Pov, Sam

Estava tão anestesiada com a situação emocional quem aquele sonho me proporcionou que fugi da realidade pra mim nunca foi tão apreciável.

Quantas vezes isso poderia acontecer?

Será que seria demais pedir para ter um sonho sobre isso? Eu teria Freddie pelo menos em sonho, eu poderia dizer tudo que estava engasgado que por meu orgulho nem na época do namoro havia dito... Dizer que ele mudou a minha historia totalmente, fez me torna uma pessoa, fez o que ninguém poderia imaginar de Sam Puckett, queria agradece-lo por acreditar no melhor de mim, mesmo quando todos diziam que nenhuma faculdade iria me aceitar com tantas detenção e um histórico escolar sujo. Não me deixou desanimar, e como uma pessoa que me amava de verdade ele insistiu em mim. Eu gostaria de agradece-lo.. Mas enfim saindo totalmente desse assunto e voltando a questão da Carly, enquanto voltávamos a sala eu já via uma nova pessoa ali mais confortável e bem, porem tão triste foram as palavras que ela falou, me deixou confusa no entanto eu gostei, só pelo fato dela ter vindo até mim e pedir perdão era no meu ponto de vista um ato formidável, quase até capaz de tirar toda magoa que eu guardava dela. Me rendi novamente, rendi o passado calmo de paz, aonde Carly Shay era minha melhor amiga, confesso que no começo foi tão desconfortável saber que ela iria falar e falar e falar coisas que eu não queria ouvir ou não estava preparada pra ouvir. Ela disse toda a verdade, tudo ficou bagunçado, espalhado quando verdadeiramente ela roubou minha vida. Mas era impossível de se mudar agora, a historia que se tinha formado.

O PRESENTE, mas vendo por um lado estava tão em um conforto, tentando levar nossa vida que gosto de ficar assim...Ou pelo menos me apagava na possibilidade de ser assim.

A conversa com a Shay foi interessante no final de tudo, voltamos pra sala e tudo parecia o mesmo, tirando Freddie que parecia tão irritado, mas confesso que era gosto vê-lo assim enciumado, mas não estava dando para evitar meus sorrisos escondidos para o Brad, sempre me perguntava quantas vezes tinha deixando de ver aquele rosto dele e não apreciar. - Hey. Me coloquei ao lado do tal cara que estava tirando minha atenção, Carly foi para ao lado de Freddie, e enfim eu realmente olhei o marido da minha melhor amiga, talvez não como deveria ou como era permitido, mas eu o olhei como naquele sonho.

Algumas coisas mudaram como a felicidade dos seus olhos, um pouco de sua aparência que parecia cansada, mas ainda era Freddie Benson.

– Aonde as senhoritas estavam? Tirei minha atenção dele e voltei para o cara que perguntava, e cá estava ao meu lado.

– Estávamos conversando. Carly o respondeu e invés de seguir meu olhar como estava fazendo, Brad a olhou carinhosamente. Nunca me pergunte o quão estranho eu achava isso, mas sempre algo tirava minha atenção pra analisar melhor.

– Cara isso é muito louco. Brad falou, colocando aos mãos nos bolsos sorrindo.

– O que? Perguntei sem entender.

– Sua vida. Ele soltou um sorriso largou e me olhou.

– Estranho. Corri ele retribuindo o sorriso. Freddie limpou a garganta fazendo minha atenção se voltar pra realidade de novo. Olhar o sorriso do Brad quase me fazia esquecer feridas permanentes do meu coração, eu gostava disso.

– E sobre o aniversário de Sophie? Esta perto não é? . Carly desta vez se pronunciou.

– Isso, faltam três semanas para sermos exata. Respondi

– E esta pensando em fazer exatamente o que? Brad perguntou algo que sinceramente estava tirando meu sono.

– Realmente não sei, Sophie não gosta de nada radical, simples pra ela é indispensável. Revirei os olhos.

– Então festa de princesas ou algo do tipo jamais. Freddie falou e eu concordei.

– Tinha pensando em algo que Brad pudesse me ajudar, mas sei que não é do tipo que ela gosta. Dei com os ombros

– Podemos tentar outra coisa. Brad se prontificou.

