palavra e gesto de Jun, ela estava tendo conhecimento de coisas que nunca tinha pensado, Jun gostava de dizer que ela era uma boa aluna e muito prestativa e passado algum tempo já começava a ficar tarde e assim Jun levou Sakura até a entrada da casa da jovem.
SAKURA – Obrigada por me trazer, é sempre bom estar com você, Jun.
JUN – O prazer é sempre meu.
SAKURA – Você não quer entrar um pouco? O meu pai não está, nós podemos namorar mais a vontade.(com um sorriso maroto)
JUN – Você está me fazendo uma proposta muito tentadora.
SAKURA – Estou te tentando mesmo.(ela o beija) e sussurra em seu ouvido) – Me faz conhecer o amor.(vendo es intenções dela ele se afasta)
JUN – … melhor parar antes que se arrependa.
SAKURA – Por que está falando assim?
JUN – Porque acho que está fazendo isso para esquecer de vez o Shoran.
SAKURA – Mas eu já esqueci e...
JUN – Não é só por isso... você é uma jovem querendo descobrir um mundo novo, mas não é transando comigo que irá descobrir.
SAKURA – Acho que não gosta de mim tanto assim...não estou fazendo isso para esquece ninguém, estou fazendo por mim.
JUN – Não fique triste, eu te acho linda e confesso que morro de vontade de transar com você, mas maior do que essa vontade é minha consciência do passo tão importante que está querendo dar...pode até achar estranho eu estar falando isso mas no futuro irá me agradecer.
SAKURA – Mas sou eu que quero.
JUN – Quando chegar o dia que você estará fazendo isso por mim, onde teu amor será inteiramente meu, onde não haverá mais dúvidas sobre teu amor por mim, quando esse dia chegar e você me fizer essa proposta eu serei o homem mais feliz do mundo, mas não é isso que acontece.
SAKURA – Mas.
JUN – Agora olhe nos meus olhos e concentre dentro de teu coração e me diga se eu estou mentindo.(Sakura sabia que ele estava certo)
SAKURA – Não, não está mentindo.
JUN – Em uma outra oportunidade, Sakura.(ele da um beijo nela) - Até amanhã.
SAKURA – Até!
Sakura ficou um pouco decepcionada com a recusa de Jun, mas no fundo sabia que Jun estava certo, ela estava fazendo isso para esquecer Shoran, não seria certo usar Jun para isso e compreendeu que seu namorado era ser um rapaz respeitoso e que nunca iria se aproveitar dela desse jeito e assim Sakura entrou em casa e encontrou Tomoyo sentada e quietinha no sofá da sala e estranhou o olhar perdido dela e a lágrima no rosto dela.
SAKURA - Tomoyo?! O que houve?
TOMOYO – Olá Sakura.(enxugando as lágrimas)
SAKURA – Me diga o que houve... você e o Eric brigaram?
TOMOYO – Foi pior que isso... ele viaja amanhã para os EUA.
SAKURA – Eu sinto muito Tomoyo, deve estar se sentindo muito triste.(ela abraça a amiga)
TOMOYO – Mais isso não é o pior.
SAKURA – Teve mais? O que?
TOMOYO – Depois que ele me falou que ia embora, nós ficamos abraçados por um tempo e uma coisa leva a outra e...
SAKURA – Quer dizer que vocês fizeram amor no quarto dele?
TOMOYO – Sim Sakura, nós fizemos.
Nesse momento para surpresa de Sakura, seu pai, Fujisaka, entra na casa e ele tinha ouvido a frase de Tomoyo.
FUJISAKA – O que Tomoyo fez?
SAKURA – Trabalho de casa pia, não é nada... o que o senhor faz aqui? Pensei que ia voltar só amanhã.
FUJISAKA – O trabalho de arqueologia acabou mais cedo...ora mas que grosseria a minha, como foi o dia de ambas.
TOMOYO – Foi bem senhor.
SAKURA – O meu também. – “Ainda bem que o Jun não aceitou entrar, já pensou o que meu pai diria se encontrasse um homem sozinho comigo aqui em casa?”(pensando)
FUJISAKA – O que foi? Estou achando vocês meio estranhas.
SAKURA – Não é nada pai, eu e a Tomoyo vamos subir.
Sakura puxou Tomoyo pelo braço, ela queria saber mais detalhes da primeira noite de amor da amiga e ela também não se sentia bem em falar desses assuntos na presença de seu pai e assim ao entrar no quarto, Sakura, sem dizer uma única palavra, joga Kero para fora do quarto pela janela e fecha em seguida para desespero do guardião que não entendia o que estava acontecendo e finalmente ela podia conversar com a amiga tranqüilamente.
SAKURA – Agora me conte, os detalhes.
TOMOYO – Eu não sei se foi por que estávamos prestes a não nos vermos nunca mais, mas só sei que aconteceu.
