Pov, Sam

Acho que sinceramente, nunca realmente tinha perguntado-me o que ocasionou o resultado daquelas maravilhosas fotos espalhadas por toda tal casa. . .Qual tinha sido o erro que havia sacrificado quase toda minha felicidade a despedaçando por inteiro, o porque de estamos ali, naquele momento, distante de qualquer possibilidade de reaproximação ou de jamais sentirmos o bem estar que antigamente pairava por toda nossa volta. Isso não era triste?

Sempre era dolorido pensar que tudo se tornou diferente, entre quaisquer relacionamento que tivesse feito parte do meu passado...mesmo que tivéssemos prometidos entre nós que jamais estaríamos longe, não poderíamos pensar quanto estamos agora e o quanto era distante pra voltar.

Mas esse não era o ponto de vista no momento, estava argumentando algo á mais, algo preciso, como minha amizade não tão eterna com Carly, era como se tudo que eu acreditasse, se desconfigurasse a minha frente, sem precedências de voltar a se regenerar...

E entrar naquela casa e ver o que os dois haviam construído juntos, só distanciava mais essa realidade, que eu tanto fantasiei. .

Nunca foi tão difícil estar em um lugar, do que está ali, totalmente desconfortável, sem respirar direito...Sabendo que eu queria desmoronar a qualquer instante...

Por cada segundo eu conseguia ver cada grão de areia que colocavam em cima de mim. . . Aquela tal dor injusta e involuntária no meu peito se fazia gradativamente, me fazia querer gritar, expandir qualquer vasto de infelicidade, cair... Eu queria pela primeira vez...Me mostrar totalmente fraca.

Carly havia chegado aonde tanto eu quis estar.

E engraçado até pensar no caso, porque isso sempre aconteceu, ela sempre foi melhor em tudo, em cada conclusão, no seu modo de ser, em sua beleza...Por toda a vida ela sempre teve aos pés o menino, o garoto, o homem que eu amei e que provavelmente sempre vou amar. Até consigo me lembra de todas as vezes que mantive meu segredo aberto pra ele, mas que preferiu fazer as vontades de seu eterno amor.

Eu sofri...Estou sofrendo...E provavelmente sempre sofrerei.

- Sam , o almoço. Sentir uma mão puxar levemente meu braço assim desconfigurando minhas linhas de raciocínio. Fixei meus olhos no belo rapaz de cabelos escuros e olhos esverdeados, totalmente desanimada. - O almoço. Ele repetiu docemente. - tem certeza que quer ir?. Assenti com a cabeça tristemente remetente a pergunta dele, só reparando no momento que eu estava sozinha naquela modesta sala.

-Tudo...bem...Vamos. Falei sem mesmo reagir a minha tal resposta. Jonny sabia que eu não estava disposta a ir, então com toda boa vontade ele foi me guiando até a mesa, onde todos já me esperavam.

Pela primeira vez não tive o sentido de olhar o que estavam servindo, só quis realmente sentar, porque minhas forças estavam se acabando. E cair ali não era bem apreciável.

- Estávamos apenas esperando por você. A Senhora Benson falou apontando para cadeira que estava vazia, encontrando-se assim, ao lado de Sophie que me olhava assídua.

- Desculpe, estava num telefonema. Menti, logo me dirigindo até aquele lugar e ali me acomodando.

Assim seguimos em diante, com as constantes farpas entre minha mãe e a senhora Benson, que sinceramente estavam me deixando mais louca. Mas agradecia até que por alguns momentos conseguia fugir repentinamente da realidade, e voltava com aqueles pensamentos...

A única coisa me trazia de volta era o fato de Carly sempre tentar uma comunicação mais afundo comigo, porém não era o momento, não ali, não naquele ambiente. Eu estava me sentindo péssima... Então minhas respostas para com ela, foram vazias e frias.

Acho que a única coisa recompensável até o momento, era a boa comida da mesa o que me surpreendeu, sempre esperei comidas terríveis da Senhora Benson e me pegava apreciando tanto no momento.

Acho que ficamos ali, por uns 35 minutos, Sophie assim como Freddie era uma lentidão para comer, então ficamos os esperando terminar. E assim fizeram, a Senhora Benson e Lúcia logo trataram de ajeitar a parte que na qual eu preferia fugir...Caminhando como todos para sala de estar.

- Ok... era só um almoço, acho que já podemos ir. Sussurrei para Jonny que sorriu levemente.

