Killer escrita por Hugo Campanaro


Capítulo 13
Capítulo Doze - E então dizemos adeus!


Notas iniciais do capítulo

Demorei para postar por conta do meu bloqueio de criatividade, mas aqui estou eu novamente com um capitulo triste =/.
De qualquer forma, espero que gostem.
Ah e para deixar tudo mais emocionante, na hora que começar a Briga contra Noah coloquem a Música ET da Katy Perry ou então a Nowhere left to run do McFly... Vocês escolhem ;)



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6 meses depois

Não havia mesmo a menor chance de que saíssemos bem disso tudo, mas de alguma forma, tudo o que passamos foi uma forma de me tornar um monstro melhor.

Narração em 3ª Pessoa

Foi quando Charlotte e Sebastian estavam em sua luta que o destino decidiu mudar de lado, levando a sorte para o outro lado.

Eles haviam levado pelo menos três meses para se preparar contra Zachery. Sim, ele era o responsável por toda a confusão que Sebastian havia se metido.

A entrada no enorme galpão estava marcada para a meia noite. Eles teriam tempo suficiente para matar Zachery antes que o dia nascesse, e assim tudo estaria acabado... O perigo, o pacto, a prisão.

- Nós devemos ficar perto – Sebastian disse.

Apesar de não gostar de estar naquelas condições, ele simplesmente se sentia incomodado com uma intuição que raramente falhava. Algo que ele estava deixando para tras dizia que algo sairia do controle.

- Vocês não estavam esquecendo de nós, Estavam? – Os dois se surpreenderam ao ver Henry e Samantha juntos.

- O que estão fazendo aqui? – Charlotte perguntou.

- Querendo ou não... Temos um pacto, bruxinha! – Samantha disse – Não sou de fugir das minhas obrigações, como alguns vampiros fracassados por ai.

De alguma forma, Sebastian se pegou preso ao olhar de Samantha. Ele a havia deixado para tras, mas ainda assim estava feliz por vê-la.

Não era algo que ele pudesse controlar. Ele simplesmente se via sim mais seguro ao lado dela e do Irmão, Henry.

- Por que querem ajudar agora? – Ele tentou disfarçar a felicidade.

- Porque eu simplesmente entendi que não se pode deixar a própria família... Mesmo que as pessoas que você considere da família não te queiram por perto e mesmo depois de séculos de existencia. Somos a única opção de vocês!

- Sebastian, há muitos vampiros lá dentro... Será bem vinda uma ajuda.

- Tudo bem... Mas depois esquecam de mim.

Ambos assentiram e seguiram Charlotte e Sebastian por todo o caminho até o galpão.

Vampiros rodeavam o lugar, como se ali houvesse sim algo de muito valioso.

E claro, Zachery era uma relíquia. Poderia ser doado ao museu mundial de coisas velhas. Com tantos anos nas costas, duvido que até mesmo um faraó poderia ser tão antigo.

Até onde podiam contar, havia cinco vampiros no telhado, e pelo menos mais oito, dois em cada uma das entradas do galpão.

Se do lado de fora havia tanta proteção – eles pensaram – imaginem quantos vampiros há do lado de dentro. E de fato, não haviam poucos.

A isca foi lançada. Samantha rodeava o galpão a toda velocidade, quase impossível de ser acompanhada pelos olhos dos outros vampiros. Por um momento, eles pareciam terem sido pegos de surpresa, mas então um deles a seguiu para longe.

- Ótimo – Sebastian disse – Um já se foi.

- Falta um milhão – Henry respondeu sem tirar os olhos do galpão.

- Rogo tantum tutela. At contra inimicum. Torching! – Charlotte repetia incansavelmente.

- O que você está fazendo? – Sebastian questionou mas a bruxa continuava entoando as palavras como um cantico demoníaco.

Henry se levantou, mas antes que colocasse em prática a sua parte do plano, alguém o segurou pelo ombro.

- Viemos Lutar – Disse um jovem mas que por coincidencia, tambem era um  vampiro.

Sem saber como, Charlotte aceitou a ajuda do pequeno exercito do homem.

Era de se esperar que com tantos anos de existencia, não houvesse apenas Charlotte que odiava o velho vampiro.

Henry se colocou no enorme pátio que havia na frente do Galpão e assobiou.

O som ecoou por todo o cenario e os outros vampiros o olharam como se ele fosse um suicída.

- Como você se atreve? – Disse Zachery saindo do galpão e segurando Henry pelo pescoço.

Sebastian naquele momento se levantou, mas algo o prendeu de volta ao chão.

- Mas que mer... – Ele ia dizer quando foi interrompido pelo olhar de Charlotte.

- Tudo faz parte do plano – Ela disse.

Mesmo muito distante, era possível ouvir alguns sussurros vindos do galpão. Havia vitimas ali dentro e não simplesmente crianças.

- Como se atreve a vir até aqui, Romanov? – Zachery gritou – Veio se entregar ao meu exercito ou se juntar a ele?

