Reborn escrita por vickdecullen


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Queridas leitoras,
Quero começar me desculpando pela longa demora que causei com o capitulo.
Estavamos digamos em meu "colapso mental de ideias" não estava conseguindo escrever nada, até agora. Tive um probleminha mas agora já esta melhor e garanto estar postando o proximo o mais rapido dessa vez, espero que as minhas leitoras continuem fieis a fic e não fiquem bravas comigo.
Beijos Vick de Cullen
PS: aproveitem o capitulo



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Jacob.

–Então como foi o primeiro dia?- perguntou Alice vindo em direção de Felipa com um grande abraço. Ela estava usando um vestido florido, salto altos e um avental de cozinha branco, como uma perfeita dona de casa de reality show, enquanto Felipa parecia ter sido atropelada cinco vezes por um caminhão de carga muito pesado. Os cabelos longos e castanhos avermelhados estavam em um coque alto com alguns fios de cabelo para fora, a blusa larga parecia estar mais folgada e suas calças jeans estavam sujas de tinta vermelha devido a aula de Artes Plasticas.

–Cansativo- respondeu ela abraçando Alice e logo se dirigindo a cozinha para tomar um copo d'água bem grande. Emmett seguia elas logo atras com a mochila de Felipa, que a largou logo na porta da cozinha onde um cheiro de comida queimada era muito forte. Pela primeira vez desde que chegara na mansão Cullen, Pipa viu a cozinha em um caos total. Uma pilha de pratos estava sobre o balcão da pia, panelas sujas por todos os lados, havia uma coisa gosmenta, borbulhante e de coloração marrom dentro do forno que parecia que iria explodir!

–Droga- grunhiu Alice correu arrastando seus salto altos sobre o assoalho e indo em direção a coisa paposa que borbulhava.

–Então me conte como foi, conheceu um pessoal já?- perguntou Emmett depois de revirar os olhos, puxar uma cadeira vaga e sentar com o encosto de frente para o peito.

–Conheci um pessoal legal sim- responde sentando com um copo d'água na mão- Will e Jakey, boa gente.

–E os professores? Chatos pra caralho?- perguntou rindo igualmente Felipa.

–Sim, principalmente o meu de matemática básica, tudo o que ele fala não passa de um blábláblá para mim.

–Para você e para os noventa porcento da população mundial.

–Não é verdade- diz Alice tirando a gororoba do forno e o tornando a fecha-lo com as pernas- Eu gosto de matemática, o Edward gosta de matemática, a Bella, a Rosalie...

–É os nerds da família.

–Como alguem pode gostar de matemática?- perguntou Felipa.

–Simples, porque é igual em todos os países.

Alice tirou o alimento não identificado do recipiente e o transportou até um outro de vidro. Olhando melhor talvez o que Alice estivera tentando fazer um bolo. Ela passou a analisar melhor sua “obra de arte” e por um breve segundo, Felipa talvez tivesse visto aquela coisa se mover.

–Alice joga isso no lixo- diz Rosalie entrando na cozinha limpando as mãos de graxa em um pano encardido com um forte cheiro de óleo. Ela usava um shorts jeans, uma blusa branca toda suja e no alto da cabeça suas ondulações caiam em um rabo de cavalo mal feito- Serio, você não vai querer matar Felipa a fazendo comer isso.

Alice olhou tristonha para seu bolo e virou para jogar o conteúdo no lixo.

–Sabe Rose, você bem que podia pegar mais leve com ela- diz Emmett em um sussurro- Ela esta tentando.

–Emmett, ela nunca fez isso antes, pelo menos ela podia ter chamado a Esme ou a Bella para ajuda-la, mas não ela prefere estragar a comida.

Felipa não gostou da maneira que Rosalie tinha falado com Alice, nem um pouco na verdade, então ela apenas revirou os olhos e se levantou para ir ao seu quarto.

Felipa pegou sua mochila e subiu as escadas de dois em dois degraus, e quando chegou largou tudo em um canto e se jogou na cama. Estava tão cansada que não queria se mover um centímetro que fosse. Ela passou levemente uma mão sobre a cintura que agora o corte se curava, mas deixara uma cicatriz. A mesma coisa tinha acontecido com seu pulso. As marcas roxas agora estavam ficando amarelas, e a dor no peito que Felipa sentia ela sabia que continuaria ali, mas já não era tão forte como antes.

