Sakura, a Estrela que não se Apaga escrita por TreinadorX


Capítulo 15
Tomoyo e Eric, amor de primeira viagem - parte 2




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Já estava anoitecendo em Tomoeda, e em seu quarto, Eric pensava no beijo que Tomoyo lhe deu e como aquilo tinha mexido com ele.
ERIC – “Mas o que está acontecendo comigo? Eu nunca me senti assim” (pensava deitado em sua cama)
JOHN – Está aqui deitado, filho?(ao entrar no quarto) - Podemos conversar?
ERIC – Claro pai!(ele se senta)
JOHN – Você ainda está com aquela idéia de ir embora?
ERIC – E se eu estiver?
JOHN – Eu preciso de você aqui meu filho, eu quero alguém da minha inteira confiança de perto para ficar de olho nos passos de Sakura Kinomoto.
ERIC – Mas eu não estou gostando como as coisas estão andando.
JOHN – Pode parecer horrível o que fazemos, mas você sabe mais do que ninguém que fazemos isso pela segurança mundial.
ERIC – Eu sei.(ele não agüentava aquela conversa e se levanta) - Eu vou dar uma volta.
JOHN – Aonde você vai?
ERIC – Eu só quero sair um pouco, já estou cansado de ficar enfurnado nesse apartamento.
Eric apenas pegou o seu casaco e depois saiu do apartamento deixando seu pai sozinho, e enquanto isso na entrada de um cinema, Sakura, Tomoyo e Jun conversavam.
TOMOYO – Não foi uma boa idéia me trazerem junto.
SAKURA – Claro que não.
JUN – Você não atrapalha em nada Tomoyo.
TOMOYO – Eu não quero ficar segurando vela.
SAKURA – Mas ficar em casa também não é legal.
JUN – Eu vou na frente, comprar as entradas.(ele da um beijo em Sakura e as deixa a sós)
SAKURA – Ele não é um amor?
TOMOYO – Ele é sim, por isso eu estou sobrando aqui.
SAKURA – Se você estivesse no meu lugar faria a mesma coisa... ajudar a melhor amiga.
TOMOYO – Mas se você estivesse no meu lugar não ia ficar querendo atrapalhar o namoro da amiga.
SAKURA – Eu já disse que não atrapalha nada... está assim por causa do Eric. (Jun volta para junto das duas)
JUN – Infelizmente só consegui duas, e são as ultimas.
TOMOYO – Essa é a “deixa” para eu me mandar.
JUN – Não precisa ser você, Tomoyo... você dois podem assistir o filme.
TOMOYO – Não, não! Os namorados devem ficar juntos... eu vou dar uma volta por aí e depois vou para casa.
SAKURA – Não precisamos nos separar, podemos ir a outro lugar.
TOMOYO – Você não vai fazer o Jun jogar dinheiro fora, ele já comprou as entradas e portanto vocês devem ir.
SAKURA – Você vai ficar bem?
TOMOYO – Vou sim.(ela da um beijo nos rostos de Sakura e Jun) - Divirtam-se.(ela se afasta dos dois)
JUN – O que ela tem? Parecia tão triste.
SAKURA – São coisas do coração.(olhando triste para a amiga indo embora)
JUN – Ela vai ficar bem... você vai ver.(dando um beijo nela)
SAKURA – Sabe que quando diz uma coisa ela geralmente acontece.(rindo)
JUN – …, as vezes... agora vamos ao cinema.
Sakura e Jun entraram no cinema, abraçados, e enquanto isso Tomoyo caminhava pelas ruas durante uma noite gelada em Tomoeda, pensando no que tinha acontecido naquele dia, como conheceu Eric, no beijo que deu nele e principalmente no fato dele ir embora, tudo isso angustiava Tomoyo, mas esses pensamentos negativos foram interrompidos por de repente ela ver Eric olhando uma loja.
TOMOYO – Eric?!(e ele olha para ela)
ERIC – Tomoyo?! Você por aqui?
Os dois sorriem diante da surpresa de verem um ao outro e foram para uma cafeteria tomar um chocolate quente.
TOMOYO – Olha Eric, eu não gostaria que pensasse mal de mim por causa do beijo que te dei, eu não faço isso com todos os garotos.
ERIC – Não se preocupe, eu nunca pensaria mal de você.
TOMOYO – O que fazia por aqui? (tomando um copo de chocolate)
ERIC – Só estava pensando na vida.
TOMOYO – Estava pensando na volta para os EUA.
ERIC – Também.
TOMOYO – Quando morava na França, também ficava pensando em voltar para cá, não porque não gostava do país mas porque sentia saudades de meus amigos, principalmente de Sakura.
ERIC – Vocês são muito unidas, não é?
TOMOYO – E como! Isso aumentou quando soubemos que nossas mães eram primas, portanto somos parentes de sangue, além de alma... eu descobri que a amiga que tinha na França, não era tão minha amiga assim
ERIC – Por que?
TOMOYO – Eu não quero entrar em detalhes, mas eu passei por alguns apertos por lá e soube que essa amiga esteve por trás do que aconteceu... fiquei muito chateada e por isso quis voltar para o Japão.
ERIC – Isso é chato.(ele estava com sentimento de culpa pelo que aconteceu com Tomoyo na França)
