Could It Be Any Harder escrita por DitaVonTeese


Capítulo 23
Already Gone


Notas iniciais do capítulo

Quero expressar minha revolta. KKKKKKKK não sei expressar raiva ._.
Mas enfim o que esta acontecendo como nyah? Poxa eu coloco tudo separado e o nyah junta tudo, dai fica confuso, tenho que ficar atualizando direto....
ASSIM NÃO DÁ CARA . U.U KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
410 REVIEWS ? OMG .______________________________________________. MUITO MUITO OBRIGADAAAAAAAAAAAAAAAAA AWNNNNNNNN OBRIGADAAAAAAAAA MESMO A TODOS QUE SEMPRE ESTÃO AQUI, OS LEITORES QUE SEMPRE ESTÃO MANDANDO SUAS OPNIOES E AQUELES QUE NÃO MANDAM. KKKKKK
AMOOO AMO ♥



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Pov, Sam



Falar com minha mãe foi algo surpreendentemente difícil, ouvi tanto sermões que daria pra uma vida toda, uma vida de sermões que eu nunca tive, mas por fim ela acabou ''aceitando'' afinal de contas tudo estava feito e o resultado era minha pequena de madeixas loiras então não tinha muita coisa pra se fazer. Um fato a ser comentando é que enquanto eu falava com minha mãe, reparei no vizinho que analisava com aqueles olhos castanhos, sua afeição estava inspirada, também nem consegui parar de notar o tal físico impecável que ele tinha, era tentador vê-lo assim daquele jeito e me conformar de não poder fazer nada. Não poder ama-lo era uma dor tão insuportável, impossível de se explicar.

Ao contrario da reação esperada até por mim, eu acenei e sorri. E ao contrario do que eu pensei, numa possível retribuição a feição dele se entristeceu e logo saiu dali. Era como se eu tivesse dito boa noite e ele apenas me ignorado.

– E aonde minha pequena esta? Minha mãe perguntou do outro lado da linha fazendo com que minha atenção voltasse pra ela.

– Mãe eu já disse três vezes, Sophie já esta dormindo. è tarde. Respondi me afastando da janela e saindo daquele quarto para espantar qualquer lembrança que tivesse entre Freddie e minha cama.

– Samantha deixe ela longe daquela doida da mãe do Benson. Ela falou soltando um sorriso meu, fui descendo as escadas me dirigindo até a cozinha.

– Tarde demais. Respondi. - Ahh e a Senhora Benson a permiti de chama-la de vovó. Completei.

– Marissa é uma velha, eu ainda estou na flor da idade, então Sophie tem que me chamar de tia. Estou mais pra tia. Sorri mais uma vez com o comentário da louca da minha mãe.

– Você é inacreditável Senhora Puckett. Voltei a sorri e pude ouvir o sorriso dela também, mesmo com toda a diferença sentia falta de toda sua instabilidade e de suas loucuras.

– Você esta se sentindo bem com essa situação ? Respirei fundo com a pergunta da minha mãe. Fui até a geladeira e abri, fiquei algum tempo a olhando. Péssimo costume que eu tinha.

– Bem não, aliviada. Chega de mentiras. Tudo ainda esta confuso, mas posso respirar melhor. Fechei a geladeira sem pegar absolutamente nada e sai da cozinha indo em direção a sofá.


– Ainda não acredito que você falou tudo pra Sophie, a cabeça dela deve estar rodando com tanta informação. Minha falou questionando enquanto eu me jogava no sofá vencida pelo canssasso.

– Eu teria que falar, chega de mentiras. Com o tempo Sophie vai se adaptar. Respondi, olhei para o relógio que já marcava 23:40, era um pouco tarde mas iria esperar Jonny.