- Ai, para com isso. Ele me respondeu e desta vez, pela primeira vez a chegar ali, soltei um sorriso sincero...Que logo desapareceu ao ver os olhos que me fitavam periodicamente, Carly parecia tão ansiosa para querer falar algo...

- Não me sinto bem. Quero ir pra casa. Sussurrei mais uma vez para Jonny que revirou os olhos e esboçou um sorriso.

- Acho que você não deveria ter desviado o olhar. Ele olhou para trás de mim, me fazendo virar na mesma hora.

Aquela mesma mulher que tanto me fitou, estava agora com passos certos, passos precisos em minha direção...O frio na minha barriga se fez rapidamente.... E eu sabia que era tarde demais pra fugir, para me desviar deste lugar. E isso me deixava extremamente perturbada.

- Será que podemos conversar? A voz de Carly se formou, fazendo ela parar a minha frente. Eu juro que pensei em recuar no momento...Mas esse não era um papel de uma Puckett.

- Claro. Assenti sem olhá-la.

- A sós? . Ela insistiu, assim retirando meu olhar do nada para olhar para Jonny e logo após para ela.

- Tudo.. B..em. - Falei com dificuldade, provavelmente já suando frio.

- Vamos... Carly disse respirando fundo e assim a segui, até um quartinho , com coisas velhas, ainda dentro de caixas.

- Então? Cruzei os braços e fitei a minha antes tão amiga, que agora parecia tão apreensiva.

- Desculpa te tirar assim. Ele remeteu seu olhar para chão e depois o voltou para mim. - Desculpa... Ela sorriu..- Quantas vezes eu te pedi isso, em pensamento, eu feri tanto você. A respiração dela se alterou. - Feri tanto, que você nem mesmo imagina.

- Carly...Eu.. A própria me interrompeu.

- Me deixe falar...Por favor... Eu menti pra... Algum toque de telefone estendeu interrompendo nossa conversa. - Só um minuto... Ela fez um sinal para que eu parasse, e pegou o celular que estava no seu bolso o desligando...- Perdão.. Ela respirou fundo me olhando. - Fui tão egoísta com você. E mais uma vez o toque do celular nos atrapalhou, confesso que minha reação era única...Paralisada. Não sabia do que se tratava o assunto, o porque ela tinha feito isso, qual o proposito daquela conversa. - Não saia dai, eu preciso só de um minuto''. Ela disse e eu apenas assenti.

Mas sinceramente, eu não iria ficar. Então quando a tal virou-se eu retirei meu corpo presente dali, e me dirigindo até a sala...

Talvez eu tivesse ido par ao caminho errado, antes mesmo de chegar totalmente até a sala, ouvi a TV aberta e vozes familiares saindo dali. Respirei fundo até quase imperceptivelmente chegar totalmente até a sala e ficar observando o que se passava ali na TV..

Freddie estava sentado ao sofá, de costa...Tão perdido em pensamentos que nem mesmo percebeu minha presença ali...Voltei meus olhos para belas imagens que se passavam ali, e percebi Carly mais linda do que de costume, com um vestido branco, proporcional ao seu belo corpo.

E aquela dor aguda no meu ponto voltou a se estender no meu corpo...Confesso que ali me perdi novamente, perdi qualquer ponto com a realidade. O tempo se passava com depoimentos que faziam toda minha vida diminui ainda mais.

'' Você esta feliz Freddie?'' Alguém que segurava a câmera perguntou. Confesso que ele demorou um pouco pra responder... Mas ele apenas concordou sorrindo.

Abaixei rapidamente minha cabeça e o som que se dava no lugar também silenciou. . . Assim como as batidas do meu coração. Eu não precisava de mais nenhum um minuto ali, eu não queria passar mais nenhum um segundo dentro daquele inferno. Eu tinha sensação de que se eu ficasse ali, eu morreria tão simplesmente, e sinceramente não queria que ninguém recuperasse meu fôlego.

Então antes mesmo que ele pudesse se virar, fui saindo daquele maldito lugar, sem nem mesmo saber aonde os demais estavam...Se eu ficasse mais um minuto ali, eu desabaria.

- Sam...Sam...Samm...- Ouvi a voz dele ecoar em desespero. - Droga...Sam... Passei pela porta de entrada sem querer olhar para trás. Eu não precisava daquilo, pelo amor de Deus. - Sam.

Desta vez ele conseguiu atingir meu braço me colocando brutalmente de frente a ele.

- Me larga... Repuxei meu braço colocando ainda mais força.

- Por favor...Sam. Ele esboçou uma reação triste.