– Eu faço a festa. Freddie logo retirou a vontade do Brad de ajudar. Todos o olharam rapidamente. - Sabe, eu achei que sei o que fazer. Ele completou

– Tá, tudo bem. Respondi sem entender, porem até que seria mais uma chance de ter Sophie e Freddie mais próximos. Olhei para o lado e vi Gibby se aproxima com Sophie, todos ali sorriam, Tasha principalmente. Tudo parecia tão bem como antes. Todos meus amigos ali, senti uma enorme vontade de apenas bater no Freddie e enche-los de apelidos inusitados. Sorri de imaginar tal situação, mais sabia que tudo se limitava apenas conversas amigáveis agora.

– Cadê a Wendy? Perguntei reparado na única pessoa que já não mais se encontrava ali. - Ela disse que iria a uma festa. Freddie me respondeu.

– Cara quem vai a uma festa as 14:00 ao domingo ? Perguntei incrédula.

– Wendy. Brad falou afirmando com a cabeça

– O Pior não é o fato dela ir, e convida-la para uma festa no domingo, salvem suas bebidas quem for. Gibby se pronunciou arrancado risos de todos.

– E a senhora Benson? perguntei olhando diretamente para Carly.

– Precisou resolver uma assunto sobre o antigo apartamento. Ela me respondeu.

– No bushwell plaza? Franzi o cenho

– Exato, ela vai vender. Carly mais uma vez me respondeu.- Porque? Porque? Insisti no assunto. Senti Sophie abraçar minha perna e logo a peguei no braço.

– Bushwell foi comprado por uma construtora que iria demoli-lo para fazer um centro comercial. Brad me respondeu.

– Nossa que ruim, mas desde quando? Mordi o lábio inferior o olhando.

– faz um tempo, ninguém tem três milhões de dólares para dá. Então forçadamente fomos obrigado a abri mão do apartamento. Freddie me respondeu e comecei a pensar.

Como assim? Boa parte do meu passado iria ser demolida? Todos continuaram a pensar enquanto eu só me lembrava de cada momento que passei naquele lugar, eu guardava maravilhosas lembranças lá. Isso é triste. As 17:00 todos se dirigiram pra suas respectivas casa, Sophie deitou ao sofá para assistir sua programação enquanto eu ainda continuava a pensar. - Lúcia. gritei o nome dela que ainda estava ajeitando algumas coisa.

– Привет Привет Привет! Ela parou a minha frente. Eu jamais iria entende-la mais iria tentar.

– Aonde sua família mora? Comecei a fazer mímica incontrolável.

– Что? Что? Ela me falou Era em vão, eu não iria entender ela e nem sabia se ela me entendia. Da próxima vez eu tenho que lembrar de contratar uma americana, porem prossegui com minha ideia até a noite chegar.

Outra lembrança veio a minha cabeça, a de ligar pra minha mãe.

Pov, Freddie

Dos últimos domingos que vinha tendo na minha catastrófica vida, aquele na casa da Puckett foi o mais tranquilo, sereno e cheio de paz de ambas as pessoas. Sem lembranças ruins ou algo do tipo, apenas paz essa era a palavra certa era surreal a o fato de esta ao lado de Sam e só por esse motivo já me sentir completo, ficava feliz apenas de ta ao lado dela. Claro que pequenas coisas me irritou como o fato de Brad esta babando por ela, com troca RECIPROCA de olhares e sorriso, que cara metido. Espera, espera Freddie...O quão egoísta você esta sendo? reparou nisso? Você casado e querendo que o amor de sua vida esteja sozinho? Sam merece ser feliz, ela tem direito depois de toda burrada que você mesmo fez, este futuro foi eu que escolhi.

O Brad era um cara legal e se fizesse minhas meninas felizes, também ficaria, do fardo eu poderia ficar com ele.

Eu continuava minha guerra mental enquanto Carly se banhava, já estávamos em casa e minha mãe, bom ela estava arrazada com a venda do apartamento, eu também estava, mas o que fazer ? O que eu poderia fazer? Eu estava tão limitado a isso... Não tenho três milhões, eu não tinha condições, queria ter, mais não tenho. Alguns antigos moradores se juntaram mais foi em vão, arrecada uma quantia tão alto não era cabível a ninguém. Enfim, Carly já saiu de moleton pronta pra dormir.

– A consulta é amanha? Perguntei enquanto retirava minha blusa.

– è sim, as 08:00. Ela me respondeu serena enquanto enxugava os cabelos.

– Então amanha depois de deixarmos minha mãe no aeroporto vamos direto ao consultório. Falei jogando a blusa de lado.

– Ta bom então. Ela me respondeu e segui para meu pensativo banho.

