Happy Together escrita por VampireWalker


Capítulo 18
Parte 18


Notas iniciais do capítulo

BOOOM DIA PESSOAS, sim, eu estou feliz porque a Laila-san aparentemente voltou. ♥ /morre
Peço primeiramente desculpas pela demora, E FRANCESA, NÃO ME MATE.
Bem, aqui está, boa leitura. *-*



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Luka e Ryuuto repetiam o mesmo brinquedo pela décima quarta vez, a mais velha olhava para os lados esperando alguma pessoa do seu grupo de amigos aparecer e salvá-la daquela tragédia. Era certo que o brinquedo é bom, mas quatorze vezes seguidas já era demais para a pobre rosada. Um vulto de cartola apareceu na visão de ambos.


– Chapeleiro! - exclamou Luka em um tom de felicidade enquanto a criança ao seu lado se perguntava quem era a criança naquele parque, ela ou ele.


Yes beautiful lady? – o tal chapeleiro tinha uma cara de drogado, como diria o marido da rosada ao olhá-lo com desprezo - Hey cute, would you like to touch on my magic wand?


– Ãn? - tinha sido a coisa mais racional que a moça conseguia dizer após tampar os ouvidos do pequeno, apesar de saber que ele não entendia o inglês.


– VOCÊ - a imagem de um samurai era visível no campo de visão das pessoas naquele redor, este segurava uma espada que ninguém conseguia distinguir se era de alumínio ou ferro - LARGUE MINHA ESPOSA SEU MALUCO DOS INFERNOS.


Claro que ele gritava palavras em japonês e depois tentava traduzi-las para o inglês, mandando o tal chapeleiro a lugares que Ryuuto nem imaginava que existiam. Luka continuava a tampar os ouvidos da criança para preservar a inocência presente nela enquanto xingava seu marido escandaloso mentalmente.


– CHEGA GAKUPO! - gritou a mulher enquanto puxava a orelha do rapaz de cabelos roxos de modo reprovador, já havia parado de tampar o ouvido da criança mandando-a repetir o brinquedo que ela queria ir pela décima quinta vez - ENDOIDOU DE VEZ?


– ESSE ENGRAÇADINHO CHEGA, DANDO EM CIMA DA MINHA MULHER, E NÃO QUER APANHAR? - perguntou estressado, uma pequena roda estavam presente entre os dois, e as criancinhas apenas diziam aquela frase tão conhecida "Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher."


Look! – pediu o chapeleiro puxando sua cartola e de lá saíram xícaras de plástico na direção do samurai.


O mais velho se desviava das xícaras voadoras enquanto as garotinhas pegavam-as e diziam que seria uma ótima coleção já que tinham diferentes estampas, uma veia pulsava na testa do rapaz de cabelos lilás, que cerrava os dentes. Retirou sua espada de material ainda desconhecido e destruiu uma das xícaras de plástico, fazendo as menininhas reclamarem por uma última estampa perdida. O mágico olhava interrogativo para a espada, logo soltou uma exclamação e fez um gesto de que iria lançar sua cartola para frente, o que fez uma cobra de pelúcia sair da mesma e ser cortada ao meio pelo material que tinha nas mãos do samurai, este tinha um sorriso sarcástico nos lábios.


– Perdeu seus truques, vagabundo? - questionou o de cabelos roxos enquanto olhava para o rival com um olhar de superioridade.


– Gakupo, como te deixaram passar com uma espada? - Luka, que estava quieta até aquele momento, compôs a frase um tanto aterrorizada com o tal objeto brilhante.


– Ninguém pode impedir-me de trazer algo que eu quero para um simples parque, tenho que me prevenir de idiotas como estes que ficam dando em cima da minha mulher. - gargalhou alto deixando os presentes japoneses com uma gota na cabeça.


Miku tentava animar seu noivo enquanto o mesmo ainda estava em depressão por culpa do irmão, era complicado já que ele resmungava que Akaito não se importava com ele e que era um péssimo irmão.


– Olha Kaito, tem sorvete ali. - apontou a esverdeada para uma barraquinha aonde tinha uma vendedora perto de um cardápio dos picolés quase sorvetes que tinha para vender.


– MEEU AMOOR, ME ESPEERE! - a moça não viu nada além de um espaço vazio e quando olhou para a vendedora, viu-a entregando alguns dos seus picolés para o seu noivo.


– Esse cara. - riu enquanto via a felicidade nos olhos do rapaz.


– MIIINHA CUNHADA! - uma criatura ruiva idêntica ao noivo da moça abraçou-a com força - SAUDADES DE VOCÊ CUNHADINHA! Sabe, o Japão é meio sem graça sem você e o meu irmão.


– GANHEI MEU DIA, MEU IRMÃO SE IMPORTA COMIGO. - gritou o azulado tentando dançar alguma coisa anônima, mas os picolés tinham maior chance de cair, o que fez o mesmo aquietar-se.


– Idiota. - comentou Akaito ainda abraçado na noiva do irmão.


– Largue minha mulher, seu irmão bestão! - ordenou o azulado abraçado em seus picolés recém comprados.


– Você e que exército? O de picolés derretidos? - ironizou o Shion mais velho enquanto ria do mesmo.


– Kaito-kun! - chamou a moça após um longo suspiro ao ver o noivo se dirigindo para o canto (se existente) no parque.


