As Sailors Lunares (lunar Senshi) escrita por Janus


Capítulo 15
Capítulo 15




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Sailor Netuno olhava a Lua pela carlinga da sua nave protocolar. Já tinha avaliado tudo e percebeu que não poderia levar todos consigo. Um deles teria de ficar na Lua. Não havia espaço suficiente dentro da nave. Bem, esta pessoa poderia pegar o caça que Urano tinha levado e voltar a Terra com ele, ou esperar o portal se abrir. Mas ela queria ficar na Lua, para vigiar se aquelas criaturas voltariam a aparecer.

Mas ela tinha suas ordens. A rainha disse para que ela e Urano escoltassem as crianças de volta. Portanto, Sohar iria ficar sozinho na Lua. Apesar de respeita-lo como guerreiro, e reconhecer que ele era o único dos guardiões da Terra a ter poderes equivalentes de uma sailor, ela não acreditava que ele pudesse dar conta sozinho se aquelas criaturas voltassem. Ele não podia usar sua velocidade por muito tempo, gastava muita energia assim. Não poderia se esquivar delas para sempre.

Ordens eram ordens, e ela tinha jurado fidelidade a rainha. Apesar de algumas ordens bobas desta. Olhou seus sensores e viu que iria aterrisar em vinte minutos. Era melhor preparar tudo.

Na Lua, todos estavam reunidos juntos aguardando o pouso da nave. Titã tinha falado que queria levar o máximo daquelas caixas que conseguisse, mas tanto Sohar quanto Urano disseram que não haveria espaço para isso. O máximo que poderia levar seriam três. Ela foi com as amigas para o subterrâneo e depois voltou, sem carregar nada. Tinha dito que suas escolhas estavam na mochila de Joynah. Sohar prometeu que, se possível, tentaria salvar algo no caça que Urano iria deixar ali, para ele poder voltar caso o portal não se abrisse.

Suas filhas ficaram preocupadas por ele ser o escolhido para ficar. Mesmo Urano afirmando que ele tinha as melhores chances contra as criaturas, elas não ficaram tranqüilas. Afinal, era o pai delas, e ainda não tinham aceitado bem a idéia de que ele também tinha poderes – alias, poderes incríveis – bem como ainda nem imaginavam as implicações de serem sailors agora.

A nave pousou, e as crianças começaram a ir em sua direção assim que a comporta se abriu. De dentro desta, saiu sailor Netuno. Ela ainda não acreditava que as crianças tinha se tornado sailors. Apenas Diana – naturalmente - e a princesinha não tinham recebido poderes. Alias, para essa última, ela ficou bem aliviada. Já bastava ter encarado uma Chibi Moon em sua vida.

Quando estavam se preparando para entrar, Titã, Urano, Sohar e Netuno olharam em direção ao centro das ruínas. Todos sentiram a presença maligna.

- O que foi? – perguntou Joynah para Titã, percebendo ela com o olhar assustado.

- Encrenca – respondeu sailor Moon olhando na mesma direção que ela – grande encrenca!

Há uma certa distancia, aquela figura com rosto de tigre apareceu, encarando o grupo. Ele soltou uma risada e levantou a mão direita.

- Quem é você? – perguntou Urano o encarando.

- Eu sou um dos generais de Klarta. E hoje, vou começar a conquista do Milênio de Prata.

Assim que ele abaixou a mão, centenas de criaturas sombrias apareceram, indo na direção deles.

- Crianças – disse Netuno – entrem.. . err.. ora, esqueçam... – ela desistiu ao ver todas entrando em ação ao mesmo tempo.

Titã usou seu anel de defesa e protegia Sereninha e Diana – que ainda estava em sua forma humana. Sailor Ariel usava e abusava de seu poder, que tinha descoberto há pouco tempo. Ela girava o corpo em um rodopio e dizia “Tornado de Ariel”. Um poderoso tornado se formava e sugava as criaturas, arremessando-as para além da bolha de ar. Quando estas chegavam ao espaço, elas se dissolviam. Sohar percebeu isso.

- Essas criaturas não sobrevivem sem ar – disse ele para Urano.

- E daí? Isso não é nenhum crime...

- Tire as crianças daqui. Vou usar o caça para destruir os geradores da bolha de ar da Lua.

Urano olhou com os olhos arregalados para ele.

- Boa idéia – disse ela – isso também impedirá que continuem a usar a Lua como ponte. CRIANÇAS! VÃO PARA A NAVE.

