Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 7
Trouble


Notas iniciais do capítulo

http://www.vagalume.com.br/coldplay/trouble-traducao.html
Tradução do capitulo de hoje...
Recomendando sempre ler, ouvindo musica.
pequena parte da musica de hoje:
Eu não pretendia lhe causar problemas
Eu não pretendia magoá-la
E se eu alguma vez lhe causei problemas
Oh, não, eu não pretendia magoá-la ♫
_____X____
Hoje estava meio sem imaginação, os próximos capítulos vão ser mais loucos prometo.
Agora uma questão. Vocês querem uma Sam
( ) vingativa. ou
( ) conformada com a nova situação.
Outra coisa.
Uma pessoa irá voltar. ♥ Acho que é um dos meus personagens favoritos. ♥
E não é o Spencer. Falar nele, não se preocupem ele vai ter um paradeiro.
E Senhora Benson no próximo capitulo para infernizar a vida de todos. KKKKKKKKKKKK divertido demais...
Vários Reviews ♥ quero muitossssss.....



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Pov, Sam



Eu tive certeza, que jamais meu coração ouviria aquela voz novamente. No entanto acabava de perceber o meu engano. Tudo agora aparecia tão distante. Eu realmente ouvia a voz do antigo e perdido agora não mais amor da minha vida, isso me causava uma paralisia total, estava com tanto medo de olhá-lo outra vez.

O destino estava acabando comigo, acabando com a única força que eu tinha. Isso só me remetia o fato de a cinco anos atrás eu sai sem dizer adeus. Depois de ouvir a voz dele escutei outra voz extremamente familiar, eu queria cair e desaparecer. Eu jamais queria aquele reencontro, o destino não poderia ter os trazido de volta pra minha vida, eu me lembro de pedir tanto que isso jamais acontecesse.

Lentamente fui me virando, era receio, era medo. Uma mistura de sentimentos se fundiam no meu olhar que agora iam de encontro com os dele. Meu coração parou no mesmo instante, depois de cinco anos sem vê-lo, sem ouvir a voz dele. Eu ainda não estava preparada pra nada daquilo.

O pior não foi vê-lo, não foi sentir meu coração batendo como antigamente. Era desesperador olhar através dele e perceber Sophie sentada ali, totalmente despreocupada. Alheia a qualquer situação. Eu queria correr pegá-la e fugir para bem longe, não era tarde para ir embora de novo.

Quando me preparava para ir até ela, sentir um forte impulso causado por aqueles braços que davam uma volta no meu corpo.


Saaam! Olhei para o lado e observei minha antiga e ex-fiel amiga, Fugi meus olhos mais uma vez para Sophie que ainda parecia entretida com o seu cadarço. Respirei fundo e voltei meu olhar para Carly.

Carly. A respondi retribuindo seu abraço, mesmo com tudo que ela havia me causado no passado, estava com saudades.


Ter ela ali não era tão difícil, comecei realmente a ficar desesperada quando observei o Benson vim em nossa direção. Soltei meus braços de Carly que estava visivelmente emocionada.

Sam. Aquela voz me fez estremecer mais uma vez ao pronunciar meu nome novamente. Eu me esquecia de tudo naquele momento. Ele continuava aparentemente o mesmo de cinco anos atrás. O que diferenciava era aquele rosto que agora parecia cansado, tirando isso, ainda era o mesmo.

Freddie. Eu o respondi tentando respirar. EU não sabia o que sentia naquele momento, raiva, angustia, arrependimento, medo. Eu tinha um desejo exacerbado de sair dali.

Oh meu Deus, você...Nossa vizinha. Carly falou eufórica enxugando suas lágrimas. Eu mantivesse meu olhar no Benson por alguns segundos até olhá-la.

Pois é, que coincidência . Eu Falei enquanto Carly abria um enorme sorriso, naquele estado não pode retribuir, eu não estava feliz em vê-los.

Você está muito bem. Freddie falou chamando minha atenção mais uma vez pra ele. Eu tentava de todas as formas não olhá-lo nos olhos.

O tempo foi muito bom comigo. Eu o respondi, estava visivelmente nervosa.

È , da pra perceber. Carly falou enquanto repassava seu olhar mais uma vez pela casa. Desviei meu olhar para observar Sophie, que para minha não surpresa nem estava mais no lugar.

Olha, foi maravilhoso ver vocês. E já que são meus vizinhos vou vê-los sempre . Agora se me dão licença preciso ir atrás de uma pessoa. Quando me aprontava para sair fui surpreendia por Sophie. Eu não queria ela ali, muito menos perto do Freddie. Parece que quando as coisas estão pior, só tendem a piorar. Se eu estava nervosa naquela altura já começava a passar mal.

