Evil In Love escrita por LittleSet


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse capitulo é pra todas as minhas lindas leitoras, Samyni, karlabaltar, Renata Naoli, Julial, QueenCandy (que voltou recentemente a ler) e a linda Anna Bassan (que postou um recomendo para mim, o/, brigada linda), e todas vocês que comentam sempre por aqui, e que me fizeram chegar aos 65 reviews...
bom, hoje temos um pouco de Rygan e um pouco de Seah.. kkkk



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O sinal de fim das aulas tocou Megan e Ryan não haviam aparecido na escola, o que para Sean não era nenhuma novidade. Megan não tinha nenhum trabalho com Leah hoje, e parecia que Ryan tiraria o dia de folga.

Leah chegou um pouco atrasada na sede, já que teve que resolver alguns assuntos deixados em aberto por Lucius, especialmente para a garota. A loira não gostava do tratamento que estava ganhando do presidente da organização.

Não que ele fosse ultrajante ou desapropriado. No entanto a garota não gostava de ser mandada a um prédio, onde teria que resolver problemas deixados a ela por seus pais. Ela não se sentia pronta para sair em campo ainda, ela nem sabia manejar uma arma como os outros. O que ela faria se alguém a atacasse?

Na verdade, a garota esperava que o treino de hoje fosse ao menos produtivo. Megan havia lhe mandado uma mensagem dizendo que não poderia ir a sede hoje, já que estava resolvendo alguns assuntos íntimos e disse que a loira teria aulas com o “segundo” melhor em tiros e armas da organização.

Leah não achava que Scott fosse bom com armas, já que ele fazia mais o estilo de facões e serras elétricas. Então a garota realmente não sabia quem esperar como seu professor.

Foi quando a loira entrou na sala de testes de armas, que ficava no ultimo andar do prédio, que ela teve uma surpresa. Seu professor estava de costas para ela. No entanto, Leah reconheceria aquelas costas e aqueles músculos em qualquer lugar.

O garoto percebeu sua presença e se virou, mirando os olhos negros nos dela. Sean ergueu as sobrancelhas em uma pergunta silenciosa, ao ver a garota parada na porta da sala.

A verdade era que Leah tinha meio que evitado ficar perto de Sean desde o acontecimento daquela madrugada. Ela não sabia como o garoto interpretaria o que tinha acontecido, fora que ela tinha a impressão que sua fuga antecipada não tivesse sido o bastante para tirar as palavras que proferira da mente do moreno.

Leah se aproximou, prendendo a respiração ao ver as armas em cima da mesa em frente ao moreno. Sean seguiu o olhar da loira e sorriu ao ver o receio que ela tinha quanto às armas que para ele eram tão familiares.

– Sua irmã me disse que eu teria aula com o segundo melhor em armas por aqui... – Leah disse, tentando colocar sua atenção na beleza exótica do garoto e não nas balas perto dele.

– Ela estava mentindo, sou muito melhor que ela. – Sean disse.

– Bom, acho que eu vou ter que decidir isso. – a loira disse. Sean deu um meio sorriso, e Leah podia jurar que seu coração parou de bater quando isso aconteceu.

A garota se aproximou da mesa, um pouco mais confiante que antes. Tentando esquecer que provavelmente uma daquelas armas poderia ter matado seus pais.

– Escolha uma. – Sean pediu.

Leah o olhou de soslaio, tentando se certificar de que ele estava falando sério. Mas pela cara que o moreno fez, ele estava falando totalmente sério. A loira respirou fundo, pegando um revolver preto de cima da mesa.

Sean sorriu com a escolha, da garota.

– Sabe segurar uma dessas? – o moreno perguntou.

– Não sei segurar nenhuma dessas. – a loira confessou.

O moreno pegou um revolver parecido com o modelo que a loira havia escolhido e ficou na posição certa para que a garota o imitasse. Leah fez o que ele fez, e atirou cedo demais no alvo de metal no final do longo corredor para treinamento.

A garota cambaleou para trás, quase perdendo o equilíbrio. Sean riu.

– Calma, não seja tão precipitada. – ele pediu. Ela assentiu. – Primeiro, firme os pés no chão, e arrume sua postura, fique mais firme. Agora estique os braços, mas não tanto, deixe seus cotovelos flexionados. E mire antes de atirar.

Leah obedeceu a cada instrução que lhe era dada, e no final ela tentou mais uma vez atirar no alvo, mas não conseguiu chegar nem perto do coração do alvo. A garota pareceu desapontada, mas Sean tinha que aceitar o fato de que ela tinha um dom natural para aquilo.

Matar, estava em seu sangue, tanto quanto no do moreno. Eles aprendiam mais rápido que os outros participantes da organização que não tinham o mesmo sangue e a mesma linhagem de assassinos que eles.

– Você esta apertando fraco demais. – Sean disse.

– O que? – Leah perguntou.

– Deixa eu te mostrar. – o moreno disse, se aproximando da garota.

