Eliza No País Das Maravilhas escrita por Avril_Gomez_108


Capítulo 12
Monto em um tubarão no meio de um coma


Notas iniciais do capítulo

DESCULPAAAA!!!MAS QUANDO COMEÇEI A ESCREVER FICOU TÃO GRANDE QUE POSTEI DOIS, CONCIDEREM ISSO UM PRESENTE!!!



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... Vimos Percy berrando enquanto abraçava uma garota, mas não uma simples garota, ele abraçava Lia. Ela parecia saudável e com força o bastante para chutar Nico pela eternidade, o que é bom para alguém que havia levado uma facada e ficara uma semana na enfermaria. Nico ficou parado na nossa frente dificultando um pouco a visão, meu irmão estava respirando pesado e de longe se podia ouvir seu coração batendo irritimado. Ele continuou no mesmo lugar enquanto as meninas e eu corríamos de braços abertos para Lia.

–Nunca mais faça isso comigo- sussurrou Ane chorando- Se não nunca te perdôo.

–É! Sua... Sua... Eu nem sei como demonstrar minha raiva- disse Pâni

–Caramba, se você está com raiva acho que é uma situação perigosa- falou Lia, mas quando disse isso todos a encararam- Que foi?- perguntou atordoada

–Nada, só que... É a primeira coisa que você diz e... Eu senti sua falta- falou Meg

Todos se entregaram as lágrimas que seguravam a duas semanas, inclusive eu. Meus olhos se encheram d’água e tive apoiar o rosto nas vestes de Lilis para ninguém ver, já que odeio quando sabem que estou chorando. Sempre preferi ir para meu canto chorar em paz sem uma única alma do lado dizendo “está tudo bem, vai ficar tudo bem, não chore”, isso só me deixava pior, quase com vergonha.

–Até você, prima?- perguntou Lia- Qual é? Eu nem sou tão legal assim.

–Cala boca- falei

Ela nos empurrou e caminhou até a bancada, onde havia várias cestas de chocolate com cartões de “fique bem logo!”, em poucos minutos todos os doces acabaram. Sinceramente nunca entendi esse amor dela por chocolate, é tão irracional e compulsivo. Tenho certeza que quando Lia casar não dividir uma molécula, nem com os filhos muito menos com o marido, ou vai torná-los diabéticos, não sei como ela não é a essa altura. Mas não posso falar nada, pois tenho trauma de ovo então toda a vez que reclamo sobre sua “substancia milagrosa” Lia revida com isso.

Saímos da enfermaria e voltamos para a fogueira onde todos os campistas bateram palmas, teve até assovios pra minha prima, pra comemorar eles cantaram com toda a energia que tinham. Enquanto isso conversávamos eu, Lia, Ane, Julie, Nico e Percy.

–E aí pessoal? O que eu perdi nesses dias?- perguntou Lilis

–Só agente ter se rebelado e pichado o acampamento inteiro depois colocar a culpa na Julie- disse Nico como um guia turístico

–Por que não esperaram eu acordar, desgraçados?- ela perguntou com raiva

–Estávamos tentando te homenagear- disse Percy

–Que legal. Qual foi o gral de irritação do Dionisio?- Lia olhou para mim

–Vermelho pimentão- respondi e tocamos as mãos felizes, pois a muitos anos inventamos uma tabela de irritação das pessoas e vermelho pimentão era o topo. Sempre comemorávamos quando chegava á ele

A conversa estava descontraída, leve e divertida. Mas sempre tem uma alma infeliz para se lembrar de um fato que vai acabar com o clima, e essa alma sou eu.

–Lia, ficamos esperando você acordar para... – me interrompi olhando pra Nico, que trincava o maxilar em desagrado-... Bom, Loki já está no País das Maravilhas a duas semanas e nós a esperávamos pra finalmente sair na missão.

–O QUE? Se ele está lá há tanto tempo quem não garante que já tomou conta de tudo? Não vai ter nem o que salvar naquele lugar- ela abaixou os olhos

Conheço Lia tão bem que percebi de imediato o que ela pensava naquele instante. Pensava que não era nossa culpa e sim dela, afinal ELA havia desmaiado por tanto tempo a ponto de não sobrarem esperanças. Mas ninguém ali concordaria se Lilis dissesse em voz alta, por isso ficou quieta. Tentei mandar uma mensagem pelo olhar para tranquilizá-la, falar sem palavras que não a achava responsável por isso, ela sorriu assentindo. Vi Nico e Percy me observando com raiva, eles não queriam por minha prima entrasse na batalha nem desanimá-la, deviam estar com vontade de me esfolar viva por ter aberto o bico.