Mamãe quero ir ao banheiro. Ela falou. Minha angustia se intensificou com aquela frase. A peguei nos braços e voltei meu corpo para observar. Tudo estava feito, meu maior medo, meu maior segredo acabava de ser quase todo revelado. Saberia que aquela conversa seria enorme. Omiti Sophie de todos, e principalmente dos dois que me olhavam perplexos. Freddie parecia menos, aquele olhar parecia mais me questionar sobre esse fato. Senti um forte medo naquele minuto.

Olá cara que amarrou meu cadarço. Sophie falou sorrindo para Freddie que a retribuiu no mesmo instante. Eu havia perdido algo ? Engoli seco.

Sam por que não falou que tinha uma filha ? Freddie foi o primeiro a falar seguido por Carly. Respirei fundo, eram questionamentos que não estava preparada para responder.

Porque..è... Eu olhava para Carly e para Freddie que me olhavam como se tivesse alguma obrigação de respondê-los. Meu olhar passou-se até a mão esquerda de Freddie, e depois olhei para a mão esquerda de Carly. O que eu teria perdido também?

Também não sabia que estavam casados. Apontei para aliança de Freddie que escondeu a mão na mesma hora no bolso da frente de sua calça jeans escura, Carly me olhou desajeitada e logo após abaixou a cabeça. - Quando você me ligou estavam apenas namorando. Completei meu raciocínio. Era um tanto ruim saber que eles tinham se casado, ainda me sentia traída de alguma forma.

A tendência do namoro as vezes é o noivado, logo após o casamento. Olhei para Sophie e depois olhei para Freddie.

Nem sempre. o respondi friamente. - Agora se vocês me dão licença preciso levá-la ao banheiro. Depois da minha resposta, eles apenas assentiram e eu sai dali. EU queria desabar em lágrimas, queria gritar, queria dizer tudo que ficou engasgada na minha garganta, no entanto eu não conseguir ser forte o suficiente pra isso. Eu que guardei por tanto tempo isso, não tive ainda o prazer de falar tudo o que eu penso e provavelmente nunca teria esse prazer. Levei Sophie até ao banheiro e logo após permiti que ela fosse brincar com as outras crianças que haviam ali.


Tudo já estava feito, não queria que fosse daquele jeito mas agora o que poderia fazer ? Além de guardar o maior segredo de todos . Freddie jamais poderia saber que Sophie era sua filha. Ele não merecia a verdade. Depois fui ao encontro deles novamente, que agora pareciam mais apreensivos do que eu. E quer saber eu tinha sim me tornado uma mulher poderosa e tinha que usar tudo isso ao meu favor. Pela primeira vez eu estava por cima.


Qual o motivo da sua volta ? Freddie repassou sua mão pelo ombro de Carly a abraçando. Ele quase que esfregava na minha cara seu casamento.

Me tornei presidente de uma das empresas Chevron. Então tive que voltar. Minha resposta foi de tão alta classe que observava a cara de surpresa deles. Meu ego era o que me deixava melhor naquela hora.

E vocês continuam em Seattle. No que trabalham? O perguntei cruzando meus braços a frente deles.

Na verdade trabalho no jornal tradicional daqui, e Freddie tem uma empresa do ramo da tecnologia, desenvolvendo alguns projetos que se vende na Apple. Um dos melhores técnicos. Carly me respondeu tão feroz. Parecia que brigávamos para ver quem tinha o castelo maior.

Serio? Mesmo? Apple? Nossa, que coincidência. Tenho uma pequena renda aplicada em algumas ações de lá. São ótimo negocio. Eles poderiam tentar, mas agora meu castelo era visivelmente maior. A cara deles esbanjavam mais surpresa. Eu, Samantha Puckett tinha conseguido.

Quantos anos a Sophie tem ? Freddie tomou a frente.

- Quatro anos. Olhei para Carly que rapidamente olhou para Freddie. Eu saberia da loucura que estava fazendo ao expor a verdade sobre a idade de Sophie. Freddie estava louco para falar algo, mais era covarde demais pra isso. Continuamos a conversar ali, era o tanto ruim revê-los, porque estava diante das duas pessoas que mais me decepcionaram na vida, e eu tinha que mostrar que estava bem...tentar se forte.

Eu estava agindo assim por fora. Mas por dentro tudo estava desmoronando.




Pov, Freddie



Pensei que Gibby havia aumentado sua conclusão quando falou de Sam. Mais quando eu a vi, quando realmente constatei o que ela havia conquistado, percebi o que SAM tinha se tornado uma grande mulher, e Gibby estava certo. Ela era uma torre agora, e nós meros casebres.

O tempo a deixou muito mais linda, mais sexy, mais chamativa aos olhos de qualquer homem. Tão mais bem vestida, elegante. Aquela saia preta justa ao corpo de cintura alta só deixa as formas dela mais assimétricas, era constrangedor saber que ontem eu na verdade tinha visto o corpo dela.

