Lost Girl escrita por Steph


Capítulo 15
Capítulo 14: Spend the night with you


Notas iniciais do capítulo

Oi gente !!
Nunca poste tãaao rápido néah ??
Maas, como vou viajar e volto só semana que vem, aii vou postar hje pra vocês !!
Beijim



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Fui pra garagem e vi minha moto linda e reluzente lá, essa moto é tudo pra mim porque foi o último presente que meu pai me deu.
Ok, eu tinha 12 anos quando ele morreu, mas estava no testamento que ela era minha assim que tirasse a carteira.
Subi nela e saí pra noite escura, o cheiro da maresia me atingindo enquanto eu ia em direção ao mar.

Andei um pouco e, pela segunda vez, encontrei o carro parado na rua beira mar.
Dessa vez, quando parei lá, estava tremendo, não sei se de raiva, de frio ou de outra coisa.
O olhar dele pousou em mim e ele sorriu - Suponho que perdeu meu telefone. - Disse divertido
Baixei a cabeça e sorri - Só você pra me fazer rir idiota.
Ele desceu do capô e me abraçou, eu correspondi colocando a cabeça em seu ombro.
- Quer conversar?
- Não.
- Vai voltar pra sua casa?
- Por essa noite não. Estava pensando em ir para um hotel ou algo assim, Liz deve estar dormindo e Matt… Não vou pra lá, decididamente não.
- Matt não é seu único amigo.
Sorri por um momento, mas depois esse sorriso morreu, nem sei se ele é meu amigo agora.
- Mel?
- Umh?
- Você pode ir lá pra casa se quiser.
- Obrigada Syn.
- Vem. - Ele disse me soltando e me puxando pro carro.
- Hey! Minha moto, você acha que eu vou largá-la assim na rua?
- Ah é. Me segue então.

Fui até a moto e segui o carro dele, estacionei na rua, mas ele levou minha moto pra garagem.
- Eu não quero ocupar sua garagem.
- Isso é uma moto, não ocupa nada.
Sorri enquanto ele me puxou pela escada acima.
- Então, posso ver se a Kenna está acordada, você pode dormir lá, ou eu coloco um colchão… Sei lá.
- Por mim tanto faz Syn, posso dormir no seu banheiro se você quiser. - Eu disse sorrindo sentando na cama dele e tirando a mochila dos ombros.
- Ótimo, vou forrar a banheira pra você.
- Ok. - Eu disse me levantando e ele rolou os olhos
- Por favor Mel, você não acreditou nisso.
- Por que não?
- Senta ai.
Sorri enquanto vi Syn tirar roupas de cama do guarda roupa
- Aonde eu vou dormir? Na pia?
Ele riu e sacudiu a cabeça - Ai mesmo.
- Então por que está tirando essas coisas do armário? - Perguntei e olhei pra cama - Aqui tem quatro travesseiros e um cobertor de casal, você não pode ser assim tão possessivo.
- Porque eu vou dormir aqui. - Ele disse jogando as coisas no chão
- No chão?
- O carpete é macio, e eu não sei onde tem um colchão. Eles costumam ficar no quarto da Kenna porque ela traz amiguinhas pra dormir aqui.
- Claro que você não vai dormir no chão!
- Quer que eu saia do quarto? Porque o sofá também é…
- NÃO! - Eu disse um pouco alto demais e depois abaixei o tom de voz - É seu quarto, sua cama! Se for pra alguém dormir no chão esse alguém sou eu! - Disse me ajoelhando ao lado da roupa de cama e começando a arrumar aquilo pra dormir
- Eu não sou assim tão maldito pra te deixar dormir no chão. - Ele disse se ajoelhando do outro lado da minha futura cama.
- E eu não sou assim mal agradecida.
- Vai pra lá Mel. - Ele disse empurrando meus ombros, eu caí sentada e chutei seu peito
- Hey! Não chute quem te acolheu. - Ele disse segurando meus pés e me puxando por cima da roupa de cama, que ficou toda embolada.
- Não arraste quem você acolheu.
- Eu que acolhi, eu posso te arrastar.
Balancei as pernas e ele me soltou, me sentei e voltei a arrumar os lençóis e o edredom.

