Morphine escrita por Hoppe, Mih Ward


Capítulo 2
Chapter One - O poder ou a amizade?


Notas iniciais do capítulo

Oiii *-* hehe! To melhor hoje u__u, um dia sem v a Mariana ajuda tbm! É! Sou bandida! Há *O*
Agradeço mt pelos reviews do capitulo anterior *_* embora a maioria disesse pra eu agradece a Mariana ¬¬ ahaam! Tá, senta lá. kkkkkkkk Tbm um super obrigada a minha diva Cecília *-* pela recomendação só no prólogo kkkkkk obrigada linda, a metida da Mari disse q tbm ti ama u--u, bom... esse capitulo eh pra vc :D
A musica do capitulo (q por acaso, eh uma das musicas da trilha sonora de Amanhecer! Qm tah ansiosa pra estreia levanta a mão \o/): http://www.youtube.com/watch?v=OHkvan-NFnM&feature=youtu.be
Enjoy =*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/168061/chapter/2

O tempo fica parado

Há beleza em tudo que ela é

Terei coragem

Não deixarei nada levar embora

O que está na minha frente

Cada suspiro

Cada momento trouxe a isso

“– Por que esta agindo comigo dessa maneira? – eu o enfrentei quando os pensamentos ruins me invadiram, ele estava frio comigo naqueles dias... Afastado e aos poucos, aquilo me matava por dentro – O que há de errado, Tom?

- Por que acha que há algo de errado? – perguntou ele simplesmente sem mudar a expressão e me pareceu que mais um terço de mim estava sendo destruído, naquele momento.

- Está afastado! Não fala comigo há dias! Por que esta me evitando? – sentindo o ar faltar em meus pulmões fazendo-os doer – O que há de errado comigo?

- Quem disse que o problema é com você, Violet? – perguntou ele entrando na evasiva e aquilo, no fundo me machucava mais e me irritava.

As grossas lágrimas escaparam dos meus olhos e abaixei o rosto. Ele deu um passo em minha direção e secou as lágrimas com suas mãos frias.

- Não podemos mais ser amigos... – murmurou ele em um tom quase ilegível. Levantei o rosto fitando-o surpresa.

- Por quê? – perguntei trêmula.

Seus olhos se fixaram no chão e segurei sua mão com força. Ele se soltou de mim dando um passo para trás. Seus olhos voltaram para os meus e sem dizer nada, se foi”

Queria que ele olhasse em meus olhos e dissesse o motivo daquilo... Queria apenas poder lhe dizer um último adeus... Por quê? Perguntava-me toda noite, pedia respostas a Merlin.

Por que 2 semanas me pareciam 2 meses sem Tom Riddle ao meu lado? Por quê?

As grossas lágrimas escaparam dos meus olhos ao relembrar daquele dia. O pior dia da minha vida, até aquele momento. Doía-me até a última célula existente em meu corpo, me doía ter de olhar todos os dias para sua face de marfim, seus belos olhos castanho-esverdeados e não poder lhe abrir um sorriso, nem sequer lhe dirigir uma palavra.

Doía ainda mais ter de sonhar com ele toda noite fazendo com que mais um Por que entrasse em minha mente. Por que sofrer daquela forma? Tom era meu melhor amigo, 3 anos de amizade... Mas em minha mente aquilo não era tanto tempo para sofrer daquela maneira.

Eu o amava, sentia-me bem ao seu lado e quando ele se foi me pareceu não ter mais luz em minha vida.

Olhei meu reflexo no espelho vendo meu rosto marcado pelas lágrimas secas, meus cabelos loiros bagunçados e soltos, e o meu quarto, apenas meu, bagunçado.

Mais outra lágrima rolou pelo meu rosto ignorando meu esforço para reprimi-la, senti a pulsação lenta e arrastada de meu coração trazendo-me mais um pouco de dor. Apertei mais os cobertores leves em torno de mim, o assoalho de madeira sob mim era frio, porém, não sentia.