- Por favor pelo o que? Esta vendo tudo isso. Apontei pra casa dele - O que você falar, jamais mudará este fato. Completei cuspindo tais palavras.

- Eu sei... Ele abaixou a cabeça totalmente derrotado.

- Não se constrói isso, com quem não se ama. Olhei para os lados evitando quaisquer contato visuais.

- Só entenda que isso não significa que eu não a ame. Ele argumentou.

- Isso significa pra mim tudo.'' Contidamente falei aquilo pra ele. - Porque por um momento, não faz metade das coisas que seu coração mandou? O perguntei desta vez fitando o homem, cansado, triste, derrotado que se apresentava a minha frente. Sempre era uma tristeza vê-lo assim, porém mesmo estando extremamente triste, ele preferiu sempre estar assim.

- Porque não me deixa tentar ? Freddie argumentou.

- É impossível agora. Respirei fundo o respondendo.

- Porque é impossível? Porque Carly está gravida? Ele passou as mãos nos cabelos extremamente irritado.

- Você não tem noção do quanto é ruim ficar sozinha nesse período. Revirei os olhos suspirando.

- Se você tivesse me falado que estava gravida, jamais teria passado por isso Sam, jamais teria deixado você, jamais teria deixado minha filha. Se você olhar bem, eu jamais te deixei. A voz dela já soava derrotada.

- Já pensou que se não tivesse me traído, jamais estaríamos aqui? - Desta vez nossos olhos se cruzaram assiduamente, como dá primeira vez... Eu ainda conseguia enxergar o Freddie que eu tanto apreciei no passado. Que tanto fez tanto parte de mim...

- Penso nisso. Todos. os. Dias. de. Minha. Vida. Eu já sentia as lagrimas perfurando meu olhar insistindo em sair. Eu não aguentaria mais nenhum minuto ali.

- Todos continuam na sua casa? . Mudei brutalmente de assunto fugindo novamente do olhar dele.

- Sim. Senti a respiração dele extremamente pesada.

- Eu. Espantei qualquer pensamento que me voltasse aquele assunto, e sem dizer nada, fui saindo de perto dele. Não precisamos adiar aquele sofrimento...Sabia que tinha sido um erro ir ali desdo momento em que Carly pisou aqui na minha casa com o tal convite.

Precisa ir pra casa, eu precisava desabar em dor lá. Eu precisava deixar tudo sair, antes de que qualquer sentimento pudesse voltar.

Pov, Carly

As vezes pensar o certo, significa estar errado e pensar o errado significa estar certo. O mundo sempre foi cheios de paradoxos, enigma no qual precisamos decifrá-los a cada passagem do tempo. O mundo nos dá escolhas, para que possamos escolher a certa...Isso nem sempre acontece. Mas dai você pensa, existe tempo para poder acertar. È isso que nós torna animais racionais, o poder de interpreta no certo e errado...E poder fazer os dois.

Mas quando o erro se torna algo continuo, podemos assistir, o quanto na verdade ainda somos tão atrasados, mentalmente falando, estamos regredindo, estamos cego. Chegamos ao ponto de que, por sermos ''melhores'' , não nós achamos errados.

Não conseguimos ver o erro que está a nossa frente, ali estampando, rindo de nossa derrota. Com tudo, pensando por um lado...Revejo o conceito de regressão, talvez só funcione com nossas próprias vidas. Reveja que sempre sabemos o que fazer quando o assunto é alheio, mas quando se torna nosso problema, ficamos em uma reação absurda de paralisia. Então acho que mesmo que fossemos incapacitados, ainda teríamos um ponto a mais. Algo tido como herança para os cristãos, algo tido como necessário para mim no momento.

Então rever Sam ali a minha frente, depois da conversa que tive com Spencer só auto afirmou minhas teses, tanto ela quanto ele sofriam. . . Sofriam um pelo outro, e fui tão egoísta e terrível por um tempo, que nem mesmo quis ver isso. Eu fui má, com duas pessoas que fizeram de tudo por mim a vida toda, eu machuquei seus corações brutalmente como se esmaga um tome. Eu fiz isso com força, e os deixei sofrendo apenas pelo meu próprio bem.

Em menti, eu fiz coisas...Eu fiz coisas terríveis. E me sentia como um lixo ali, porque na verdade eu era um.

