Bloody Mystery escrita por Aunt Naty


Capítulo 7
Uma festa e uma descoberta.


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal? Tudo bom? XD
Esse capítulo vai ter explicações sobre um monte de coisas e ainda uma revelação muuuito tensa '-'
Espero que gostem!



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No dia seguinte, Orihime acordou com o barulho das árvores batendo na janela. Estava chovendo, e muito.

- Um Halloween bem típico, o dia está bem mais frio do que em um dia de neve – falou Ulquiorra entrando no quarto.

A ruiva quase morreu de susto e se deitou rapidamente. Depois entendeu que o moreno havia dito Halloween; o dia das bruxas. As crianças da vila sempre saiam à noite para pedir doces nas casas, ela própria sempre fazia isso com os amigos, mas agora não tinha mais tempo, ou idade.

- Acho que esse ano ninguém vai sair para pegar doces... Depois da morte do pai de Rukia, os pais não vão ter coragem de deixá-los saírem sozinhos... – falou ela.

- Tem razão. Mas, farei uma festa hoje a noite, pode vir se quiser.

Orihime corou.

- E-Está me convidando?

- Entenda como quiser. O café está pronto, melhor se arrumar e descer logo.

- Tudo bem.

Ulquiorra saiu do quarto e fechou a porta. Com aquela chuva, era óbvio que os amigos dela iriam demorar mais para chegar, então Ulquiorra se preveniu, ele era bem mais rápido e perspicaz do que parecia.

Espreguiçou-se e se levantou. Olhou ao redor, e viu um vestido branco na cadeira da escrivaninha, pegou-o e olhou-se no espelho; parecia servir perfeitamente, foi até o banheiro para se trocar. O banheiro era quase do tamanho do quarto, era branco e tinha todos os mais detalhes em metal, era bem bonito.

Quando terminou de vestir, realmente ficava perfeito, e era muito bonito por sinal. O vestido tinha um forro branco por baixo, e por cima tinha todos os detalhes em renda floral, ia até a altura dos joelhos e tinha as mangas compridas, assim ela não ficaria com frio. Voltou para o quarto e notou duas pantufas ao lado da cama (elas deveriam estar ali desde sempre, mas só as notara agora), calçou-as e saiu do quarto.

Quando chegou ao corredor, não sabia para onde ir. Havia três caminhos: um para a direita, outro para a esquerda e finalmente um que seguia em frente; como Ulquiorra a havia levado até o quarto quando dormia, ela nem fazia idéia de por onde eles tinham vindo.

- É por aqui – falou uma voz masculina.

Orihime se virou. Era Grimmjow, depois se lembrou que da última vez que tinha ido a casa de Ulquiorra, ele havia chegado e estava hospedado lá.

- Obrigada – falou ela.

Seguiu o de olhos azuis pelo caminho da direita, mas nem ao menos conversaram, Grimmjow parecia manter certa distância, como se tivesse a intenção de manter-se longe. Depois de descer uma longa escadaria, chegaram até o salão principal e em seguida o cheiro do chá e café fresquinhos atraiu Orihime diretamente até o salão de café da manhã. Ulquiorra estava sentado na cabeceira, ao seu lado havia uma xícara, sem saber o porquê, a ruiva foi até lá, enquanto que Grimmjow sentou-se do outro lado.

- Espero que tenha descansado – falou Ulquiorra.

Entendendo que era com ela, Orihime respondeu:

- Claro que sim. Mas, Ulquiorra, não precisava me deixar dormir no seu quarto...

Grimmjow deu uma risadinha enquanto tomava seu café.

- Não vejo motivo para rir, Grimmjow – o moreno utilizou o mesmo tom da outra vez.

Os dois primos pareciam se odiar profundamente, mas tinham noção o suficiente para não demonstrar completamente isso, ou seja, trocavam elogios, mas não passava disso.

