Alice Jackson Os Heróis Do Olimpo 2 escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 2
Capítulo 2 - Brincando com Terra?


Notas iniciais do capítulo

O Peter e a Alice vão agir como duas crianças nesse capítulo. Bom, acho que só lá pelo capítulo 4 ou 5 que o Art aparece, enquanto isso, a protagonista vai viver uma vida bem familiar.



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            Quando acordei no dia seguinte, me arrumei o mais rápido possível e acordei o Peter.

            _Alice, me deixa dormir, sua chata…

            _Que nada, lindinho. Levanta logo. 

            Ele resmungou alguma coisa, se cobrindo com o travesseiro.

            Sabe, eu tenho alguns problemas com acordar cedo. É sério, esperando eu não aconselho ninguém a me acordar. Mas se tem o lindo o Art me esperando no acampamento… Quer dizer, ele era meu melhor amigo e eu não o via desde o último verão. Eu precisava vê-lo. Precisa falar com ele. Além disso, Yasmin e Cristal estavam lá. Tinha tanta coisa que eu precisava fazer…

            Queria poder voltar ao acampamento e ficar horas no lago de canoagem, conversando sem medo de ser feliz com o Art. Queria entram em uma aventura, arriscar minha vida e depois rir de tudo o que aconteceu. Queria não ter olhares assustados ou reprovadores me olhando.

            _Peter, a Ísis Adam vai estar lá._ cantarolei.

            Ele se sentou depressa na cama.

            _Já acordei.

            Ri.

            Peter se levantou depressa e, atravessando o corredor, entrou no banheiro.

            Achei que seria bom e aceleraria tudo arrumar as coisas do Peter e foi o que fiz.

            Assim que Peter saiu do banheiro, de banho tomado e cabelo penteado, fechei a mochila dele e parti para o quarto do meu pai.

            Ele estava sentado na cama, olhando para o nada.

            _Pai? Tudo bem?

            _Eu tive um sonho._ começou ele._ Você e Peter estavam em grande perigo e eu não podia fazer nada…_ ele ficou com o rosto sombrio por algum tempo._ Mas, bom, foi apenas um sonho, certo?

            _Certo.

            Papai se ficou de pé e foi se trocar.

            _Vocês vão ao acampamento hoje. Os levarei depois do almoço. Hoje, iremos almoçar fora.

            _Sério?_Perguntei, meio desapontada, meio feliz.

            _Sério.

            _Vou avisar ao Peter. Aonde vamos?

            _Sabe aquele restaurante no Center Park?

            _O Boat House?

            _Esse mesmo.

            Não sabia se eu pulava de felicidade ou abraçava o meu pai. Fiquei com o segundo.

            _Ah, pai! Obrigada, obrigada, obrigada!

            Eu era louca para ir lá. Mas papai, muito entretido com o trabalho, não tinha tempo de me levar lá. Era sempre “Depois” “No final de semana” “Estou muito ocupado, Caroline (uma abreviação de Alice Caroline Jackson)”. Mas ele nunca me levava lá. O restaurante era lindíssimo e eu já tinha visto ele em um monte de filme. E afinal de contar, eu morava em Nova York e não podia dar uma passadinha lá? Mas se bem, que morei aqui a vida inteira e nunca fui à Estátua da Liberdade…

            Durante todo o ano, tive sonhos comigo e o Art no Boat House. Mas se bem, que um passeio em família pelo Center Park não era dispensável.

            _Vou avisar Peter._ repeti e sai em disparada para o meu (nosso, meu e do Peter) quarto.

            _Peter! Peter! Você não vai acreditar! Não vai! Ah, você não sabe da última! Vamos ao Boat House!

            _Eeeh!_ disse ele, sem animação.

            _Qual é, Peter! Isso é demais! Incrível entendeu?

            _Olha, Alice. Isso não é tão super assim. Afinal, vamos só almoçar fora, o que isso tem demais?

            _Não sei…_ disse, enquanto fingia pensar._ Talvez porque a última vez em que saímos juntos foi há uns seis meses?_ sugeri.

            _É, é. Super legal. Escuta, para que você acha que serve esse bracelete?_Disse ele colocando o bracelete que Deméter, a mãe dele, lhe dera, mas que ele ainda não tinha levado para o acampamento então sabia para que servia.

            _Não sei. Talvez fosse as plantas cresceram mais rápido…_ disse, tentando irritá-lo de propósito.

            _Alice…

            _Ou talvez seja fertilizante…

            _Alice, é sério…

            _Ou quem sabe…

            _ALICE!_ gritou ele.

            Eu já falei que os gritos dos filhos de Deméter um dia vão me deixar surda?

            _Que foi? Eu só acho que talvez sua mãe se preocupasse se o filhinho dela estava comendo vegetais e frutas direito…_disse, com ar inocente.

            _Alice, eu vou te bater!_ Ameaçou Peter.

            Eu, sem pensar duas vezes, saí correndo. Sabia que Peter podia ser como papai, calmo, mas se irritado… Melhor nem pensar.

            Acostumada com os ataques de Peter (afinal, irmão é irmão, e se um não irritar o outro não é irmão), escondi-me atrás do sofá da sala.

            O moreno não tardou a aparecer. Quando passava pelo sofá e ia para a cozinha, saltei para sua frente e gritei “Bú!” o mais alto possível.

            Peter deu um salto.

            _Que susto, Alice. Nunca mais faça isso!

            E eu cai na risada, logo depois o abraçando.

            _Fica calmo, meu menininho, a táta te ama mais que tudo no mundo.

            Como ele vinha fazendo nos últimos tempos, me empurrou.

            _Ah, Alice. Deixar de ser melosa!

            _Se Ísis estivesse te abraçando você não ia ligar, né?_ virei-me de costas.

            _Você é minha irmã, é diferente.

            _Ahá!_Disse me virando bruscamente para ele._ Então admite que não gosta da Ísis?

            _Sim. Não! Alice!

            E voltei para o quarto. Deixando Peter sem saber o que pensar.

            Eu adoro ver o Peter confuso.

            Eu, é claro, como uma boa irmã mais velha, não parei de irritá-lo.

            _Peter! Peter, meu fofo! Vem cá, vai…_ chamei ele do nosso quarto.

            _O que você quer Alice?

            _Vem cá…

            Ouvi o bater de pés no piso de madeira, Peter estava se aproximando.

            Fiquei do lado da porta do quarto. Assim que ele entrou, tranquei-nos.

            _Alice! Que diabos você está fazendo?

            _Estou te irritando.

            _Certo, você parece uma criancinha fazendo isso. Para.

            Até eu já estava ficando com raiva de mim mesma, então parei.

            _Certo.

            _Ótimo.

            _Enquanto o papai não se arruma, vamos jogar alguma coisa?

            _Vamos.

            _O que?_perguntei.

            _Um joguinho que eu chamo de “O Monstro de Cócegas Ataca a Irmã Mais Velha”.

            _Não, Peter. Não, não._ disse enquanto me afastava.

            _Ah, sim. Alice, sim.

            Quando ele já estava próximo demais e eu tinha batido na porta, tentei abri-la, mas como sou muito idiota, eu a tinha trancado.

            As mãos pequenas e gordinhas de Peter me alcançaram e eu caí na risada.


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Notas finais do capítulo

Se alguém tiver alguma ideia para a história é só falar que eu vejo se consigo encaixar aqui, OK?
E olha como eu sou boazinha, postei dois capítulo num dia só!
(Quer for generoso, pode fazer uma capa para mim?)
BlueBerry Kisses,
Cassandra



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