TOMOYO – Mas e você? Como veio parar aqui no Japão?
ERIC – O meu pai trabalha no consulado americano e eu vim com ele, para ficar perto, mas nós quase não ficamos juntos.
TOMOYO – Mas por que?
ERIC – Antes éramos muito unidos, mas depois que minha mãe morreu, ele mudou muito, as vezes ele quer que eu faça coisas que eu não concordo.
TOMOYO – Quando minha mãe quis morar na França, eu também não queria ir, mas sabe como é... tinha que ficar perto dela, não podia deixa-la sozinha, mas eu vi que não podia me sacrificar mais, por isso decidi voltar.
ERIC – Parece bem coerente.
TOMOYO – E é... Eric, se está achando que é um sacrifício ficar em um país estranho, você deve mesmo ir, mesmo que eu fique chateada em não vê-lo mais e... (ela percebe que estava expondo seus sentimentos) - Ai, ai, ai... esquece o que falei, nem sei o que estou falando.(ficando vermelha)
ERIC – Não! (ele pega na mão dela) - O que disse faz sentido... mas é verdade que ficará triste se eu for embora? (Tomoyo fica vermelha)
TOMOYO – Sim, por que? Isso te incomoda?
ERIC – Claro que não. (ele se senta do lado dela e também fica vermelho) - O que você diria se eu dissesse que estou pensando em não ir embora?(ela sorri)
TOMOYO – Eu não sei, eu acho que ia gostar, eu...
As palavras de Tomoyo são interrompidas pelo beijo que Eric lhe da, e esse beijo era correspondido, Tomoyo sentia pela primeira vez o gosto de um beijo apaixonado.
TOMOYO – Você ainda pensa em ir embora?(depois de beijar com o rosto encostado no dele)
ERIC – Eu não tinha um motivo para ficar, mas agora é diferente.
Os dois voltam a se beijar, eles estavam se entregando ao amor fulminante que atingiu tanto um como o outro.
HORAS DEPOIS
Já eram quase meia noite, quando Eric chegou em seu apartamento e deu de cara com seu pai sentado no sofá lhe esperando.
JOHN – Se divertiu com a Daidouji?
ERIC – Eu não acredito que o senhor mandou me seguir... o senhor não muda mesmo!
JOHN – Calma filho! Eu sei o que está fazendo e concordo com você.
ERIC – O que?
JOHN – Ora, não existe melhor forma de ficar vigiando a Sakura do que “ficar” com a melhor amiga dela.
ERIC – Então é isso que pensa, pai? Que me aproximei da Tomoyo por isso?
JOHN – E por que mais seria? E se souber aproveitar pode até tirar uma ‘casquinha’ da japonesa.(rindo)
ERIC – Eu não acredito no que eu estou ouvindo... a Tomoyo não é uma ‘dessas’, ela é bonita, bem humorada, sabe conversar, ela é diferente de todas as garotas que conheci.
JOHN – Eu te conheço Eric, já te vi entusiasmado por outras garotas.
ERIC – Mas não como a Tomoyo.
JOHN – Você transou com ela hoje?
ERIC – Claro que não! Eu a conheci hoje, não teria como.
JOHN – Claro que teria, você já viu uma garota em um dia e no mesmo já contava vantagem que tinha a levado para cama.
ERIC – Eu já disse que Tomoyo não é uma ‘dessas'.
JOHN – Isso que está sentindo é passageiro... é só transar com ela que isso passa...você vai ver.
John da um tapinha nas costas de Eric e depois vai dormir deixando o filho, que fazia sinal de negativo com a cabeça, sozinho, e enquanto isso, na mesma hora, Tomoyo tinha acabado de chegar na casa da amiga, que a esperava preocupada.
SAKURA – Até que enfim você chegou, por onde andou Tomoyo?
TOMOYO – Me desculpe Sakura, eu esqueci de te avisar.
SAKURA – Tudo bem, mas onde esteve até essa hora?
TOMOYO – Você não vai acreditar... eu estive com o Eric!
SAKURA – O que?! Mas me conta mais detalhes.
TOMOYO – Depois que deixei você e o Jun no cinema, fiquei andando um pouco e encontrei o Eric no caminho, ele me convidou para tomar um chocolate quente e ficamos conversando por muito tempo... mas isso não é tudo.
SAKURA – Teve mais? Diga-me, o que?
TOMOYO – Ele me beijou.(ela fica eufórica) - Ele disse que não vai mais embora.
SAKURA – Mas que maravilha de notícia.
TOMOYO – Depois ele me levou para patinar no gelo... foi lindo, Sakura... agora sei o que é estar apaixonada.
SAKURA – … a melhor coisa do mundo, não é?
TOMOYO – Agora eu vou dormi e sonhar com meu príncipe encantado.
Tomoyo subiu para o quarto e foi na frente de Sakura, que via a felicidade da amiga e ficava pensando que ela ainda não se sentia assim com Jun, mas sim quando namorava Shoran, e de certo modo ela se culpava por isso, pois achava que Jun merecia mais dela.

Próximo capítulo = O anel lendário – parte 1


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