- Nem morto! – Henry disse ferozmente – E você? Pro inferno no meu lugar!

Henru o empurrou para frente e deu um mortal para tras. Antes que o mesmo pudesse tocar o solo, os outros vinte vampiros que havia se juntado a eles entraram em ação e levaram Zachery em um vulto.

- Temos pouco tempo – Disse Charlotte – Fica para a Luta... Acho que Samantha precisa de ajuda!

Ela não parecia bem, mas a adrenalina tomava conta de Sebastian. Ele precisava lutar.

Os dois se despediram com simples olhares e ao mesmo tempo que Charlotte seguia para a mata logo atras deles, Sebastian entrou no pátio e começou a lutar com um recém criado.

***

*Charlotte Narrando*

Eu caminhava atentamente pelo meio da mata escura. Eu não era uma vampira, não tinha uma ótima visão no escuro.

A cada golpe eu sentia uma dor por dentro. Era algo simplesmente horrível.

Ainda seguindo os meus extintos e as direções que os feitiços me indicavam eu cheguei e lá estava ela.

Caída, imóvel e ensanguentada no chão.

Não posso negar que sempre tive vontade de fazer aquilo a ela, mas algo dentro de mim havia mudado. Era de necessidade vê-la viva, porque ele sofreria por isso.

Samantha estava no chão logo a minha frente. À minha volta não havia sinal de vida, talvez porque nem mesmo eu estava viva naquele momento. Não se pode dizer que estamos vivo quando tudo por dentro de nós está morto...Vazio.

Caminhei até ela e comecei a proferir algumas palavras, de forma que eu já conseguia ver os ferimentos serem cicatrizados.

Puxei algumas flechas e estacas que estavam cravadas no corpo dela e a virei para o meu lado.

- Vamos! Você não pode morrer Samantha! – Eu pedi silenciosamente – Você deixou claro que não é uma vampira fracassada!

Pude ouvir, vindo do lado esquerdo, sons de passos e algumas vozes sussurrando.

- Uma bruxa! – Um homem disse e eu me virei para vê-lo.

Aquele era Noah.

- Você ainda se lembra de mim, não? – Ele disse sarcasticamente – É impossível esquecer pessoas da mesma laia.

- Não sou da mesma laia que você! – Respondi me levantando e me afastando do corpo de Samantha.

- Você fez isso? Aposto que não!

- Não... Você tem razão. Isso é simplesmente um resumo do que eu vou fazer com você!

- Você não consegue.

- Andei com más companhias... Aprendi não ser subestimada.

- Você luta pelo equilibrio Charlotte Gates... Você não me mataria.

- Isso se trata de equilibrio. Eu viva e você... Morto!

Ergui a minha mão e Noah foi arremessado contra a árvore que havia atras dele.

Tentei acordar Samantha, mas ela ainda estava inconsciente. Que vampira frouxa!

Noah veio em minha direção e eu o acertei com um chute no abdomen.

Ele urrou de dor e ergueu a mão em minha direção.

Senti algo apertando meu pescoço. Era como se ele próprio estivesse tentando me enforcar.

Cai de Joelhos no chão mas antes que algo de pior acontecesse, Samantha se levantou do chão e correu na direção de Noah, inclinando o pescoço dele para o lado.

Ele a empurrou com força para tras, mas a atenção foi desviada de mim e eu senti que seu feitiço não estava mais em mim.

Ele olhava para Samantha quando eu o chutei pelas costas.

Novamente um feitiço contra mim, e eu estava à pelo menos vinte metros de distancia, caída no chão.

- Qual o problema? Vocês não conseguem acabar comigo? – Ele perguntava à Samantha, totalmente distraido.

- Não estou tentando acabar com você... Estou simplesmente me divertindo!

Ela avançou contra ele e com um puxão, o fez ajoelhar no chão enquanto ela dava uma joelhada no rosto dele.

Eu sentia sangue escorrendo pelo meu rosto, mas eu estava completamente acesa.

Me levantei do chão e comecei a dizer:

- Adgredere spirituum potentiae accipitur. Congelo eam oppugnare ... Igne doloris metu fuga – Enquanto eu ia dizendo isso, Samantha corria em circulos em volta de Noah, alternando entre chutes e empurrões.

Noah tentava se defender, mas era em vão, antes que ele pudesse se mover para quebrar o feitiço eu o imobilizava com outro, e assim ele foi agoniando, até que por uma brexa minha ele conseguiu deter Samantha, empurrando a para longe.

O Vampiro puxou uma estaca de madeira que ele carregava por baixo da camisa e avançou contra Samantha, que estava do outro lado atordoada.

Corri na mesma direção que ele e consegui por fim, me colocar na frente de Samantha.

Então... Tudo ficou embaçado.


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Notas finais do capítulo

Muito triste ter que escrever a morte da Charlotte, mas eu tive que escolher entre ela e a Samantha.



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