Minha mãe continuou falando por mais 10 minutos até eu conseguir desligar, estava cansada. Fiquei fitando a TV desligada por algum tempo apenas lembrando do sonho que tive mais cedo, como eu ainda o amava, todas a sensações que senti naquele sonho denunciava o que meu coração se negava admitir. fechei os olhos pedindo pra aquele sonho tão real voltasse a torna minha realidade naquele momento, mas foi em vão, eu apenas adormeci relembrando dos momentos bons que tive com Freddie e de como eu era feliz com ele, como eu me dedicava, como eu necessitava dele. Era tão injusto amar alguém no qual a única palavra que você esta destinada a dizer pra ele é adeus.

– Sam? Sam? Eu ouvia uma voz distante chamar meu nome, mas estava tão cansada que continuei ali com os olhos fechados, totalmente indisposta .

– Chefa? Desta vez não só ouvi a voz nítida de Jonny como senti a Mao dele mexer meu corpo.

– Oi, oi. Falei sonolenta, tentando abrir meus olhos.

– Porque esta dormindo aqui mulher? Ele me perguntou e somente assim consegui abrir meus olhos.

– Peguei no sono. Bocejei.- Mais e você, ein chegando agora. Sorri enquanto ia me sentando ao sofá. - Como foi o encontro? Foi bom?

– Nossa. Ele soltou um sorriso largo. - Estou apaixonado. Ele se jogou ao meu lado no sofá. e ficou com cara de bobo.

– Pelo menos alguém aqui esta feliz com seu amor. Disse o olhando.

– E o carinha la do chocolate? Ele é gato. Jonny me olhou e sorriu.

– Quem o Brad? Não, quer dizer ele é maravilhoso, mas...Fui logo interrompida por ele.

– Mas você ama o Freddie. Ele completou a minha frase, ou o que realmente meu coração iria falar.

– Tudo é tão difícil. Falei enquanto desviava meu olhar dele.

– Não , não é não. se você ama então vá atrás, fique com ele. lute para te-lo de volta. Na verdade é simples. Jonny falou fazendo minha atenção voltar pra ele novamente.

– Não faria isso, ele é casado com minha melhor amiga, não faria isso com os dois. Mordi o lábio inferior encolhendo meus ombros.

– Mas isso não impediu dos dois transarem por suas costas. Ele me questionou, logo meu olhar se entristeceu.

– È diferente. Olhei para o chão.

– Claro que sim, ela foi uma vadia na época e você se fizesse isso hoje só estaria pegando de volta o que ela tomou. Jonny falou todas aquelas verdade. Hoje já tinha escutando tantas que não pude aguentar, meus olhos começaram a arder e lacrimejar.

– Nem todos tem o final feliz. Respondi a ele ainda olhando pro chão.

– Awnnn, minha linda. Ele aproximou-se de mim e pós a mão em torno do meu ombro me puxando pra ele. - Precisa se da a chance de pelo menos tentar ser feliz, você fica sofrendo e sofrendo, mas quantas vezes realmente tentou esquece-lo? Quantas vezes deixou algum cara fazer isso? Você é linda, uma pessoa boa, bem sucedida. Se de a chance pelo menos de tentar. Ele me soltou um olhar reconfortante e soltou um singelo sorriso.


– Vou tentar. Respondi o olhando também.

– Isso é bom, o rapaz dos chocolates tem cara de ser bom de cama, isso é bom. Jonny falou me fazendo o olhar rapidamente assustada com o comentário.

–Jonny. O chamei a atenção, provavelmente já estaria vermelha.

– Tipo sexo selvagem, ele tem cara disso. ele falava descaradamente, enquanto eu tentava esconder o rosto, era inevitável não rir de tudo que ele dizia.

– È disso que você precisa, arranhões no seu corpo, marcas de uma noite louca. Ele completou levantando-se do sofá, eu continuava rindo.

– Meu Deus . Falei escondendo o rosto.

– Isso não pode falar é blasfémia. Ele tem cara de ser bem dotado. Eu morri ali mesmo com o comentário

– Jonny. Eu gritei pra ele parasse ali mesmo.

– Ok parei. Jonny soltou uma gargalhada me olhando.

– Acho bom. Me levantei e fui em sua direção.

– Não deixei de ligar pra ele. Eu assenti com a cabeça e peguei na sua mão.