- Quer café ou chá? – perguntou Alfred que havia aparecido há pouco.

- Eu? Ahn... Prefiro café, por favor – respondeu Orihime – e com dois cubos de açúcar.

- Tudo bem.

Os três ficaram em silêncio. Ulquiorra não era de falar muito, Grimmjow parecia mais faminto que um urso então nem queria saber de conversa, e Orihime não tinha nada para dizer que realmente fosse importante. Logo depois do café, Grimmjow foi para seu quarto (o porão) e Ulquiorra e Orihime foram até a sala.

Uma coisa que a ruiva havia notado, era que ela não tinha visto nenhum retrato dos pais de Ulquiorra, nem sequer uma foto; mas não tinha coragem de perguntar do nada sobre eles.

- Pode trazer seus amigos hoje, até mesmo aqueles três detetives. Imagino que eles virão com seus amigos buscá-la mais tarde. E mais uma coisa, notou alguma semelhança entre a tal Melody e eu? – falou Ulquiorra de repente.

Mais uma coisa para ser notada: o garoto falava sobre coisas aleatórias, desde que tivessem sido tratadas anteriormente, como o assunto da festa; entretanto, Orihime estranhou a pergunta, mas como o moreno não tinha falado mais nada, entendeu que era para ela pensar e depois responder. O que será que poderia haver de semelhante entre eles? Resolveu pensar no rosto dos dois: ambos tinham cabelos bem escuros e olhos claros, e sempre vestiam branco (ou pelo menos quando se encontraram, tanto Melody quanto Ulquiorra usavam alguma peça de roupa branca).

- Hmm... Acho que nunca notei nada de semelhante em vocês – falou finalmente.

- Entendo. Parece que a chuva está passando, em breve seus amigos estarão aqui – Ulquiorra fechou os olhos por um minuto – ou melhor, estão aqui.

A ruiva não entendeu como é que o de olhos verdes sabia que seus amigos já tinham chegado, mas mesmo assim segui-o na direção da porta, e, realmente seus amigos estavam no portão, e junto com eles, Melody, Mello e Edward.

- Te levo até o portão. Cuidado para não escorregar – advertiu Ulquiorra.

Orihime apenas assentiu. O moreno pegou um enorme guarda-chuva e que aberto, parecia mais uma asa de morcego enorme, o que foi bom, era que nem sequer uma gota fria de chuva caiu em sua cabeça. No portão os amigos estavam dois em cada guarda-chuva.

- Olá! – falou Orihime sorrindo.

- Oi – Melody falou antes de todos – soubemos que tinha passado mal, então resolvi vir junto para saber como estava.

- Estou bem, não precisa se preocupar tanto...

- Sem problemas. Então... Você deve ser o tal Ulquiorra, não é?

O moreno nada disse. Melody e Ulquiorra se encararam por alguns instantes, mas os outros ao redor notaram as auras sinistras que vinham de ambos, como se, silenciosamente, estivessem se enfrentado.

- Melhor vocês irem logo, a chuva pode voltar a piorar a qualquer momento – Ulquiorra desviou o olhar.

- Sim, você tem razão. A caminhada até a casa de Orihime é longa, portanto não podemos demorar – falou Edward.

- Tchau – Orihime se despediu – obrigada por tudo e desculpe qualquer coisa...

Novamente, o moreno não se despediu, deu as costas para o grupo e entrou novamente.

- Ele é até simpático, do jeito dele, lógico, mas eu achei simpático! – falou Melody para Mello.

- Mel, você acha qualquer pessoa nesse mundo simpática – o loiro a encarou.

- Acho mesmo. Eu penso que, pelo menos em público, todos fazem o possível para manter as aparências, o que de certa forma, não deixa de ser simpático da parte delas.

- Desde quando uma pessoa falsa é simpática? – interveio Edward.

- Desde que ela saiba manter a postura perante as outras, para que ninguém descubra que ela está sendo falsa, oras.

