Darkness Embraced escrita por Lumar Lefreve


Capítulo 6
Capítulo 6: Lembranças




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_ Er, oi – falei e ela me olhou arqueando a sobrancelha

_ Oi...

_ sou Douglas, qual seu nome?

_ Lumar – ela disse ainda meio seca, suspirei e falei

_ Lumar, posso falar com voce? É uma coisa meio importante – a amiga de Lumar prendeu um riso, o que fez Lumar a olhar com um olhar ameaçador. Ela suspirou e concordou.

_ a gente se conhece de algum lugar? – perguntei

_ não que eu saiba, por que?

_ isso pode parecer doentio, e eu juro que não é nenhuma cantada barata, ok? Mas eu sonho com voce desde meus 13 anos. Como se fossem visoes do passado sabe? – percebi que ela congelou, ela sabia de alguma coisa. -  tem certeza que voce não sabe de nada?

_ tenho.

- Lumar Narrando-

Ele se lembrava, ou ao menos sonhava com o nosso passado. Eu não poderia revelar a ele que fomos casados. Eu teria que bolar um plano muito bom para que não denunciasse minha raça.

_ pode me contar um desses seus sonhos?

_ claro – ele respondeu – acho que esse foi o primeiro ou o segundo, eu estava em um casamento no jardim enorme, eu era o noivo. E “voce” vinha em minha direção sorrindo. Ai depois da cerimonia, bem, teve a noite de nupcias e tal. E eu sempre acordava na parte que voce me olhava sorrindo em todos os sonhos, diferentes lugares e diferente situações – não pude conter um sorriso. – ai numa outra noite, era voce tendo um bebe, era uma menina, e eu era muito apegado a bebe. O nome dela era...

_ Emma – dissemos juntos

_ como voce sabe? – ele perguntou assustado

_ eu sempre quis que minha filha se chamasse Emma – respondi rapido

_ nossa que... estranho

_ pois é. Muito estranho! Conta mais  - quando ele continuar falando, Hugo apareceu

_ Luuh vamos.

_ mas Hugo, o Douglas tá...

_ agora Lumar, é urgente. – suspirei e me virei para Douglas

_ a gente se ve depois Douglas..

_ Dougie, me chama de Dougie

_ Dougie, ok, a gente se fala depois.

_ me dá seu celular, eu te ligo e a gente sai amanha.

_ eu só posso sair a noite

_ por que?

_ ela trabalha o dia todo, anda Lumar; - passei meu numero a ele e saí andando com Hugo que me arrastava pelo braço.

_ da pra voce me falar o que aconteceu? – perguntei a Hugo

_ Dayane, ela quer atacar o amigo do James, Douglas sei lá.

_ Ai meu Caim – fui até Dayane e a puxei pelo braço enquanto o tal menino quase a beijaria.

_ ei! – ele disse

_ isso é pelo seu bem querido – a puxei para fora da boate com Hugo ao meu encalço. A coloquei sentada na calçada, ela estava completamente fora de si.

_ Dayane olha pra mim – ela olhava pro ceu e ria – Dayane!

_ oi mae

_ mae o cacete, o que aconteceu com voce?

_ acho que estou amando Luuh – ela disse sorridente

_ ah pelo amor de Deus garota, amor não existe!

_ não? Entao o que voce sentia pelo James e pela Emma? Odio?

_ isso não importa – eu estava me controlando pra não quebrar o pescoço dela  e Hugo percebeu isso, tanto que disse:

_ Lumar, vai pegar um pouco de sangue pra essa garota vai – bufei e sai correndo procurando um humano bebado qualquer. No beco ao lado da boate deveria ter algum. Fui até lá e bingo. Achei dois, eram dois meninos e duas meninas. Eu as assustaria e pegaria os dois

_ E ai gente – falei me aproximando usando maximo charme possivel, os dois meninos sorriram e as duas outras me olharam fazendo cara feia o que fez meu sorriso malicioso aumentar ainda mais

_ o que uma deusa como voce faz por aqui sozinha – um deles perguntou, ele não era feio. Pelo contrário, seria um dó matá-lo, mas... Eu não tenho pena, então o sangue desse bonitinho ai estará descendo pela minha garganta em minutos.

_ qual seu nome? – outro bonitinho perguntou

_ Lumar, e voces?

_  sou Christopher e esse é o Christian. – o Christopher, que era o que mais me atraiu disse.

_ posso chamar voce de Chris? – sorri

_ deve.

_ otimo!

_ Ei Christian, por que voces não dao um beijo triplo? – a menina que tinha cabelos castanhos e curtos disse extremamente enciumada.

_ Otima ideia Maite – Christopher disse – tudo bem pra voce Lumar?

_ por mim beleza.  – as duas meninas sairam com muita raiva, me aproximei de Christopher e o beijei, logo depois fiz o mesmo com Christian. Logo Christopher estava morto, e eu alimentada. Agora era a vez de Christian, o arrastei até Dayane e Hugo. Percebi que Hugo estava com muita raiva

_ por que demorou tanto?

_ olha o tamanho desse moleque – o joguei nos pés de Dayane que logo se ajoelhou tomando o sangue dele. Hugo ainda me olhava furioso.

_ o que é Hugo?

_ nada

_ não, agora fala.

_ Eu sinto que algo está errado, algo que envolva o tal Douglas. – eu não acredito

_ ai Hugo olha, relaxa. Voce está com ciumes, só isso. Não há nada de errado com Douglas

_ depois não diz que eu não avisei.


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