Dimensions Steps escrita por Dave Iguerot


Capítulo 3
Capítulo 2 - Butterflies


Notas iniciais do capítulo

AEAEAEAEAEAEAEAEAEAAEAEAE! Finalmente consegui terminar esse cap *-* To nem ai que eu tenho uma pancada de trabalho pra fazer xD
Prometo que a partir daqui as coisas vão ficar mais legais. Aproveitem ^^



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 O sol estava nascendo, pequenos pássaros voavam, cortando os céus alaranjados de Shibuya. Alguns raios solares entraram pelas frestas da janela do quarto e iluminaram o rosto sonolento, porém preocupado de Nari.

 Olhou pelo vidro da janela e viu que pequenas manchas caiam do alto e iam de encontro ao chão, eram gotas d’água, provavelmente o sol começara a derreter a neve. O que era estranho, pois estavam no meio do inverno, deveria continuar nevando mais alguns dias ou semanas.

 A garota estava sentada na cama. Os edredons cobriam suas pernas. Ainda pensava naquele pesadelo. Aquilo tinha sido tão real, mesmo tentando se convencer do contrário.

 Seu estado meditativo foi interrompido pela voz de seu pai. Ela nem notara que Neku estava parado ao lado de sua cama. Quando ele entrou?

 - Filha, quer me contar alguma coisa?

 - Não, pai. – Disse, virando-se para ele, sorrindo.

 Neku sentou-se na beira da cama, aos pés da filha. Ele segurou suas mãos; olhou fundo nos olhos azuis dela, os quais eram da mesma cor dos seus e com uma expressão séria no rosto a confrontou:

 - Não tente mentir para seu pai, Nari. Algo a aflige. É sobre o pesadelo de ontem, não é?

 Nari suspirou.

 - Não tenho como esconder nada de você, já devia saber disso. – disse a garota, com um estranho sorriso no rosto.

 - Devia mesmo. – Naquele momento largou a mão da filha delicadamente.

 Nari ajeitou-se na cama e foi dando relatos sobre o pesadelo, os quais não condiziam com a verdade.  Enquanto narrava os acontecimentos, Nari, inconscientemente de que o fazia, gesticulava com as mãos.

 Entre uma pausa e outra Neku demonstrava sua descrença com ‘Hmm...’. A garota sabia que isso era um mau sinal.

 Ao final da narração, o pai ficou em silêncio. Segundo o que a filha dizia, era apenas um sonho com monstros, provavelmente em decorrência do vício em jogos de terror, mas ele, no fundo, sabia que ela estava mentindo.

  - Não parece ser nada demais. Você só deve estar jogando muito.

 Em resposta, Nari apenas coçou a nuca e deu uma risada boba.

 - Bom, já resolvemos isso, então podemos aos nossos planos originais. Levante-se e vá se preparar, temos um dia agitado pela frente.

 Nari acenou com a cabeça e começou a remover as roupas de cama, a esse ponto seu pai já havia saído do quarto. Odiou ter de mentir pra ele, mas não queria preocupá-los com aquele sonho. Embora tal pensamento ainda não tivesse dissipado de sua mente.

 As vestes foram dobradas e postas no armário, aproveitou e tirou uma toalha vermelha felpuda e algumas roupas de dentro dele. Fechou a porta com cuidado, sabia que se a batesse, iria receber outra visita de seu pai, porém uma não tão agradável.

 Saiu do recinto, seus pés tocaram o chão frio do corredor. Esquecera os chinelos no quarto novamente - frequentemente Nari fazia isso -. Não voltou para pegá-los.

 A porta de madeira do banheiro era similar a todas as outras, porém o lugar que ela guardava era totalmente diferente de todos os cômodos da casa. As paredes eram cobertas por azulejos negro brilhantes e lisos. No teto, diversas borboletas de madeira enfeitavam o teto branco com suas asas coloridas.

 Nari parou alguns segundos para observar o conjunto de estátuas aladas. Às vezes eu gostaria de ser como uma borboleta e ser livre. Deixar de ser prisioneira dos meus medos. Quando desviou os olhos daquela cena imóvel, percebeu que uma delas estava caída no canto próximo à pia.