Levantei-me lentamente do chão livrando-me do cobertor e me encaminhei para o banheiro. Apoiei-me na pia e observei novamente meu reflexo. Não se parecia nem um pouco com a garota, que pelo meu ponto de vista considerava, feliz de há 2 semanas atrás.

Sai arrastando-me pelos corredores apertando nervosamente meus livros contra o peito. Meu coração se acelerava, no entanto, eu ignorava.

Os corredores estavam vazios devido ao passeio ao Vilarejo de Hogsmeade naquela manhã. Sentei-me cansadamente no banco sob uma árvore alta e abri meu livro de Poções.

Mesmo que meus olhos estivessem presos nas palavras dele, minha mente parecia em  outro lugar e por esse motivo, me assustei com os passos leves contra a grama que soaram por perto.

Fechei rapidamente o livro e me levantei tentando me apressar em sair logo daquele local, no entanto, meus livros escorregaram de minhas mãos caindo na grama seca.

Abaixei-me rapidamente recolhendo um dos muitos livros que haviam se espalhado pela grama e logo, outra pessoa se juntara a mim me ajudando. Quando recolhemos todos, nos levantamos ao mesmo tempo e levantei os olhos a pessoas, no entanto, uma pontada aguda descomunal acertou meu peito, o ar novamente faltou em meus pulmões.

Era ele.

Os olhos de Tom Riddle pareciam mais vivos naquela manhã contrastando com sua perfeita pele de marfim. Ele me estendeu os livros embora eu ainda estivesse paralisada, presa na profundidade de seus olhos.

- Violet? – perguntou ele acariciando meu nome. Pisquei algumas vezes pegando de seus braços, meus livros.

Ele abriu, o que pareceu ser, um vestígio do que antes fora o sorriso que pertencia a mim fazendo meu coração pulsar mais rapidamente e dolorosamente.

- Obrigada... – murmurei mas soube que saíra apenas em um sussurro. Ele recuou alguns passos e virou-se de volta para dentro do castelo, no entanto, a dor e o sofrimento que eu passara naquelas semanas dificultaram meu auto-controle – Por que, Tom? – minha pergunta saíra como um sussurro, novamente.

Ele parou, e por um momento pensei que ele estaria ponderando a idéia de me responder ou simplesmente me deixar só, novamente. No entanto, virou-se para mim e pela primeira vez desde que eu o conhecera, vi algum sentimento perpassar pelos seus olhos.

Meu coração se descompassou enquanto seus braços envolviam meu corpo puxando o para si. Seu cheiro inebriante me envolveu deixando-me zonza.

- Desculpe... – sussurrou em meu ouvido causando-me arrepios descomunais. Logo, seus braços se soltaram do meu corpo e ele recuou um passo.

Quando eu vira, ele já havia ido. Novamente.

Fora a maldita Artes das Trevas que nos separara tão cruelmente. Tom não tinha culpa, fora apenas sua ambição pelo poder.

“– O que seria mais importante para você, Tom? O poder... Ou a amizade? – aquela pergunta havia me atormentado por dias, até que eu finalmente tivesse coragem suficiente para fazê-la.

- Por que a pergunta, Violet? – perguntou ele curiosamente, embora não demonstrasse isso, enquanto entrelaçava sua mão na minha.

A brisa fresca da primavera soprava no Saguão trazendo consigo folhas secas.

- Apenas me responda... – olhei mais fundo em seus olhos esperando pela sua resposta.

- A amizade, talvez... – respondeu ele depois de um tempo, hesitante.

Não era verdade. E descobrira aquilo tarde demais.”

O coração acelerado

Cores e promessas

Como ser corajoso

Como posso amar quando tenho medo de me apaixonar

Mas ao ver você na solidão

Toda a minha dúvida de repente se vai de alguma maneira


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!