Bruno, Jenna e Emma saíram primeiro. Eu lutaria com a minha filha!

_ a Emma é minha! – disse com todo odio que eu tinha no meu corpo, girei a espada  em punho e disse – vamos Emma, lute com a mamãe!

_ quero ver o quanto você é boa Lefreve – ela respondeu e me atacou. Eu desviei, minha espada chocou com a dela. Alguns golpes, defesa... Mas ela tinha um ponto fraco, ela não conseguiria se virar com agilidade quando eu pulava atrás dela. Quando o fiz, puxei a estaca com um pouco de verbena de meu coldre na coxa e enfiei no meio das costas de Emma, atingindo o coração. Ela gritou e caiu morta aos meus pés. Quando olhei, Jenna e Claire lutavam, ou melhor, Jenna apanhava de Claire. Em minutos, tambem estava morta, Claire arrancara a cabeça de Jenna. Bruno e Hugo se provocavam e nada de lutar. Eles são gays por acaso? Peguei minha espada e corri em direção a Bruno acertando com o cabo em sua cabeça e depois o finalizando.

_ você queria lutar na frente pra isso?

_ você estava demorando de mais – sorri ironica e gritei – VAMOS SÁFIRAH!

Sáfirah, Pietro, Francois e Nikole saíram do casarão com mais umas cinquenta vampiros. Stefan, Beatrice e Suellen tinham se juntado a nós na frente da casa. Eu apenas rodei a espada novamente. Estava pronta para o que viesse!

_ ATAQUEM! – Sáfirah gritou e alguns vampiros correram em nossa direção... Eu lutava com um recem criado, ele até que era bom com a espada, mas era lento demais e acabou morto. Depois de quase todos os recem criados estarem mortos apenas tinha sobrado Pietro, Nikole, Sáfirah, Dayane e uns quinze vampiros que eu não conhecia.

_ até que vieram bem treinados – Sáfirah disse. Nós não estavamos em perfeitas condições, um vampiro havia me atingido com a lamina encharcada de verbena, meu ombro estava sangrando, mas dava pra lutar até a morte. Todos estavamos com cortes em alguma parte do corpo – atacar!

Sáfirah veio diretamente em mim, ela não usava espadas ou estacas. Ela queria usar força. Nos socavamos e rolavamos pelo chão. Até que eu vi uma estaca no chão, a peguei mas ela fora mais rapida e me virou e apontou a estaca no meu peito

_ ultimas palavras?

_ vá pro inferno vadia – me soltei dela e cravei a estaca no meio da testa dela. Depois peguei uma espada que estava ali por perto e cortei sua cabeça.

Eu estava fraca, mas ainda restava alguma força em mim. Vi Dayane e Claire lutando, para ser sincera, fiquei até com pena, acho que Francois não sobreviveria a essa luta. Fui ajudar Campanaro com Pietro, os dois se batiam tanto com espada quanto no punho.

- Claire Di Minus Narrando –

Eu lutava com Francois, a garota ate que era boa na espada mas não era pareo para mim. Quando eu dei uma rasteira e ela caiu no chao, era minha hora. Peguei a estaca e a segurei pelo pescoço.

_ eu sei o que você fez garota – disse apertando o pescoço dela – traiu a confiança de seus amigos, você se voltou contra as pessoas que mais se importavam com você.

_ se importavam? Eles nunca ligaram para ninguem além deles mesmos. Estão melhores sem mim, ninguem nunca se importou mesmo!

_ cale-se – enfiei a estaca quatro vezes em sua barriga e ela urrava de dor, eu havia a imobilizado bem. Depois, enfiei minha mão por seu peito e arranquei seu coração. E por ultimo, arranquei sua cabeça.

Era assim que Claire Di Minus gosta, eu fizera o mesmo com mais alguns vampirinhos que tentaram me atacar.

- Lumar Narrando –

Quando haviamos imobilizado Pietro e olhei para Claire, ela havia matado Dayane. Algo estranho ocorreu dentro de mim, acho que era culpa. Mas ela havia escolhido o lado errado, fez escolhas erradas. Se ela estivesse ao nosso lado, estaria viva. Voltei minha atenção a luta, um vampiro veio tentar me morder, mas dei uma porrada com o cabo da espada no rosto dele e ele caiu em uma estaca cheia de verbena. Ops

E só sobrara Nikole! Meu sorriso de felicidade e de malica é impossivel descrever. Peguei a melhor espada que achei no chao e fui calmamente em direção a vadia.

