Darkness Embraced escrita por Lumar Lefreve


Capítulo 2
Capítulo 2: O sequestro




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Alguns dias foram passando e eu, Dayane e Hugo nos tornavamos praticamente uma familia. Era final de tarde, e o inverno estava chegando então, Dayane e eu fomos até a floresta procurar por mantimentos que nos deixasse seguros até a troca de estação. Pegamos algumas frutas e fomos a cidade comprar outras coisas. Na volta pra casa, ouvimos um grito chamando por Dayane, ela sussurrou apavorada:

_ pelo amor de Deus, vamos correr pra casa.

_ por que? – sussurrei de volta enquanto andava mais rapido

_ é o meu patrao – ela quase chorava, nós saimos correndo tentando não fazer barulho enquanto o homem gritava que estava nos ouvindo. Entramos em casa e corremos para o sotão. O homem bateu a minha porta, eu não podia simplesmente ignorar, ele poderia arrombar minha casa. Respirei fundo e fui atender.

_ Posso ajudar? – perguntei ao abrir a porta

_ onde esta aquela vadia? – ele gritava

_ desculpe, mas eu moro sozinha!

_ cade a aquela piranha loira? Hein? Menina não esconda minhas empregadas – ele me puxou pelo braço apertando-os

_ me solte – eu puxei meu braço com força, mas ele apertou mais ainda.

_ se voce não quer me falar onde ela está, quero ver se voce serve para putinha – ele me puxou pro lado de fora da casa, me jogando no chao. Eu não era tao fraca assim, mas ele era infinitamente mais forte que eu. Tentei levantar, mas ele deferiu um tapa em minha face me jogando no chao novamente. – levante-se vagabunda – ele gritava, eu apenas chorava. Afinal estava indefesa com aquele homem. Ele poderia me estrupar e era o que mais me apavorava.

Ele me pegou pelos cabelos e saiu me arrastando pela floresta. Até que ele me jogou no meio da clareira, pegou um tronco de madeira e bateu na minha cabeça.

- Hugo Narrando-

Sai de de dentro do guarda-roupa – o único lugar que me protegia completamente da luz – fui até o banheiro, tomei um banho rapido e me vesti. Ao descer encontrei Dayane andando de um lado pro outro completamente preocupada.

_ er... voce tá bem? – perguntei incerto

_ ele a pegou, ele a pegou! – ela estava nervosa, tremendo e chorando

_ quem pegou quem? – eu falei tentando acalmá-la

_ Pietro pegou a Lumar! Ele vai matá-la, Hugo ele vai mata-la – ela começou a me sacodir

_ ei ei calma! Nós vamos dar um jeito ok?

_ Hugo, ele vai matá-la! Hugo – ela estava surtando, eu acabei não me controlando e soltando uma gargalhada alta. Ela me olhou com raiva. – acha isso engraçado? Voce não o conhece Campanaro, ele a mata com um tapa no rosto.

_ Lumar é forte Dayane, ela aguenta ate a gente chegar – rolei os olhos

_ eu não posso deixá-la nas maos daquele cafageste!

_ vamos fazer assim: me da o endereço do Pietro – okay eu já sabia, mas sabe como é né, esconder minha identidade é tudo – e eu vou lá atras da Lumar okay? Voce fica aqui caso ela volte

_ ela não vai voltar – ela recomeçou a andar de um lado pro outro o que me irritou profundamente

_ DAYANE!  - gritei e ela pulou assustada – para ok? Me fala logo onde posso acha-lo antes que amanheça menina

- Lumar Narrando-

Acordei amarrada numa cama com lençois dourados, completamente diferente da minha. Minha cabeça estava doendo, meu corpo tava dolorido. Me olhei e eu estava com as roupas rasgadas. Me senti suja, ele havia me estrupado.

_ acordou minha bela adormecida – ele sorria enquanto tomava uma taça de vinho.

_ o que voce fez seu porco nojento?

_ oh minha bela princesa, tao revoltada – ele passou a mao pelos meus cabelos – pena que não sabes o que acontece quando meus criados se revoltam

_ sai de perto de mim! – ele riu ironicamente e desceu as maos do meu cabelo para o pescoço, apertando-o com força, arfei.

_ sem revoltas princesinha! Ou eu te mato, ouviu bem? Se tentar fugir, haverá consequencias, consequencias muito dolorosas! – ele apertou tao forte meu pescoço que desmaiei.

- Hugo Campanaro narrando-

_ levará dias Hugo, ele a levará para longe. – Dayane eu ainda discutiamos, oh menininha complicada.

_ não importa Dayane. Eu chego lá em 5 noites, só me diz aonde ele mora

_  Ele mora em Londres...