- SOCORRO! – gritava Sereninha vendo que o anel de defesa perdia força.

Ninguém estava perto delas para ajuda-las. Titã estava desesperada para saber o que fazer. Será que só tinha poder para defesa? Não tinha nenhum ataque?

Seu escudo desapareceu e as criaturas as agarraram. Diana voltou a sua forma felina e tentava, com unhadas e mordidas, afastar as criaturas, mas tinha pouco êxito. Eram muitas.

O líder delas, que se auto intitulou general, estava lutando com Netuno e sailor Moon. Conseguia esquivar-se delas com facilidade, mas não achava forma de atacar. Foi atingido pela direita por uma bola de plasma de Sohar, indo ao chão. Quando tentou se levantar, Joynah apareceu voando e o carregou consigo, lançando-o para além da bolha, esperando que a falta de ar o derrotasse. Não pôde verificar se tinha dado certo, pois logo foi atacada pelas criaturas e caiu.

Titã, em pânico, viu as criaturas lançarem aquela névoa corrosiva contra a pequena princesa. Tirando forças do fundo de sua alma, ela se libertou das criaturas que a seguravam, ergueu os braços para o céu e gritou:

- Anel de destruição de Titã!

- ANNE! NÃO! – gritou Sohar para ela, mas era tarde.

Um anel vermelho surgiu em suas mãos, e, quando ela fez o movimento para atacar com ele, um poderoso jato de energia saiu deste, arremessando-a para traz. O jato de energia acertou o chão e foi seguindo até as ruínas, destruindo tudo pela frente, até acertar algo que causou uma grande explosão. Alarmes começaram a ser ouvidos.

- Puxa! – disse Titã sentada no chão e olhando a trilha de destruição de seu ataque – eu fiz isso?

Um risco profundo marcava a superfície da Lua, com cerca de quinhentos metros de extensão. Tudo o que estava no caminho foi destruído.

- Você está bem? – perguntou Calisto ajudando-a a se levantar – Nossa! Que poder você tem...

As criaturas ficaram assustadas com aquilo, e se afastaram por alguns momentos. Seu líder não estava com elas, e ninguém se preocupou em procura-lo.

- Temos que sair daqui – disse Sohar.

- Que alarme é esse?

- É o sinal de evacuação, Allete. Anne destruiu os geradores da bolha de ar. Em alguns minutos, tudo aqui será sugado para o espaço. Entrem na nave, agora!

- Vá com elas – disse Urano – eu vou até o caça.

- Eu tenho mais chances que você – disse ele – leve as crianças daqui.

- Não poderá prender a respiração para sempre – disse ela o encarando.

- É verdade, mas posso chegar no caça mais rápido. Agora, leve-os embora.

Ela tinha de admitir que era verdade. A contragosto, cuidou para que a crianças fossem embarcadas. Netuno e sailor Moon tentavam manter as criaturas as distância. Quando só faltavam elas para entrar, foram correndo para a nave que já estava decolando.



- Tira o cotovelo do meu olho.

- Diana fique em forma de gato, está difícil se mexer aqui dentro.

Sereninha estava nos ombros de Joynah, que olhava pela escotilha procurando o seu pai. Logo o viu, abrindo caminho pelas criaturas e indo velozmente até o caça. Daquela altura, viu o círculo negro aberto novamente, de onde saiam várias daquelas criaturas. Ela também podia ver o efeito da bolha de ar encolhendo. Um grande círculo de pedras sendo arremessadas ao espaço começava a se fechar, indo em direção ao centro das ruínas.

- O caça! – exclamou Titã – ele...

Joynah olhou e viu, horrorizada, que as criaturas o tinham destruído com a névoa corrosiva. Seu pai não poderia sair de lá.

- Temos de voltar – disse Calisto – meu pai está preso.

- Não podemos – disse Netuno – não vamos chegar a tempo.

- Não pode deixar ele lá – disse Joynah tentando agarra-la – vá com essa nave até lá, agora!

- Aonde ele está indo? – perguntou Sailor Moon.

Joynah olhou pela escotilha e viu o borrão - seu pai correndo – indo até o centro das ruínas. Ele tinha entrado pela porta que dava acesso ao subterrâneo. O que ele iria fazer lá?

“- Eu estou bem, tirem as crianças daqui” – era a voz de seu pai pelo rádio.