- Hugo Narrando-

Pietro havia enfiado uma espada em mim, eu não sentia dor. A adrenalina era mais forte, eu o derrubei no chao e arranquei a espada do meu abdomen. Não havia afetado meu coração, mas foi quase. Eu peguei a mesma espada e cortei uma de suas pernas. Ele gritou e me olhou com mais odio

_ você vai se arrepender Hugo!

_ arrependimento é uma coisa que não existe no meu vocabulario. – arranquei a sua outra perna, ele não podia levantar e lutar, entao estava indefeso.

Peguei alcool misturado com verbena e joguei nos seus ferimentos, aquilo o tiraria a força. Ele gritou e quase desmaiou. Eu o puxei pelo colarinho e falei baixo.

_ abra os olhos e me enfrente como homem Delatorre – ele abriu os olhos e continuou com a arrogancia como sempre. Me provocou um pouco mais e eu fui deixando, coisa pior o esperaria.

_ já fui bonzinho demais! – peguei a espada e fiz um corte profundo, e joguei alcool nele. Pietro urrava. Logo depois, uma estaca no corte e ele caira morto.

O larguei de qualquer jeito no chao e fui auxiliar quem precisava. Ouvi um grito de mulher, me virei e vi Nikole presa ao chao com uma espada no ombro e Lumar com uma estaca e uma garrafa de alcool na mão.

Nikole insultava Lumar e eu estranhei dela não ter atacado ainda, me aproximei e Lumar disse.

_ você não vale a pena uma gota de sangue que você bebe. Você vai ter o mesmo destino da sua irmãzinha e de todos os outros!

_ Me perdoe Lefreve! – Nikole pareceu sincera em suas desculpas

- Lumar Narrando-

Nikole havia me pedido desculpas, ela estava com medo do que eu faria com uma estaca e uma garrafa de alcool. Ela começou a falar algo bonitinho para quem quer ouvir, ou seja, Campanaro.

Eu me perdi pensando em formas de torturá-la.

_ ME ESCUTA VAGABUNDA – ela gritou. Eu a olhei e parecia que meus olhos queimavam de odio. Dei-lhe um chute na espada e ela gemeu.

_ Eu vou acabar com a sua raça – quando eu levantei a estaca e ia enfiar ela no peito de Nikole, ela havia conseguido se soltar. Eu sabia que a espada não a seguraria pra sempre, mas eu havia esquecido que ela tinha quase mil anos – ou você some daqui pelo resto da vida, ou você morre! Faça sua escolha! – disse com um sorriso meio psicopata no rosto

_ nos veremos em breve Lefreve! E dessa vez, eu me vingarei pela minha irmã – e ela saiu correndo em direção a floresta.

Quando olhei em volta, havia muitos corpos no chão. Beatrice havia sido morta, Dominic e Stefan estavam em volta do corpo dela. Suellen estava gravemente ferida, Claire estava se recuperando de um corte no braço. Me aproximei de todos e pus a mão no ombro de Dominic indicando solidariedade pela perda. Apesar de todos os defeitos, ele amava a irmã.

Hugo se aproximou e pos o braço em volta de meu ombro, deu tapinhas no ombro de Dominic. Ele me olhou e me deu um beijo!  Eu senti algo queimar, quando me toquei de que estava realmente machucada, tirei o braço de Hugo de cima do meu ombro e peguei na mochila um pouco de sangue e tomei. Aquilo queimava bastante, o sangue anulava a verbena mas era extremamente doloroso.

_ Lumar! – Claire gritou e quando a olhei, ela apontou para Hugo que estava caido no chão. Com a mão em seu corte e falava algumas coisas sem sentido. Eu corri até ele e me ajoelhei ao seu lado

 – o que aconteceu? – ele não respondia, estava fraco e palido. Mais palido do que era normalmente. Eu peguei a mochila e dei a ele um pouco de sangue. Senti cheiro de queimado, Claire já estava ao meu lado, ela rasgou a camisa dele e eu pude ver que o ferimento era mais grave do que eu havia pensando. Estava em carne viva, além do sangue tinha algo esbranquiçado.

_ Lefreve – Claire disse um pouco preocupada – aquilo é acido sulfurico! Precisamos limpar isso imediantamente.

Stefan correu dentro da casa e trouxe lá de dentro uma maleta, quando ele me entregou. Havia alcool – puro – e umas bandagens.

Eu e Claire limpamos os ferimentos ouvindo as reclamações fracas e quase inaudiveis de Hugo. Eu peguei uma bandagem e enrolei ele. Quando o olhei, ele estava de olhos fechados.

Fim