Anjo Negro escrita por GLFeehily


Capítulo 4
Esclarecimentos - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Segunda parte do capítulo "Esclarecimentos"... espero que gostem... muita coisa ainda está por vir... medo, ciúmes, um pouco de ação e suspense... espero não decepcionar... U_U
Leitores fantasmas, deixem reviews, gostaria de saber o que vcs estão gostando ou odiando na fic...
Beijos e boa leitura.



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Ethan

–  Dan espere. – Eu o segurei quando senti que ele ia usar o seu poder contra ela. – Não viemos aqui para brigar, além do mais alguém pode nos ver. Se acalme e a solte. – Ele me olhou como se não tivesse acreditando que eu a estava defendendo.

– O que é??? Vai defender a filha do Lúcifer agora? A filha do homem que quer nos destruir e roubar a almas dos seres humanos para ele. Defender a irmã do cara que tentou nos matar inúmeras vezes?

– Eu só não quero ser injusto. Não viemos aqui para brigar e você sabe muito bem disso. Tente se controlar. Você sabe muito bem o que acontece com os anjos que perdem a paciência e fazem alguma besteira. Portanto se controle porque eu não quero ter que procurar outro anjo pra ser meu parceiro de trabalho. – Ele respirou fundo.

– Desculpe. Você tem razão. É que essa garota tá me dando nos nervos. – Disse o Dan, soltando-a de uma vez. O que a fez cair com tudo no chão. Ela não se levantou, apenas ficou encolhida no chão, com as costas colada na árvore e olhando para o Daniel com os olhos  úmidos e vermelhos antes de cair a primeira lágrima. Isso está ficando cada vez mais confuso.

– De quem você está fugindo? – Eu perguntei, tentando ser gentil. Já que ela parecia realmente assustada.

 Ela me olhou com os olhos vermelhos e cheio de lágrimas e disse. – Do meu pai. – Tá legal, agora eu realmente não estou entendendo nada. Porque ela iria fugir do pai dela? Daniel me olhou com uma cara de quem não estava acreditando nem um pouco naquela história.

– E porque você iria fugir do Lúcifer? Ele é o seu pai. E até onde eu sei, ele não costuma  matar os seus filhos. A menos que esses o traiam. Foi esse o caso?

– Não. Eu nunca fiz nada contra ele ou quem quer que seja.

– Então porque está fugindo dele?

– Porque ele tentou me matar quando eu nasci, mas a minha mãe conseguiu fugir. Então ele nos achou quando eu estava com quinze anos e a matou quando ela tentou me defender.

– Porque ele tentou matá-la quando você ainda era apenas um bebê?

Ela me olhou de maneira incrédula, como se eu estivesse deixando passar alguma coisa. Eu continuei olhando-a. Esperando sua resposta.

– A minha mãe era uma fada assim como a Clarisse. Ela tinha poderes mágicos de controlar as plantas e os animais. Conseguia entendê-los e era amiga deles. Foi graças a esses poderes que ela conseguiu impedi-lo de nos matar quando eu nasci. Ela e a Clarisse usaram seus poderes para conseguir ajuda dos animais e das plantas que existiam perto da nossa casa para afastá-lo e ganharem tempo para fugirem comigo. Infelizmente não tivemos a mesma sorte na última vez que ele nos encontrou. Morávamos em um apartamento no centro da cidade e não tinha muitas árvores ou plantas por perto, o que as deixavam um pouco fraca. Elas precisavam da energia das plantas para ficarem mais forte e também da ajuda dos animais para nos defender. E como se não bastasse tudo isso, eu era apenas uma adolescente. Por isso ela pediu a Clarisse que fugisse comigo enquanto ela   tentava detê-lo. Eu não queria deixá-la, tinha medo de perdê-la e... e acabei perdendo-a. A Clarisse é tudo o que eu tenho. Ela é a minha única amiga, a minha única família. Por isso eu imploro, não a machuquem. Por favor.

