Por Acaso escrita por Miho


Capítulo 1
Capítulo 1: O Início de Uma Amizade...


Notas iniciais do capítulo

Myaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah' Eu estou aquiii!!! Kk' Olha eu xD Bom... Eu decidi fazer uma Fic nova e.e Eu achei que estava precisando mesmo ^^" (Avá? ¬¬" [Não falo com você consciência ¬¬"] T.T) Bom... Essa Fic euzinha considero como se fosse a melhor que eu já fiz xD Acho mesmo que ficou perfect *¬* E pra não correr risco de vocês ficarem com raiva de mim u.u Eu já estou no Cap 5 e vou ficar postando de dois em dois dias xD Kkk' Ah sim... Leiam as notas finais ù.ú Se não eu morro u.u Kkk' Beijooooooos' Vejo vocês nos reviews *¬*



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Ali, sentado naquela cadeira, enquanto ouvia as palavras daquele senhor de cabelos grisalhos, encarando o corpo de minha amada, sentia vontade de fazer algo. Não. Ela não morrera em vão. Ou... Será que sim? Não! O que é isso?! Afaste estes pensamentos!

Imediatamente, levei minhas mãos à cabeça, chorando descontroladamente, sem medo do que os outros iam pensar de minha pessoa, estava pouco me importando para eles nesse momento! Logo senti mãos me acariciando a cabeça. Nesses momentos, era ela quem deveria estar fazendo isso... Era ela quem deveria me consolar enquanto eu chorava... Era ela quem deveria estar viva... Era ela... Ela que fazia a diferença... Ela... Ela... Estava morta.

Não havia mais nada a ser feito neste momento. A não ser, lamentar-me. O que eu havia feito? Foi minha culpa... Eu nunca deveria ter dito à ela... Poderia satisfazer-me só de longe. Sentindo seu perfume como um... Mísero... Amigo? Não agüentaria por muito tempo certamente... Mas de fato, estava morta, e nada podia ser feito. Dawn mais uma vez me disse em tom baixo

– Não chora Ash... Isso passa... – Disse enquanto acariciava minhas costas

– Não Dawn! – Murmurei soltando-me de suas mãos gentis e me virei para ela – Isso não passa! A May era o meu amor! E nada, nem ninguém irá mudar isso! Eu perdi a única pessoa que eu já amei em toda a minha vida! Não tenho mais razão de viver como um ser humano! Apenas... Um mísero e rejeitado... Covarde... Que deixou a garota que amava, morrer em seu lugar... Você não entende não é mesmo Dawn?

– Claro que eu entendo Ketchum... Ela era a minha melhor amiga, não fará falta só a você!

– Eu só quero um tempo... Um tempo para pensar...

– Aí Ketchum... Relaxa cara... Ela ta em um lugar melhor que esse... Você sabe dessa... Deixa disso cara... Justo você que sempre foi tão forte e tão frio... – Disse uma terceira voz

– Não é isso Gary! Você é meu primo cara! Pensei que soubesse que eu quero ficar sozinho! Caralho! – Levantei-me da última cadeira da fileira e me sentei na primeira. Era o único lá. Todos tinham medo de chegar perto do corpo. Porém isso não me incomodava.

Pus minhas mãos de volta nos olhos e comecei a chorar novamente, em silêncio, não permitiria que ninguém mais me ouvisse. Estava realmente frágil e precisava de amparo. Mas ninguém ousava chegar perto de mim. Exceto... Exceto ela... Aquele dia...

~ Flash Back On ~


Lá estava eu, andando de bicicleta no parque de Pallet. Andava alegre, “Rápido como um raio!” Este era o meu lema quando montava na minha “Bike”. Amava sentir o vento batendo com força no meu rosto. Coisa de criança sabe? Tinha apenas dez anos de idade. Era meio bobo. Como toda criança de minha idade... Até que me distraí com um grande caminhão que chegava na minha pequena cidade. Desviando minha atenção, bati em meu primo, que capotou no chão e levantou-se sério, como se nada tivesse acontecido, apenas me empurrou e eu caí no chão, ralando o joelho. Como eu era um conhecido... Pirralho... Abri o berreiro e comecei à chorar.

