The best shit escrita por LadyChase


Capítulo 39
Especial de Natal pt.2


Notas iniciais do capítulo

AVISO IMPORTANTE: ta nem tão importante,mas assim galera, Jason ainda não tinha ser revelado ser o irmão de Thalia em dezembro, o capitulo que eles descobrem a verdade é no começo de janeiro, Annabeth volta no final de janeiro (por isso Thalia estar "esperando e arrumando a casa pro seu irmão" quando Annabeth voltou, Jason estava acabando de se mudar para casa de Thalia. O capitulo em que Thalia e Percy voltam a começar se passa no meio de março. Annabeth tinha voltado há 3 meses e Percy não sabia de nada :)



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24 de dezembro do ano seguinte

O peru que Anubis havia comprada tinha um gosto terrível.

–Parece borracha.

Anubis fez a cara mais feia que podia produzir e apontou o dedo para Annabeth.

–Faça melhor então princesa do pop. Levante essa bunda dai e cozinhe para gente.

Annabeth mostrou a língua para ele, com um pouco de petulância mas também indicando nojo.

–Bem, vejamos o que temos aqui, um peru emborrachado, uma torta de padaria, biscoitos de padaria e nutella. Por que nutella?

–Para passar no biscoito sua anta. É obvio. É meu preferido.

–Exceto pelo fato de que esse biscoito parece pedra. Podemos jogar tudo no licho e pedir comida chinesa?

–E eles entregam no Natal?

–Bem, a gente pode pegar uma lista telefônica e tentar em todos. De certo um chinês muito hediondo que odeia o Natal e é tão amargo que abre sua loja só para contrariar todo mundo e vender comida para outras pessoas que odeiam o Natal pode vir até sua casinha e entregar comida descente para gente.

–É uma boa possibilidade.

–Estou te dizendo minha filha. – Anubis balançou a cabeça. – vamos assistir os especiais de Natal então?

–Deve estar passando o especial de Natal dos pinguins de Madagascar, sempre passa.

–Não seja amarga Annabeth, estamos aqui no seu apartamento por um motivo. Ambos não temos um lugar melhor pra estar. E as festas boas não nos deixam entrar.

–Eu te falei para não pegar a namorada do cara que faz todas as festas boas.

–Eu não pude resistir. – ele disse dramático, se sentando em uma poltrona perto da TV. – ela era ruiva.

–Você odeia ruivas.

–Blasfemia. De onde tirou essa calunia tão séria contra mim? Quem odeia as ruivas? Todos amam as ruivas.

Annabeth ergueu uma sobrancelha.

–E ela se parecia com a Karen Gillan. – Anubis admitiu.

Como Annabeth não tinha uma arvore de Natal, Anubis trouxera para ela uma caixa com luzes de Natal e lhe deu a ideia de montar uma arvore com seus livros. A arvore tinha ficado potencialmente torta e não tão bonita, porem Annabeth adorou. Ela havia juntado todos os seus livros, o que significava que não havia mais livros espalhados para todos os cantos, e era seguro andar sem cair de cara no chão.

–Considerando que quando eu te conheci você estava beijando um garoto...

–Deus Annabeth! Já lhe expliquei uma centena de vezes. Era uma garota.

–Não parecia. – Annabeth riu.

–Bem ela se veste para não parecer e a culpa é minha? Eu não estava beijando um menino.

–Mas quando te questionei você disse ser bissexual. Isso é verdade?

–Isso minha cara, fica por sua conta de descobrir. É elementar, meu caro John Hamish Watson.

–Eu sou mais inteligente que você. Sou o Sherlock. Você o John.

–Sou mais alto, meu cabelo é preto, tenho um cachimbo de verdade e uso um chapéu legal. Quem aqui é Sherlock Holmes?

A mente de Annabeth vagou para fora do apartamento e de seu novo lar, por um segundo ela se lembrou de outros Natais, e também se lembrou desse ultimo ano.

Quando pensou pela primeira vez no assunto, ela disse que aquele havia sido o pior ano de sua vida e devia estar feliz por ter acabado.

Mas foi mesmo? o Pior de todos?

Depois de tanta tragédia, depois de toda dor que veio naquele ano, aquilo apagava tudo que teve de bom?

