Peg and Luck - Nothing Is Impossible escrita por AzeVix


Capítulo 2
Capítulo 2: Uma Manhã Comum


Notas iniciais do capítulo

Oi!!! Tem alguem ai? Bom... espero que sim. É horrivel voce escrever para o nada.
Estou aki para tirar essa fic da 'paralização'. Eu sei que os primeiros caps vão ficar um pouco pão com ovo, mas depois vai melhorando tah! Prometo!
Espero que gostem...



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Acordei sentindo o sol em meu rosto entrando pena pequena abertura em minha tenda de pele. Bocejei me sentando em minha cama, me espreguicei esfregando os olhos antes de olhar em volta.

A pequena fogueira tinha apagado durante a noite e vi Coly dormindo calmamente em sua cama, sorri antecipadamente me levantando. Caminhei em silencio para mais perto dela, tencionei meus joelhos e pulei em cima dela.

- Acorda dorminhoca! – gritei chacoalhando seus ombros.

- Peg! Me deixe dormir mais um pouquinho.  – pediu ela um pouco brava, sorri pulando do lado da sua cama.

- O sol já esta bem alto, já passou da hora de acordar. – falei chegando mais perto dela querendo chacoalhá-la mais uma vez.

- Peg, posso te contar um segredinho? – perguntou ela me deixando curiosa, parei de pular rapidamente.

- Pode sim. – sorri me aproximando mais dela, ela se levantou um pouco ficando mais perto do meu ouvido.

- Se você não me deixar dormir eu vou te transformar em comida de alce! – ela gritou pra mim, mas eu só conseguir rir dela.

- Os alces comem folhas e não carne. – falei rindo.

- De deixa dormir! – gritou ela, com a sua irritação ela acabou me acertando com um dos braços me fazendo cair pra trás no chão duro.

Bati as costas no chão e senti uma pequena dor enquanto Coly me olhava assustada, aparentemente ela não queria ter feito aquilo.

- Isso doeu! – gritei mais pela irritação do que pela dor. Ela fez uma careta super estranha, como se estivesse doente, assustada me levantei rapidamente. Mas assim que fiz isso ela danou a gargalhar de mim, o que me fez ficar com um pouco de raiva.

- É isso que você ganha por querer me acordar. – disse ela ainda rindo antes de se virar para o outro lado e se deitar novamente.

- Ah é? Você vai ver só!

Fui rapidamente em sua direção, segurei com força a pele de alce que estava debaixo dela e puxei o mais rápido que pude. Depois de um pouco de força consegui o que eu queria e comecei a rir da Coly que eu tinha acabado de jogar no chão.

- Peg! – reclamou ela ainda do chão.

- O que? Foi você que começou. – falei me divertindo com a careta que ela fez, estendi minha mão para ajudá-la a se levantar. Depois de alguns segundos ela desistiu e sorriu também pegando minha mão.

- Não fui eu que comecei. Por que você me acordou? – perguntou ela arrumando a própria cama.

- Você me disse na noite passada que ia comigo ver a Jacy. – falei revirando os olhos e também arrumando minha cama, a Coly era meio esquecida na maioria das vezes.

- Ah! É mesmo. Tinha me esquecido. – falou ela batendo uma mão na testa, não disse que ela era esquecida. – Mas eu achei que você fosse a tarde ou na hora do almoço. – continuou ela.

- Não posso, na hora do almoço eu tenho que preparar mais algumas ervas para aquela égua que adoeceu e tenho que levar os cavalos para pastar um pouco a tarde, antes de a os caçadores saírem para a caçada desta noite. – os caçadores da aldeia iam atrás de alces, cervos e ate mesmo ursos, eles preferem caçar a noite, pois é quando eles dormem.

- Argh! Não sei porque você gosta tanto de cavalos. – disse ela fazendo mais uma careta, ri levemente. Coly também sempre gostou muito de cavalos, mas há alguns dias atrás ela acabou caindo de um, ela machucou bastante a perna na queda, desde então ela odeia cavalos.

- Você não pode ficar culpando o cavalo por um erro que você mesma causou. – falei e ela me olhou incrédula.

 - Que eu mesma causei? Você esta brincando comigo néh!

- Ninguém mandou você não se segurar direito.

- Eu me segurei direito! É ele que balançava demais quando eu ia em suas costas. – ela sempre fala que todo o cavalo anda balançando apenas com ela, mas eles fazem isso com todos nós, nós apenas já nos acostumamos com isso e ela não.

- Todos eles balançam quando tem peso em suas costas, é o jeito de andar de todos eles. – tentei explicar, mas eu duvido que ela tenha me ouvido.

- Bah! Tanto faz! Só sei que eu nunca mais subo em um novamente. – resmungou ela indo ate um canto da tenda. Apenas revirei os olhos antes de segui-la.

A nossa tenda não era grande, mas tinha um cantinho onde nós colocávamos as nossas roupas e outras coisas como potes para agua e peles para colocarmos em nossas camas feitas de feno. Mexi em uma das cestas que tinha ali e logo encontrei a minha blusa favorita, ela era feita de pele de um filhote de cervo. O couro não era muito grosso por isso eu adorava usa-la em dias quentes como hoje, encontrei uma saia curta e vesti também. Peguei meu pente feito de osso de alce e ofereci a Coly.