–Ainda tem um jeito- disse Annabeth entrando na conversa- Atena acha que como tudo lá é maluco o tempo passa de outro jeito.

–Pode até ser, mas como isso é o esperado não será- respondeu Lia, deixando até Annie confusa- Ser maluco não é provável. Você está esperando que o tempo passe mais devagar, então só poderia ser mais rápido e para Loki pode fazer anos desde sua chegada. Mas por outro lado eu estou dizendo isso, e será ao contrario do que eu acho e o certo do que você acha, ou pode ser o errado de ambos.

–Como as duas poderiam estar erradas?- perguntou Ane

–De infinitas maneiras, pois vocês acham que não são nenhuma- ela explicou

–Mas- comecei- Se você acha que tem infinitas maneiras...

–... Volta a eu ou Annie estar certa sobre a teoria do tempo- Lia completou

Lugar complicado esse, se nem a nerd filha da nerd maior entendeu muito menos o Percy que, como Annabeth sempre diz, tem “o cérebro mais lerdo que de cacatua” seja lá o que cacatua for. Meu primo mantinha a boca aberta e os olhos desfocados claramente se esforçando pra entender, Nico fazia exatamente a mesma coisa. Tal Cabeça de Algas tal Gaspar Zinho. Dois animais com uma doença rara impossível de ser curada e altamente contagiosa, mas pelo menos eles lutam bem e são bonitos, se não estariam perdidos.

–Estou frustrada!- disse Annie- Só consigo entender sobre isso quando você explica bem devagar me fazendo sentir uma retardada. Odeio isso!

–Cara cunhada Google, filhos de Atena... - Lia olhou para Julie e voltou á Annabeth-... Estão acostumados com sua lógica perfeita, acontecem coisas que contrariam isso eles não compreendem. Só que a definição de “coisa que contraria a lógica perfeita” é País das Maravilhas.

Quíron soou o toque de recolher e nos levantamos da roda em volta da fogueira, caminhei com meus amigos até á ala dos chalés quando percebi a falta de Nico, olhei em volta o procurando, mas alguém chamou meu nome.

–Laís!- era Percy- Você viu a Lia? Eu a perdi de vista.

–Não e você viu Nico? Também não o estou achando- falei


–Não, mas se nenhum está aqui, eles estão juntos e se estão juntos... – ele parou olhando a lua- Lia está arrebentando com a cara de Nico, amanhã eu vejo qual é o estado em que ele vai aparecer, hahaha!


POV Lia (para a felicidade da galera)

Eu estava em baixo d’água, em um campo de algas (se é que isso é possível) com plantas aquáticas espalhadas por todo o lado, com todas as cores e de todas as texturas, era como pisar na sala de estar do Restart. Eu não tinha nada pra fazer, então sentei no chão e esperei que algo acontecesse em vão, pois nenhum deus surgiu para se comunicar pelos sonhos muito menos meu arquiinimigo Loki. Continuei sentada sendo invadida pelo tédio, deitei pra observar o céu de água ou a superfície se preferir assim, não entendia como meu corpo não subia nem se espremia. Imaginei ser coisa de filhos de Poseidon ter a capacidade de se sentar sob a água.

Acredito ter se passado horas enquanto eu só observava a superfície, parecia uma camada gigante de vidro sendo iluminada por uma luz branca, o sol. Peixes nadavam metros acima de mim, parecendo enfeites 3D que se mexiam, sem dúvida uma das coisas mais lindas que já vi (seria a mais linda se eu não tivesse visto Afrodite e Apolo). Levantei e comecei a nadar seguindo as correntes de água, deixando-as me levarem como uma brisa, os animais marinhos me seguiam de perto e quando os olhei pareceram dizer “vamos brincar?”.