Exitei em chamá-la para uma conversa, mas não me via tendo outra oportunidade como aquela, então eu o fiz. Chamei Sam para o reservado, e tentei expor tudo o que eu pensava, antes de falar qualquer verdade precisava soltar o que eu o que entendia sobre o fato, eu tentaria ajeitá-los, para que o perfeito se juntasse novamente. Antes que pudesse concretiza qualquer coisa, recebi um telefone de Spencer...Um noite anterior ele havia me ligado e eu tinha contato sobre tudo. Tudo. Confesso que foi dolorido ouvir do seu próprio irmão a frase '' Estou decepcionado com você'' . Com tudo, isso também era minhas conclusões sobre quaisquer coisas que eu havia feito.

Acho que ouvi-lo foi a melhor coisa que já fiz...Eu estava arriscando tudo, mas iria viver na tranquilidade de uma paz que eu não vivia a 5 anos. . .

Spencer estava tão ansioso quanto eu, então resolvi atendê-lo. . . Antes que o toque daquele celular deixasse Sam mais desconfortável. Mas isso foi o suficiente pra ela ir embora, e me deixar ali sozinha.

Até tentaria ir atrás dela, mas sabia do momento que ela precisaria para absorver qualquer coisa que eu falasse, aquele talvez não era o ambiente, ela precisaria talvez estar no seu paraíso. E isso me restava a pior parte...A parte mais dolorida da situação...Então deixei que todos fossem embora, que a Senhora Benson fosse fazer algo...E que Freddie ficasse sozinho...Sim aquela era a hora perfeita para desabar o mundo em sua cabeça...Eu sentia muito por fazer aquilo. Mas eu o tinha colocado nessa, era a hora e o momento de tirá-lo.

- Pensando? Cheguei ao sofá aonde ele estava sentando, com a TV ligada. Pensando sobre qualquer coisa, com certeza relacionada a Sam.

- Sim. Ele me olhou com profunda tristeza e respirou fundo.

Juro que minha cabeça estava enlouquecendo no momento, com tudo precisaria ter controle...Quando o assunto se tornava Samantha Puckett, todos os controles dele fugiam o deixando impossibilitado de pensar direito, eu teria medo por mim, por ele.

- Freddie... Sentei-me no outro sofá, colocando meus braços apoiados em minhas penas . - Eu te fiz infeliz. Ele olhou subitamente pra mim e tentou falar algo, mas em poucos segundos apenas calou-se abaixou a cabeça. - Não sabe o quanto é dolorido isso.

- Não precisa fazer isso Carly. Ele falou ainda sem me fitar.

- Sim..Eu preciso. Nesta hora levei minha mão até meu rosto, tentando achar palavras, mas era impossível no momento. . . Eu o tinha feito ser infeliz, eu tinha feito minha melhor amiga ser infeliz, por um breve capricho meu.

- Carly...eu... Ele tentou falar algo mas não lhe dei chance.

Não era hora dele se explicar, era hora dele apenas escultar.

- Eu fui tão egoísta esse tempo todo, me preocupando apenas com minha felicidade e esquecendo a sua. Até pensava que isso era amor.. sorri levemente . - Mas isso não é amor, é algo doentio. Freddie se posicionou no sofá agora extremamente interessado em ouvir cada palavra minha...E eu iria falar. Tudo. - Eu fiz você sofrer por tanto tempo, apenas pensando no meu bem estar. Fiz você pensar exatamente como eu, fiz você viver apenas para me deixar bem. Fiz tanto mal a você. Respirei fundo sem esconder as contidas lagrimas que saiam do meu rosto. Ele parecia imóvel com a situação, e era melhor assim. - Eu nunca deveria ter tirado de você duas coisas tão preciosas. Eu parei por um momento, com o rosto já banhando em lagrimas e fui enxugando cada uma das.

- Carly ...Não precis... Mais uma vez eu o atrapalhei.

- Eu menti pra você...Droga.. Me levantei sem mais conter qualquer verdade. '' O que?'' EL eme olhou incrédulo.

- Nunca existiu nada no passado entre agente. Soltei aquelas palavras que a tanto tempo estavam engasgada na minha garganta.

- O..qu..e.. vo.cê.. O.que?? Ele falou gaguejando.

- Tudo foi um mal entendido...Você jamais traiu a Sam. Falei entre soluços...

- MAS QUE TIPO DE MERDA É ESSA CARLY? '' Freddie levantou-se alterado, fazendo eu também o seguir mais recuando três passos para trás. Desta vez não conseguir expressar nada, apenas continuei chorando...Por mais que eu tivesse ocasionado aquilo, eu sofria também...Sofria por ele, por Sam. Eu sofria com meu tipo de comportamento tão imbecil. - MAS QUE PORRA CARLY... Ele jogou o pequeno vaso que havia na mesa próximo ao sofá. Fazendo o barulho de vidro se espalhar por toda casa...- FALA...DROGA.'' Ele gritou o mais alto possível. Eu saberia do risco que estava correndo, então fui caminhando lentamente para trás...Enquanto continuava a falar toda a historia.