Ela olhou para o lado e viu o céu cinzento agora deixar cair uma leve chuva sobre as floretas e riacho que tinha de frente a casa. Pipa se permitiu a fechar os olhos por um breve segundo e se deixou levar o pensamento a sua aula de Literatura. Guilherme tinha quase a beijado, e disse que era muito parecida com alguem que ele conhecia. A semelhança dele com os Cullen a deixou pensativa, quer dizer em um raio de um em um milhão, não seria possível que caísse todos em um mesmo lugar. Outra coisa incrivelmente estranha era como ele tinha avançado tão rapidamente, quer dizer, eles só se conheciam a alguns minutos de aula, e logo ele supostamente já queria sair beijando ela.

Enquanto pensava nisso Felipa escutou a doce voz que causalmente aparecia em seus sonhos e visões e tudo em que pensava deixou de existir, por hora. Jacob estava na mansão Cullen, e antes que percebesse, já tinha corrido até as escadas e descia o mais rápido que seus pés alcançavam. Quando chegou na sala de estar viu ele de costas para ela, usava mais um jeans surrado e uma blusa branca que parecia estar muito desgastada. Felipa respirava com certa dificuldade e continuava a encara-lo sem piscar.

–Ah, oi Pipa- diz Emmett que estava na frente de Jacob conversando com o mesmo.

Jacob vira na direção dela e abre um sorriso lindo.

–Oi- diz ele para ela.

–Olá- responde corando violentamente pelo pescoço e bochechas.

–Estávamos falando que hoje chega Carlisle de sua viajem- diz Emmett.

–Oh, isso é... ótimo- fala ela. Ela mal conhecia Carlisle, pois desde a sua chegada ele havia ido viajar e a sua volta a deixou ansiosa.

–Estávamos também pensando em irmos jogar video game daqui a pouco, gostaria de nos acompanhar?- perguntou Jacob. Felipa pareceu corar mais ainda e apenas assentiu com a cabeça afirmadamente.

–Então vamos, quero acabar com você no Guitar Hero- diz Emmett batendo ambas as mãos e correndo até a sala de estar onde tinha uma grande televisão de plasma a espera deles com todos os jogos de video game existentes.

–Então- puxa assunto Jacob enquanto ele e Felipa caminhavam mais lentamente até onde Emmett estava- hoje foi seu primeiro dia não? Como foi?

–Nada mal- respondeu ela com a voz frouxa devido o nó que tinha em sua garganta- sabe como é, nunca a escola vai ser boa logo no primeiro dia.

Jacob sorri para ela com aquele monumento branco e perfeito que era seus dentes.

–Bom nisso você tem ração, fico realmente muito feliz, de ter acabado a escola e fazer o que mais amo fazer, apesar de muitos não acharem ser uma careira digna, por assim dizer...

–Minha mãe sempre me disse que temos que fazer o que gostamos; de ganhar dinheiro não como uma necessidade, mas pelo prazer de estar produzindo algo que nos fazem felizes. E não se trata de ser digno ou não, as pessoas que dizem que sua careira não é digna, é porque são infelices com as suas.

–Você é a primeira garota que me fala isso- diz ele a encarando intensamente. Era como se ele conhecesse sua alma, a queimava com o olhar penetrante- geralmente são elas que fogem de mim.

–Bom se elas falam isso para você, é porque provavelmente não tem um emprego, esperam se casar, ter filhos, e que seus maridos as sustentem.

–Como todas as meninas de Port Angels, claro que não todas, mas sua maioria.

–Bem é dessas que você tem que fugir então, com toda certeza você não iria querer cair em uma enrascada dessas.

–Não, não iria.