- Penteia o meu cabelo. – pedi com um sorriso, ela sorriu de volta pegando o pente rapidamente. Me sentei no chão de pernas cruzadas e ela se ajoelhou atrás de mim, logo começando a escovar com os dedos o meu cabelo.

Coly adorava o meu cabelo e penteá-lo era uma felicidade pra ela e eu adorava quando alguém mexia nele, eu ate que não precisava de ajuda para desembaraça-lo, apesar de ele ser comprido, liso e um pouco ondulado nas pontas ele não embaraçava facilmente.

- Já falei que eu adoro essa cor do seu cabelo? – perguntou ela me fazendo sorrir.

- Sim, você já disse isso muitas vezes. Tenho certeza de que ate os espíritos perderam a conta. – falei rindo. Meu cabelo tinha uma cor vermelha escura inacreditável, ninguém acreditava que essa era a cor natural dele, diziam que eu havia tingindo-o com Henna, mas por mais incrível que possa parecer é a mais pura verdade, meu cabelo era mesmo dessa cor ate onde eu me lembro.

- É, acho que vou ter que concordar com você. – disse ela começando a desembaraçar meu cabelo usando o pente.

Senti ela apoia-lo no topo da minha cabeça e logo o senti deslizar para baixo bem devagar ate a ponta dos meus cabelos, aquilo era bem relaxante, não me contive e fechei os olhos suspirando e tombando a cabeça um pouco pra trás, escutei a Coly rir atrás de mim.

- Você esta parecendo um cachorrinho manso, não pode fazer carinho senão dorme. – disse ela zombando um pouco da minha reação, concordei com um muxoxo deitando a cabeça novamente.

Cedo demais senti Coly parar de pentear meu cabelo.

- Já acabou? – perguntei triste abrindo os olhos.

- Seu cabelo nem embaraça direito, se eu continuar ele vai ficar mais liso do que já é, se é que isso é possível. – se divertiu ela enquanto se levantava.

- Eu queria que o meu cabelo fosse maior, ai você ia demorar mais. – resmunguei pegando o pente da sua mão. Meu cabelo era grande na verdade, batia no meio das minhas costas, mas eu queria que ele fosse maior.

Coly se sentou na minha frente de pernas cruzadas enquanto eu me ajoelhava. Ate que ela tinha um cabelo bem bonito, era castanho escuro e batia um pouco abaixo dos ombros, o problema é que ela não gostava muito do próprio cabelo.

Comecei a penteá-lo devagar já que, diferente do meu, o dela embaraçava bastante. Não demorou muito para mim desembaraça-lo e já que hoje estava quente eu puxei o seu cabelo pra cima e o segurei como um rabo de cavalo, enrolei nele uma pequena corda que tinha ali e amarrei firme.

Eu gostava do cabelo dela, a luz das fogueiras ele ficava um pouco avermelhado, mas a luz da luz ele ficava azulado, eu achava isso incrível. Mas eu também gostava de prendê-lo, pois realçava bastante os seus olhos azuis. O mais complicado era fazer ela concordar comigo, ela simplesmente odiava o próprio cabelo e dizia que ele era mais embaraçado do que a lã de ovelha.

Me levantei assim que acabei e coloquei o pente dentro da cesta no canto da tenda.

- Esta nervosa? – perguntou Coly se levantando também.

- Na verdade sim. – admiti a contra gosto.

- Não se preocupe, vai dar tudo certo e eu vou estar lá com você. – assegurou ela me fazendo sorrir um pouco.

Eu estava com medo sim da Jacy me chamar de louca ou coisa parecida, mas eu tinha mais medo de outra coisa. Eu já cheguei a pensar que esse sonho que eu tenho de vez enquando é um sinal dos espíritos para mim então, consequentemente, eu acreditava que o meu passado iria se repetir, e nada me assustava mais do que isso.

Tentei mudar o rumo dos meus pensamentos enquanto nós duas saiamos da nossa tenda. O dia estava claro e bastante quente comparado aos outros dias do ano que são sempre frios e um pouco úmidos, isso é por causa da montanha de gelo que fica bem ao lado da nossa aldeia.

Adamos rapidamente ate a tenda principal onde ficava a comida, entramos e cumprimentamos a todos com um ‘olá’ ou um simples aceno com a cabeça. Fui ate uma cesta e peguei umas frutinhas vermelhas que tinha um gostinho meio azedo, mas que eu adorava, Coly pegou uma maçã.

- Ei Peg! – a voz veio de traz de mim, me virei e dei de cara com o Harry.


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Notas finais do capítulo

E então gostaram? Devo continuar? O opinião de voces é importante pra mim.
E só pra deixar claro... eles vivem na floresta tah. Nada de cidade grade, carros, casas, nem nada disso. Se alguem daqui já viu Irmão Urso da Disney vai ser facil imaginar os cenarios. =D
Espero que tenham gostado.
Beijos s2



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