Incertezas escrita por Larissa Oliveira
Notas iniciais do capítulo
Essa é uma das partes que eu mais gosto, anwt
Caroline desceu às escadas e deparou-se com um silêncio mortal. Eram exatamente onze horas e Sirius não estava lá. Ela rodopiou a lareira impaciente.
– Sentiu a minha falta? – uma voz grave e masculina ecoou perto dali.
– Quase me matei de tanta saudade – zombou ela. – Você está atrasado, Black.
– É um charme. – ele sorriu descaradamente. – Coisa que você não conhece, certamente.
– Cale a boca, eu estou aqui, agora me conte. – exigiu a morena.
– Ou eu me calo, ou lhe conto. Não posso fazer os dois, minha cara – o moreno ironizou novamente.
– Você entendeu perfeitamente. – ela retrucou apenas.
– Cozinha.
– O quê? – perguntou Caroline sem entender.
– Nós vamos à cozinha primeiro. – Ela o olhou sem compreender muito bem, pois mesmo sabendo que o banquete era servido de algum lugar, nunca passou pela sua cabeça que havia uma cozinha no castelo. Além do que, somente uma vez conseguira fugir de Filch e agora estaria com aquele que mantinha um histórico bom em relação a isso.
– Bolinhas caem bem em você. – ele disse caminhando em um corredor, um pergaminho nas mãos em que ela não conseguia enxergar. Algumas vezes eles desviavam do caminho, e passavam novamente nos mesmos lugares, como se soubessem onde estaria o velho ranzinza.
– Não deu tempo para que eu me trocasse. – ela apenas respondeu dando de ombros. O short e blusa (com alças finas) eram extremamente curtos. Só a peça de baixo revelava a maior parte das pernas da garota, tendo apenas um palmo de comprimento. A blusa era simples e destacava os seios fartos da morena, ambas as peças possuíam bolinhas vermelhas e pretas.
– Só torna mais difícil para que eu me concentre – murmurou baixo.
– Não se concentre então – respondeu a garota simplesmente.
Sirius virou-se para trás, empurrando-a contra a parede, as mãos segurando os braços da loira e seu corpo pressionado no dela. Ela respirou pesadamente sentindo a pressão do outro, e virou o rosto numa inútil tentativa de evitar o olhar. Ele sentiu o perfume cítrico que exalava da pele dela, e retirou as mãos dos braços da pequena colocando-os sobre sua cintura e puxando-a contra si. Respirou uma, duas vezes e a soltou.
– Uma hora eu perco a cabeça, Caroline. – Ele a olhou sério. – Vamos, é por aqui.
Ela o olhou, arfando pelo momento de segundos atrás e seguiu-o pela passagem secreta. Os elfos trabalhavam euforicamente e assim que os viu, correram até os adolescentes fazendo muitas perguntas do que gostariam de comer. Kathen também estava ali e olhava curiosamente para o moreno, lembrando-se de quando Dumbledore lhe perguntara tão gentilmente sobre quem estivera noite passada na cozinha.
– Olá, Coren. – respondeu Sirius quando o pequeno elfo lhe fez uma referência.
– Coren, huh? – disse Caroline maravilhada com o trabalho realizado ali.
– Boa noite, senhorita Hanston, no que posso ajuda-la?
– Traga-nos doce de leite e docinhos de abóbora – intrometeu-se Sirius. Ele olhou para a expressão de sarcasmo da morena dando de ombros. – O quê?
– Ele perguntou para mim!
– E?
– E eu deveria escolher!
– Caroline?
– Hmm?
– Eu não me importo – disse apoiando-se na mesa. – E pare com o drama, você ama doce de leite.
Ela aproximou-se dele colocando suas pequenas mãos contra o abdômen do moreno.
– Isso é que você chama de defesa? – sussurrou levantando até as pontas dos pés para dizer-lhe ao pé do ouvido.
– Não... – ele começou. Ela não soube dizer como aconteceu, mas três segundos depois ela estava encostada na mesa, e ele estava sobre seu frágil corpo, pressionando-a. – E eu estou dizendo que você precisa parar com isso.
– Black... – a morena falou baixo numa mistura de perplexidade e indignação por ser sobrepujada.
As mãos dele foram para a cintura dela, abaixando lentamente num aperto firme, descendo até as coxas e apertando a pele macia da garota.
– Você está sentindo? – perguntou ele, subindo as mãos novamente. – Isso é o seu corpo reagindo ao meu. Desejando-o. Então pare de fingir que pode resistir a mim, Caroline.
– Você está certo. – ela suspirou.
– Eu sempre estou. – afirmou ele passando as mãos pelas costas dela e puxando-a mais contra si.
Caroline passou as unhas sobre a camiseta dele, fazendo-o gemer baixo.
– Eu realmente não posso fingir que resisto a você... – ela começou, ficando na ponta dos pés novamente e aproximando seus lábios enquanto falava nos do dele. Ela mordeu o lábio inferior, um centímetro de distância da boca do moreno, e então puxou a camiseta de linho dele para cima fazendo com que ele afrouxasse o aperto entre ambos os corpos.
– Eu não posso fingir porque você não tem nada de resistível, meu querido. – completou dando-lhe um tapa que o garoto nem sabia da onde viera. Em instantes saiu dali, sem se importar se Filch a encontraria ou não.
Caren aproximou-se, havia assistido quase toda a cena e nas mãos pequenas estavam os doces.
– Um animal selvagem essa... – o moreno lamentou se dirigindo ao elfo para degustar os docinhos de abóbora.
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Alguém tá acompanhando?