O garoto se postou atrás da garota, passando seus braços fortes pela extensão dos dela, sem perceber a trilha de arrepios que deixava em sua pele. O moreno segurou as mãos delicadas da loira entre as suas, mas não percebeu quando a respiração dela se entrecortou. Ele apertou as mãos da garota, deixando o controle da arma mais forte para ela.

– Agora mire, com cuidado e atire. – Sean murmurou perto demais de seu ouvido.

A loira respirou fundo, tentando inutilmente fazer seu coração bater normalmente. No entanto, ela tentou ao máximo se concentrar no alvo e em certo momento ela conseguiu. Atirando rapidamente, e acertando o alvo em cheio.

O moreno tirou seus braços de perto dos dela, recuando um pouco para dar espaço ao lindo sorriso que aparecia no rosto da garota.

Sean percebia naquele momento, o quanto desejava os lábios dela, já Leah sentia uma mais do que forte atração por ele.

– Você é realmente um ótimo professor. – Leah disse perto demais do moreno.

Ela queria tocá-lo, queria deslizar as mãos por seu peito e sentir os músculos que ela sabia que estavam lá. Mesmo com uma atração palpável entre os dois, a garota se conteve, tanto quanto o moreno.

– Tente de novo. – pediu o moreno.

A garota concordou, pegando a arma de novo e respirando fundo para se acalmar antes de atirar e atingir perfeitamente o alvo. Sean tinha razão, o dom dela para aprender a matar era natural.

– Vamos ver o que você faz com duas armas agora. – disse o garoto com um sorriso no rosto.

**********

Seu corpo delicado e macio estava coberto apenas pelo lençol branco da cama, escondendo os arranhões de seus braços e sua lingerie azul, a cor favorita dele. A morena tinha a cabeça postada confortavelmente no peito musculoso dele.

Já ele, estava apenas com os jeans, enquanto acariciava os cabelos da garota.

– Então, posso saber onde você e meu irmão se meteram ontem? – Megan perguntou em uma voz que se parecia com o ronronar de um gato, ela estava domada, enfim.

– Plano 14. – o ruivo disse apenas.

– Qual é esse mesmo? – a morena perguntou, pensativa. – Ah, sim, bebida livre em um bar de strippers em Las Vegas.

A morena deu um tapa no braço do ruivo, mas não foi forte o bastante para iniciar uma briga ou deixá-lo bravo. Pelo contrario, ele apenas riu, e a abraçou mais ainda.

– Foi só para esquecer nossa briga e você sabe disso. – ele sussurrou no ouvido dela.

– Sei disso. – a morena começou. – Mas sabe, eu amo você demais para não sentir ciúmes.

Ryan se desvencilhou do corpo da morena, se apoiando no antebraço para encarar os olhos de Megan.

– O que disse? – o ruivo perguntou, achando por um momento que não havia escutado direito que sua garota tinha dito.

Megan se sentou, tirando seu rosto do campo de vista dele.

– Foi o que você ouviu, Ryan. Eu amo você, nunca senti nada disso por ninguém antes. Quando eu estou com você, é como se... Se eu nunca tivesse sido treinada para ser fria e forte. Como se eu me tornasse fraca de novo, só pela simples possibilidade de te perder. – a morena disse.

Ryan só tinha a visão para os cabelos pretos dela, mas não era o que ele queria ver. O ruivo passou a mão pelo queixo da morena, puxando seu rosto para que conseguisse olhar em seus olhos escuros. Ele selou seus lábios. Passando a mão por sua cintura.

– Eu também amo você. – ele disse, contra os lábios dela, puxando-a novamente para seu colo.

************

A porta se fechou com um som abafado, naquela noite. O ruivo jogou suas chaves em qualquer lugar na mesinha do hall, e foi em direção a sala com uma caixa de pizza nas mãos, que deixou em cima da mesa de centro, ao lado do moreno.

– Alguém esta de bom humor hoje, pelo visto. – Sean disse, enquanto abria sua late de refrigerante e passava uma lata a Ryan.

Os dois se serviram com pedaços da pizza, e se encostaram no sofá, comendo enquanto assistiam a um filme na TV.

– Tive um dia legal com sua irmã. – Ryan disse com a boca cheia.

– Para você ter trazido pizza, deve ter sido mais que legal. – Sean disse, mordendo um pedaço.

– E você? Teve um dia estressante ensinando à novata? – o ruivo perguntou, procurando motivos para zoar o amigo.

– Até que não, ela é fácil de ensinar. – o moreno disse.

– Você nunca disse que alguém era fácil de ensinar, nem os que eram fáceis de ensinar. – o ruivo disse.

– Ta, foi até que legal ensinar ela. – Sean disse.

O telefone tocou, interrompendo Ryan quando ele ia brincar com o amigo. O ruivo se esticou para pegar o telefone e atendeu com a boca cheia.

Em poucos minutos, o ruivo abandonou sua fatia de pizza, e desligou o telefone só dizendo meia dúzia de palavras.

– O que aconteceu? – perguntou Sean antes de dar mais uma mordida.

– Temos que ir até a organização. Megan e Leah estão com problemas.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e o misterio ai, é só amanha, não sei que horas, mas é só amanha que eu vou mostrar.. kkkk



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