- Nossa, eles falam umas coisas que nós nem ao menos entendemos o porquê de discutir isso... – cochichou Ichigo para Renji.

- Eu entendo – falou Uryuu se metendo – O que a senhorita Melody está dizendo é que todo mundo usa da falsidade para agradar e se adaptar a sociedade em que vivemos. Elas usam uma máscara, mas isso também pode ser ruim.

- Como? – pergunta Renji.

- Digamos que essa pessoa encante outra pelo seu jeito falso de ser; será uma enorme desilusão para a outra quando souber que tudo aquilo não passava de uma máscara.

Orihime não estava entendendo quando que uma volta para casa tinha se tornado em um pequeno centro de reflexões sobre a falsidade da sociedade, e também, não tinha entendido como esse assunto tinha surgido por parte de Melody, será que ela estava se referindo indiretamente a uma única pessoa?

Depois de todos entrarem na discussão, o tempo e o caminho se perderam, e de certa forma chegaram mais rápido do que pensavam à casa de Orihime.

- Chegamos. Eu queria continuar nossa discussão, não sabem como é difícil encontrar pessoas para discutir sobre essas coisas da sociedade, e de uma forma tão natural e fina – falou Melody – espero que possamos ter mais conversas como esta daqui para frente.

- Concordo. Bom, até mais Orihime – Uryuu se despediu.

- Até. Ah! Como a Rukia está? – se lembrou que não tinha mais tido notícias da amiga.

- Ela está bem, ou melhor, na medida do possível. Conversei com a mãe dela ontem, parece que ela já está aceitando a morte do pai, mas ainda está difícil – falou Melody.

- Entendi. Mais uma coisa, hoje a noite vai ter uma festa de Halloween na casa do Ulquiorra e ele disse que estamos todos convidados!

- Até nós? – Mello pareceu surpreso.

- Siim!

- Nossa, então não podemos faltar! O que acha de nos encontrarmos aqui mais tarde para irmos todos? - sugeriu Edward.

- Tudo bem. Pelo tema da festa, acho que será a fantasia, estaremos aqui entorno das sete, tudo bem Orihime? – perguntou Ichigo.

- Claro! Então nos vemos depois, tchau! – a ruiva se despediu.

- Tchau! – falaram os outros.

Orihime entrou rapidamente em casa. Melody, Mello e Edward seguiram na direção do Hotel, mas depois mudaram de caminho e foram em direção da floresta.

- E então? Estávamos certos? – pergunto Mello.

- Possivelmente. A festa de hoje veio bem a calhar, fiquem atentos a tudo, senti um leve cheiro de pelo molhado vindo daquele jardim, acho que tem mais alguma coisa lá – respondeu Melody.

- Soube que o primo de Ulquiorra chegou à cidade um dia depois de Orihime, será que ele tem a ver com os casos anteriores dessa cidade? – falou Edward.

- Nos casos anteriores, todos tinham marcas de garras enormes e estavam sempre no meio de uma poça de sangue, portanto não seria trabalho para um deles.

- Significa que ambos os primos tem algum segredo obscuro e iremos descobri-los hoje? – falou o maior.

- Uma parte deles. Mas temos que tomar cuidado, nenhum dos amigos pode saber o que realmente somos e o que viemos fazer aqui, principalmente Orihime.

Os loiros assentiram. Os três andaram mais alguns metros na floresta em silêncio, até que encontraram outro corpo.

- É esse Ed? – perguntou a morena.

- Sim, senti um cheiro de sangue ontem, mas a chuva caiu logo, o que atrapalhou meus sentidos, mas agora tenho certeza.

O corpo era de uma mulher e estava nas mesmas condições do pai de Rukia: pálido e frio, com uma expressão de medo no rosto e sem nenhuma gota de sangue no corpo, exceto pela misteriosa gota ao lado do corpo.