– Não vamos machucá-la. Não queremos machucar ninguém. Queremos apenas proteger essas pessoas. – Eu disse, apontando para a escola. – Você ainda não disse porque o seu pai a quer morta.

– Ele sabe que eu herdei tanto os seus poderes quanto os poderes da minha mãe. Sabe que quando eu finalmente aprender a usar os meus poderes, serei forte o bastante para vencê-lo. Pelo menos é o que a Clarisse vive me dizendo.

– Está nos dizendo que ainda não sabe como usar os seus poderes? – Daniel perguntou incrédulo.

– Estou. Eu posso senti-los correndo por toda extensão do meu corpo, mas não sei como usá-los. Da última vez que tentei usá-los quase destruí a nossa casa e o jardim que tinha na frente. A Clarisse esta me ajudando, me ensinado tudo que ela sabe sobre a magia das fadas, mas é muito difícil, isso sem falar que também não sei como usar os poderes do meu pai e esses são ainda maiores, mas eu não preciso dizer isso a vocês, afinal, tenho certeza que já sabem.

  Então essa era a explicação por ela não ter se defendido. Ela ainda não sabia controlar os seus poderes e por isso tinha medo de usá-los. Eu podia imaginar o estrago que ela deve ter feito. Eu também conseguia entender agora como ela conseguiu chamar a atenção de todos aquelas aves  e borboletas que estavam a sua volta. Ela devia estar usando os poderes herdados da sua mãe.

Essa garota estava me deixando cada vez mais fascinado e isso não era nada bom. Por isso achei melhor ficar o mais longe dela possível. A última coisa que eu preciso agora é de um amor proibido.

 – Vamos Dan. Acabamos por hoje. Ela já respondeu as nossas perguntas. – Eu o chamei já dando as costas para os dois. Eu podia sentir os dois me olhando, surpresos pela minha pressa em sair dali. Provavelmente deviam estar pensando que eu estava com medo e, eu estava, mas não com medo dos poderes da Nina, eu estava com medo dos sentimentos estranhos que estavam dançando pelo meu cérebro, fazendo meu coração bater acelerado. Isso não era nada bom, nada bom mesmo.

Assim que ganhamos uma certa distância do jardim o Daniel me perguntou o que deu em mim para praticamente fugir da Nina daquele jeito. Eu disse que não estava fugindo dela, que apenas já tinha todas as respostas que precisava. Mas acho que ele não acreditou muito na minha resposta, pois ficou me observando de uma maneira bem esquisita. Como se estivesse tentando imaginar o que teria feito eu agir daquela forma. Eu não disse mais nada, apenas fiquei na minha enquanto ele me observava curioso.

  Na aula seguinte eu tentei me manter o mais distante possível da Nina, evitei até mesmo de olhá-la, pois cada vez eu a olhava eu sentia o meu coração bater mais forte, minhas mãos começavam a suar frio e fica realmente muito difícil de respirar. Eu só queria saber se todos os homens que se aproximam dela tem os mesmos sintomas ou o problema é só comigo. Embora eu tenha que dizer que não fui capaz de perceber nenhuma tensão vindo do Daniel em relação a ela. Pelo menos não esse tipo de tensão, já que ele não parava de olhá-la com cara de poucos amigos, exatamente o tipo de expressão que ele faz quando está preocupado com alguma coisa.

De vez em quando eu podia sentir através da visão periférica o Dan e também a Nina me observando. Ela parecia meio triste e preocupada e o Daniel parecia meio decepcionado comigo e bravo com a Nina.


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Notas finais do capítulo

O capítulo ficou meio pequeno né?! mas prometo postar outro em breve...
Se não for pedir muito, gostaria q deixassem reviews e se alguém poder indicar eu vou ficar super, mega, hiper feliz... o_______O
Obrigada e até o próximo capítulo.



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