Bitter At The Start Sweeter In The End escrita por Rox


Capítulo 4
O Encontro


Notas iniciais do capítulo

Bem meninas, a minha ansiedade de escrever é maior do que a de esperar! Tá aí pra vocês!!!
ENJOY!!!!



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- Vamos à minha casa? – perguntou Trish.

- Não obrigada. Vou voltar logo. Tia Mary vai chegar mais cedo e...

- Ah sim! Wade não veio pra escola hoje. O que será que houve? – perguntou novamente.

- Não faço idéia. Depois liga pra ele. Esqueci de carregar meu celular! – disse Maddy.

- Tudo bem. Até amanhã então – disse Trish acenando e saindo.

- Até – disse Maddy.

Se eu estiver viva até lá – pensou.

Ela entrou no Schoolbus de volta pra casa. Mas o que será que aquele garoto quer comigo? Já não basta ter me dado o maior susto na vida, e ainda quer que eu vá ao encontro dele? – pensou.

Era arriscado ir. Como também era arriscado não ir. Ele poderia matá-la. Então ela iria. Pois é bem louca!

***

Pois é. Eu sinceramente não sei o que tava acontecendo na minha cabeça quando decidi ir ao encontro daquele garoto. Mas fazer o que. Eu fui!

***

Chegando em casa Maddy pensou em milhões de possibilidades de poder fugir caso acontecesse alguma coisa. Mas era simplesmente impossível! Ele poderia liquidá-la em dois segundos!

Andava de um lado pro outro em seu quarto. Não tinha a mínima idéia do que iria fazer. Mas iria ao encontro dele.

Mais tarde foi ao mercado comprar algumas coisas para abastecer a dispensa. Não tinha nem uma caixa de leite! Era decadência total. Em uma plena nação americana faltar comida em casa.

Ao voltar retornou ao quarto e foi rabiscar em um caderno. Foi fazer desenhos bobos. Desde pessoas feitas como palitinhos e com a cabeça maior do que o corpo.

- Maddy cheguei – gritou Tia Mary no andar de baixo.

Ela correu para o Hall da casa e agarrou Tia Mary.

- Que saudade – disse.

- Eu também morri de saudades! Adivinha o que eu trouxe?

- Donuts? – perguntou ansiosa.

- Exatamente. Passei na Casa do Donut e comprei de chocolate, doce de leite e açucarados com granulado colorido. – disse Tia Mary sorrindo.

Maddy não retribuiu muito o sorriso.

- Que bom. Sempre sabe os que eu gosto... – disse meio sem graça.

- O que foi querida? – perguntou Tia Mary preocupada.

- Eu vou sair hoje a noite – disse ela.

- É? Com quem? – perguntou Tia Mary.

- Um garoto lá da escola.

Tia Mary abriu um sorriso que chegou às orelhas.

- Mas isso é maravilhoso Madison! Porque você esta sem graça assim?

- É que eu não sei se vou – disse sincera.

Tia Mary a olhou como se fosse matá-la.

- O quê? Está louca? Que horas é o seu encontro? – perguntou Mary.

- Ás oito – disse.

- Daqui meia hora, vamos te arrumar, vamos! – disse Mary saltitando.

- Não! Não precisa mesmo.

- Querida, você vai ter o seu primeiro encontro na vida! Por favor! Não me decepcione – disse Tia Mary.

Para não fazer desfeita, Maddy aceitou ser produzida por sua tia. Ela deu para Maddy vestir um lindo vestido azul escuro com um pequeno decote na frente. Era todo rodado e de alcinha fina. Ficou super destacado na brancura da garota. Ela fez uma trança raiz e maquiou a sobrinha de leve. Por fim, lhe deu uma sapatilha verde com um laço na frente. Entregou-lhe uma bolsa pra guardar suas coisas.

- Então, quando ele vem te buscar?

- Não vai vim, o carro dele quebrou – mentiu.

- Que pena. Então vai logo não se atrase! – Tia Mary a empurrou para fora da casa.

Maddy bufou e pegou um táxi até a escola. Desceu e caminhou pela rua fechada novamente. Ficaria morrendo de vergonha quando chegasse lá, ainda mais vestida desse jeito extravagante. Ela andou pela rua e entrou na rua deserta. Não havia sinal dele, começou a ficar nervosa. Espera. Ela estava preparada para correr caso acontecesse algo? Com certeza não.

Virou na rua sem saída e observou. Não havia sinal dele. Conferiu as horas em seu relógio e suspirou. Já passava das oito. Ela já ia voltar quando de repente uma sombra apareceu ao seu lado.

Ela levou um susto, mas chegou a gritar.