O casal de gêmeos andavam somente com as mãos dadas pelo parque, em busca de algum brinquedo que lhe chamassem a atenção, mas nenhum ainda fazia o favor de gritar algo do gênero "Eu sou divertido, vejam".


– Leeen! - um vulto de cabelos curtos azuis voou em cima do loiro, este mal teve tempo para saber quem era e acabou soltando as mãos da esposa - Saudades de você, bonitinho!


– Aoki, largue meu marido. - pediu uma segunda mulher separando-os e agarrando-se no braço do rapaz.


– Rin? - questionou o mesmo ao perceber quem lhe segurava agora.


– Vocês são irmãos e não marido e mulher! - indagou a outra mulher de cabelos curtos.


A Kagamine apenas deu um sorriso perverso antes de mostrar as alianças para a azulada.


– INCESTO!


Um dos seguranças que estava por perto dirigiu-se para onde os três estavam, perguntando o que tinha acontecido para tal grito.


– Isto é verdade, madame? - perguntou olhando para o casal de loiros após a azulada de cabelos curtos explicar o ocorrido.


– Essa garota me confundiu com alguém, eu e meu marido somos amigos de infância, que fomos separados porque ele tinha se mudado. Agora que eu e Allen estamos casados, esta garota chora em meu colo falando estes desgostos. Além de estar estragando o sonho de uma grávida na Disney. - chorou a moça abraçada agora ao marido, que apenas afagava os cabelos da mesma.


– Mas o nome é Len sua idiota.


– "Len" é apelido de "Allen". - comentou o dono do nome - Vamos Alice, não fique assim.


– Agora explique-me como o nome dela pode ser Rin se você acabou de chamá-la de Alice, ãn? Não vá me dizer que é porque em japonês Alice é pronunciado Arisu e "Rin" vem da pronúncia em japonês. - disse Aoki recebendo confirmação do casal de loiros, seu queixo somente faltou cair - Isto não é justo!


O segurança apenas encarava a situação, qualquer passo em falso e estaria rindo da situação. Crianças, sempre assim. Era isso que diziam seus pensamentos, apesar de não ter levado muito a sério a possibilidade da loira estar grávida ou se quer ter prestado atenção nesta palavra, entendeu a situação.


– Não se preocupe, Miss Alice, levarei esta moça que lhe atrapalha para longe para poder curtir o parque. - alertou o guarda com um pequeno sorriso no rosto, mostrando que tinha conseguido resolver o problema - Por favor, Miss Blue, siga-me.


Aoki não teve escolha em ser deixada levar-se pelo segurança do parque e ser chamada de Senhora Azul, o que não lhe fazia o sentido. Ao olhar para trás, deparou-se com a loira lhe dando língua enquanto fazia careta, apenas anotou aquele ato em silêncio na sua mente, um dia teria sua tão amada vingança.


– OLHA LÁ ELA ME DANDO LÍNGUA! - começou a azulada apontando para o casal, o segurança levemente levou os olhos até lá para ver a moça ainda chorando nos braços do marido, suspirou pesado, esta garota do seu lado realmente tinha problemas e somente mandou-a apressar o passo, pois quanto maior a distância entre as duas mulheres, melhor a segurança do parque.


– Ela já foi? - perguntou Rin tirando a cabeça da curva do pescoço do marido e enxugando as falsas lágrimas.


– Sim. - riu Len ainda fazendo um cafuné nos longos cabelos loiros da mulher - Você é boa em atuação hein.


– Depois que nos separamos, primeira coisa que eu pedido para o papai - depois de uma nova mãe - foi fazer aulas de teatro, para disfarçar minha tristeza. - comentou sorridente, orgulhando-se do pedido que lhe fora útil naquele momento.


O loiro olhou-a bem e um sorriso tomou-lhe os lábios, agarrou a cintura da irmã e girou-a no ar enquanto a mesma ria com os cabelos balançando ao vento.


– Olha com que moça linda eu fui casar hein. - falou o rapaz parando de girá-la e botando-a em sua frente, dando um beijo de esquimó na esposa.


– Calado cretino. - resmungou, dando um beijo na bochecha de len logo em seguida.


– É bom me dar beijinhos mesmo hein, ou ficarei carente de amor. - alertou enquanto fazia bico e via a loira rir na sua frente.


– Eca, que nojo, sai de perto de mim, seu carente. - brincou Rin tentando afastar-se mais ainda do rapaz, que prendeu-a pela cintura.


– O carente pede beijinhos.


– A carência agradece a preocupação e diz que não dará nada.


– O carente pede desculpas, mas não pode ficar sem beijos. - dito isto, juntou os lábios com os da esposa, que apenas fingia se debater enquanto degustava dos lábios do rapaz.


– INCESTO DE NOVO! - gritou desesperadamente Aoki voltando da direção em que o segurança a tinha levado-a.


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Notas finais do capítulo

"Campanha: Queremos sobrinhos."
Bem, isso é o que a Lily, a Francesa e a Laila começaram (lembrem-se da Lily falando "SOBRINHOS! HOHO, GANHEI SOBRINHOS! MAIS SOBRINHOS!" na Parte 17 xD'
Ai entra a campanha, será que a Lily merece ou não sobrinhos? q
É, só tenho isto para falar mesmo. xD'
E O RESTO AI, SOBRE O QUE VAI ACONTECER É, ~MISTÉRIO~, como diria meu professor de matemática do ano passado. XD'