Apagou os dias em que elas iam contra o cotidiano, quando Piper a levou para pichar pela primeira vez e Annabeth entrou em pânico quando viu um policial, da festa de pré verão, quando Bianca subiu para cantar no palco.

Todas as suas meninas se apaixonando, os dias no acampamento.

Tudo isso não valeu a pena?

–Annabeth. OU! To falando com você menina. Aonde você foi? - Annubis teve que gritar para tirá-la dos pensamentos.

–Estava pensando sobre esse ano. As coisas que me fizeram parar aqui.

–Deve ter sido uma merda das grandes. Olha só o buraco que você chegou.

–Não desmereça meu apartamento. Mas sim, muita merda aconteceu.

–Tem homem no meio. Eu sinto cheiro de coração partido.

Annabeth cerrou os olhos.

–Sente é?

–Claro que sim. Minha menininha está apaixonada e não admite, tsc tsc tsc. Só não sei se é por alguém daqui ou da sua antiga vida. Obviamente não é por mim.

–Por que você é gay? - ela riu.

–Não. Por que como vocês jovens dizem hoje em dia, eu sou muita areia pro seu caminhãozinho.

–Quem é a loira com peitos e olhos claros mesmo?

Anubis ergueu os braços como se rendesse.

[...]

Do outro lado da cidade, no lado em que as coisas seguiram seu rumo, no lugar onde eles seguiram em frente, Bianca di Angelo estava sentada de olhos fechados, tocando seu violoncelo.

E Hades di Angelo abriu um sorriso quando ouviu a filha tocar sobre o verão, como foi se apaixonar pela primeira vez, e em muito tempo não sentir mais culpa. Ouviu sobre a dor que ela não sentia mais, de como agora ela se sentia viva. De como ela estava feliz e apaixonada.

E Hades, tão duro e rígido para quem visse de fora, um pai tão sério, chorou por sua filha.

Willian, o namorado de sua menina, estava sentado próximo a ela, os olhos examinavam o rosto límpido e saudável de sua filha.

Hades sempre pensou que detestaria o primeiro namorado de Bianca, estava preparado para isso.

Mas não existia dadiva maior que Will Solace. O menino que tirou sua filha da escuridão.

Ele deu uma vida inteira para ela, uma nova chance, ele mesmo, que tentou tanto salvar sua menininha, não conseguiu fazer com que ela parasse de odiar a si mesma. E ele a viu se destruir. Ficar podre por dentro. Will conseguiu, fez com que seus olhos brilhassem de novo, fez com que ela voltasse para sua família.

Maria não estava em plena felicidade ainda, seu filho Nico, cujo pai era o irmão mais velho de Hades que havia falecido no Iraque, havia voltado para os Estados Unidos.

Hades nunca odiou seu irmão por ter tido o amor de Maria antes dele. Também não se sentia menos amado quando sua esposa chorava no aniversário de sua morte. Por que nunca ouve alguém que se amasse mais que esses três se amaram. Hades amava seu irmão, era seu melhor amigo e companheiro, cresceram juntos e aprenderam juntos a viver. Seu irmão amava Maria, Maria o amava de volta. Hades também a amava, secretamente é claro, pois nunca estragaria o casamento de seu amado irmão, nunca faria mal a ele. Hades só não sabia que Maria o amava também. Tantas pessoas nesse mundo, é muito difícil encontrar uma pessoa para amar para sempre. Maria encontrou duas.

E quando seu irmão faleceu, Hades sentiu uma parte de si rompendo por dentro. Ele jamais viu sua morte como uma chance de ter Maria. Agora ele julgava tê-la perdido para sempre. Houve um tempo que ele julgou que seu irmão não poderia amá-la mais do que ele, era impossível.

Mas sim, ele a amava. E disso Hades tinha certeza. Maria estava gravida de seu primeiro filho, era muito jovem.

Por mais que Hades e seu irmão fossem unidos, Hades e sua mãe não se davam nada bem. Na verdade, chegava a beirar o ódio, ele era o filho bastardo de seu marido que ela deveria aguentar.

E quando seu filho morreu, ela tirou o bebê de Maria, que dizia que ela não tinha condição de cuidar daquela criança. Maria entrou em pranto, havia perdido o marido e o filho. Agora só restava a dor de um amor perdido e de um que nunca poderia ter.