- Uau – disse Seb olhando pra ela. – você está linda!

- Muito obrigada – disse azeda – o que você quer?

Ele riu.

- Sabia que eu já me enjoei dessa sua pergunta? Não imaginei que você viria. Pensei que iria amarelar. É mais corajosa do que parece. Não precisa vim vestida assim, mas você está mesmo muito linda.

- Minha tia me obrigou a vim assim e o que você quer? – perguntou.

- Bem curiosa em, venha comigo – disse ele estendendo a mão.

Ela hesitou e recuou. E ainda se virou de costas com a cabeça baixa.

- Não vou a lugar nenhum com você – disse tentando manter a calma.

- Ah não? Então me diga esperteza, pra que você se arrumou toda e veio até aqui? Pra mostrar as paredes o quanto está bonita? – perguntou ele sarcástico.

- Não! Pare de ser sarcástico – disse irritada se virando.

- Parar? – ele gargalhou e retomou o tom sarcástico. – sabe Madison você meio que me obriga a ser sarcástico sabia? Vai ficar aí ou vai vim comigo? A escolha é sua. Não irei obrigá-la a nada – disse Seb.

Ela não sabia o que fazer. Não podia ir com ele. Mas se chegasse em casa Tia Mary iria perguntar o que houve então voltar pra casa estava fora de questão. É. Ela iria com ele. Era o único jeito.

- Ta bem, eu vou – disse ela.

Ele esticou a mão novamente e ela pegou. O medo tomou conta de seu corpo. Mas ele não fez nada demais. A levou para dentro de uma Ferrari. Eis a questão? Onde ele conseguiu aquele carrão?

Vai saber!

Ele acelerou o carro e ela o observava. Ok. Dava o braço a torcer, ele era muito gato! Mas dava medo nela! Pra acabar com o clima do silêncio eis que Madison tem uma idéia brilhante: falar sobre eles.

- Qual o seu nome de verdade?

Ele riu naturalmente.

- Acha mesmo que vou revelar meu nome e comprometer meu trabalho? – perguntou ele.

- Tudo bem só perguntei. Quantos anos têm? Você não deve ter 16! Não mesmo! – disse Maddy.

- Tenho 19 – disse ele.

- Hum... Vem de onde?

- Austrália, mais alguma pergunta? – perguntou ele.

- Não – disse ela sem graça.

Melhor ficar calada, falar o deixa irritado – pensou ela.

Ele a levou para o centro. Estacionou o carro e desceu. Ela fez o mesmo – com muito medo.

Seb esticou a mão novamente e ela pegou. Não confiava nele. O que ele iria fazer com ela por acaso? Nada!

Eles entraram em um fast-food chamado de Casa do Jazz. Ela ficou desconfiada, mas relaxou ao ver o que lugar era cheio de gente “normal”.

- Haja naturalmente não querem que eles pensem que eu to torturando – disse Seb.

Ela só assentiu.  Sentaram-se no balcão e um cara negro super simpático com estilo de cantor de Hip Rop.

- Aí Sebastian. – disse ele olhando para Seb – gatinha! – olhou para Maddy – bem vindos a Casa do Jazz!

- Maddy esse é o Jazz Miles. Um antigo amigo meu – disse Seb.

- Prazer em conhecê-lo – disse sem graça.

- O prazer é meu gata! O que vão querer? – disse Jazz.

- Um cheeseburguer duplo com coca cola – disse Seb.

- Anotado. E você Maddy? – perguntou ele segurando uma caderneta.

- Nada. Obrigada – disse.

- O que? Não faça desfeita vamos! Peça algo! – disse Jazz.

Ela pegou o cardápio e pediu a primeira coisa que viu.

- Quero uma porção média de batata frita – disse Maddy vermelha como um pimentão.

- Beleza! – disse Jazz se retirando.

Seb lhe lançou um olhar divertido. Eles ficaram lá na Casa do Jazz por um bom tempo comendo e rindo. Maddy ficou surpresa, pois estava se divertindo a bessa. Nunca tinha saído e se divertido assim com amigos. Mas eles “não” eram seus amigos. Não mesmo. Mas eis que no meio do papo o telefone de Seb toca.

- Alô?

Maddy e Jazz se calaram. De repente Sebastian ficou sério demais.

- Ah sim. Tudo bem. Já estou indo – disse ao telefone.

- O que foi? – perguntou Maddy.

- Eu sabia que isso ia acontecer. Madison você pode ir pra casa com o meu carro? – perguntou.

- O que? Não posso chegar lá com uma Ferrari! Você enlouqueceu! – disse Maddy sem graça.

- E daí? Amanhã eu passo para pegá-la! Por favor, preciso que você leve meu carro! – disse ele.

