Evil In Love escrita por LittleSet


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu fiz um teste de qualidade antes de postar isso e minhas fontes dizem que vocês vão dar um treco com esse cap... recomendo chamarem a ambulancia antes de ler isso, para o bem do coração de vocês... por favor, não me matem..



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A tarde passou voando, e Leah acordou na metade da noite. Sua cabeça latejava, ela não ouvia nada ao seu redor. A garota se sentou, com uma dor terrível em sua cabeça. Ela se lembrava do que tinha acontecido.

- Ei, você esta bem? – uma voz lhe perguntou ao seu lado.

- Acho que sim. – Leah respondeu incerta. Ela olhou melhor para o dono daquela voz e franziu a sobrancelha. – Você é Ryan não é?

O ruivo sorriu, confirmando com a cabeça.

- Vem, você tem uma festa para ir. – Ryan disse.

Leah o seguiu pelo prédio, tendo dores e pesadelos a cada vez que passava por alguma das salas. Até é claro chegar ao seu quarto, onde um vestido azul a esperava.

- Troque-se, e não precisa se apressar. – o ruivo disse.

A garota achou estranho a amabilidade do ruivo, mas não disse nada. Apenas fez o que ele disse, fechou a porta atrás de si e entrou embaixo do chuveiro, sentindo as dolorosas cicatrizes em suas costas. Leah saiu logo, indo se trocar e se arrumando para a festa que ela sabia ser no The Night.

Leah saiu de seu quarto e encontrou Ryan já arrumado na sala de estar do prédio. Esperando por ela para que saíssem. O garoto se dirigiu até seu carro, e Leah o seguiu sem fazer alguma pergunta. Ela tinha aprendido, cedo demais que naquele lugar não se faziam perguntas, só se abaixava a cabeça e obedecia.

A loira entrou no carro e o ruivo se pôs a dirigir pelos prédios da cidade em uma direção que a garota conhecia, mas tinha medo de confirmar aonde iriam.

- Pensei que você seria mais curiosa após acordar de um ataque como aquele. – Ryan comentou.

- Quais perguntas você esperava que eu fizesse? – Leah perguntou confusa.

- Qualquer uma, desde: por que vocês fizeram isso? Até: onde esta me levando? – o ruivo disse.

A loira apenar deu de ombros e olhou pela janela do carro, vendo as construções passarem como borrões, graças à incrível velocidade do carro.  

- Acho que nessa organização seria melhor se eu apenas ficasse quieta e concordasse com vocês. Em vez de dizer algo e ser prejudicada por isso. – Leah disse. Sem encará-lo.

Ryan tirou os olhos do trânsito por um momento, dirigindo as cegas pelas ruas, olhando para a garota de um jeito estranho que ela fingiu não perceber. O ruivo voltou seus olhos aos carros e a distância que eles ainda tinham que percorrer.

O garoto por um momento achou graça da reação e da atitude dela naquele momento tão frágil de sua vida. A organização estava basicamente reconstruindo e reformulando a vida de uma garota que sofrera uma perda inimaginável, e ela simplesmente não ligava.

- Parece que você entendeu rápido o jeito como trabalhamos. – Ryan comentou.

- Na verdade, eu nunca entenderei o jeito como vocês trabalham e, por favor, não tente me explicar como é. Porque eu tenho certeza que não prestarei a mínima atenção. O que eu entendi, foi a como agir com isso. Essa coisa nova que vocês querem que eu chame de trabalho. – a voz da loira saiu rude e fria.

No entanto, o ruivo não se importou, ele sorriu de seu jeito grosso e parou o carro na frente da construção preta e vermelha. Leah por um momento não acreditou ter deixado que ele a trouxesse para aquele lugar miserável. Só que depois de um tempo, achou ser o lugar ideal para passar a noite, ela poderia beber para esquecer. O garoto se precipitou por um momento antes de sair do carro.

- Eu não tentaria explicar para você uma coisa dessas. Afinal, Megan já tentou te explicar, e nós sabemos como ela pode ser bem... Convincente. – Ryan disse, dando um sorriso cheio de segundas intenções. – A única coisa que vou lhe dizer, é que você tem toda a razão de não fazer pergunta alguma. Será mais fácil na hora de tentar superar tudo o que farão a você.

Dito isso, Ryan saiu do carro, dando a volta no veiculo e ultrapassando as cordas de veludo vermelho na entrada. Andando confiante pelas portas até seu clube.

Leah ficou chocada por alguns instantes, se recuperando depois de alguns segundos e indo em direção ao clube. Dando espaço para o motorista para levar o carro de Ryan ao estacionamento.

A loira não estava surpresa, ao perceber como a festa estava divina. Sean simplesmente não brincava quando o assunto era esse. A garota se encaminhou ao bar, pedindo a bebida mais forte que havia por ali.