- Pai? – disse Joynah depois de pular por cima de todos e pegar o comunicador – pai como vai sair daí?

“- Estarei esperando vocês no Castelo de Cristal. Confiem em mim. “

- Mas...

Ela só ouviu estática. Olhou para a Lua novamente e o círculo tinha se fechado. As criaturas começavam a se desfazer. Não havia nenhum sinal de seu pai. Ela e suas irmãs começaram a chorar.

“- Urano? Netuno?” – era a voz de sua mãe no comunicador.

- Estamos na escuta, pode prosseguir.

“- Digam as minhas filhas que o pai delas está bem. Ele acaba de chegar.”

- O QUE? – perguntaram as três ao mesmo tempo.

Joynah novamente tentou se apoderar do comunicador. Urano já estava irritada com aquilo.

- MÃE! PAPAI ESTÁ AI?

“- Eu disse para confiar em mim, filha.”

Era a voz de seu pai. As três se abraçaram de alegria, mas tanto Calisto como Europa perceberam que a alegria da irmã era demais, quase não conseguiam respirar. Tinham acabado de descobrir que, além de voar e de lançar bolas de energia, Joynah também era bem forte. Herochi já sabia disto. E, surpreso, assim que ela soltou as irmãs, o agarrou e lhe deu um beijo forte. Depois se afastou e disse em voz baixa:

- Tudo bem, eu vou namorar escondida com Você...

Sete horas depois, Urano e Netuno, acompanhadas das crianças, pousavam a nave no interior do palácio. Elas saíram da nave e esticaram as pernas. Realmente, tinha ficado muito apertado lá dentro. Diana voltou a sua forma de humana e olhou maravilhada o céu azul.

Todas estavam cansadas e com sono – não dava para dormir de pé dentro da nave – e todas ainda estavam transformadas.

- Crianças – disse Urano - vamos entrar.

Todas foram em fila indiana para dentro do palácio. Chegaram a sala do trono e lá estavam a as inner Senshi, bem como sailor Plutão e, seus pais. Joynah e as irmãs foram correndo abraçar ele. Sereninha pulou no colo da mãe, que estava sentada no trono. Mas as crianças acharam estranho suas mães não estarem ali.

Urano e Netuno ficaram ao lado das inner senshi, que as observavam com olhares nada amigáveis.

- Então – começou Sailor Vênus – vocês são as novas sailors. Vejamos... Invadiram a sala secreta onde ficava o portal, foram até a Lua sem autorização, invadiram as salas secretas do antigo Milênio de Prata, descobriram o segredo de sailor Moon e, acima de tudo, destruíram a bolha de ar da Lua, que ficou protegendo aquelas ruínas por muitos séculos. Além de, provavelmente, impossibilitar que possamos investigar mais sobre o nosso próprio passado. Como se sentem?

Eles se entreolharam. Não esperavam por aquela bronca. Não de uma sailor.

- Bem... – começou Titã – a destruição da bolha foi culpa minha...

- CALADA! – disse Júpiter – Joynah, seus pais tinham pedido a você para nunca usar seus poderes em público. Por que fez isso?

- Eu não tive escolha. Era isso ou então sermos mortos – disse ela a encarando.

- E quanto a você, Diana? – disse Luna, no ombro da rainha, assustando todas as crianças ao verem que tinha mais de um gato falante por ali – nós permitimos que tivesse uma vida normal de adolescente, e é assim que nos agradece? Entregando seu segredo sem mais nem menos?

- Eu... – começou ela encabulada – eu pensei que... já que eu sabia que eram elas, era justo que soubessem quem eu era realmente. E a senhora está se entregando agora!

Luna ficou encabulada. Ela assumiu sua forma humana e foi até a filha.

- Além disso, você enfrentou aquelas criaturas sem ter nenhum poder. Sabia que podia ter morrido?

- Sim... mas eram minhas amigas... mãe... por favor... não me tire da escola.

Ela olhou para baixo. Depois sorriu.

- Eu estou orgulhosa de você, filha. Enfrentou os inimigos com muita coragem.

- Vocês também – disse sailor Mercúrio – Sohar teve tempo suficiente para nos contar como se portaram. Apesar da inexperiência, vocês prometem muito. Todas estamos orgulhosas de vocês. E muito irritadas também por terem arrumado esta encrenca.

- Gente... podem me chamar de tonta, mas... não era para nossas mães estarem nos falando isso?