 Era uma pequena, bem menor que as outras companheiras decorativas. Suas asas eram alaranjadas com algumas linhas negras em seu meio, as bordas eram da mesma cor, porém salpicadas de manchas brancas. Aquela era a única espécie que conhecia. A borboleta Monarca.

 A garota pegou a borboleta com as duas mãos e a levou para perto do rosto.

 - Você não foi capaz de manter-se em voo, não é amiguinha?

 Nari desviou sua atenção para uma janela sem barras atrás dela. O céu clareara ainda mais, o sol já brilhava intensamente.

 - Pelo menos você teve a coragem de tentar. Não sei se sou capaz de – ela fez uma pausa e reformulou a frase. Ainda sussurrando, continuou – tenho coragem para isso.

 Decidiu abandonar aqueles pensamentos, havia mais um problema que rondava a sua já cheia mente.

 Colocou o enfeite em cima da pia, perto de uma saboneteira. Devia lembrar seu pai de colá-lo em seu devido lugar novamente.

 Nari começou a despir-se. Tirou as roupas que estava usando e as pendurou num gancho preso na parede. Empilhou as roupas dobradas, as quais ia usar, em cima da tampa do vaso sanitário.

 Puxou o Box de vidro, fazendo-o deslizar e tocar a parede. A sola de seu pé descalço molhou-se ao contato com o chão. Quando estava embaixo do chuveiro, girou o registro, fazendo uma torrente de água quente cair.

 Ficou alguns segundos naquele estado inerte. A água, que molhava primeiro seus cabelos, deslizava por toda sua pele até chegar aos pés, onde se misturava à poça ao redor deles e escorria para o ralo.

 Esticou seu braço até a saboneteira ao seu lado e pegou o pequeno artigo de limpeza azulado. Envolveu-o com suas mãos, esfregando-o embaixo da cachoeira artificial.

 Depois de ensaboar-se, e logo depois enxaguar-se, Nari pegou a toalha e se secou. Deixou pegadas quando saiu do box, seus pés ainda estavam um pouco úmidos.

 Enquanto pegava as vestes, pode ouvir sua mãe a chamando da sala. Respondeu que estava terminando e voltou a vestir-se.

 Nari finalmente estava pronta. Antes deu uma última olhada em si mesma no espelho, este estava embaçado devido ao fato de ter tomado um banho quente com a janela fechada o tempo todo. Aproveitou para escovar os dentes, esquecera de fazer a higiene bucal assim que entrara no banheiro.

 Percebeu que faltava algo em seu figurino. Os headphones! Antes de ir se encontrar com os pais, passou no quarto e o pegou dentro da gaveta do guarda-roupa. Ela os usava mesmo sem estar ouvindo música, se sentia bem com eles.

 Assim que havia terminado todos os preparativos, voltou ao primeiro andar e dirigiu-se à sala de estar. Lá, havia mais duas pessoas além das que esperava.

 Eram dois rapazes loiros, imaginou que fossem pai e filho, devido à aparência. O mais velho estava tendo uma animada conversa com seu pai, os dois pareciam ser amigos de infância. Se eram, Neku esquecera de falar sobre ele.

 O mais novo carregava um instrumento nas costas, uma guitarra ou um violão, era difícil dizer, pois estava protegido por uma capa de couro. O rapaz olhava para os pés, parecia estar tímido ou apenas não estava interessado na conversa. Ele levantou a cabeça assim que percebeu a recém-chegada.

 Nari caminhou até seu pai e parou ao lado dele. O rapaz usava uma camiseta verde clara acompanhada de uma bermuda cargo xadrez e chinelos negros.

 Neku colocou o braço ao redor de seu pescoço e a apresentou ao amigo.

 - Beat, essa é a minha filha Nari.

 - Espera mano. – o peculiar modo de falar do rapaz a surpreendeu – Essa é aquela bebê que eu peguei no colo anos atrás?

 - Aham. Ela cresceu muito nesses últimos anos.

 Seu pai só poderia estar falando da sua maturidade. Nari não era muito alta, e esse fato a trazia alguns transtornos.