_ são 519.032 km daqui até lá – a olhei pasmo

_ eu sei, é longe! Mas por favor, tente.

_  fique aqui, se mantenha a salvo. Eu volto com a Lumar – subi, peguei minha mochila, joguei algumas roupas lá dentro e sai. Antes de fechar a porta, olhei para Dayane rezando por mim. Quase ri, era inutil. Já estava no inferno mesmo.

Eu corri de Belfast até Preston em uma noite, achei uma caverna para dormir quando o dia amanheceu.

- Lumar Narrando-

Acordei  e era noite, eu já estava desamarrada, levantei-me e fui andar pelo quarto. Abri o guarda roupa e achei um velho diario. O peguei, e vi que tinha um bilhete

“Princesinha, eu espero que curta sua estada no meu bordel. Eu decidi lhe dar esse diario para voce relatar os melhores dias da sua vida comigo. Lembre-se amor: Nada de fugas.

Atenciosamente, Pietro Delatorre”

Aquilo me deu um odio, soltei um grito de raiva e saí batendo na porta do armario. Lagrimas teimavam em cair e eu me ajoelhei no chao, apelando para minha ultima salvação.

_ Meu Deus, tenha misericordia de mim. Eu nunca pedi nada ao senhor antes, por favor, salve-me deste homem. Envie alguem para tirar-me daqui. Qualquer um que seja melhor que ele.

_ Olha quem já acordou – Pietro entrou no meu quarto, eu me afastei dele. – não tenha medo meu amor, só vim chamá-la para conhecer as instalações.

_ me deixa em paz – gritei

_ ora menina, não seja tola. Agora voce me pertece

_ eu não pertenço a ninguem. Sou livre! – disse o olhando com cara de nojo

_ voce é minha sua vagabunda – ele me pegou pelo braço me puxando pro lado de fora me levando para o andar de baixo.

- Hugo Campanaro-

Saí da caverna e fui até o centro de Preston, matei um velho que estava passando para continuar minha corrida até Londres. Depois, de muito correr  fui parar em Birmingham, mais duas noites eu chegaria a Londres.

Arranjei um lugar pra ficar no soton de um bar abandonado.

- Lumar Narrando-

Já fazia tres dias que eu estava com Pietro, Deus não ouvira minhas preces, estarei presa aqui pra sempre. Depois de um dia cansativo de trabalho, eu fui deitar-me. Quando me despi e coloquei uma camisola qualquer, Pietro entrou no quarto com um sorriso malicioso nos labios.

_ Olá minha anjinha negra – ele sorria

_ O que voce quer Delattore? vá com outras meninas. Me deixa em paz – pedi

_ não meu amor, eu quero voce – ele se aproximou de mim, rasgou minha camisola, e me estrupou. Ele fazia isso com todas as meninas que trabalhavam pra ele.

Depois que ele saiu, eu acabei adormecendo.

- Hugo Narrando-

Eu estava há tres cidades de Londres, talvez se eu correse mais rapido chegaria lá ainda essa noite. Entao eu fui, o mais rapido que conseguia. Cheguei a  Bromley quando o sol nascia, me enfiei numa cova qualquer e dormi. A noite chegou e eu me levantei, corri para Londres e cheguei lá por volta das 23hrs da noite. Cheguei ao bordel de Delatorre, quando entrei havia varias meninas seduzindo homens. Uma morena, meio baixa me abraçou de lado.

_ Oi lindinho! – ela sorria

_ Er oi

_ entao, quer fazer uma festinha? Eu posso chamar uma das minhas amigas

_ eu estou procurando uma garota, ela tem os cabelos negros, muito branca. Deve ter chegado aqui há alguns dias

_ ah, a novata!

_ sim... onde ela está?

_ não sei, Pietro deve te-la levado pra cama – eu grunhi de odio, me soltei da mulher e sai revirando aquele lugar. Fui para o andar de cima, abri uma porta e vi Lumar dormindo.

_ Lumar – a sacodi – acorda Lefreve – ela abriu os olhos e se assustou

_ C-como me achou?

_ não importa, levanta... vamos embora antes que Pietro nos ache. – a ajudei a levantar

_ ora, ora... Um bom filho sempre a casa retorna – Lumar me olhou com a sobrancelha arqueada

_ filho? – ela perguntou

_ não se mete Lefreve! Delatorre, temos que resolver isso como gente grande concorda? Longe dos humanos – ela nos olhava confusa.

_ Tem razão, não quer ferir a amiguinha indefesa – ele gargalhou – eu sinto muito Filhote – ele a pegou pela cintura e pulou da janela.

Estamos mais ou menos no quarto andar, e eu ouvia os gritos da Lumar lá embaixo. Por que essas garotas são tao escandalosas?  Eu bufei e pulei da janela, caindo perfeitamente em pé.