As quatro sorriram. Na frente deles, elas reverteram a transformação. Nenhum deles acreditou. Eram as suas mães. Elas eram as sailors. Plutão também se transformou e se revelou ser Setsuna. Titã olhou para as duas restantes, Urano e Netuno. Elas se transformaram também e ela ficou de boca aberta. Eram as suas mães. As duas!

Depois de algum tempo atônitos, todos correram em direção a elas e as abraçaram. Sailor Moon foi a única que não correu, não precisava. Foi andando até a rainha e recebeu o seu beijo.

- Suas amigas ficaram decepcionadas de não participarem de sua aventura – disse ela.

- Onde elas estão?

- Vão chegar hoje a noite.

- Que legal! – disse sailor Miranda abraçando sua mãe – agora, todos nós podemos entrar em ação juntos.

- Calminha ai - disse Ray olhando para ela – primeiro, todas vocês, voltem ao normal.

- Como?

- Desejando – disse sailor Moon, se transformando na frente delas.

Todas fizeram o mesmo, logo em seguida.

- Ótimo – disse Nicholas, que já estava ao lado de sua esposa e filhos. Agora, nós conversamos bastante, e chegamos a conclusão de que vocês são muito jovens e não tem nenhuma experiência para serem sailors. Portanto, estamos lhes dando duas opções. O desistem disso por enquanto, ou serão treinadas para assumir essa função. Mas aviso que o treinamento será muito duro, e muito exigente.

- Quem vai nos treinar? - perguntou Suzette

- Bem – respondeu Lita – uma das opções seria a sailor Urano.

- Não façam isso comigo – disse Haruka com os olhos suplicando – sabe que não me dou bem com crianças, e sou muito exigente também.

- Calma – disse a rainha - seria apenas para avaliação. Nicholas já se prontificou a treina-los em luta corporal. Mas para usarem seus poderes como sailor, eu ponderei muito e cheguei a minha decisão. Essa pessoa tem de ser paciente, conhecer bem como trabalhar em equipe, e, acima de tudo, conhecer bem os poderes que vocês tem. Sohar, você está selecionado.

- Como é? – disse ele assustado – não foi isso que você tinha me dito antes.

- Antes eu não sabia destas suas outras qualidades – disse ela olhando para Setsuna, que não disfarçava o sorriso.

- Sabe... já estou com saudades quando você ficava de cara fechada o dia inteiro – disse para ela – sua linguaruda.

Setsuna apenas mostrou a língua em resposta. Realmente, ela tinha mudado muito em pouco tempo.

- Pai, como você conseguiu voltar? – perguntou Joynah para ele.

- Com o cetro solar – disse ele – peguei ele na sala dos tesouros e me transportei para cá. Desculpe Anne, mas não tive tempo de pegar nenhuma das caixas de dados.

- Tudo bem – disse ela abrindo a mochila de Joynah – eu peguei um monte.

Yokuto, e Herochi também abriram suas mochilas e foram tirando caixas e mais caixas. Haviam cerca de sessenta ao todo. Sorte que eram bem pequenas, cerca de três vezes o tamanho de um memochip.

- Se eu soubesse como voltar ao normal antes, teria pego mais.

- Ai já tem o bastante para você ficar ocupada por anos – disse Amy sorrindo.

- Para nós três – disse Michiru olhando para ela.

- Há sim, eu também tenho isso aqui – disse Joynah pegando o broche que estava na mochila – ele flutuou para mim. Mas não me transformei.

Seu pai pegou o broche e olhou para ele com uma mistura de alegria e tristeza.

- Este broche pertenceu a sailor Terra – disse ele – se ele foi até você é porque a escolheu como sucessora, mas – ele abriu o broche – o cristal de platina está rachado. Ele perdeu o seu poder. Não poderá transforma-la.

- Tudo bem, eu já tenho poderes. Err.. – ela olhou para a rainha – posso dar uma passada na cozinha?

- Pode sim – disse ela rindo – pode satisfazer sua fome.

Joynah saiu da sala correndo.

- Não há como consertar o broche? – perguntou Lita.

- Não. Mas talvez ele possa ser usado para guardar o poder atual de Joynah. Mas terá de ser energizado para isso com o cristal de prata.

- Como pode saber disto? – perguntou Anne.

- Sabe quantos anos eu tenho?

- Hum... mil?

- Três mil e duzentos. Eu conheci a rainha Serenity e a sailor Terra pessoalmente. Assim como Setsuna.