– Vamos dormir, amanha teremos trabalho extra. Falei enquanto o puxava em direção a escada.

– O que? Ele me questionou com o olhar.

– Jonny, uma vez você disse que sentia falta da sua mãe, mas impossível dela vim porque não tinha aonde ela ficar. O perguntei e ele assentiu com a cabeça.

– Acho que tenho uma ideia....





Pov, Freddie



Os confusos pensamentos que eu tinha durante todo esse tempo que Sam Puckett virou minha vizinha me levavam quase a maior parte do tempo, as vezes me mantinha tão distante pensando nela que realmente chegava no ponto de não conseguir ver ninguém ao meu lado.

Não que isso fosse bom, afinal quem quer viver pra sempre de imaginação? e sem contar que você se ver sozinho mesmo com alguém ao seu lado era tão triste.

Eu não consegui dormir quase a noite toda, toda hora me pegava pensando naquele sonho e como sentia medo de não te-lo novamente, eu fechava os olhos e nada dele vim, dormia mas acordava e nada dele. Fiquei ali quieto pensando nas lembranças mais vivas que tive com Sam.

Era péssimo pensar em alguém e esta na cama ao lado de outra pessoa, totalmente diferente, como eu queria recuperar tudo que eu havia perdido. O amor de minha vida, a amizade verdadeira de Carly, a amizade de Brad que com certeza iria ficar comprometida se ele tentasse algo com a Sam. Me sentia impotente, qualquer passo que eu desse poderia ferir alguém, e isso era um dos maiores problemas não saber como agir. Qualquer movimento que eu desse machucaria o coração de alguém.

Eu iria viver pra sempre um sacrifício...O meu sacrifício. Vencido pelo cansaço mental acabei adormecendo, mas óbvio que não foi o suficiente.

Logo o despertador começou a tocar aquela musica irritante, era dia da rotina infernal e constante começar. Mesmo relutante me levantei da cama sem acordar Carly, assim como eu ela com certeza também estaria cansada, então eu hoje iria preparar o café.

Desliguei o despertador e fui para o banheiro, tomei uma ducha fria, me vesti e fui direto para cozinha fazer o café, claro se minha linda mãe já não tivesse feito.

Cheguei a sala e observei minha mãe sentada, com uma caneca a mão, um olhar distante e triste, eu sabia que ainda era por causa da venda do apartamento.


– Mãe ? Esta tudo bem? perguntei a ela que rapidamente voltou sua atenção a mim.

– Sim querido . Ela me respondeu. Mas o olhar dela me mostrava outra coisa. Então fui até la e me sentei ao seu lado.

– Ainda triste com o apartamento ? Eu a olhei e ela assentiu, quase que chorando ali.

– Passei boa parte da minha vida ali, vi você crescer ali. E agora tenho que me desfazer dele. Chega a ser injusto. Ela me respondeu com lágrimas nos olhos.

– Também estou triste mãe, tenho lembranças maravilhosas dali. Mas não podemos fazer nada, infelizmente...Respondi a olhando nos olhos. Ela colocou aquela caneca em cima da mesa que havia a frente de nos dois.

– Meu bebe, você parece tão abatido. Ela tocou no meu rosto.

– Não dormi direito. Sorri triste.

– As vezes me arrependo da forma de como te criei. Sempre quis que você fosse justo, educado, paciente, cuidado e que jamais magoasse ninguém. Te protegi de todo mundo, mas esqueci de ensinar a você a se proteger de si mesmo. As vezes é preciso, fazer o contrário. Ela fez carinho no meu rosto.

Aquelas tais palavras partiram meu coração.


– Tudo vai ficar bem mãe. Respondi a ela tentando a conforta-la e ao mesmo tempo me conforta também, era nisso que eu tinha que acreditar, era nisso que eu precisava ter fé.

– Vamos tomar café. Me levantei e peguei a sua mão e fomos até a cozinha, ela pra minha surpresa não tinha preparado café, ali era só um chá. ECA. mas a própria fez questão de preparar tudo e do jeito que eu queria. Café normal, torrada. bacon, ovos, suco de laranja.