Quando Maria e Hades finalmente ficaram juntos, era tarde demais, Nico jamais voltaria para sua mãe.

Hades pensou que ela nunca superaria isso, até Bianca nascer. E o mundo de Maria foi restaurado, agora ela tinha sua ancora, sua filha a prendia no mundo.

Eles nunca comentavam com ninguém que o pai de Nico era na verdade o irmão de Hades.

Nico jamais voltou para casa. Agora ele já estava na faculdade, cursava história. Mas nunca aparecia para ver a mãe ou a irmã. Em sua cabeça, Maria era a mãe que o abandonou, a mãe que não o amou o suficiente.

Perder Jeremy foi como reviver todas as dores do passado, seu marido morto na guerra, seu filho tirado de si, sua filha se perdendo no mundo. Não bastava quando Bianca era a ancora de Maria, mas Bianca não tinha sua própria ancora.

Já havia muito tempo que Bianca não se sentia culpada por nada. Ela, que se sentia tão deslocada por todos aqueles anos.

Quando todas as suas amigas sabiam exatamente quem eram, ela era perdida.

Agora ela sabia, aquele era seu lar. Ela era Bianca di Angelo, a menina que preferia música clássica, que adorava o som e o rangido do violino do pai, adorava quando sua mãe dizia ser o som de 100 gatos berrando, ela era Bia, namorada de Will Solace.

[...]

Piper estava cumprimentando uma de suas tias Cherokee, Kátia era uma velhinha adorável que fazia crochê e surfava, ela vinha do contado de Love, Piper sempre achou esse um nome muito bobo para um condado. Ela se lembra quando era muito nova, e seu pai levava Piper para passar um tempo com ela, em Marietta, ela sempre levava Piper para praticar algum esporte radical.

Jason estava no sofá, se empanturrando com os biscoitos que a avó de Piper havia feito para o natal.

–Jason, querido, um de cada vez. – Piper ria dele, colocando um inteiro na boca e se preparando para enfiar o outro.

–Não posso evitar, é uma delicia. Do que é esse aqui? É o melhor! – Jason mostrou a ela o biscoito de cereja. Piper riu.

–É de polpa de cereja. Minha vó fez para Thalia, só ela come essa coisa. Bem, agora temos outra pessoa.

–Piper, me desculpe, mas vou pedir sua avó em casamento. – ele disse quando ela se sentou ao seu lado no sofá.

–Tenho certeza de que ela ficaria lisonjeada. – ela riu contra os lábios de Jason, puxou o rosto do namorado para mais perto e o beijou provocante do jeito mais discreto que conseguiu arranjar, as mãos de Jaosn foram para sua cintura.

–Isso é jogo sujo Mclean. – e inclinou o rosto para beijá-la mais uma vez.

Piper fez uma careta.

–Que foi? - Jason perguntou.

–Gosto de cereja.

Jason riu exatamente quando a campainha tocou.

–Tristan! Meu Deus, meu filho, você veio! – Piper ouviu sua avó chorando e pulou do sofá.

O mundo pareceu ser feito inteiro de câmara lenta quando ela se virou e viu seu pai na porta, com Silena do seu lado. Ela estava absolutamente linda em seu sobretudo branco e o cachecol rosa.

Tristan vestia um suéter velho, um que Piper se lembrava de muito tempo atrás, de velhos natais, quando sua mãe estava viva.

Uma imagem dela sentada no colo dele, quando ainda tinha tamanho para isso, ele de frente para uma pequena lareira, a cadeira balanço do vovô e o livro de contos de fadas aberto.

–Pai! – ela gritou e jogou todo o peso de seu corpo contra ele, Tristan foi para trás com o impacto mas a segurou com força. O suéter tinha o mesmo cheiro de sempre, amaciante e cravo. – não sabia que vocês vinham... – ela se virou para ver Silena direito.

–Surpresa! – e Silena a puxou para um abraço. Ela cheirava a perfume de flores, seu abraço era absolutamente familiar, ela havia se esquecido como se sentia bem quando Silena a abraçava.

–Seus monstros! Não me falaram nada, de onde vocês vieram?

–Da Índia. Piper, papai terminou as filmagens! Estamos voltando para casa. – Silena soltou de uma vez.

Piper demorou um pouco para assimilar as palavras, seus olhos se encheram de agua e ela sequer havia percebido.