As crianças encararam surpresas Setsuna. Não imaginavam que, tanto ela, como Sohar seriam tão... antigos.

- Ele é mais velho que eu – disse Setsuna encabulada – na verdade, ele é o mais distante parente da família real vivo. Por isso que pôde usar o cetro solar.

- Eu disse que era parente da sailor Moon – disse Joynah voltando mastigando alguma coisa.

- Ainda bem que é uma parente distante – disse ela – já basta ter de aturar a minha irmã.

- Bom crianças, voltem para casa e vão dormir um pouco. Quero todas de volta aqui a noite. Eu tenho uma declaração a fazer e vocês terão de estar presentes.

A noite, todas estavam lá. Esperando a rainha chegar na sala do trono. Não tiveram de esperar muito. Logo ela e as princesas chegaram.

- Bem, eu queria tornar isso oficial – disse ela – com este decreto, eu os torno oficialmente membros da defesa de Cristal Tókio. É claro que ainda terão um longo caminho a percorrer, mas acredito que todos conseguirão. Doravante, serão conhecidas como sailors juniores. Ficarão com este status até provarem que possuem experiência suficiente. Herochi e Yokuto, eu os nomeio cavaleiros de Marte. E, Joynah, você é, a partir de agora, uma inner senshi honorária, a sailor Terra. Como seu pai deve ter-lhe dito, eu irei energizar o broche da sailor Terra, que, esperamos, permita que se torne uma humana normal como todos. Diana, você é, a partir de agora, conselheira deles.

Apesar de apenas seus pais estarem ali, eles ficaram muito orgulhosos. Anne se aproximou e entregou algo para Joynah.

- O que é isso?

- Sua roupa de sailor – disse ela sorrindo – mamãe e eu ficamos estudando aquelas caixas de memória que trouxemos e descobrimos como era a roupa da primeira sailor Terra. E eu fiz esta para você. É de um material super resistente. Espero que goste.

Joynah abriu a caixa e ficou com os olhos brilhando.

- Vou experimentar agora – disse ela correndo para a outra sala.

- Que tal uma fotografia para nos lembrarmos deste momento? – perguntou Amy já com a câmara na mão.

- Claro! Mas com nossas “roupas de briga” – disse a princesa Serena - Pelo poder cósmico Lunar...

- Pelo poder a lua Titã...

- Pelo poder da lua Miranda...

- Pelo poder da lua Ariel..

- Pelo poder da lua Calisto...

- Pelo poder da lua Europa...

- TRANSFORMAÇÃO!

- Ei, esperem por mim – disse Joynah da outra sala.

- Venha logo, ou não vai sair na foto.

- Estou indo.

Joynah chegou com sua roupa. Ela tinha ficado muito bonita com ela, e todos acharam interessante sua saia ter várias cores. Sohar olhava para a filha e se lembrava da primeira sailor Terra. Uma pontada de saudade se abateu sobre ele. Mas, apenas por um momento.

Diana assumiu sua forma felina e pulou no ombro de Titã.

- Todos prontos? – perguntou Amy segurando a câmara – sorriam...

Sem que percebessem, a rainha cochichou algo no ouvido de Sereninha.

- Posso mesmo? – perguntou ela com um enorme sorriso.

- Claro que pode, filha. Acho que já está na hora.

Sailor Moon abraçou Yokuto de um lado e Joynah do outro. Esta também a abraçava e a Herochi. Ainda bem que Ray não percebia nada. Ela estava sorrindo para a câmara quando ouviu...

- Pelo poder do prisma lunar, transformação!

- Há não... – disse ela não acreditando – comigo não!

Haruka e Michiru começaram a rir, bem como todos os outros ali. Sailor Moon olhou para trás e, uma pequena sailor pulou nos seus ombros, na hora em que Amy tirava a foto.

- Quem é você? – perguntou Joynah olhando para aquela criança vestida de sailor.

- Eu sou a sailor Chibi Moon! E vou entrar em ação com vocês.

Sailor moon olhou para a sua mãe. Esta apenas olhava para o lado e assobiava, como se estivesse disfarçando. Seu pai estava com a mão na boca tentando parar de rir.

- MÃE! Isso é crueldade...

- Não.. – disse ela sorrindo – é apenas... justiça.

E sem que ninguém pudesse ouvi-la, ela murmurou:

- Vingança, doce vingança...

Fim. Ou melhor, o começo...


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