- Na noite de baile, você bebeu além da conta...Era um baile a fantasia, estávamos no mesmo grupo, mas como eu era única a realmente a querer ir pra aula no outro dia, me senti a vontade de levar você até o quarto. Você era meu amigo... respirei fundo mais uma vez. - Então no caminho, você parou perto da sua porta e sentou lá, retirando uma pequena caixinha do bolso e me mostrando o anel que sua mãe lhe deu...Você me disse que iria pedir a Sam em casamento...Confesso que naquela hora, já não era mais eu...Porque pela primeira vez senti inveja da minha melhor amiga. Porque ela teria o cara perfeito para sempre, e saberia que com você seria para sempre. Então aquele sentimento de anos atrás voltou a mim...Meu deus...Como eu jamais queria que isso tivesse acontecido. ''

- Continua.. a voz dele saiu rouca de ódio.

- Eu entrei no quarto com você, e o deitei na cama. Retirei sua blusa e sua calça apenas para te comportar melhor...Mas eu não sei por qual motivo você me puxou pela mão e me beijou...eu sei..EU DEVERIA TER PARADO...MAS EU NÃO QUIS...EU QUIS CONTINUAR. Até que por um momento você falou o nome dela, ''Sam'' você falou isso pra mim, só estava fazendo aquilo porque estava bêbado demais distingui eu de peruca loira e sua verdadeira garota...Então parei no mesmo momento, e apenas me deitei ao seu lado. Meu vestido era curto, sem alça nenhuma...O que Sam pensou foi totalmente o contrario. Quando você a viu, estava tão atordoado que nem prestou atenção em mim...E depois disso, quando ela foi embora, se sentiu tão culpado que veio atras de mim, como um bom amigo, depois namoramos e noivamos e casamos. ''

- Ai meu deus... Ele falou engasgado tentando procurar o sofá para sentar-se.

- Eu sei eu deveria ter falado...MEU DEUS... Passei novamente amão no meu rosto.- E isso não é tudo. O olhei rapidamente e vi pela primeira vez na vida Freddie chorando, como uma criança, que tivesse perdido a coisa mais importante do mundo. Ele não tinha mais força de ser rude...Aquelas coisas tinham feito ele esmorecer. - Minha gravidez não foi nada convencional, sempre fomos prevenidos, eu tomava remédio continuamente. Mas quando eu vi realmente quem era a Sophie, não o queria deixar ir...Porque sabia, sei, que ela é a coisa mais forte que tem entre você e Sam...O amor consumado dos dois...perfeito...lindo...E eu queria isso também...Então...'' respirei fundo novamente. - Fiz um trabalho para um importante medico, que me ajudou a ficar gravida.

- Você é doente. Ele me olhou incrédulo.

- Me desculpe por fazer você sofrer...Me perdoe..Você não sabe o quanto me arrependo disso. Falei novamente chorando.

- Isso não se trata de mim Carly...Nunca se tratou...Se trata da Sam...Somente dela...Eu posso sofrer para sempre...Mas ela jamais poderia ter se machucado...por conta de suas mentiras. Eu não consigo acreditar no que você esta me falando.'' Ele limpou as lagrimas.. - Você me tirou a oportunidade ser feliz. CARLY...VOCE ME TIROU A OPORTUNIDADE DE FAZER A MULHER QUE EU AMO FELIZ.. Desta vez ele voltou a se alterar, vindo com toda fúria até mim. - VOCE TEM NOÇÃO CARLY?? ele pegou meu braço com toda a força possível, fazendo com que eu me contorcesse de dor.

- Freddie por favor...Calma.. Tentei falar algo pra ele mas foi impossível. Jamais o vi tão transtornado daquela forma.

- VOCÊ É UM MONSTRO...SUA DOIDA... Ele continuava a apertar meu braço com tanta força que senti o estalo vindo dele e com isso toda dor que era insuportável.

- Freddie...Por favor. Eu tentei falar, mas a dor era tão grande que preferi me calar e chorar..

- Freddie, filho pelo amor de Deus, largue ela. Ouvi a Senhora Benson puxá-lo para longe de mim e no mesmo momento cair no joelhos no chão.

Mesmo que no momento eu agradecesse ela por o tirar de perto de mim, era exatamente o que eu merecia, dor e sofrimento.