Até hoje não entendera por que Gary fez aquilo comigo. Enquanto chorava no chão, meu primo ria juntamente de Paul, meu melhor amigo. Minhas amigas também zombavam de mim. Isso me deixou ainda mais triste. Logo vi uma garota desconhecida vindo correndo em minha direção, ela tinha olhos azuis e cabelos de cor-mel, rapidamente ela se agachou ao meu lado e sorriu.

– Você está bem menino? – Falou com o mesmo sorriso no rosto

– Ah... Aham – Dei uma fungada antes de responder, o que à fez dar uma pequena risada

– Venha na minha casa, acho que a minha mãe pode cuidar de você... – Disse examinando meu ferimento. Eu corei de leve – Vem! – Puxou-me pelo braço. Sem escolha, acabei indo

– Ah... Quase me esqueci... Meu nome é Ash! O seu como é?

– Meu nome é May! Sou nova aqui na cidade... Estava vendo o meu pai com os Pokémon dele e acabei me distraindo, mas quando vi aquele garoto te empurrando eu corri pra ver se estava bem... Eu sei que mal te conheço, mas sou muito preocupada com as pessoas... Meu sonho é ser uma grande Coordenadora!

– Puxa! Que sonho legal! Eu quero ser um grande Mestre Pokémon! Vou capturar todos os Pokémon do mundo!

– Esse também é um sonho super legal! Olha... Chegamos – Falou entrando dentro da casa – Mamãe!

– Diga May? – Disse uma mulher alta se aproximando de mim

– É que o meu amigo novo, ele caiu e machucou a perna. Você pode dar um jeito nele? – A menina disse apontando para mim

– Ah meu anjo... Claro! Vejo que já está fazendo novos amigos... Isso é ótimo. – Gritou a mulher da cozinha pegando uma caixinha branca – Qual o seu nome garotinho? – Ela me perguntou

– Meu nome é Ash... – Respondi com um meio sorriso

– Que nome bonito! Meu nome é Caroline. Nossa... Vejo que foi uma queda feia hein?

– Ah... Isso foi o meu primo, ele me empurrou. – Falei como se fosse algo simples – Ele é mais velho que eu dois anos, daí acha que pode bater em mim quando quiser, mas eu sempre revido – Assim que percebi que a mulher já estava espantada, parei de falar.

– Seu primo deve te adorar não é? – Caroline falou em tom de brincadeira

– Eu fui atrás dele quando vi ele caindo no chão – May falou entrando na conversa

– Aii! – Gritei sentindo minha pele queimar no local ferido

– Desculpe Ash! Mas é que está muito sujo de sangue. Já estou terminando...

Logo que ela terminou a frase, um garoto um pouco mais novo que eu, entrou na sala com um homem muito alto.

– Olá meu bem. Já conhece o novo amigo da May? Ela acabou de conhecê-lo! Viu ele machucado e o trouxe pra cá. Gentil da parte dela não?

– Claro que sim amor. Diga-me, qual o seu nome meu jovem?

– É Ash! – Disse muito animado como sempre

– Nome legal! Meu nome é Norman! E esse aqui... É o Max... Ele é o irmão da May.

– Oi Max – Sorri

– Oi Ash. Não sei como deixou minha irmã te conhecer! Eu sairia correndo!

– Ahhh! Seu pirralho! Eu te mato – Me assustei quando vi minha amiga nova voando no pescoço do irmão com uma fúria imcomparável

– Não vamos começar com isso na frente da visita não é Max?! – Gritou Norman furioso

– Foi mau pai – Revirou os olhos

– Hunf – May virou o rosto

– Não é a mim que tem de pedir desculpas. – Afirmou ele

– Mas pai...

– Nada de mais!

– Tá bom... Desculpe May – Falou as palavras com um certo nojo.

– Não ligue, isso sempre acontece aqui em casa – Exclamou Caroline com uma gota enorme

– Eles devem se adorar – Brinquei. Nesse momento todos riram comigo. Senti que teria ali uma amizade para a vida inteira...

