- Eu amo o Stefan, e não você! - gritou Elena depois de eu tentar beija-la.

Aquelas palavras me doiam muito ouvir, ainda mais vindas da própria Elena. 

Eu não contive minha raiva, ainda mais depois de ter ouvido essas mesmas palavras da mulher que procurei por 150 anos, Katherine.

Olhei para porta, e vi Jeremy Gilbert, irmãozinho da Elena, escorado e perguntando se estava tudo bem. Ele queria se tornar um vampiro, não é mesmo!? Não pensei no que estava fazendo, simplesmente com minhas mão em seu pescoço, torci para o lado. Jeremy caiu no chão, ele estava morto. Eu tinha acabado de matar alguém que Elena amava, por que eu havia feito aquilo?

Olhei para os olhos de Elena cheios d'agua, com as lagrimas caindo sobre seu pequeno rosto. Como queria poder abraça-la e falar que estava tudo bem. O problema é que eu tinha feito ela sofrer, eu era o motivo do choro. Como aquilo doia em mim.

Sai correndo, não aguentava mais ver aquela cena. Fui para casa o mais rápido possível. Chegando ao quarto, bati a porta com força, e acabou caindo um diário de Stefan de cima da pratileira. Eu abri o pequeno livrinho, e na primeira página havia um bilhetinho que dizia a seguinte mensagem:

"Damon, quando você estiver chateado, com raiva ou se sentindo mau, pegue esse diário e escreva o que você está sentindo, concerteza você ficará melhor. 

                                               - Stefan Salvatore /1864"

Olhei para o bilhete. Eu havia ganhado quando fui para o quartel em 1864, meses antes de me tornar um vampiro. As páginas ainda estavam todas em branco.

Naquela época, e até 1h atrás, aquilo podeira parece uma bobagem para mim, que só meu irmão faria, mas agora, era tudo o que eu precisava: Desabafar! Abri a primeira página, peguei uma caneta e começei...

"Querido diário.." - que coisa mais cafona - "... é diário, sou eu, Damon Salvatore. Sim, sou o irmão malvado, mais depois de hoje cheguei ao meu limite, e preciso desabafar com alguma coisa, que seja com um papel que nunca fala-rá nada. Hoje fiz a maior bestera da minha vida, mas vamos começar falando da minha vida após morte: Tudo começou em 1864..."