Passei cerca de cinco minutos repensando naquele dia, no aniversário de Sophie em Sam. Quando terminei me vesti com uma calça também de moleton e observei Carly ja adormecida ali, queria tanto voltar a ser como antes, eu perdi tanto conselhos bons dela, eu perdi minha melhor amiga, me encontrava em uma situação critica... Eu não queria magoar ninguém. O quarto que estava escuro deu espaço para luz que adentrou rapidamente pela aquela janela e me aproximei para ver o que se passava.

E la estava ela, visivelmente linda e falando com alguém no telefone, concentrada porem com um semblante tranquilo, estava ali de frente a janela de cabeça baixa, estava tão concentrada que nem reparou que eu estava ali. Eu continuei observando ela tentando esquecer o cansaço que predominava meu corpo, olha-la me fazia questionar qualquer escolha que tinha fiz até hoje. Passei mais um tempo parado ali a olhando até que o olhar dela finalmente encontrou o meu, o coração que restava e mim disparou imediatamente e ao contrario do que pensei Sam invés de sair dali, fez o contrario. Ela Abriu um enorme sorriso e acenou, eu não podia crer que eu havia perdido, dava vontade de me jogar dali agora mesmo, eu sentia dor, angustia.

Eu queria Sam Puckett, mas não tinha coragem nenhum de magoar Carly Shay. Sai dali e fui pra cama derrotado, cheio de arrependimentos. Meu cansaço logo apareceu fazendo com que eu adormecesse... adormecesse... adormecesse...

Porem o som estranho me acordou novamente. Eu me encontrava de pé observando uma praia, estava vestido apenas com uma bermuda e uma blusa bege. Totalmente sozinho, e tudo parecia ser tão lento que assistia as ondas fazer sua rotação tão magnificamente, senti uma paz inigualável. Respirei fundo e senti o cheiro doce, de um perfume que eu conhecia tão bem.

– Sam. Falei virando para vê-la, para aprecia-la e estava ali minha garota, perfeita como jamais esteve, com os cabelos soltos, de short jeans e uma blusa vermelha. Ela sorriu pra mim.

– Estava com saudades. Ela falou, porem eu permanecia calado apenas olhando tais olhos que tiravam meu ar.

– Isto não é real. Falei o que seria altamente provável

.- Seus sentimentos não são reais? Ela falou docemente aproximando-se de mim.

– Totalmente reais. Respondi já quase se respiração.

– Então não diga que não é real, seu coração existe. E por isso estou aqui e ficarei aqui pra sempre. Ela aproximou o rosto do meu.

Aquilo não poderia ser só um sonho, eu senti o calor do hálito dela se fundir com o meu, eu tinha sensação que um sonho não poderia conseguir. Ela delicadamente colocou a mão na minha nuca.

– Eu te amo. Ela sussurrou com os lábios já encostando nos meus.

A tomei pra mim como jamais fiz, eu necessitava do beijo dela, do gosto da boca dela. Não conseguia ser delicado eu a beijava tão ferozmente, as mãos delas eram tão delicadas na minha nuca enquanto as mais invadiam o corpo dela.

Ela me levava a um nível tão profundo de excitação, que não conseguia pensar ou fazer mais nada alem de beija-la. Isso foi durando e durando. Até eu suplicar por fôlego, se fosse um sonho, tudo seria diferente como eu não precisar de ar. A respiração de ambos eram tão ofegantes, então aos poucos fui cessando aquele beijo, um beijo real.

Ao invés de um rosto atordoado, Sam soltou um singelo sorriso, vergonhoso.

– Freddie. Ela tocou ao meu ombro. e retomei o fôlego imediatamente.

– Freddie, você esta bem? Fechei e abri meus olhos umas duas vezes e vi que a praia havia sumido e eu tinha voltado ao meu quarto. Olhei confuso pra Carly.

– O que? O que houve? Eu estava suando ergui meu corpo e fiquei sentado na cama.

– Você começou a se mexer como um louco na cama, esta tudo bem? Teve algum pesadelo. Ela perguntou me olhando.

– Volte a dormir eu estou bem. Esta tudo bem, bem claro. Falei atordoado e me deitei novamente, Carly fez o mesmo. Me encolhi na cama.

O que tinha acontecido ? Tentava pensar em cada parte daquele maravilhoso sono, tentando controla-lo para ter novamente e nunca mais acordar.

Se eu sonhasse com ela daquele jeito, eu não queria mais acordar.