Lumar estava se debatendo nos braços de Pietro, enquanto ela gritava por socorro.

_ Fica quieta! – eu e Pietro falamos juntos

_ Ficar quieta? Eu cai do quarto andar nos braços do cara que me transformou numa prostituta, eu estou apavorada, dolorida e VOCES QUEREM QUE EU FIQUE QUIETA? Me solta logo caralho! – ela chegou a ficar vermelha de tanta raiva

_ Sabe Campanaro, sua amiguinha aqui daria uma boa...

_ Não ouse a falar isso enquanto ela está consiente.

_ Tudo bem entao – ele a jogou longe, Lumar bateu com a cabeça no chao e desmaiou – sabe, meus planos para ela agora são outros. Eu achava que ela seria apenas mais uma prostituta, mas não. Ela me se sairia muito bem como minha noiva, como vampira.

_ voce não vai transformá-la Delatorre!

_ veremos – ele se dirigiu até ela, mas antes de tocá-la, eu o empurrei pra longe, meus caninos logo rasgaram e Delatorre correu em minha direção. Eu dei um soco em sua cara, fazendo-o cair no chao. Ele me derrubou e foi em direção a ela, puxei-o pelo pé

_ Não Delatorre! – ele conseguiu se soltar de mim chegando até ela, e a mordendo. Eu corri e o joguei longe. As batidas cardiacas dela estavam mais fracas, Delatorre viu que o dia ia raiar e correu pra dentro nos deixando lá fora. Peguei Lumar no colo e corri para a caverna mais proxima.

Eu estava sentado no fim da caverna com ela do meu lado, seus batimentos cada vez mais fracos. Se eu não a transformasse agora ela iria morrer.

_ Me perdoe por isso – levantei-a na altura certa e a mordi tempo o suficiente para que seu coraçao parasse de bater completamente. Logo depois fiz um corte em meu pulso e coloquei em sua boca. Ela tomou a quantidade certa, e agora era esperar...

- Lumar Narrando-

Abri os olhos e vi Hugo deitado do meu lado, ele parecia morto. Meu corpo estava todo machucado e doendo. Olhei lá fora e o sol estava se pondo. Minha garganta começou a arder loucamente,  meu corpo a tremer.

_ Hugo! – o sacudi – meu deus o que ta acontecendo? – parecia que algo estava quebrando meus ossos. Eu cai deitada e comecei a me debater de frio e dor.

Hugo acordou e ficou me olhando sem dizer nada, sem fazer nada.

_ Faça alguma... coisa idiota – eu tremia muito

_ já vai passar Lefreve, só espere!  - como assim já vai passar? Meu deus, eu vou morrer esse lesado não vai fazer nada. Depois tudo parou, as dores, tremores ficando apenas uma leve ardencia na garganta e a sensação de fome.

_ já passou – falei fraca. Quando olhei a minha volta, eu via tudo perfeitamente e ouvia tudo tambem. Lá fora os  animais, os riachos. Ouvia como se tudo estivesse do meu lado – o que aconteceu? Ta tudo tao... diferente

_ Eu te salvei Lefreve, te dei uma segunda chance de recomeçar. Não como humana

_ ta louco Hugo?

_ voce é uma vampira agora querida, como eu e como o Pietro. – eu gargalhei, sério, ele tava pirando

_ O que voce comeu?

_ Lumar, eu não brincaria com essas coisas. Voce esta forte o suficiente para matar um exercito todo – ui, adorei

_ ta bom. Entao me explica, o que nós fazemos, comemos e etc?

_ tomamos sangue de humanos. Não podemos de jeito nenhum pegar luz do dia...

_ por que?

_ a gente morre

_ e o que fazemos de dia?

_ se esconda em um lugar muito escuro e durma. Quando a noite chegar voce vai acordar e só. Não deve contar isso a ninguem, podem nos matar se souberem.

_ Hugo...

_ que é Lefreve? – ele tava irritado já

_ to com fome

_ o termo certo agora é sede. Voce esta com sede.

_ ah sim, to com sede! – ele suspirou e levantou

_ vamos, eu vou te levar pra caçar. Ainda temos um longo caminho até Belfast – ele saiu da caverna e eu o segui. Andamos até o centro novamente e lá havia varias pessoas voltando para suas casas. – Lefreve, presta atenção... Você tem que chegar na sua vitima, conversar com ela e dar o beijo

_ beijo?

_ é, vai tomar o sangue dela...

_ Posso fazer do meu jeito? – ele me olhou meio assustado

_ Que jeito? – sorri maliciosa

_o jeito Lefreve que eu nunca havia mostrado antes – e sai andando em direção à minha vitima, que por sinal era uma gracinha.

