Crazy Life! escrita por Storn


Capítulo 10
Que comece o torneio! - Parte 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pessoal pela demora! Dessa vez foi o PC que deu problema... .-.
Boa leitura u.u



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            Entediado, observava as lutas que se desenrolavam naquela arena. Foi muito mais forte que muita gente lá, o que muitos esqueceram. Como ele claramente sabia, aquele torneio definiria qual seriam os grupos de missão. Lembrava-se muito bem de seu antigo grupo, mas, agora todos estavam massacrados. Só haviam restado ele e Dio, mais ninguém. Tocou a máscara levemente, como se ainda não tivesse se acostumado com ela. “Perdeu parte da visão, mas ainda enxerga algo.” Suspirou, relembrando daquele dia horrível. “Não pode mais manipular um arco, mas pode tentar a sorte com essa belezinha aqui!” Se o destino era cruel, tanto ele quanto Dio havia sentido isso na pele. O braço esquerdo do Dio fora amaldiçoado e Zero perdera parte da visão, o que prejudicava e muito um arqueiro.

- Como eu posso manipular você...? – Zero apenas ficou observando aquela espada estranha. Por um momento jurou que no meio daquelas escrituras estranhas tinha um olho. – Estou ficando louco... – Suspira, se levantando.

- Não, você não está ficando louco. Você é louco. – Jurava ter ouvido alguma voz, mas apenas ignorou como sempre fazia com o Dio. – Dá pra me ouvir ou perdeu a audição também? – Olhou para baixo e levou um susto com aquele grande olho verde o encarando. – Pronto... Além de cego e surdo agora tem tara por espadas. – Podia jurar que aquela espada tinha suspirado.

- ... Eu tenho uma espada possuída... – Encarava abismado o olho da espada.

- Ô troglodita, não sei se notou, mas está falando com uma espada no meio de uma multidão... – Quando a espada o fez se tocar disso, notou os olhares tortos que as pessoas o lançavam. Pegou a espada e foi para um local com menos pessoas.

- Você é uma espada que fala... – Murmurou abismado.

- Brilhante dedução. – A espada rodou o olho, um ato um tanto estranho vindo de uma espada. – Quer saber como se chama esse buraco embaixo da sua fuça? – Silêncio. – Ótimo, agora posso falar sem interrupções. Como você descobriu, surpreendentemente sem a ajuda de alguém, eu sou uma espada. QUE FALA. – Cala o garoto, que estava abrindo a boca para falar algo. Novamente ele abre a boca para falar. – E que tem um olho. E PENSA. Então, onde eu estava mesmo? Ah! Eu sou uma espada que fala, tem um olho e pensa. Obviamente você vai ter que fortalecer esses palitinhos que chama de braços e desenvolver alguma agilidade nessas varas de bambú que estão coladas no seu traseiro gordo, ou seja, vai ter que treinar agilidade e ganhar um pouco mais de força se quiser aguentar me usar. Entendeu? – Recebeu um não mudo do garoto, que olhava a espada de boca aberta. – Será que são as espadas que matam os espadachins? – A espada pergunta para si mesma.

                                                     ***

- Desgraçados... Eles envenenaram a água... – Elesis murmura consigo mesma, observando Arme analisar a água.

- Nunca pensei que tivesse trapaça nesses torneios! – Arme fala, abismada. – De qualquer jeito, isso aqui é só pra dar tontura... – Fica analisando um copo com a água envenenada dentro.

- Por que não me afetou? – A ruiva pergunta, se jogando no sofá.

- Vaso ruim não quebra fácil... – O azulado murmura, observando qualquer coisa á frente de si.

- De qualquer jeito, vocês vão conseguir lutar assim? – Lire pergunta, entrando na cabana.

- É, Elesis! Pode ser que o veneno comece á dar efeito no meio de uma luta perigosa! – Arme fala, aparentemente á beira do desespero.

- Relaxe Arme... Nós vamos dar um jeito se esse for o caso. Não vou deixar a Elesis se ferir. – Ronan fala, sorrindo.

- É bom mesmo... – Arme murmura, fuzilando o azulado com o olhar. – Mas quem envenenaria a água...? – A roxinha se sentou no sofá, ao lado da Elesis. – Tem certeza mesmo que não sabe quem poderia ter feito isso? – Pergunta com o semblante sério.

- Não. – A ruiva ficou pensando por um tempo. – Com o Ronan mais tonto que o normal... Vai ser mais difícil vencer nessa joça. Mas se der efeito em mim no meio de uma luta... – Ficou pensativa até colocar as mãos na cabeça. – AAAAAAAAAAAAAAAAHHH! EU NÃO QUERO PERDER! – Ronan se levantou do chão lentamente e se pôs á frente da Elesis, sorrindo. Logo desferiu um belo tapa na cara da ruiva. – Por quê fez isso?! – Mais outro tapa. – Hei! – Mais um tapa.