Montei em um tubarão branco enorme e acariciei sua barbatana enquanto ele me guiava, passamos entre um cardume maior que o barco do Piratas do Caribe e também por várias fendas. Sentia a velocidade ficar maior a cada segundo e a adrenalina não me permitia parar, como perder o controle de uma moto, mas não ficar com medo de ser achatada contra uma parede, e sim se deliciar com o vento nos cabelos, nesse caso a água. Max (o nome que dei ao tubarão) mergulhou ainda mais fundo do que eu já estava e entrou numa caverna cuja única definição é perfeita.

O teto era cheio de estalactites roxas, as paredes de um azul marinho brilhante devido a uma alga provavelmente mágica e o chão era prata dando a impressão de passar sobre porcelana, mas o mais impressionante era como tudo isso junto com o efeito da própria água refletia nas estalactites e criava luzes coloridas por toda a caverna, como a aurora boreal. Percebi que devia ter uma razão para o animal me levar ali, não podia ser só por o lugar ser belo e Max queria me mostrar, muito ao contrário o tubarão queria me dizer algo e isso foi comprovado quando ele insistiu para eu descer.

Saí de suas costas e andei sobre a porcelana prata até um pedestal que não tinha percebido até aquele momento, me aproximei o bastante para ver que não era exatamente um pedestal, parecia com aqueles objetos onde os músicos colocam a folha das notas musicais enquanto tocam, era marrom chocolate com as bordas em ouro e todo decorado de pequeninas borboletas brancas. Vi um livro no lugar onde ficaria a folha da canção, parecia velho e carcomido, todo amarelado com uma letra bela e gasta, como um diário do século XIV.

Tentei ler, mas depois de vários minutos encarando a escrita e se esforçando para decifrar o significado de diversas palavras desisti, era impossível entender o que o autor queria dizer. Voltei pra onde Max estava, mas ele sumiu então tive de ir nadando para o campo de algas, quando cheguei voltei a observar a superfície em transe completo, sem nem me preocupar com o tubarão ou com o misterioso livro, eu apenas pensei “Que se dane! Nem sou filha de Atena para ligar tanto para aquela coisa”. Mas que fiquei solitária e com saudade de Max eu fiquei, ele me deixou sozinha e não voltou. A única coisa que me deixou fora da depressão foi ouvir a voz de Nico cantando Save You do Simple Plan, sabia que era coisa de minha cabeça, mas não pude evitar ficar feliz.

Depois de dias só olhando a água acima exatamente na mesma posição decidi subir e respirar um pouco, senti falta disso e de ver um céu de verdade com um sol de verdade. Nadei para lá tomando impulso no chão de algas, mas quando ia subir bati a cabeça. Sim eu bati porque a camada que pensei só ser parecida com vidro era mesmo de vidro, dei socos e chutes, mas não quebrou, invoquei a água com força o bastante pra fazer um tsunami e teve mesmo resultado. Olhei pra baixo e não vi mais os peixes, todos sumiram como Max.

Quando mergulhei desistindo da tarefa inútil de quebrar o vidro uma força magnética me puxou á ele deixando-me de braços estendidos e pernas abertas. “Ta legal” pensei “Acho que disso não da para desistir. Hora de entrar em pânico” e entrei mesmo, me debati, chorei, esperneei, gritei (embora a água abafasse o som), invoquei a água novamente, joguei praga e pus a culpa na Julie, mas nada deu certo. Continuei nesse ritmo por dois dias, minha energia não acabava e o tempo não me afetava, só queria me descolar daquela droga.

Então eu abri os olhos, vi que estava em uma cama na enfermaria com Percy em uma cadeira á meu lado, cochilando e babando (como sempre). Não era ele a pessoa que eu queria ver assim que acordasse, quer dizer, obviamente meu irmão passara noites e noites ali (concluí isso pelas marcas em seus olhos) e realmente gostei de ele se preocupar tanto, mas quem devia estar ali parecia nem ter se incomodado em dar uma olhada em mim, ele não ligava e nem nunca ligaria. Eu só podia confiar na minha família e minhas amigas, fora isso já deveria ter aprendido a não considerar as palavras de mais ninguém, pois foi só isso que ele disse: palavras da boca pra fora. Apenas um dia juntos e já quero ir com as caçadoras de Ártemis, só na minha vida mesmo.

Me mexi um centímetro e meu mano já acordou, olhando pra todos os lados como um panaca e 50 segundos depois percebeu que meus olhos estavam abertos.

–AH!- ele gritou- AAAAH! VOCÊ!