- Hugo Narrando-

Lumar foi em direção à um rapaz de uns 23 anos que estava sentado na mesa do bar, ela sussurrou algo no ouvido dele e eles começaram a conversar. Ele tava quase babando por ela, okay essa menina me assusta. Ela olhou em minha direção, deu um sorrisinho meio malefico e foi com o carinha pra um beco. Eu disfarçadamente os segui, vi que eles ainda conversavam e entao ela disse

_ posso tentar uma coisa Richard?

_ o que?

_ relaxa e deixa comigo – ela o beijou e foi descendo para o pescoço, em segundos ouvi o cara soltar um grito que foi abafado pela mão dela. Ela tava drenando ele, minha vez de interferir

_ Lefreve! Para, voce vai matá-lo. – a peguei pelos ombros fazendo-a soltar o tal Richard. Ele caiu no chao desmaiado a olhei pasmo e ela sorriu

_ limpe-se e vamos embora! – ela se limpou e continuamos andando por Londres até o dia raiar novamente.

_ entao nós somos um clã certo? – ela perguntou enquanto chegavamos à Luton

_ na verdade não, somos um Círculo. Um clã só é formado quando há mais de cinco vampiros, no caso somos dois então...

_ E voce não veio de um clã?

_ Não. Eu era filhote do Pietro até os 100 anos, depois eu me rebelei e sai do Círculo dele.

_ E voce tem quantos anos agora?

_ 350, já sou um ancião – disse orgulhoso

_ e outra coisa, filhote?

_ é, um vampiro recém-criado , ainda sob a proteção de seu senhor. No caso, agora voce é minha filhote.

_ ei, ei ei... Não sou submissa a ninguem não

_ não é submissão. É proteção até que voce aprenda tudo para sobreviver sozinha, caçar sozinha entre outras coisas.

_ Okay ! Hugo, olha! – ela apontou pro céu. Oh merda, o sol...

_ não se desespere, corre – a peguei pelo braço e saí correndo procurando um lugar escuro para que nos protegesse. Do nada Lumar começou a gritar, a olhei e sua pele queimava por conta da luz. Achei um antigo cemiterio a arrastei para a cripta mais proxima e entrei. Ela olhava aterrorisada para seu braço.

_ calma, já vai curar. Não são ferimentos muito fortes, daqui há uns minutos serao braços novinhos.

_ eu nunca mais quero passar por isso, doi demais – ela reclamava – e agora esperamos?

_ e agora esperamos.

*Algumas horas depois*

Eram 19hrs da noite quando eu e Lumar saimos da cripta, a noite estava fria e Lumar ainda estava com medo do que ocorrera mais cedo.  Teriamos que partir hoje o mais cedo e rapido possivel.

_ Hugo, eu quero caçar de novo... – ela disse enquanto corriamos o mais rapido que nossos poderes permitiam.

_ Lumar, tem como se controlar ate chegarmos a outra cidade? Sei que nessa fase é dificil, mas não tem como voce caçar todo dia. Ainda mais quando estamos voltando para proteger a Dayane. Pietro pode ir atras dela.

_ ta, ta eu me controlo – ela disse e em seguida pulou um penhasco, chegando do outro lado perfeitamente normal, como se estivesse acostumada a fazer isso. Geralmente,  filhotes não conseguiam fazer essas coisas. Mas não me importei, se ela conseguiu otimo, menos tempo tentando ensiná-la. Pulei tambem e voltamos a correr, ouvi um barulho no meio da floresta e parece que Lumar tambem o percebeu porque começou a segui-lo.

_ Lefreve vamos...

_ espera Hugo... Eu tenho que ... – ela começou a seguir o som e aquilo foi me preocupando pois eu não sentia cheiro de nada.

_ Lumar, isso pode ser uma armadilha. Vamos logo

_ eu preciso... – achamos a fonte do barulho, eram caçadores. Uns cinco deles, pela cara da Lefreve ela ia atacar. Eu não poderia culpá-la, ela era apenas um filhote e alem do mais eu tambem estava sem caçar.  Lumar como recém-criada se transformara numa besta *, ela simplesmente se descontrolou e matou tres dos cinco caçadores. Eu aproveitei e matei os outros dois.

_ Agora vamos, temos que voltar a Belfast – voltamos a nossa rota principal, passaram-se dois dias e estavamos à uma cidade de Belfast. Lumar matara muita gente nesses dois dias, eu precisava treiná-la logo. Se não ela iria dizimar Belfast inteira.


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Notas finais do capítulo

Esse capitulo é um pouco maior que o primeiro, porque acontece muita coisa nele. Então...
Besta*: Os impulsos e instintos internos que ameaçam transformar
o vampiro num monstro violento e descontrolado.



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