 Os dois continuaram conversando sobre suas vidas atuais. Beat contou como havia se casado com uma amiga de infância, porém haviam se divorciado.

 - Foi nesse casamento que você virou pai daquele garotão ali? – Neku apontava para o jovem que Nari notara anteriormente. Estava certa sobre a relação que os dois mantinham.

 - Aham – Beat fez um gesto, chamando o garoto para perto – Esse é Phélliphe. Ele veio passar as férias comigo.

 - Vocês não moram juntos? – questionou Neku.

 - Não. – respondeu ele, bagunçando o curto cabelo do filho, que não gostou muito – Ele mora com a mãe nos EUA.

 - Entendo. – finalizou Neku.

 Shiki, que estava sentada no sofá arrumando a bolsa, levantou-se e se juntou ao grupo. Ela usava uma camiseta branca em contraste com o short jeans preto e sandálias.

 - Já estou pronta, podemos ir?

 A pergunta não precisou ser respondida, os cinco iam se dirigindo à porta quando Neku virou-se para Phélliphe.

 - Ei Phélliphe, você não quer deixar esse violão aqui?

 - Não é necessário, senhor Sakuraba – respondeu ele, recusando e ainda completou – E não é um violão, é uma guitarra.

 - Ah sim. – o rapaz estava desconcertado – Tudo bem.

 E assim o grupo saiu da casa e foram em direção ao centro comercial de Shibuya. A 104.

 As ruas estavam molhadas. Embora o sol estivesse bem forte, ele só foi capaz de derreter a neve do dia anterior.

 - O que vocês acham que está causando essas anomalias climáticas?

 - Beat, isso deve ser apenas o resultado de uma massa de ar quente – respondeu Shiki.

 - Eu não sei. Não acho que uma massa de ar causaria algo tão drástico – ele fez uma pausa e continuou – Esses eventos estão acontecendo ao redor do mundo todo.

 Shiki ia falar algo, porém viu que haviam chegado ao destino. Um gigantesco arranha-céu acinzentado erguia-se em frente a eles. No alto, um enorme visor brilhava em tons berrantes o anúncio de uma loja de roupas, era quase impossível não notá-lo. Mais acima a inscrição ‘104’ podia ser lida.

 O interior do prédio era composto por diversos tipos de loja, mas a maioria era de roupas e acessórios.

 O grupo fez uma parada em uma lanchonete, nenhum deles havia tomado café de manhã. Eles discutiam sobre que lojas iam visitar e decidiram que iam se encontrar às 4 da tarde naquele mesmo lugar para dali irem ao cinema.

 Assim que terminaram, Nari já ia sair para começar seu passeio quando sentiu alguém puxar a manga de sua camisa. Era Phélliphe.

 Naquele momento foi que a garota reparou nas roupas que ele usava. Uma camiseta branca coberta por uma social xadrez. Suas calças de jeans preto tampavam um pouco de seu all-star da mesma cor. Ela também reparou que Phélliphe devia ter algum problema visual, pois óculos com a armação vermelha protegiam seus olhos pretos. Ele até que é bonito.

- Ahn... Nari. – ele não tinha certeza absoluta se esse era o nome dela – Você sabe se tem alguma loja de equipamentos musicais aqui?

 - Sim. Tem uma no sexto andar. Vamos, eu levo você lá.

 - Ah, obrigado. - Agradeceu ele, com um sorriso de gratidão no rosto.

 Os dois seguiram até a escada rolante. Em cada andar que passavam, eram rodeados por uma grande quantidade de produtos e letreiros coloridos.

 Os dois chegaram ao consentimento de visitarem algumas lojas antes, havia bastante tempo disponível. Não faria falta algum desperdiçado antes de chegarem ao destino.

 Eles pararam em um fliperama. Coincidentemente, a beleza dos jogos eletrônicos não era apreciada apenas por Nari.

 Depois de terminarem uma partida de um jogo de luta, eles voltaram à jornada de ir ao sexto andar.

 - Ei, você joga muito bem. Mesmo sendo americano, conseguiu me vencer com o idioma do jogo sendo japonês.