Syn me puxou pra trás, eu caí sentada de novo e fechei a cara pra ele.
- Que droga! Para de me atrapalhar!
Ele enfiou a mão por baixo das minhas pernas e passou o outro braço pelas minhas costas, segurando o lado do meu corpo.
- Que merda é essa Syn? - Perguntei, mas ele me ignorou e me levantou nos braços.
- Eu te mandei ir pra porra da cama.
- Você não vai dormir no chão na sua própria casa! - Reclamei quando ele me jogou no colchão.
- Nem você. Então não discuta comigo.
Bati as mãos no colchão - Você vai dormir na cama e eu no chão.
- Quem de nós dois é mais forte aqui? Eu né! Então se você tentar sair dai eu te jogo na cama de novo.
- Mas a cama é sua.
- E?
Fechei a cara pra ele - E, que você devia dormir aqui.
- Em geral, é contra meus princípios recusar dormir em uma cama, principalmente quando uma mulher me diz para fazer isso, mas além disso, é ainda mais contra meus princípios deixar uma mulher dormir no chão.
- Ok então. Isso é uma cama de casal, nenhum de nós é gordo o suficiente para atrapalhar o outro.
- Também é contra meus princípios dormir na mesma cama que uma mulher e não transar com ela. Aliás, não se for minha parente.
Rolei os olhos e saltei da cama.
- Abra uma exceção.
Ele estava sentado no chão e eu chutei sua perna de leve, Syn deu de ombros e se levantou.
- Só porque você está pedindo, e porque não é legal dormir no chão.

Sorri e passei os braços por seus ombros, abraçando-o, ele me abraçou de volta, mas usou isso pra me carregar, na borda da cama, colocou um joelho lá e e puxou pra cima, eu acabei sentada e ele ajoelhado na minha frente.
- Acho que você não está querendo abrir uma exceção. - Eu disse rindo e ele rolou os olhos, empurrando meus ombros, eu caí deitada e ele passou por cima de mim, sentando encostado nos travesseiros.
Rolei na cama e deitei de barriga pra baixo colocando os pés pro alto.
Syn arrancou a camisa e pegou o celular no criado, mexeu um pouco no mesmo e depois colocou-o de lado.
- Está esperando eu te chamar? - Perguntou sorrindo de canto
- Não, estou afim de ficar aqui por um tempo.
Ele rolou os olhos e se levantou da cama, foi até o guarda roupa e pegou uma bermuda, colocou-a no ombro e abriu o cinto.
Espera aí, ele vai trocar de roupa na minha frente assim de boa?
Minha pergunta foi respondida quando ele abriu o botão e eu ouvi baixo o ziper ser aberto, virei o rosto pro outro lado e olhei pra baixo.
O barulho da calça dele caindo no chão, fez com que eu, estranhamente, corasse, mas logo voltei ao normal.

Senti a cama afundar e olhei pro lado, ele já estava com a bermuda, o que era bom.
- Quer fazer alguma coisa? - Perguntou voltando a se sentar encostado nos travesseiros
- Tanto faz.
Ele desarrumou ainda mais os cabelos rebeldes e fez careta.
- Você me complica Mel.
- Por que? - Perguntei apoiando o rosto nas mãos, sabia que devia estar parecendo uma criancinha, mas não liguei pra isso
- Além de eu ter levado um soco por sua causa?
Sorri e me arrastei até ele - Sim, além disso.
- Deixa pra lá. Vai dormir garota.
Ri da expressão estranha dele e passei um braço por cima de suas pernas.
- Você é muito chato Syn.
- Mas ainda assim você está aqui na minha cama.
Fiz careta - Você soa como se eu estivesse aqui pra transar com você.
- Não posso evitar, já disse que é contra meus princípios.
Puxei meu corpo mais para a frente e deitei a cabeça em seu colo, ele se ajeitou para me deixar mais confortável e eu abracei sua cintura.
- E se eu fingir que sou sua parente?
- Eu vou ser incestuoso.
- Por que?
- Porque eu já fiquei com você. Se lembra?
- Vagamente. - Disse divertida e tive certeza que ele fez careta
- Isso é ofensivo, espero que saiba.
- Por que? - Perguntei levantando o rosto para olhá-lo
- Ninguém fica com Synyseter Gates e se esquece disso.
- Ops.
Ele empurrou minha cabeça e eu caí deitada em suas pernas rindo.
- Retardada.
- E se eu disser que não esqueci?
- Vai parar de mentir.
- Convencido.
Ele deu de ombros e sorriu, eu fiz careta pra ele que só sorriu mais.
- Estou sem sono.
- Eu também.
- Vem comigo. - Ele disse jogando as pernas pra fora da cama, me fazendo bater a cabeça no colchão macio.
- Pra onde?
- Para de falar e vem.