- Não pode passar de duas vezes, senão, outros irão querer nosso pequeno prêmio. Não quero que ninguém mais se meta nisso além de nós – falou Melody examinando a gota.

- Se não fosse pela gota já poderíamos ter o culpado, mas é ela que sempre nos despista – falou Mello – o que ela significa, afinal?

Melody nada disse, apenas fechou os olhos, depois de respirar fundo falou:

- Arrependimento.

- Arrependimento? Pelo que? – Edward estava um pouco confuso.

- Arrependimento por matar uma pessoa inocente para continuar vivendo. Só existem poucos que ainda tenham noção do que fazem, por isso que me interessei tanto por esse caso, isto não é uma gota de sangue qualquer isso é uma... Lágrima.

Os dois garotos ficaram espantados.

- E desde quando um Vampiro se arrepende por matar alguém?  - Mello falou finalmente.

- Desde o momento que descobre a existência de sua outra personalidade. A maioria dos Vampiros com que lidei, tinham dupla personalidade, ou seja, eles andavam durante o dia como humanos normais, mas em certas fases da Lua, seu lado monstro despertava e eram seus instintos que predominavam; quando um Vampiro assim consegue dominar essa transformação e ainda aprende a lidar com ela, sempre depois de matar alguém, ele derrama uma lágrima de sangue, por se arrepender dos assassinatos que cometeu. É uma coisa até que poética.

Mello e Edward se calaram.

- Bom, acho melhor enterrá-la. A neve dessa cidade já enterrou muitos até hoje, seria uma boa coisa ajudá-la, pelo menos uma vez – falou Melody.

Os dois assentiram. Carregaram o corpo até o rio mais próximo e que a correnteza não estivesse congelada, jogaram o corpo e observaram até que ele sumisse no horizonte.

- Isso está prestes a terminar. Pelo menos, é o que espero – a garota falou.

Os céus nublados não se abriram o resto do dia, mas também não caiu nem sequer uma gota de chuva e quando a noite se aproximava, as pessoas da vila saiam de suas casas usando as mais diversas fantasias de Halloween, pelo jeito, Ulquiorra tinha convidado mais gente.

Quando as sete horas se aproximavam, Orihime já estava praticamente pronta. Estava terminando de pentear seus cabelos ruivos levemente alaranjados; sua fantasia era até que criativa, como não teria tempo para comprar uma, resolveu pegar um velho vestido branco comprido que tinha no armário e coloco-lhe duas asas brancas e calçou suas sandálias da mesma cor. Quando estava descendo as escadas, alguém bateu a porta, quando abriu, encontrou Ichigo, vestido de Frankenstein, Uryuu, de Vampiro, Renji, de múmia e Sado de zumbi. Ela sabia que Rukia ainda não estava bem para ir a uma festa.

- Olá! Só temos que esperar Melody e os outros – falou a ruiva sorrindo.

- Tudo bem – falaram os outros.

Nem demorou muito e novamente bateram à porta. Eram Melody, de gata, Mello, de bruxo e Edward, de Vampiro.

- Já estão todos prontos? – perguntou Melody.

- SIM! – exclamaram todos.

- ENTÃO VAMOS!

Os amigos saíram com calma da casa e caminharam distantes da multidão que se formava subindo a pequena colina da Padaria que chegava até a mansão de Ulquiorra. De longe já dava para ver as luzes alaranjadas refletidas no céu nublado, quando chegaram à frente da casa, encontraram o jardim todo cheio das mais diversas lanternas de abóboras, além de lanternas normais.

- Nossa! Ele fez tudo isso durante a tarde?! Impressionante – falou Melody.

A fila não estava tão grande, e além do mais não tinha uma lista de convidados.

“Estranho ele ter convidado toda a vila... Será que vai fazer algo de especial? Ou será que está aproveitando a noite sem Lua? Bom, além disso, tenho outras coisas para me preocupar” pensou a morena ao entrar no jardim.