 - Obrigado, felizmente sou fluente na sua língua.

 - Você estudou japonês nos EUA?

 - Sim, além disso, morei alguns anos aqui com meus tios.

 - Então essa não é sua primeira visita?

 - À Shibuya sim... Bom, acho que é aqui que nos separamos.

 Haviam chegado no andar que queriam. Pararam em frente a uma loja. A frente era protegida por vidro temperado com um grande adesivo de guitarra colado.

 - Ah sim. Acabei me distraindo com a nossa conversa. - ela completou com uma risada.

 O rapaz sorriu devolta e seguiu seu caminho. Nari continuou imóvel, pensando onde poderia ir. Acho que tem uma joalheria nesse andar.

 O interior da loja era muito belo. Um candelabro adornado com jóias era refletido no chão branco e lustrado. Manequins com cordões e relógios, provavelmente bem caros estavam em exposição na vitrine.

 Nenhum funcionário fora ao encontro da garota, não que ela precisasse, sabia que eles reconheciam quando uma pessoa estava apenas olhando.

 Um colar em especial chamou a atenção de Nari. O pingente tinha a forma de uma lua minguante prateda com uma borboleta da mesma cor e estava preso a uma simples corrente também de prata. Provavelmente era um dos artigos mais baratos da loja, porém conseguia ser mais bonito que a maioria.

 Phélliphe apareceu do seu lado e percebeu o interesse da garota no acessório. Ele se retirou dali e foi até o caixa, voltou de lá segurando um colar idêntico ao que estiveram admirando segundos atrás.

 O rapaz envolveu o pescoço da garota com a corrente, tomando cuidado.

 - Por que você fez isso?

 - Entenda como um agradecimento, além do mais, eu achei você bem legal. – respondeu ele, com um sorriso.

 Ela apenas sorriu, tudo aquilo era muito estranho. Talvez Nari finalmente houvesse encontrado alguém, além de seus pais, a quem podia chamar de amigo.

 O tempo pareceu voar para os dois. Apenas alguns minutos impediam os ponteiros do relógio de marcar 4 da tarde.

 - Olha só a hora – exclamou Phélliphe enquanto olhava para o pulso.

 - Os outros já devem estar nos esperando – continuou Nari – Está pronto para aturar as brincadeiras?

 Nari segurava o pingente em frente ao rosto. A resposta de Phélliphe foi engolir em seco enquanto a outra ria da situação.

 O clima leve foi cortado por uma série de gritos que irromperam dos corredores do lado de fora.

 A dupla saiu pela porta a fim de descobrirem o que era aquela comoção, mas o que os esperava fora dos domínios da joalheria, os surpreendeu.

 Phélliphe teria ouvido o grito de Nari mesmo se ela não estivesse do seu lado.

 Bloqueando a passagem, estava uma criatura que se assemelhava a um sapo, porém com quase o dobro do anfíbio que conheciam.

 - O... o que diabos é is...

 Não houve tempo para o rapaz terminar a pergunta. O monstro pulou na direção deles, com sua pata incomum pronta para estraçalha-los. Por sorte, eles conseguiram se esquivar bem a tempo, um pra cada lado.

 O sapo virou-se para Nari, pronto para dar outro bote. Phélliphe sabia que ela não conseguiria desviar novamente, a garota havia caído, por isso foi mais rápido. Pegou a primeira coisa que alcançou, sua guitarra, e preparou-se para atacar.

 Seja lá o que fosse que desse sustentação para aquela criatura, Phélliphe conseguiu sentir se esmigalhando sob o corpo do instrumento.

 Normalmente o cadáver continuaria estirado no chão encerado, mas como se a criatura já não fosse estranha o suficiente, a cena que se seguiu tomou de espanto os jovens.

 Eles presenciaram o monstro evanescer de seus tons esverdeados para acinzentados, como estática de televisão.

 Nari ainda estava caída. Mesmo não tendo mais nada onde sua visão se concentrava, simplesmente não conseguia focar-se em outra coisa.

