Sirius apreciava um longo gole de suco de maçã enquanto decidia-se se iria subir para o dormitório ou se passaria mais algum tempo naquele lugar.

- Ah, eu amo isso! – exclamou ao beber o último gole.

- Admita, você comeria até uma pedra e acharia saboroso. – falou uma voz que vinha próximo dele, porém, não havia ninguém ali além dos elfos e o maroto.

 - Pelas calças de Merlim, James! – socou o amigo no braço quando este retirou a capa da invisibilidade – herdara de seu pai –, dobrando-a.

- Eu estava no Salão Comunal, e de repente uma louca desvairada subiu pela escada muito fula, e adivinhe? Ela virou-se para mim e ainda disse: “Aquele seu amigo idiota!”. Não foi difícil deduzir a quem ela se referia, porque o único amigo idiota que eu tenho é você. – contou James enquanto era servido com várias guloseimas da elfa que tanto o adorava.  

- Eu aprecio seu pensamento sobre mim. – começou o outro maroto – Ajuda se eu disser que não fiz nada de errado?

- Vamos ver... Não. – respondeu James. – Eu duvido que você não tentou agarra-la ou coisa do gênero. Cara, ela é amiga de Lílian Evans, isso te diz alguma coisa?

- Wow, gênio. E na minha defesa eu não a agarrei... – Sirius argumentou.

- Uhum, porque você é tão ingênuo, não é? – perguntou o amigo, erguendo uma das sobrancelhas.

- Eu me controlei... – ele começou – No início. – James deu um sorriso largo. – E aí eu perdi a cabeça. – Black coçou a cabeça olhando o amigo esperando por um sermão.

- Eu só te digo uma coisa: paciência. – aconselhou o maroto.

- Ah, eu vou ter que esperar seis anos? – Sirius provocou o amigo, que lhe deu um tapa por lembrá-lo disso.

- Cala a boca, cachorro – mandou James e Black fez bico. – Vamos.

Os dois pegaram o mapa e a capa e saíram dali com os bolsos cheio de doces. Subindo às escadas para o dormitório Sirius disse:

- Ela me provocou, você sabe...

- Pelas barbas de Merlim, vá dormir e não me faça te azarar. – James respondeu rindo.