– Onde você mora Ash? – Norman indagou-me

– Eu? Moro na casa ao lado. – Disse apontando para a pequena casa recém-reformada ao lado da deles

– Legal! Nós somos vizinhos! – May exclamou feliz da vida

– É! Eu nem tinha notado isso! Ei! Aposto que você nem sabe! Minha mãe vai me dar um Pokémon!

– Puxa! Que legal! Eu sempre quis ter um Pokémon... Mas meus pais não me deixam – Ela disse olhando culposamente para os pais.

– Ah... Já que ele pode ter um... Não vejo o mau... Você pode ter um também. – Norman admitiu revirando os olhos pra filha, que deu um enorme grito de felicidade – Então jovem, qual será o Pokémon que sua mãe pretende lhe dar?

– Eu não sei. Ela disse que ia sair para a Floresta Viridiana qualquer dia desses, atrás de um. Pode ser qualquer Pokémon. Menos... Um Pikachu! – Falei convicto que a minha mãe não me daria aquela coisa amarela e feia

– Ah... Mas o Pikachu é tão fofinho! Além de ser rápido e forte. E é bem melhor que um Caterpie! – Ouvi ela me questionar de cara feia. – Além do mais, não se deve ter vergonha de seu Pokémon! Um bom treinador, jamais faria isso – Por fim empinou o nariz. Incrível como no primeiro dia que a conheci, ela me fez mudar totalmente de pensamento. Para uma garota de dez anos de idade, até que ela era bem espertinha.

– Ahn... Pensando bem... Você tem razão... Não posso reclamar... Mas aposto que também ficaria feliz com um Pikachu...

– Assim é que se fala – Exclamava ela toda contente – Mais ainda tenho dúvida em que Pokémon eu quero pegar... – Murmurou derrotada

– Eu acho que tenho uma que você pode gostar filhota linda... É a sua cara! – Disse Norman se aproximando da filha, que agora tinha um sorriso estampado no rosto

– Qual? Qual? Quaaaaal?! – Gritava ela alegre

– Calma! Deixe o seu amigo receber o Pokémon dele, que você pega o seu – Rapidamente ela olhou pra mim com um brilho nos olhos e um sorriso perfeito, se não fosse por um dente de leite que estava faltando, eu dei uma risada abafada – Tudo bem? Quando ele receber, venha aqui e eu lhe dou o Pokémon – Nesse momento o sorriso brotou ainda mais em seu rosto

– Aiiii! – Exclamei pronto para começar a chorar novamente

– Prontinho! Já terminei... – Disse Caroline levantando-se

– Obrigado senhora Caroline! - Falei com os olhos marejados

– Ora o que é isso... Me chame só de tia Caroline, ou se preferir só tia – Ainda meio envergonhado eu assenti...

Os dias se passaram na velha cidade... Passou-se uma semana... Duas semanas... Dois anos para ser mais exato! E a minha mãe, nada com o meu Pokémon... Estava ficando irritado... Mas eu podia esperar... Todos os dias, eu e May brincávamos, nossos pais já se conheciam... E por algum motivo, sempre ficavam rindo quando ficavam nos olhando brincando... Meu melhor amigo Paul, me esqueceu, e eu também esqueci-me dele.

Flash Back Off ~


Dias bons... Muito legais... Tudo passou rapidamente por minha cabeça, não pude deixar de me comover com cena de quando ela chegou perto de mim só para saber se eu estava bem... Aquilo passou como um raio por minha cabeça...

O enterro continuava lento ali... Todos choravam desesperados... May era a mais querida de toda a cidade. Todos iam sofrer sem ela... Principalmente... Max... Ele ainda não sabia disso... Por isso o deixamos em casa, ele não suportaria a dor de perder a irmã...

Então... Voltando... Porém um dia... Um dia mudou a minha vida completamente... Foi quando eu finalmente percebi que a amava

Continua...



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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem! E obrigada por perderem o tempo de vocês comigo u.u Kkk' Review? e.e Por favor digam se gostaram u.u