 - Levante-se! – gritou o guitarrista, esticando o braço – Temos de fugir daqui, agora!

 A garota voltou à realidade com o chamado. Levantou-se com a ajuda do rapaz, felizmente não havia torcido nada durante a batalha.

 A dupla pensou em descer de elevador, mas a possibilidade de muitas pessoas estarem tentando o mesmo apareceu, além disso, os inimigos podiam tê-lo sabotado.

 - Se a segunda hipótese estiver correta, então as pessoas que estavam dentro... elas...

 - Não vamos pensar nisso, Nari. E também, somos apenas pessoas normais. Não podemos fazer nada...

 Os dois continuaram correndo, os andares que passaram horas antes já não eram mais os mesmos. A 104 se tornara um cenário de destruição.

 O ato de correr se tornara subconsciente. Nari pensava em seus pais enquanto o fazia. Será que eles estão bem? Já na mente de Phélliphe, outros tipos de pensamentos o perturbavam. Se... será que eu me tornei um assassino? Matar, ou destruir – não sabia qual termo usar-, o sapo que enfrentara mais cedo, desencadeou essa dúvida.

 Aquele estado mental seria mantido até eles estarem em segurança, se um obstáculo não tivesse sido imposto. A escada que ligava o térreo ao 2º andar fora destruída. Tudo que restava era uma grande abertura no chão, circundada por um corrimão.

 - Droga! Como vamos descer agora? – Phélliphe praguejava. Não conseguia achar nenhuma solução para aquele problema.

 Infelizmente, a fúria havia cegado o rapaz. Nari analisou tudo presente no andar, principalmente as lojas e ela percebeu o que todos haviam deixado passar.

 Teve de reunir toda a coragem de seu corpo para fazer o que fez a seguir.

 - EI! Todos vocês! – Gritou, tentando conseguir que prestassem atenção nela.

 Conseguira, mas não sabia se aquilo era algo bom ou não. Sua mãe sempre dizia que sua timidez chegava a níveis preocupantes. Concordava.

Argh! O que eu falo agora?

 - Eh... Eu tenho um plano que pode nos salvar – apontou para uma loja há alguns metros de distância. Phélliphe entendeu o que a garota queria.
 Colchões! Convenientemente, uma loja de moveis fora inaugurada há algumas semanas no andar que estavam presos.

 - Se pegarmos os colchões e os jogarmos pelo buraco, poderemos usá-los para amortecer nossa queda.

 Por um instante, a multidão ficou em silêncio. O que chegou a preocupá-la, porém aos poucos eles correram em direção ao estabelecimento.

 Como formigas levando comida para as reservas, os ordenados voltaram carregando diversos tipos de acolchoados. Alguns de plumas, outros de algodão. Um por um foram jogados pela abertura e formaram um gigante monte branco no mármore frio lá embaixo.

 Nari preparou-se física e mentalmente para pular, porém sua concentração foi interrompida quando sentiu uma troca de calor vinda de sua mão. Phélliphe aparecera do seu lado novamente. Os dois fecharam os olhos e voltaram para a preparação. Agora juntos.

Um, dois, três. A dupla lançou-se ao ar e caíram em alta velocidade. Os colchões se contraíram com a queda dos corpos, mas nenhum som foi emitido.

 Eles tiveram de se levantar rapidamente, mais pessoas estavam a pular. Nenhum dos dois permitiu-se descansar, por mais que tivessem chegado ao térreo, mais criaturas podiam aparecer.

 Durante a corrida, tanto Nari quanto Phélliphe se esqueceram de pensar como estava a situação fora do complexo de lojas. Mesmo que tal questão não tivesse sido ponderada, a resposta foi encontrada assim que as portas de vidro foram abertas e uma situação mais que inusitada foi deparada por eles.

 - Pai! Mãe! – os gritos de Nari puderam ser ouvidos por toda a área. 


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Notas finais do capítulo

Ta ai, adorei esse final *-*
Ah... Não sei o que falar mais, só deixem reviews, ok?
AH! FELIZ ANIVERSÁRIO, DONA LUZIMAR O/
Cap em comemoração ao aniversário da minha sogra xD



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