Silence. escrita por Hope


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aí está (:



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Na manhã seguinte acordei com uma disposição contagiante, Vee e eu tinhamos um teste no Ezine ambas estavamos animadissimas, mamãe não perguntou o motivo de minha demora ontem e eu agradeci mentalmente por isso.

Depois de tomarmos um café caprichado saímos em direção á escola aonde aconteceria o mesmo.

-Não entendo, você quase não são vistos juntos. -disse Vee depois de eu ter-lhe dito que meus encontros com Patch eram dentro de um Jeep negro completamente fechado.

-E...? -indaguei. Ela nunca saberia o motivo de ser assim, nem eu mesma compreendia para quê tanto, mas eu não tinha o que reclamar, era melhor encontrá-lo assim do que de nenhum modo.

-E, que garotos e garotas saem juntos á vista das pessoas.

Ela destacou o máximo possível á palavra pessoas, revirei os olhos.

-Vee, não precisar ser assim.

-Haha, faz-me rir Nora, bem ambas sabemos que Patch chama á atenção e tudo, mas vocês parecem bichos do mato!

-Tudo bem, prometo sair com você. -comecei, ela me lançou seu conhecido olhar. -Eu e Patch?

Ela assentiu.

-Claro!

-Esqueça, Vee. -falei saltando do carro assim que ela parou o mesmo, Vee acompanhou meu movimento.

-Nora, tenho direito de saber o que houve com Rixon! Segundo uma fonte segura, Patch foi o último á vê-lo!

-Fonte segura? Quem? O garçon do bar, que infelizmente estava no parque aquela noite? Eu estava com ele Vee, e não, Pacth não sabe de nada!

-Certo. Se ele não sabe mesmo de nada, porque não me deixa ficar próxima dele?

Eu não tinha uma resposta para aquilo. Eu não conseguia mais mentir para Vee, mas era preciso, suspirei.

-Tudo bem... Hoje, as seis, na minha casa.

Dito isso marchei em direção ao prédio do colégio, mas meus ouvidos foram ainda capazes de ouvir o grito de Vee.

-Nora. -ouvi uma voz já conhecida por mim se aproximar.

-Ei, o que houve? -perguntou Patch, assim que eu o abracei.

-Temos de contar para Vee.

Senti seu corpo ficar tenso.

-Sei que ela vai surtar, mas...

Seus dedos se aposaram de meu queixo, ele elevou meu rosto encarando meus olhos.

-Quer mesmo fazê-lo?

Assenti.

-Não hoje...  -mudei de assunto, não queria prolongar aquilo, não hoje, não agora. - Ah, temos um "encontro civilizado" em minha casa hoje á noite.

Ele riu.

-Temos? -falou se fingindo de desentendido.

-Sim. -bati em seu ombro.

Seus lábios tomaram os meus brevemente, mas já ascendendo uma chama no fundo de meu peito.

Terminamos esse rápido beijo com diversos selinhos, encostando nossas testas uma na outra, como é possivel, a cada instante eu me apaixonar ainda mais por ele?

-Então essa noite vamos fingir ser um casal de adolescentes normais? -perguntou enquanto andavamos em direção á uma das salas.

-Não somos pessoas, muito menos adolescentes normais. -falei sorrindo.

Ele me lançou um triste sorriso, mas logo seu rosto se encheu de alegria enquanto dizia.

-Essa noite lhe farei uma surpresa.

O olhei.

-O que?

-Surpresa, como diz o nome.

Ele esplodiu em gargalhadas enquanto eu me atirava em cima dele, é talvez essa noite não seja tão terrivel assim.


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Notas finais do capítulo

xx.