- Eles vieram! Eu tenho que ficar de olho nos guarda-costas dela, certo? – perguntou Grimmjow que olhava pelo interfone.

- Sim. Mas não quero nenhum problema hoje, portanto, não levante nenhuma suspeita de que estão sendo observados – falou Ulquiorra saindo da cozinha.

- Pode deixar vossa altessíssima – riu o de olhos azuis.

O moreno ignorou o outro e seguiu na direção do salão de baile. Ulquiorra estava usando uma roupa de Chapeleiro Maluco de “Alice no País das Maravilhas”, que ficava estranhamente bem nele. Apareceu no alto da escadaria, o que chamou a atenção de todos os convidados que já estavam no salão, inclusive todos os amigos.

- Bem vindos. Espero que desfrutem dessa noite e que ela seja memorável de melhor forma possível para cada um – falou.

Todos aplaudiram. Desceu as escadarias e foi em direção de uma porta lateral do salão, Melody percebendo isso, segui-o sem que os outros notassem sua saída. Depois de algum tempo, Orihime notou o sumiço de Melody, então resolveu procurar a amiga, afinal, de certa forma, ela até conhecia aquela mansão.

Entrou pela porta lateral também achando que seria um corredor que levaria aos banheiros, mas na verdade era um corredor diferente do resto da casa: era escuro e sinistro, suas paredes eram de uma pedra bem escura e sombria, para iluminar o caminho só havia alguns candelabros pequenos com luzes amarelas antigas. Não havia portas em nenhum dos lados, exceto por uma no final do corredor, ao longo que se aproximava, ouvia vozes.

Quando estava a uns cinco metros, distinguiu a voz de Melody e quando finalmente chegou até a porta, viu que ela estava entreaberta e conseguiu ver que era uma sala com sacada. De um lado estava Melody com um sorriso até sinistro e do outro conseguiu ver Ulquiorra que estava com a mesma expressão séria de sempre. Mas o que os dois estavam fazendo ali? Orihime tentou manter-se atrás da porta de forma que nenhum pudesse vê-la e ficou calada para ouvir o que estavam falando.

- Até quando achou que ninguém viria até aqui? – perguntou Melody.

- Sabia que mais cedo ou mais tarde atrairia a atenção de vocês, mesmo assim fiquei surpreso – falou Ulquiorra.

- O que quer dizer?

- Acha que eu não notei uma coisa muito incomum em você, caçadora?

A ruiva não estava entendendo, e por que Ulquiorra tinha chamado Melody de “caçadora”?

- Caçadora? – Melody parecia irônica – então percebeu, mas para minha sorte, a garota não tinha notado a semelhança entre nós não é mesmo?

- Uma semelhança que seria mais perigosa para você, afinal, nunca tinha ouvido falar de uma Caçadora de Vampiros, que fosse uma vampira.

Os olhos de Orihime se arregalaram. Como assim Melody era uma vampira?! Mas isso não foi nada, perto do que a morena falou em seguida:

- E eu nunca tinha estado tão perto de um Vampiro que se arrependesse pelos assassinatos que cometera.

- Isso é uma novidade para você?

- Claro que não. Ou você acha que é o único vampiro no mundo que conseguiu controlar sua outra personalidade? Seu pai deveria estar orgulhoso de você, mas acho que é melhor eu dizer que ele estaria orgulhoso, não é mesmo?

Ulquiorra se calou, e depois olhou em direção da porta, onde Orihime estava. A ruiva estava chocada, nem notou que os olhos verdes pudessem estar olhando para ela. Orihime não conseguia entender, aquilo era mesmo verdade? Melody era uma vampira?! E ainda, Ulquiorra era um... Vampiro?


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Notas finais do capítulo

OMG! Ele é um vampiro minha gente ~
Fangirls ainda não morram por favor, porque ainda tem muito mias coisas pela frente ;3
Mandem reviews!



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