–Eu- falei com medo do entusiasmo dele

Percy me tirou da cama e começou berrar ainda mais alto enquanto me abraçava, ouvi pessoas entrando na casa e andando pelo corredor, depois Nico, Laís, Ane, Julie e um monte de outros que estou com preguiça de falar o nome apareceram na porta. Nico ficou parado me olhando e respirando pesado “Sem dúvida estranhando que eu não morri e irá fingir que se importou. Homens!” pensei. As meninas me abraçaram depois disseram umas coisas, em seguida choraram e rolo mais um monte de coisas que a Laís já contou. Só vou dizer uma coisa: o chocolate da bancada era suíço.

Enquanto descíamos as escadas da casa grande Nico pegou meu braço quando todos estavam mais pra frente e me abraçou com todas as forças. Devo confessar que isso quase me amoleceu, mas eu consegui reunir o maximo de coragem para empurrá-lo.

–Que foi?- ele perguntou

–Sei lá, o fato de meu namorado não estar do meu lado quando acordei me deixou um pouquinho irritada– respondi e passei por ele

As pessoas me aplaudiram, nós sentamos e conversamos, mas quando Nico contou que eles se rebelaram sem mim fingi ficar com raiva e a noite continuava. Tenho certeza que Gaspar Zinho notou que eu nem o encarava nos olhos, pois volta e meia ele olhava as chamas da fogueira com tristeza. Sabe quando você vê um filhotinho na rua no meio da chuva e quer levá-lo para a casa pra colocá-lo em uma caminha quentinha? Bem, o filhotinho é o Nico e a chuva é sua tristeza, a caminha quentinha era eu confortá-lo e tive de me esforçar muito para não fazê-lo.

Depois que deu o toque de recolher me levantei e caminhei com minhas amigas, mas Nico tocou meu ombro sem que elas percebessem e disse:

–Temos que conversar.

Saí de perto das meninas de fininho e eu e Nico fomos para a praia, esse lugar sempre me acalmava e talvez esse fosse o motivo de ele me levar ali pra conversar.

–Eu fiquei do seu lado... – Gaspar Zinho começou, mas eu o interrompi

–Nem vem! Se tivesse mesmo preocupado eu teria visto você e Percy, mas não estava. Eu não devia exigir tanto já que só passamos um dia como namorados de verdade, mas eu queria o mínimo.

–É verdade, eu me preocupo com você eu... – interrompi novamente

VOCÊ NÃO ESTAVA LÁ!- gritei- Sabia que só podia ter imaginado você cantando Save You- falei entre dentes

–Você ouviu? Sabia que tinha ouvido, eu vi suas unhas rosa- ele sorriu, mas logo parou quando baixou os olhos e viu minhas unhas pretas

–Não finja que cantou Di Ângelo!- essa frase o deixou pior do que quando eu havia gritado-Não posso confiar em você.

–Me chamou de Di Ângelo?- ele perguntou sussurrando- Eu passei dias na enfermaria esperando você acordar, cantei uma música de tanta solidão, não jantei várias vezes, deixei de dormir no meu chalé e dividi turnos com Percy pra isso? Pra você não acreditar em nenhum desses gestos e me ignorar quando o que eu mais queria era você de volta? Quer saber? Eu estava tanto tempo lá que minha irmã me forçou a me divertir um pouco na fogueira e foi o que fiz, mas mesmo longe eu ainda pensava que devia estar enfermaria te esperando. Foi quando ouvimos gritos e eu corri pra chegar preocupado que te fissezem mal, aí você... Faz isso.

Ele se virou e foi até o caminho para os chalés, depois me encarou.

–Mas você não acredita. Desculpe-me por não estar lá, mesmo que você ache que não me importo, me desculpe mesmo. Só que agora acabou.

Entendi o que ele disse, o acabou era no sentido do namoro, mas preferia ser idiota e não entender, pois quando ele disse essas palavras eu senti vontade de pular de um prédio, de me entregar a um serial killer, de sentar sozinha esperando para sofrer do mesmo jeito que agora eu sabia que ele sofria. Eu acreditei em cada silaba do ele falou, só não acreditei em como eu podia ser tão burra. Duvidar justo dele? Onde eu estava com a cabeça? Nico podia ser muitas coisas, mas não era tão falso como uma pessoa deve ser para fazer o que pensei que ele havia feito comigo, nessa hora me senti pior que Loki. Pior que qualquer ser humano do planeta, uma ingrata.