–Silena! Eu queria contar a novidade. – Tristan riu e abraçou as duas filhas. – vamos para casa agora Piper.

E Piper chorou.

E de repente ela se deu conta dos parentes a sua volta, todos emocionados com a chegada surpresa de Tristan.

Se deu conta de que Jason estava ali.

Piper soltou um pigarro misturado com um risada.

–Pai. Tem alguém que você precisa conhecer. – ela procurou por Jason no meio de uma pequena multidão de cabeças, ela o encontrou com uma cara de perdido, sem entender muita coisa.

Da ultima vez que o pai viera, ficara muito pouco tempo. Tivera que ficar pouco tempo, então não havia conhecido Jason ainda.

–Pai, você voltou. Mas eu já estou em casa. – e ela segurou a mão de Jason e pos a mão no ombro de sua avó.

Ela esperou por um par de reações vindas do pai, e o que recebeu foi um sorriso.

–Mãe? Tem lugar para mais dois nessa casa?

Ela riu e abraçou o filho.

–Sempre tem lugar para você aqui meu querido, mas e a mídia¿ Nossa casa não é muito protegida como você diz...

–Daremos um jeito, ninguém sabe que vou voltar para NovaYork. Ninguém vai atrapalhar nossa família agora... E então. Jason hm? Me diga rapazinho. Quais suas intenções com uma menina¿

[...]

Thalia estava no colo de Luke e não ligava para isso, na verdade ela não se importava nenhum pouco.

Sequer notava os convidados de seu pai na sala.

A mãe de Thalia não morava mais com eles. Zeus prometeu que só convidaria amigos de verdade, não gente do trabalho. Foi surpreendentemente agradável.

Antes disso eles passaram na casa de Luke, ficar um tempo em cada lugar.

Thalia já conhecia a mãe e o pai de Luke, já tinha ido até a casa deles. Desde o começo ela sabia que devia esperar uma mansão, já que eles eram donos de um hospital. Mas o que a surpreendeu foi como a casa era limpa e confortável, nada chamativo, nada luxuoso, era uma casa de gente boa e feliz.

Os irmãozinhos de Luke correram em volta dela enquanto ela balançava o presente dos dois.

May Castellan a recebeu com um enorme sorriso e pediu para Luke cortar o peru.

O pai dele, Hermes,estava junto dos amigos, e segurava a irmãzinha bebê de Luke nos braços, Tessa esticava os bracinhos para as bolas brilhantes da arvore de Natal e sorria quando o papai Noel de brinquedo de baixo da arvore começava a cantar.

–Uou! Thalia isso é demais! – o pequeno Lois agradeceu Thalia com um rápido abraço. – esse jogo acabou de sair! Onde conseguiu? Você é brilhante, por que namora o bobão do Luke? - dizendo isso saiu correndo para testar o novo presente.

Luke fez uma careta pro irmão.

–Ele vai acabar te roubando de mim.

–Ele é mais bonito que você.

–É, todo mundo diz isso. Antes fosse só o Louis, mas ele é duplicado por essa ferinha aqui. Tem dois deles! – Luke pegou Rory que disparava uma arminha contra o irmão mais velho e o balançou de ponta cabeça.

–Chão! Chão Luke!

–Ah não pestinha. Você vai sofrer.

Rory berrava de rir quando Luke o balançava mais alto.

–Luke! – May apontou para fora da cozinha, usando um avental por cima do vestido verde. – ponha Rory no chão, você vai acabar matando seu irmão. Rory, guarde essa arma antes que fure o olho de alguém.

–Desculpa mãe.

–Ta bom mamãe.

Luke e Thalia foram para o quarto dos gêmeos enquanto os dois testavam o novo jogo.

–Da pra jogar de 4! – Luke sorriu. – muito bem. Que a batalha comesse. Quem fica com a Thalia?

Os dois meninos começaram a falar alto e apontar que queriam Thalia no time, todas as vezes que Thalia fora ali, ela se revelara a mestre dos videogames.

–É uma pena que vocês queiram formar time com ela. Mas ela é minha namorada. Vão ter que esperar mais uns 10 anos para tirar essa moça de mim. – e puxou a trança que Thalia havia feito no cabelo, essa vinha sendo a mais nova mania irritante de Luke, sempre que Thalia amarrava o cabelo, Luke puxava os fios e desmanchava tudo.