Mesmo com tudo isso, a cada minuto que conversamos, só percebia a mesma Sam de antigamente, aquela que me dava inúmeros apelidos, me batia o quanto podia, me humilhava.

Sam havia terminado a faculdade, conseguiu um ótimo emprego, provavelmente ganhava em um mês o que eu passava o ano todo pra ganhar, era mãe de uma linda menina que por sinal tinha justamente quatro anos, e isso por alguns minutos me fez parar pra pensar. Nove meses provavelmente de gestação, e quatro anos completos.... O que poderia resultar.

Eu começava a fazer uma conta matemática na minha cabeça.

Sam jamais iria esconder isso de mim, envolvia coisas mais serias. E não...não... Claro que não. Ela não iria esconder de mim.- continuava a pensar.


Freddie? Minha linha de raciocínio foi totalmente quebrada pela voz de Carly. - O que sentiu ? A olhei um pouco apreensivo, e respirei fundo antes de respondê-la.

O que quer saber ? A respondi.

O que sentiu quando viu Sam? Ela cruzou os braços e me fitou.

Nada...Só fiquei surpreso. Quer dizer eu nunca mais tinha a visto depois daquele dia. 'Meu coração desabou ao lembrar do rosto de Sam'. - E...só fiquei surpreso. Carly abaixou a cabeça.

Hey... qual é amor...estou com você...casado com você. E eu...Te amo. Ela esboçou um sorriso e colocou seus braços em volta da minha cintura.

Eu realmente amava Carly, mais era extremamente dolorido esconder o fato que meu coração voltou a bater como antigamente assim que vi Sam, ela tinha adormecido e agora começava a acordar. Mais isso teria que parar, agora eu era um homem casado. E deveria pensar somente na minha esposa. Eu iria tentar e iria conseguir não pensar na Sam.

Quando terminava minha linha de raciocínio Sam apareceu novamente. Eu continuei abraçando Carly.

Então a quanto tempo estão casados ? Ela perguntou e eu teria a respondido ou Carly teria, mais algumas crianças entraram aos berros dentro daquela casa. Todas falavam ao mesmo tempo, pareciam aflitas. A única coisa que consegui decifrar foi '' Sophie...piscina...cai..'' Eu não precisava ouvir mais nada, não sei o que se passou na minha mente ou medo louco que senti. Soltei Carly no mesmo tempo e sai correndo até o jardim dos fundos. Eu sabia que a piscina era lá.


Eu não saberia decifrar a sensação de temor, de agonia, quando avistei a filha da Sam ao fundo daquela piscina. Eu estava desesperado, mas saberia que não poderia ficar assim. A única coisa que importava no mundo era tirá-la dali então não pensei duas vezes. Me joguei naquela piscina até conseguir pegá-la em meus braços e voltar a superfície. Tirando o susto que e a água que ela havia engolido , tudo parecia bem. E isso aliviou meu coração.

A levei nos braços até a borda ao ver Sam correndo até la.


Sophie, o que eu te falei sobre longe das piscinas? Ela falou aflita, retirando rapidamente a menina dos meus braços. Meu ipod touch, com certeza não existia mais. Sai daquela piscina enquanto Sam ainda repreendia Sophie.


Nunca..Nunca mais faça isso você me entendeu? Se quer me matar me fale.. Ela falou ainda mais alterada. Sam estava pegando pesado demais, era só uma criança. Graças a deus não aconteceu nada.

Caminhei até ela e a toquei no seu ombro.

Não toque em mim. Ela virou-se e soltou um olhar que demonstrava raiva.

Poderia ao menos me agradecer por salvar sua filha ou ao menos ficar mais de olho nela. Falei alterado, porra eu tinha salvado a filha dela e ela me soltava um olhar daqueles ? Qual é ? Ela levantou-se e se aproximou.

Não me diga como eu devo agir com a minha filha. Não se meta aonde não cabe você. Havia tanto ódio naquelas palavras, que no final eu me afastei.

Quer saber... Sam Puckett não mudou nada, a mesma garota desagradável de sempre. Essa roupas coladas ou todo seu dinheiro não mudou o fato de você ser ainda uma mal agradecida, isso só me fez ver a escolha certa que eu fiz. Eu desabafei falando o mais alto possível, observei Sam respirar fundo.

Olhei para os lados e vi o que nossa briga havia causado, 'inúmeros olhares dos vizinhos'. Avistei Carly me olhar o tanto assustada e fui caminhando até ela o mais rápido possível.

Vamos embora. A peguei pela mão a puxando pra fora daquela casa.

Os poucos minutos que tive com Sam, só me levaram a crer que ela longe,era a melhor coisa.




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Notas finais do capítulo

*------------------------------------* Sophie ♥