Ele pegou a camisa e uma jaqueta e saiu do quarto, fui atrás dele pelo corredor, descemos as escadas e ele entrou em uma porta diferente, desceu uma escada e abriu outra porta. Lugar muito labiríntico essa casa dele.
Mas quando entrei nessa última porta, entendi porque estava longe de todas as outras coisas.
- Onde nós estamos?
- No estúdio do meu pai. - Ele disse fechando a porta atrás de mim
- Seu pai é músico também? Que legal.
- É.
Syn pegou uma guitarra e andou até um banquinho, sentou lá e ligou-a no amplificador.
- Você não acha meio tarde pra tocar guitarra? - Perguntei olhando-o um pouco desconfiada
- É a prova de som Mel. - Ele disse apontando pro teto - É um estúdio numa casa, claro que fariam a prova de som.
- Ah. - Olhei em volta para as paredes cinza metálico, talvez fosse óbvio, mas não estou no meu melhor momento.

Fiquei parada enquanto ele ajustava volume ou sei lá o que, então olhou pra mim e sorriu.
- Você pode se sentar Mel.
- Umh? Ah, estou bem aqui.
Ele sorriu e desceu os olhos pra guitarra, começou a tocá-la suavemente.
Não sei que música ele tocava, mas me pareceu muito com a que tocava no dia que o encontrei na praia de noite.
A voz dele era baixa, Syn cantava bem e tocava muito.
Reparando bem, ele tocava com emoção, muita emoção, franzi a testa pra imagem, ele era lindo, por Deus como era, mas eu nunca tinha o visto tão concentrado, tão imerso no que fazia, e isso só o deixava ainda mais bonito.

Inconscientemente dei alguns passos em sua direção, ele levantou o olhar pra mim e sorriu, ato que eu correspondi, também de forma  inconsciente, parei bem na sua frente enquanto ele continuava a música, levantei a mão e toquei seu rosto.
Me senti realmente idiota, parecia hipnotizada enquanto fazia tudo aquilo, a música era bonita e ele realmente ficava lindo tocando, mas será que eu tinha ficado idiota? Já vi pessoas tocando e cantando antes. Talvez seja porque ele está sendo realmente muito legal pra mim, ou talvez eu esteja mesmo ficando idiota.
Escorreguei os dedos de sua bochecha para o cabelo e enterrei a mão ali, no cabelo macio e revolto dele, o qual eu comecei a acariciar automaticamente.

Enquanto assistia ele tocar e cantar, agora não mais olhando pra mim, o frenesi estranho tomou conta do meu corpo de novo, ele já estava em mim antes, mas só me dei conta disso agora que se espalhava.
O garoto terminou a música e levantou os olhos pra mim de novo, sorri e ele correspondeu.
- E ai?
- O que?
- Bom?
- Muito bom. - Respondi sorrindo - Eu escutaria você tocar pra sempre sem reclamar.
Ele sorriu mais - Valeu.

Colocou a guitarra de lado e levantou, andou até algum lugar no canto e abriu um frigobar, que eu não tinha reparado na existência, tirou uma cerveja e olhou pra mim.
- Quer algo?
- Tanto faz. O que tem ai?
- Cerveja, água e coca.
- Coca.
Ele sorriu e pegou a latinha, veio andando e abriu-a pra mim. - Saúde. - Disse sorrindo e levantando a garrafa e bebendo um gole da mesma.
Ergui a coca brindando com o ar e bebi também, o gás desceu pela minha garganta queimando-a, sorri pra ele - Saúde.

Sentou-se de novo no banquinho, reparei que ele estava muito bonito pra simplesmente vir tocar no meio da noite, a camisa lisa e a jaqueta de couro, contrastavam estranhas com a bermuda preta, mas ainda assim, era bonito.
Ele recomeçou a tocar e eu me sentei ao seus pés, colocando minhas pernas ao redor de sua perna esquerda e apoiando o queixo no joelho dele, coloquei minhas mãos em sua panturrilha e apertei-a de leve massageando o local enquanto assistia ele cantar e tocar outra música.