Depois de feitos as duplas, Louis e Rory se sentaram fixos a TV, Thalia se aconchegou no meio das pernas de Luke e se preparou.

Não demorou nem 10 minutos para Thalia começar a berrar.

–Não Luke sei idiota! Eu disse bolinha! Bolinha seu imbecil. Você sabe o que é uma bola?!

Luke parecia completamente perdido, apertando todos os botões de uma vez sem saber o que estava fazendo.

–Tarde demais! Para de apertar a bola Luke! Não está obvio que agora é quadrado!? Meu deus, por que eles não têm um Xbox no quarto?! Você entenderia se eu dissesse letras.

O resto da noite na casa dos Castellan foi mais calma que esse momento em si. Exceto por quando Luke e Thalia fugiram para o quarto dele sem perceber.

Thalia tomou a primeira liderança e jogou Luke contra o guarda roupa, Luke desceu até o rosto da namorada e beijou seu pescoço, sentindo satisfação ao perceber que ela usava o perfume que ele lhe dera há alguns meses.

Eles foram se beijando as cegas, tateando o escuro até tropeçarem com a cama e caírem um por cima do outro. Thalia riu enquanto Luke tentava se desenroscava de alguma coisa no escuro.

–Pelo menos não tropeçamos no skate.

–Shhh. – ele fez para que ela se calasse e se inclinou para ela.

Pouca luz estrava no quarto, só a lua cheia lá fora deixava a luz entrar.

Luke olhou para namorada, a trança que ela tinha feito antes de virem estava praticamente desmanchada, o cabelo negro se espalhava por sua cama, na bagunça de beijos, sua blusa solta azul estava fora do lugar, mostrando grande parte do sutiã negro. Os lábios dela estavam inchados e vermelhos.

Thalia estava uma bagunça.

Luke riu.

–O que foi? -ela perguntou achando graça.

–Você é linda Thalia Grace. – e a beijou no canto dos lábios.

–E isso é engraçado para você? - ela se apoiou nos cotovelos e olhou para ele.

Luke mexeu em uma mecha de seu cabelo, tocando de leve em seu rosto.

–Um pouco. Eu não sabia que ia me apaixonar por uma menina tão bonita.

Thalia ficou vermelha, já estava com Luke há alguns meses, mas um nunca havia falado nada de “paixão” ou “amor” um pro outro. Era uma coisa implícita.

As mãos de Luke se prenderam nas dela, levando-as para cima da cabeça de Thalia. Ele deixou seu corpo cair levemente sobre o dela, procurou por seus lábios no escuro, ela se remexeu involuntariamente embaixo dele.

–Meu Deus, Luke.

–O que foi? - ele sussurrou, não deixando os lábios dela.

–Eu amo você.

Luke congelou por um segundo, estava pronto para responder alguma coisa, mas Thalia o beijou de novo, dessa vez com mais força, ela se deixou relaxar com ele, deixou se entregar, e amou pela primeira vez.

Nem todos os corações estavam felizes naquele natal.

Alguns tiveram mais sorte que outros.

Will e Bianca eram estáveis e eternos. Piper e Jason eram livres e espirituosos, Luke e Thalia eram profundos.

Annabeth e Percy perdidos.

Um desejando tão secretamente a presença do outro.

Percy sonhando as vezes de noite, as vezes sonhava só com ela, sem nada a mais, só com ela andando ao seu lado. Às vezes, ela estava deitada em seu peito.

Outras vezes, quando Percy acordava completamente suado e perturbado, eles iam além.

Ele sonhava constantemente em tocá-la, fazer parte dela.

Naquele natal, Percy Jackson se sentou na janela de seu quarto e esperou.
Esperou o vento tirar toda aquela dor que ele não entendia.

Annabeth remoeu todas as suas decisões, odiando saber o quanto estava errada. Aquele foi o Natal mais frio em 15 anos. Daquele lado da cidade não haviam muitas risadas, e mesmo que Anubis, seu melhor amigo, estivesse ali, não existia nada de familiar naquele apartamento.

Já houveram natais melhores.


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Notas finais do capítulo

estou sentindo cheiro de percabeth no próximo capitulo.



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