Enquanto isso, Ryan já estava no segundo andar, com um copo de uísque gelado na mão e um conjunto de cartas na mesa. Sean ao seu lado, com os olhos nos outros jogadores, mais do que concentrado no jogo a sua frente.

Ao contrario de todos os outros dias, Ryan não estava como seu amigo. Ele estava disperso nas cartas, perdendo jogadas fáceis e muito do seu dinheiro em pouco tempo. Até Sean percebeu a distração de seu amigo, mas não disse nada.

A verdade era que os dias tinham sido difíceis para Ryan, ele ficara quatro dias fora da cidade. O ruivo tinha dito a verdade quando disse que a caçada tinha sido fácil, tinha mesmo. Fisicamente, tinha sido moleza.

Psicologicamente e emocionalmente tinha sido a coisa mais difícil que ele já tivera que fazer. Voltar a sua casa, a sua cidade natal. Até onde sua família tinha sido assassinada tão brutalmente, ele tinha certeza que a raiva e o ódio dentro de si tinham voltado.

O ruivo ainda podia ouvir os gritos de sua pequena irmã, enquanto a estupravam tão brutalmente, enquanto o faziam assistir sem poder fazer absolutamente nada. Ainda ouvia os gritos e via as lágrimas inesquecíveis de sua mãe enquanto era torturada e enquanto via seu pai sendo esquartejado.

O garoto entornou o copo de sua bebida e abandonou a mesa. Passou rapidamente, para pedir mais uma bebida gelada no bar e desceu ao andar debaixo para checar como sua garota estava. Ele não viu a morena em lugar nenhum.

Ao contrario ele viu Leah quase totalmente bêbada no bar perto da pista de dança, entornando um copo de Absintho, a fada verde, garganta abaixo. O ruivo ainda meio sóbrio foi até a loira para ver se ela ainda estava bem.

Leah estava ótima e vendo o garoto se aproximar, segurou sua mão e sem dizer nada o puxou para a pista de dança.

- Você esta bem? – perguntou Ryan, no meio do caminho.

- Estou ótima, dance comigo Ryan, e eu ficaria melhor ainda. – Leah disse confiante.

A loira dançou ao redor dele, se oferecendo para o garoto como se ele fosse o ultimo no mundo. Foi então que uma música exótica e sensual começou a tocar, e Leah se aproximou ainda mais de Ryan. O garoto congelou, lembrando-se rapidamente de sua garota e de Sean.

Leah se aproximou repentinamente de Ryan, e o beijando nos lábios de forma apaixonante.

Sean viu tudo, toda a cena. Ele estava congelado no corrimão, olhando para aqueles dois com algo que ele não compreendia contaminando seu peito. O moreno teve um mau pressentimento, e olhou ao redor entre a multidão e viu Megan engatar a sua arma.

O moreno desceu as escadas correndo e segurou os ombros de sua irmã pelas costas.

- Acalme-se, não vale à pena. – ele sussurrou em seu ouvido.

Sean puxou sua irmã pela porta de saída de emergência para que a arma em sua mão já carregada e pronta, não causasse estragos.

Ryan afastou Leah com força, saindo de perto dela frustrado e confuso.

Ele saiu do clube, pegando seu carro e dirigindo o mais rápido que pode até sua casa, onde provavelmente seu amigo que tinha visto tudo o esperava.

No entanto, Ryan estava errado. Sean não estava em seu apartamento, ele ainda estava no clube e depois de despachar sua irmã para casa, ele voltou para pegar Leah e a levar a um lugar seguro.

O moreno ainda não se importava com a loira, o problema era que qualquer coisa que acontecesse com qualquer um da organização dentro do seu clube seria sua responsabilidade. Então ele teve que levar a garota para casa, como forma de cumprir as regras.

Sean tentou não pensar no trabalho que estava fazendo até chegar ao apartamento da garota e realmente ele fez tudo sem pensar. Deixou para ouvir seus pensamentos quando entrou em seu carro novamente, e dirigiu de volta para seu apartamento, onde seu amigo provavelmente o esperava para tentar explicar o que teria acontecido.

Engraçado, o quanto ele estava interessado em ouvir o que Ryan lhe diria. Será que poderia lhe dar alguma paz de espírito naquele momento? 


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Notas finais do capítulo

Kkkkk, acho que por essa nenhuma de vocês esperava né?? kkkkkk
siiimmm, o mundinho de felicidade de Ryan e Megan não vai ser tão perfeitinho assim....
vou me esconder, porque acho que alguma de vocês vai querer me matar... só acho...
Aaaaaah, só avisando, kkkk, mudei a capa da fic... e os agradecimentos vao para a linda da Giovana A. que me fez uma capa mega fofa kkkkk



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