Quando acabou eu sorri de novo, ainda me sentindo idiotamente hipnotizada por tudo que ele fazia.
- Você parece com sono. - Comentou levando uma mão ao meu cabelo e acariciando ali.
- Não estou com sono.
- Certeza?
- Só estou prestando atenção em você.
- Então eu te dou sono? Droga, sou assim tão entediante?
Sorri e apertei mais sua panturrilha. - Claro que não. Hipnotizante eu diria. - Disse sorrindo, mas então me lembrei que era uma coisa idiota de se dizer e eu soava como uma retardada apaixonada.

Mas ele não ligou pras minhas idiotices. - Bom. - Baixei a testa e encostei-a em seu joelho - Mas acho que você está com sono.
- Não estou. - Disse levantando a cabeça e olhando pra ele
- Vamos pro quarto. - Ele disse desplugando os cabos e colocando a guitarra no suporte.
- Só porque você quer, eu não estou com sono.
- Vou fingir que acredito ok?
Rolei os olhos e soltei sua perna, ele levantou e eu estendi as mãos pra cima, ele sorriu e pegou-as, me puxando pra cima.

Caminhamos em silêncio pela casa escura de volta pro quarto, ele fechou a porta antes de acender a luz.
Tirou a jaqueta e a camisa e jogou-as na escrivaninha, o que me fez lembrar que, como sempre, tinha esquecido de colocar um pijama na mochila.
- Hey Syn, sem querer explorar, mas já explorando. Você não quer me emprestar uma camisa pra eu dormir?
- Eu não, dorme pelada. - Ele disse rindo e eu rolei os olhos - Pode pegar no armário. - Apontou pro móvel e eu andei até lá, abri a porta e encarei as várias gavetas.

Abri a primeira, onde estavam as cuecas e meias dele, ok, gaveta errada. Na segunda encontrei camisas lisas e de bandas, peguei uma preta qualquer e fui andando pro banheiro, onde me troquei e arrumei um pouco meu cabelo.
Saí do banheiro e arrumei minhas coisas na mochila, olhei pra cama e vi Syn com uma mão por trás da cabeça e passando os canais da TV com a outra.
Sentei do lado dele e prestei atenção na TV, parecia um filme, mas não tinha nexo nenhum.
- Ele é um et?
- Uhum.
- E por que essa toalha?
- Pra fazer sinal pra nave.
- Com uma toalha?
- É.
Fiquei ainda mais confusa, sacudi a cabeça e desisti de entender o filme, puxei as cobertas e me enfiei embaixo delas, Syn se esticou e apagou a luz.
- Quer que eu diminua o volume?
- Está bom, não estou com sono, já disse.
Ele riu, mas não disse mais nada.
Estava entediada, então resolvi olhar o filme, sem a menor intenção de entender, é claro.

Um tempo depois, Syn levantou e foi pro banheiro, em sua caminhada observei, graças luz fraca da tv e do banheiro, seu corpo perfeito. Syn era definitivamente um cara gostoso, e eu sempre pensava nessas coisas nos piores momentos possíveis.
Ele entrou no banheiro, apagou a luz e voltou, eu não podia ver seu rosto ou seu corpo direito por ele estar na frente da luz, mas a silhueta dele ainda era linda, porque eu sabia o que tinha ali.
Ele engatinhou pela cama de volta pra onde estava, entrando embaixo dos cobertores.

Syn não estava longe, mas a pequena distância do ombro dele para o meu rosto, parecia um vazio grande, sentia algo no ar me puxando para lá, talvez eu estivesse mesmo idiota.
Ele cruzou os braços prestando atenção na TV, e isso só ressaltou a perfeição dele, o rosto concentrado, o braço flexionado ficando ainda maior, ressaltando as tatuagens e deixando-o cada vez mais lindo.
Me remexi na cama e meu joelho bateu na coxa dele, que não deu a mínima, pois pra ele eu tinha apenas encostado sem querer, o que era verdade, não foi intencional, mas quando minha pele raspou o tecido da bermuda me lembrei do frenesi irritante.