SAKURA – E como se sente agora?
TOMOYO – Dividida... você não imagina como foi horrível.
SAKURA – Foi tão ruim assim.
TOMOYO – Você entendeu errado Sakura... a transa foi boa, foi maravilhosa... horrível foi depois.
SAKURA – O que ele fez depois?
TOMOYO – Nada! E eu também não... tínhamos transado e depois nos despedimos sem dizer adeus.
SAKURA – E o que te incomoda então?
TOMOYO – O depois foi tão rápido que não sei como foi a reação dele, não sei se ele gostou, se me achou ridícula, se me achou inexperiente demais... eu não sei, é isso que é horrível.
Outras lágrimas caíram dos olhos de Tomoyo e vendo a amiga daquele jeito Sakura percebeu que o depois da “primeira vez” dava mias perguntas do que respostas.
SAKURA – Você disse que ele viaja amanhã... por que não vai vê-lo no aeroporto?
TOMOYO – Eu não sei se tenho coragem.
SAKURA – Deixa de ser boba, Tomoyo...ele te ama, eu tenho certeza que ele gostou de você.
TOMOYO – Você acha?
SAKURA – Eu não acho, eu tenho certeza.
NA MANHÃ SEGUINTE NO AEROPORTO
Sakura e Tomoyo tinham acordado bem cedo, elas tinham esperança de ver Eric no saguão do aeroporto e por isso elas estavam correndo pelo local.
TOMOYO – Eu não o vejo Sakura.
SAKURA – Calma Tomoyo, são muitas plataformas... se você tivesse perguntado a ele qual era não estaríamos aqui correndo desse jeito.
TOMOYO – Por favor não me critique mais Sakura.
SAKURA – Vamos perguntar no balcão de informações.
Assim Tomoyo e Sakura perguntaram aonde seria o vôo de Tóquio para Nova Iorque e souberam que era na plataforma 7 para onde as duas correram e chegando lá encontraram Eric.
ERIC – Tomoyo?!
TOMOYO – Oi Eric.
SAKURA – Eu vou deixa-los a sós... eu tenho que pedir desculpas para alguém.
Sakura se afastou do casal para deixa-los mais a vontade e um silêncio ficou pairando no ar entre os dois até Tomoyo se manifestar.
TOMOYO – Espero que faça uma boa viagem.
ERIC – Obrigado.
TOMOYO – Era só isso... eu já vou indo e...(ela já tinha se virado para ir embora)
ERIC – Espere Tomoyo.(ela para de andar mas ainda fica de costa para ele) - Eu queria dizer que...(aí ela se vira)
TOMOYO – Dizer o que?
ERIC – Eu queria dizer que o que houve ontem entre nós foi... foi a melhor coisa que me aconteceu.
TOMOYO – Verdade?
ERIC – Claro que é! Tomoyo, eu te amo... eu acho uma droga ter que ir embora depois do que aconteceu.
TOMOYO – Isso é tão horrível mesmo.
Tomoyo e Eric se beijam e se abraçam até o momento em que o alto-falante do aeroporto avisa que o vôo estava prestes a partir e assim o casal se separou e enquanto isso Sakura falava com Rika por um dos orelhões do aeroporto.
SAKURA – Oi Rika.
RIKA – Sakura?! Por que está me ligando tão cedo?
SAKURA – Para te pedir desculpas pelo meu comportamento de ontem.
RIKA – Eu é que peço desculpas, eu não devia ficar me vangloriando daquele jeito.
SAKURA – Não Rika, você estava feliz por estar com o homem que ama, você sempre amou o professor Terada e esse amor não tem nada de sujo... eu te dou o maior apoio.
RIKA – Obrigada amiga.
SAKURA – Então não está brava comigo?
RIKA – Nem poderia...eu, você, Tomoyo, Chiharu e Naoko sempre fomos muito unidas e não serão esses pequenos desentendimentos que vão nos separar.
SAKURA – … isso aí! Amigas para sempre?
RIKA – Amigas para sempre!
SAKURA – Então até mais tarde.
Sakura desliga o telefone e depois de se desculpar com Rika, ela foi em direção a Tomoyo, que estava em frente ao vidro que separava o interior do aeroporto com a pista, onde ela observava o avião em que Eric estava.
SAKURA – Você consegue vê-lo daqui?
TOMOYO – Não, mas sei que ele está lá....obrigado Sakura.
SAKURA – Por que?
TOMOYO – Por ser minha amiga, por estar aqui comigo, por estar sempre do meu lado.(Sakura coloca o braço por volta da amiga)
SAKURA – Amigas são para essas coisas.
As duas encostam a cabeça de maneira carinhosa e acenam para o avião se despedindo de Eric, mas o que Sakura e Tomoyo não sabiam é que suas vidas teriam grandes reviravoltas a partir dali.
Próximo capítulo = O mago do mal – parte 1
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