Tom Riddle Is Mine! escrita por RockAndSweet


Capítulo 12
Depois da Visita à Hogsmeade


Notas iniciais do capítulo

P.O.V Taylor



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Entrei na biblioteca e  vi aquela tal de Valerie com Abraxas Malfoy. Quando ela me viu, jogou um charminho para cima dele, eu, pelo olhar dela, sabia que ele já tinha convidado. Ele era bonitinho, mas se eu não tivesse um certo "Preconceito Malfoy" consideraria, mesmo sem o conhecer, talvez, uma boa pessoa. Isso até parece piada, se comparar o parente (Draco Malfoy) mau caráter e nariz empinado dele.

- E aí debochada?- Perguntei para ela, distraída, enquanto Abraxas estava ausente.

- E aí, solitária?- Perguntou, sarcástica, mal-informada.

- Você é que pensa.

- Ah é?-Perguntou, duvidando de mim.

- Espera para ver quem vai estar comigo no baile.

- Pago pra ver. Você, acompanhada?!Há-há-ha-háaá... Duvido. Cai na real!- Disse com aquela cara sarcástica e "inocente". Percebi que Abraxas estava voltando e falei:

- Pelo menos, não levei um fora do Tom!- Falei, com o dedo apontando para a cara dela.- Você aceitou o Abraxas por segunda opção, não foi?- Abraxas cutucou "a coisa" e ela se virou.

 - Como vo... Hey!- Ela deixou escapar e me olhou desconfiada. Com um olhar de Cala-Essa-Boca-Agora! - Como assim?-Falou a debochada com olhar e voz ofendida. Depois ela cochichou algo para Abraxas, que saiu de perto indo procurar eu-sei-lá o que na parteleira.- O que você está insinuando? Se for... - Ela me lançou um olhar fatal.

-Quê? Não, ele não me convidou. Acho que nem vai a esse baile. - Menti, os olhos brilhando e tentando fazer uma cara convincente.

-E como sabe, então?

- Então você afirma? Onde você menos esperar, Johnson, estarei lá.- Falei apontando para o nariz dela. 

-  Por que você não tira esse dedo da minha cara e coloca no seu...- Ela parou, obviamente estressada demais.

- Ah, vá! Sua debochada-resmungona.

- Me deixa em paz, garota, antes que eu tente usar a maldição Cruciatus em você outra vez e...

- Ok, ok. Eu vou, mas volto. E se pensa que eu vou embora por que me ameaçou, não foi por isso. Abraxas está voltando.

- Amarelou, hein, medrosinha - Ela falou enquanto eu virava as costas e ia em direção à porta.

- Você é que pensa. Vai nessa...- Gritei, depois saí e bati a porta.

   Voltei para o dormitório e fiquei pensando. Cochilei. Uns minutinhos depois, acordei, abri os olhos e fitei a porta. Pensei: - Que chato! Não tenho nada para fazer. Então do nada, por impulso virei, sem pensar e gritei para a cama ao lado:

- Mione! - Mas estava vazia, assim como a minha cabeça. Uma voz mínima e fina falou na minha cabeça: - Ah! Mas que estúpida! Não devia ter pego aquele Vira-tempo! Vai crescer,sem sequer ter nascido ainda! Está perdida! Que é que estava pensando? Está aqui há tempos e nem pensa em voltar! Que idiota! Como uma pessoa sã esquece dos dois melhores amigos e do...do seu...do Harry?

   Resolvi sair do dormitório, antes que meus pensamentos acabassem comigo. Fiquei vagando, sem rumo, pelo colégio, e vi que não o conhecia tão bem. Passei por uma parede conhecida. A Sala Precisa. Pensei em Harry, Rony e Mione e passei lá na frente três vezes. Uma porta apareceu. Me aproximei e a abri. Era um quarto pequeno, com paredes azuis claras e chão de tijolos. Olhei à minha volta e vi quadros meus, de Harry, Mione e Rony, que se mexiam. Parecia que me viam. Piscavam para mim e mexiam os lábios repetidamente. A sala estava cheia de pôsteres, fotos e mais quadros nossos. Estátuas e vídeos. Vídeos gravados por nós, como lembrança. Assisti parte deles. Pensei em que horas seria, e uma janela apareceu, de dentro da parede. Estava anoitecendo. Resolvi ir embora. Pensei em como não ser vista e monitorar tudo, e apareceram, na minha frente, minha capa da invisibilidade e uma cópia mágica do Mapa do Maroto, que Harry havia feito para mim, e eu nem lembrava. Vesti a capa, peguei a varinha, já fora da sala, murmurei "Lumus"  e abri o mapa. Ali por perto, não tinha ninguém, e fui andando. No corredor onde ficava o Salão Comunal, tirei a capa, murmurei a senha e entrei. A maioria dos sonserinos vinha atrás de mim, e, por sorte, não me viram surgindo do nada. Fui jantar e logo depois, me sentei em uma poltrona verde, e resmunguei: "Já era de se esperar."

   Uma garota sentou ao meu lado. Ela lia uma revista. De quando em quando, me fitava discretamente, parecia esperar que eu dissesse algo. Foi aí que ela disse:

- Oi! - Exclamou, animada.

- Amnn... - Olhei ao redor, não tinha ninguém, a não ser um grupo de garotas amontoadas em um outro canto. - Olá. Você é...

- Allyson Leaky Laughtery. Pode me chamar de Ally, de três "y", de Lea, de Leaky, de Kyky, ou de Allyson. Você escolhe. -  Ela falava rápido. Parecia com a Luna Lovegood.

- Posso te chamar de Ally?

- Sim, claro. E você? Quem é?

- Taylor Pattinson Beauté.

- Alguém na sua família nasceu na Fraça?

- Sim, minha avó.

- Oh, isso explica o nome.- Disse ela esclarecendo.

-Exatamente.

- E o que significa "Beauté"?

- Beleza. Minha tataravó era uma Veela. Minha mãe não chegou a ser. Só minha avó, que foi meia-veela.

- Uau. Bom, tenho que ir. Tchau, Tay.

- Tchau, Ally. 

   Apesar de faladora, Allyson era gentil e bem risonha. Parecia me entender. Não era silensiosa, mas, para uma sonserina, nem se importou com o fato de eu ser Nascida-Trouxa.

   Voltei para o dormitório depois do jantar e fui dormir cedo.


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