Decidi que, se já tinha sido tão idiota aquela noite, podia muito bem ser mais, afinal, era meu aniversário e isso me dá direito de ser retardada. Não dá?
Levei a mão em seu braço e o apertei, me puxando pra perto dele, que me olhou e depois sorriu, levantou o braço e eu deitei em seu peito, abraçando-o, ele fez o mesmo.
- Frio?
Sabia que ele perguntara por perguntar, definitivamente não estava uma noite fria, estava no máximo amena.
- Não.
O frenesi tinha voltado a atacar e eu acabara me aconchegando mais em Syn, passando uma perna por cima dele, deixando meu pé entre suas coxas, ele acariciava minhas costas e apertava as vezes.
Eu não tinha muita certeza do que estava acontecendo, mas não ia reclamar, até porque, eu tinha começado.

O filme estranho acabou e ele pegou o controle de novo, rodando pelos canais, percebi a tatuagem no seu pulso e toquei-a de leve, ele me olhou - Que foi?
- Legal.
Sorriu - Você já pensou em fazer uma tatuagem?
- Muitas vezes, mas minha mãe não deixaria.
- Você tem dezoito agora.
Sorri e dei de ombros - Fiz hoje, então ainda vou ver.
Ele riu e voltou a atenção pra TV, continuei acariciando seu pulso, depois desci pelo antebraço até a parte de trás do cotovelo e subi para os bíceps, todo o caminho tatuado e isso me fez sorrir.
- Você tem alguma coisa contra filmes de guerra?
- Não. E também, não estou prestando atenção nisso. - Disse ainda olhando para as suas tatuagens.
Foi só quando ele riu que eu percebi o que tinha parecido.
- Não é em você que eu estou prestando atenção.
- Claro que não.
- Só não estou prestando atenção na TV.
- Eu sei.
Rolei os olhos, mas parei de discutir, ele era um bastardo convencido e nada ia mudar isso.

Me ajeitei na cama, tirando meu cabelo e encostando mais o corpo nele, minha mão direita acariciava seu braço, meu pé direito estava colado na coxa esquerda dele, resumindo, eu estava totalmente colada em Syn e estava gostando disso, o que pode me render pelo menos vinte problemas até a manhã seguinte.

Fechei os olhos e respirei o cheiro dele, que era realmente bom, cheiro de homem é bom, em geral, mas o dele é forte de um jeito não enjoativo ou irritante.
Me ajeitei de novo, me virando um pouco pra baixo ficando, de certa forma, um pouco mais em cima dele.
Quanto mais contato eu tinha com a pele de Gates, mais o frenesi me atacava e se espalhava, como um formigamento estranho, e quanto mais frenesi mais eu queria tocá-lo.

Mordi o lábio quando ele ajeitou o braço e me apertou contra seu corpo, encaixei a perna melhor entre as dele e coloquei a mão em seu pescoço. Tudo isso inconsciente, esse garoto é absolutamente hipnotizante.
A cada segundo o frenesi ficava mais intenso, lambi meus lábios e acabei raspando a língua em seu peito, o que foi, aparentemente, a faísca que precisava pro meu frenesi explodir.

Eu praticamente escutava meu sangue correr mais rápido, mordi meu lábio com força pra evitar fazer algo realmente idiota, mas a questão é, eu não podia morder meu corpo inteiro.
Então acabei movimentando minha perna lentamente, esticando-a por cima de Syn, passando-a de leve entre as suas, ele ficou tenso, mas só esperou, como eu estava de olhos fechados há um tempo, pode ter pensado que eu dormi.

Passei a mão pelo seu pescoço, descendo pelos ombros e braços, fazendo tudo lentamente, me puxei mais pra cima dele e beijei seu peito de leve.
- Mel? - Chamou
- Umh?
- Você sabe o que está fazendo? - Perguntou sério
- Não estou dormindo Syn, eu sei o que estou fazendo, sei muito bem. - Respondi entre os beijos que dava pelo peito dele, que relaxou ao ouvir o que eu dizia.
- E tem certeza de que é uma boa ideia?
Levei as mãos ao seu cabelo e me puxei pra cima - Relaxa, Matt não vai te bater de novo.
Ele sorriu e levou uma mão a minha nuca - Se você não liga.
Sorri e desci minha boca pra dele.


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Notas finais do capítulo

Sinceramente, não tive ideia pra qual música podia ser --'
Beijiim



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