Nico já havia ido embora, eu fiquei ali na praia pensando e decidi segui-lo se não me arrependeria pelo resto da minha existência.

–Nico- gritei para a sombra negra que caminhava devagar, a forma virou e ele me olhou incrédulo- Eu acredito em você- lágrimas saíram de meus olhos sem permissão

Ele podia achar que eu só dizia isso por pena, podia não querer mais nada comigo depois do que fiz, podia estar decidido a nunca mais olhar na minha cara. Mas ele andou até mim e parou na minha frente olhando meu rosto sofrido, Nico me abraçou enquanto o choro ficava histérico. Como ele conseguia ser tão melhor do que eu em perdoar? “Não o mereço” pensei “E ele não merece pessoa tão horrível quanto eu”. Ele me guiou até a praia se sentou comigo na beira do mar exatamente onde aconteceu nosso primeiro beijo e continuamos lá por horas enquanto eu não parava de chorar. Nico só massageava meu rosto e sorria.

–Acabou?- ele perguntou quando os soluços se aquietaram, eu apenas concordei com a cabeça- Está tudo bem, eu não te culpo. Você só queria me ver e se decepcionou. Errar é humano.

–Frase estranha para um filho do deus dos mortos- falei com a voz rouca e ele riu

–Concordo, amanhã chamamos Pâni e ela diz essa frase, vai ficar melhor assim- nós rimos e eu peguei meu MP200

–Desculpa ter feito isso com você- falei, mas aí a música começou e eu cantei pra ele

Fall To Pieces (Avril Lavigne)

I looked away

Then I looked back at you

You tried to say

Things that you can't undo

_

If I had my way

I'd never get over you

Today's the day

I pray that we make it through

Make it through the fall

Make it through it all

_

And I don't wanna fall to pieces

I just wanna sit and stare at you

I don't wanna talk about it

And I don't wanna a conversation

I just wanna cry in front of you

I don't wanna talk about it

'Cause I'm in love with you

_

You're the only one

I'd be with 'till the end

When I come undone

You bring me back again

Back under the stars

Back into your arms

_

And I don't wanna fall to pieces

I just wanna sit and stare at you

I don't wanna talk about it

And I don't wanna conversation

I just wanna cry in front of you

I don't wanna talk about it

Because I'm in love with you

_

Wanna know who you are

Wanna know where to start

I wanna know what this means

Wanna know how you feel

Wanna know what is real

I wanna know everything

Everything

_

And I don't wanna fall to pieces

I just wanna sit and stare at you

I don't wanna talk about it

And I don't wanna conversation

I just wanna cry in front of you

I don't wanna talk about it

And I don't wanna fall to pieces

I just wanna sit and stare at you

I don't wanna talk about it

And I don't wanna conversation

I just wanna cry in front of you

And I don't wanna talk about it

Because I'm in love with you

I'm in love with you

Because I'm in love with you

I'm in love with you

I'm in love with you


Ele sorriu gentilmente.

–Não foi nada, eu só me senti horrível- ele falou pra me provocar e eu o beijei- Devia me sentir horrível todo dia.

–Cala a boca- resmunguei- Por que ficou tão chateado por eu te chamar de Di Ângelo?

–Porque era como você me chamava quando nos conhecemos, quando me chamou de novo fez parecer que... Sei lá... Eu fosse qualquer um. Pareceu que voltamos aos tempos de ódio e eu não gosto disso- respondeu olhando o mar, como se estivesse preparado para o caso meu pai surgir do nada e afogá-lo.

Não sabia nem o que dizer, mas olhei o céu e percebi que já estava amanhecendo, nem tive de pensar em falar nada só levantei, ou melhor, tentei. Nico pegou minha cintura e me fez cair em seu colo.

–Aonde pensa que vai? Eu disse uma coisa bonita então fale uma coisa bonita- ele disse rindo da própria brincadeira

–Já cantei uma música, quer mais o que?- perguntei- Alem do mais Percy vai perceber e pode aparecer aqui, quer que ele descubra?

Nico parou para pensar no assunto e sua cara assumiu uma expressão de terror total.

–Não, acho que eu morreria.

–Esperto- falei sorrindo


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Notas finais do capítulo

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