- Por quê? – perguntou.

- Sem perguntas. Jazz obrigado por tudo mano foi ótimo! – disse Seb.

- O prazer é meu! Volte mais vezes Maddy! – disse ele.

- É claro. Até mais! – ela e Seb saíram do estabelecimento.

- Espera! Nós não pagamos a conta! – disse ela.

- Não tem problema. Eu sempre faço isso e pago depois já é costumo pro Jazz. Eu sou o cliente mais confiável – disse ele.

- Então é isso? – perguntou ela.

- Como assim?

- Eu pensei que você ia me raptar ou algo assim! – disse ela.

 Ele a fitou por um segundo caiu na gargalhada em seguida.

- O que? Está louca? Pra que eu iria te seqüestrar? – perguntou ele.

- Eu sei lá. Porque você não me disse que íamos pra cá? – perguntou ela.

- Porque se eu dissesse você não ia vim, ia?

- Não.

- Preciso ir Maddy. Tome – ele deu a ela uma chave de prata. – cuidado com o carro!

- Vai me matar se eu arranhar?

- Não sei quem sabe – ele sorriu brincalhão e desapareceu.

Ela deu o braço a torcer. Aquele garoto desconhecido de cabelos pretos e todo roqueiro e misterioso era um gato. Mas ela não confiava nele. Não mesmo! Beleza é outra coisa! Mas uma coisa a encucou?

- Espera aí! – gritou indo até ele.

- O que foi? – perguntou.

- Isso foi um encontro? – perguntou.

- Chame do que quiser Madison. Encontro. Saidinha. – disse ele. – preciso ir.

Ele se afastou e ela fez uma careta!

Filho da mãe. Detesto esse garoto! Eu nunca saio com ninguém e ele está zoando com a minha cara – pensou ela.

Estremeceu ao entrar na Ferrari. Dirigiu bem calma até em casa. Como ninguém podia ver o carro, estacionou no lote abandonado em frente a sua casa. Lá era todo sujo e tinha rumores de ser mal assombrado por isso ninguém ia lá. Maddy deixou o carro num canto escondido e entrou em casa.

- Oh meu Deus! Como foi? Ele te beijou? – perguntou Tia Mary sentada na sala vendo TV e olhando ansiosamente para Maddy.

- Não. Isso não foi um encontro tia!

- Não? Esse garoto deve se guardar muito pra não ter te beijado! – disse Tia Mary sorrindo.

- Pois é né. Vou dormir. Estou exausta. – disse subindo as escadas.

E estava mesmo. Limpou o rosto e trocou de roupa. Vestiu uma blusa e ficou só de calcinha. Estava calor, ia ser mais confortável se dormisse assim. Ainda não conseguia acreditar na noite que tivera com Sebastian Michaelson e Jazz Miles. Tinha sido incrível! Nunca saíra assim na vida! Enquanto ela convidava Jazz para comer suas batatas com ela, Seb devorava seu sanduíche. Falaram sobre tudo e nada. Tinha sido engraçado. Ela adorou o modo como Jazz zoava com a cara dela quando falava besteira. Era hilário! A risada dele era super contagiante. É. Ela com certeza voltaria na Casa do Jazz para comer alguma coisa de novo, ou só pra conversar.

Dormiu rapidamente e não sonhou. Ou pelo menos não se lembrava de ter sonhado. Sentou-se na cama e espreguiçou-se. Ia ser um dia cheio na escola. Era o terceiro dia de aula e teria de aturar dessa vez o Sr. Carlton e a Sra. Turner – os professores mais chatos da escola. 

Se levantou e foi ao banheiro. Onde será que o louco do Sebastian tinha ido noite passada? Seriam aquelas missões de espiões que a gente vê na TV?

Essas dúvidas surgiram na cabeça louca de Madison.

Ah. Não importava mesmo. Voltou ao quarto para conferir se a chave estava na mesa ao lado da cama e faltou ter um treco. Onde estava a bendita chave? Vestiu um short e correu pra fora.

Ótimo! Perfeito! Maravilhoso! Incrível! Sensacional! Esplêndido!

Não ia demorar muito até ela estar morta pelas mãos de Sebastian. Mas tinha certeza de que trancara o carro... Mas fazer o que! Ia morrer de qualquer forma!

Por quê? Simplesmente porque a merda do carro também não estava lá!


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Notas finais do capítulo

Aff já cansei de dizer as mesmas coisas vocês já sabem!
Reviews?
O que acharam?
O que precisa ser melhorado?
HAHAHAHAHAHAHAHA
(sou doida!)
Beijão!!
Thaís.



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