Preparou minha torrada como eu gostava. Torrada, um camada de geleia, outra de pasta de amendoim e uma fatia de queijo. Gosto peculiar mais era bom, muito bom.

Não demorou muito para Carly descer, minha estava tão estranha que até a tratou muito bem, bem demais.... Por fim terminamos de tomar café, levei a única mala da minha mãe até o carro para ir deixa-la .

Estávamos já la fora, prontos para sair quando observei a porta da vizinha se abrir. Sam apareceu, meio escondida, ainda com roupa de dormir ela ficou para ali apenas observando, achei estranho porem tudo se encaixou quando observei Sophie vim correndo em direção a minha mãe ainda de pijama. Claro que Sam não iria abrir a porta a essa hora da manha só para ver que pensamento ridículo eu tive por um breve segundo.

Mas enfim minha mãe se despediu de Sophie e eu e Carly ganhamos um beijo, não tinha nada melhor do que começar o dia com um beijo da minha filha.

E que dia ele iria ser longo, longo mesmo. Meu cansaço era já era tão latente e Carly não parecia nada bem também, me sentia mal por vê-la naquele estado, queria mudar.

Eu tentaria se fosse possível. Mas não adiantaria. Não mesmo.

Fui deixar minha mãe no aeroporto e de la seguimos para o consultório no caminhando olhando para Carly só imagina no que Sam passou, na primeira vez que foi ao medico sem que eu pudesse estar ali, a ajudando. Eu era um monstro, sem escrúpulos.

Porem la o medico só fez perguntas de rotina, preparou uma dieta pra Carly e marcou outras consultas. Uma coisa rápida até, então fui deixa-la no trabalho, ela já parecia melhor, sorriu, conversou.

E sinceramente acho que teríamos que nos esforçar, uma criança estava vindo ao mundo e iria precisar de nos dois.

Toda a nossa atenção. Sophie e essa criança que iria nascer eram minhas prioridades agora.

Deixei Carly no trabalho e segui pro meu. No caminho meu celular tocou, estava atrasado então eu atendi enquanto dirigia, nem prestei muita atenção em que nome tinha ali.

– Alo? Perguntei mantendo minha atenção no transito.

– Freddie? Ouvi a nítida voz que fez meu coração acelerar. Eu não conseguia acreditar no que ouvia então conferir o nome, e la estava "SAM". Coloquei o celular de novo no ouvido ainda surpreso.

– Freddie você ta ai? Ela perguntou e só assim me alertei.

– Sim estou. Limpei a garganta.

– Será que você teria um tempo? Sam falou fazendo meu coração se derreter só por ouvi-la.

– Cl.a..ro? Po.rqu.e acon.teceu algu.ma c.o.isa co.m So.ph.ie? Falei gaguejando . Como eu era um mané.

– Não envolve a Sophie, ela esta bem.. Ouvi o sorriso de Sam. Tive que redobrar minha atenção enquanto dirigia com aquele meu sorriso de idiota no rosto.

– Preciso de sua ajuda com outra coisa. Ela completou.

– Tudo bem. Daqui a 15 minutos vou eu chego ai. A respondi.

– Obrigada, vou esperar por você. Sabe aonde eu trabalho não é? Sam me perguntou. Eu estava suando só de falar com ela. MEU DEUS.

– Que isso, sim eu sei...sei... Eu queria me manter calmo, mas não dava.

– Até mais. Ela desligou o telefone antes mesmo de eu poder realmente me despedi.

Mas o que importava eu tinha recebido um telefona de Sam Puckett. Mas porque ela precisava de mim?




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Notas finais do capítulo

tradução de hoje linda....
http://www.vagalume.com.br/kelly-clarkson/already-gone-traducao.html
e triste
Eu quero que você saiba
Que isso não importa
Onde pegarmos essa estrada
Alguém terá que ir
E eu quero que você saiba
Que você não poderia ter me amado mais
Mas eu quero que você siga em frente
Então já fui embora