- Em caso de histeria, três tapas na cara. – O azulado falou, sorrindo.

- IDIOTA! – Deu um tapa na cara dele. Logo após isso os dois ficaram se estapeando como se não houvesse amanhã.

- CHEGA! – Arme deu uma bela cajadada na cabeça do azulado, fazendo ele praguejar mil e uma pragas. – Vocês dois parecem crianças brigando! – A maga olhava os dois com um olhar reprovador. – Peçam desculpas. – Os dois ficaram com uma expressão de incredulidade.

- Nunca. – Elesis rosnou olhando com fúria o azulado.

Ronan suspirou, voltando á se sentar no chão. – Desculpa. – Fala, rodando os olhos.

- Agora se abracem. – Arme ordenou, com uma aura maligna a rodeando.

- Nem sonhe. – Os dois espadachins falaram ao mesmo tempo, olhando incrédulos para a roxinha maligna.

- Você. – Aponta para a ruiva. – Faço perder essa sua língua que não serve pra nada em poucos segundos. – Olhou para o azulado agora. – Você. – Aponta para ele. – Se não quiser que essa coisa entre as suas pernas seja arrancada... É melhor me obedecer. – Sorriu com satisfação quando viu os dois se abraçarem avidamente. – Perfeito! – Arme simplesmente voltou á ser Arme e ficou sorrindo feito boba enquanto todos presentes naquele cômodo ainda raciocinavam o que tinha acontecido.

                                                     ***

- Mari-chan... – O moreno suspirou enquanto andava por entre aquele monte de cabana. – Cadê você... – Mexia distraidamente em uma madeixa de cabelo enquanto procurava pela azulada.

- Olha quem está aqui... Se não é a daminha de honra da Mari... – Á sua frente uma figura de cabelo vinho e olhos vinho brincava com uma pequena bolinha negra, jogando-a para o alto e agarrando com a mão direita.

- Dio. – Rapidamente ficou sério, observando o ser á sua frente com um certo ódio. – Já não basta ter perdido esse braço aí pro Zero e agora quer perder o resto comigo? Posso transformar o resto da escória que você é em adubo. Tenho certeza que os vermes vão adorar seu gostinho. – Sorriu sadicamente, lambendo os lábios.

- Não, obrigada. Sou do tipo que decepciona os vermes. – Invocou uma foice completamente negra. – E estou com raiva porque alguma daminha de honra andou sabotando minhas coisas... – Joga a foice para frente, raspando o chão, á direção do Sieghart, que desvia pulando encima de uma árvore.

- Oh, pobres vermes... Podia sentir a animação deles sob meus pés! – Sentou-se em um galho da árvore, observando o Dio recuperar a foice. – Não é muito bom com essa coisa ainda né? – Fez uma careta quando a foice penetrou bem no ombro esquerdo, manchando com sangue a camisa social branca que estava usando. – Vou mandar a conta. – Com a mão esquerda agarrou a lâmina da foice e retirou do ombro, jogando para um ponto qualquer.

- Os vermes vão ter você invés de mim! Tenho certeza que ficarão satisfeitos com essa troca repentina no cardápio. – Recuperou a foice e deu um golpe no galho que o moreno estava o derrubando de lá de cima.

- Itte itte! – O moreno se levantou, massageando a nuca. – Isso dói!

- Mas era essa a intenção! – Dio dá um soco na cara do Sieghart, o derrubando no meio de uns arbustos.

- Nossa... Sua gentileza me mata... – Sieghart suspirou, se levantando do meio dos arbustos. Logo foi derrubado novamente por uma rasteira, mas não era do Dio. – Azin, dois contra um não vale... – Se arrastou para fora do arbusto, agora vendo o albino ao lado do Dio. – Vocês vão acabar com hematomas sérios... – Sorriu sadicamente, se levantando.

- Vamos acabar com a sua raça. – Azin murmura, se alongando.

- Adorável esse seu parceiro, não é Dio? – Sieghart murmura, batendo as folhas das roupas. – Pena que eu não posso ficar para tomar o chá da tarde com as madames, tenho que encontrar a Mari-chan. – Sai correndo pelo meio da floresta.


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Notas finais do capítulo

Devo agradecimentos á minha professora de história por ter falado sobre os três tapas na cara! Adorei a dica e adorei compartilhar com a Elesis, e vocês! Alguém aí já pôs em prática os três tapas na cara? Se sim, quantas vezes? Eu já perdi as contas! e.e



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