Sabrina, tinha 46 anos, e estava em plena adolescência, a MELHOR FASE DA VIDA! E ainda tem mais, perdeu seus pais quando tinha apenas 37 anos, por isso, aproveita cada momento da vida sem nenhum pai chato para dar lições de moral.

Morava no país de New York, mais específico, no bairro de Londres. Lá haviam bastantes vampiros prefiriam suco de groselha ao bom e velho sangue, Lobisomens que não eram peludos, Magos que poderiam acabar com o mundo mas preferiam usar o fogo para fazer torrada, Elfos que não possuíam orelhas ponteagudas (Sim, haviam elfos em New York, mesmo sem ter nem uma muda de árvore) e mais! (Ou seja, a por** toda)

Parecia uma vida incrível né? Não possuía pais, morava em um orfanato “irado!”, e tinha todo tipo de criatura para ela poder namorar a qualquer momento, mas o problema estava nessa última frase, apesar dela poder namorar qualquer tipo de criatura, ela não tinha idade para trepar (É impróprio crianças de 46 anos transarem, é mais alto o risco de ter crianças, é mais prudente esperar fazer 92, ou esperar que praticassem necrofília nela)

No orfanato NYAH – New York Adolescentes Hindiótas - Haviam os grupinhos típicos de todas as escolas (do mundo da imaginação). Tinham os Malas, aquele onde todos os integrantes eram L-I-N-D-O-S (Se não sabe o que significa essa palavra, eu vou deixar aqui uma citação de um querido amigo que todos vocês deveriam conhecer. DICIONÁRIO: Agradável à vista ou ao espírito; belo, formoso.) Tinha também as Vaquinhas, eram os Malas versão feminina L-I-N-D-A-S. Os Lezados, que insistem em dizer que são nerds, mas na verdade, não são porcaria nenhuma, só jumentos que não se cansam de fazer sinaizinhos com a mão, e dizem que o Sasuke é o mais forte. [O bútico (Bútico não tem no dicionário, coloca no google) dele é mais forte.] e eu, que formava o grupo mais divertido de todos, o FOREVER ALONE (isso vocês entendem né, pestes?).

Não queria, mas Sabrina insistiu para que eu parasse de falar sobre a vida dela, e descrevesse ela... Começarei pelos cabelos, que são lindos, uma cor de castanha estragada, aquelas que ficam meio esverdeadas de tanto fungo. Olhos que são iguais aos de animais sem dono, grandes redondos e molhados. Seu corpo era parecido com os olhos, apesar de ter um cheiro de monóxido de carbono (Vulgo ovo podre). Espinhas até no dedão do pé faziam ela parecer um plástico-bolha. É melhor eu parar, antes que eu comece a falar sobre o que ela esconde embaixo das roupas.

Sua vida nunca mais foi a mesma depois que conheceu o seu amor para toda vida, Larápio. Um vampiro-lobisomem-elfo-mago-anão-gigante. - Era filho de Petruska, uma mulher que adorava uma orgia – Ele era a coisa mais maravilhosa que ela já tinha visto na vida, aquele cabelo desarrumado, pele branca, olhos vermelhos, bafo de onça, piolho, AIDS , sifílis, gonorréia e aquela linda verruga cabeluda que proeminava de sua testa. Ele além de tudo, era um Deus! Seu coração nunca tinha batido tão forte, em toda sua minúscula existência, nunca tinha visto alguém com tamanha perfeição.