Eles se sentaram no sofá um do lado do outro enquanto Emmett preparava o jogo para eles jogarem. A tarde se passou lenta e divertida, Felipa ganhou não só de Jacob mais também de Emmett no Guitar Hero. Perder para uma menina realmente era muito humilhante pensaram os dois, mas não a deixaram de idolatra-la fazendo dancinhas e pulando feito bobos. O crepúsculo caio rápido sobre o por-do-sol vermelho, entrando em um roxo azulado com pequenos pontinhos claros das estrelas. Aos poucos os outros membros da família foram aparecendo na sala, vendo Felipa jogar com maestria. Edward, Jasper e Rosalie tentaram domina-la, mas não conseguiram ela tinha suas mãos abençoadas. Mais tarde aquela noite, Carlisle chegou na casa. Esme correu aos seus braços e o beijou com saudades, seu rosto pareceu se iluminar de uma hora para outra e a monotonia que ela se encontrava a dias pareceu nunca ter existido. A distancia entre eles com toda a certeza não lhes faziam bem, e tanto como em Esme, Carlisle também demostrou todas as reações que sua esposa. Ele cumprimentou Felipa com um forte abraço paternal que a muito ela não recebia. Os Cullens, tirando Emmett e Alice, eram muito fechados a sentimentos. Não eram de muito contado e tinham medo de demonstrar-los na frente dela. Mais uma vez nenhum dos Cullen comeram aquela noite, e o mais estranho foi o fato de Esme não ter preparado nenhum jantar de boas vindas, quando seu pai ia viajar a negócios sua mãe sempre fazia seu prato predileto quando voltava. Naquela noite Felipa tampouco comeu, não quis lembrar Esme que ela não tinha preparado nada para ela, e pouco queria incomoda-la pedido permissão para cozinhar, então, depois que Jacob foi embora ela apenas se despediu de todos e subiu para seu quarto. Quando entrou sentiu a brisa gélida entrar pela sua varanda e quando foi até lá para fechar foi surpreendida por uma figura alta, com ondulações perfeitas e o sorriso que tira seu folego a qualquer hora, e que ela jurava ter acompanhado ele até a porta para que pudesse ir embora a apenas minutos atras.

–Jacob!- exclamou um suficientemente alto para que ele pegasse na sua boca e entrasse com ela no quarto, fechando a janela.

–Você não quer que eles saibam que eu to no seu quarto não é mesmo?- pergunta sorrindo tão amplo e glorioso que a fez suspirar negando com a cabeça.

–O que você esta fazendo aqui? Não era para você estar indo para La Push?

–Se você não me quer aqui eu vou embora agora- diz fazendo sinal para a varanda.

–Não!- exclamou- Fica.

–Bom se você ta pedindo- responde ele indiferente e se joga na cama dela de colcha feita de retalhos.

–Agora o motivo de você estar aqui ainda é...?

–Não queria ir embora, saiba que sua companhia é muito agradável e queria ter um pouco mais disso, mas sem a presença embaraçosa da dona Esme e o Sr. C. se pegando na sala de visitas- ela e Jacob riem.

–Bom e porque a minha presença é tão agradável a ponto de não deixa-lo ir embora?- pergunta divertida e indo se sentar ao seu lado.

–Gosto das conversas que temos, gosto de vê-la jogar no Guittar Hero e ganhar de todos, mesmo sendo muito humilhante, e gosto quando sorri quando esta com vergonha... Como agora.

–Também gosto da sua companhia, você é diferente de todos os homens que eu conheci.

Eles trocam um olhar longo e quente um com o outro, ela deixa uma mecha de cabelo cair por seu rosto e morde os lábios tentando controlar sua louca vontade se aproximar mais dele e beija-lo. Jake é o primeiro a quebrar o contato e se inclinar para pegar um livro velho e encapuçado de couro desgastado, da pratilheira e examina-lo.

–Qual livro você anda lendo ultimamente?

–A rainha Victória- diz ela dando de ombros e brincando com as orelas de Coelho.

–Parece ser um livro muito difícil de ler.

–Gosto de ler, me acalma. Esse livro sim é realmente difícil, mas nada do que ir com calma. E eu também não quero que acabe... Amo livros velhos.

–Quais outros segredos esconde você de mim?- perguntou ele colocando novamente o livro no lugar e cruzando os braços no peito.

Felipa congelou por um momento. Segredos. Tantos ela tinha, na verdade estavam todos bem ali escritos em seu diário agora dentro de sua mochila que agora parecia ter duplicado o peso. Ela pensou por um breve momento em contar todos seus segredos, tirar aquele peso de verdades e incertezas que tinha, desabafar tudo e poder compartilhar tudo aquilo com alguém, mas decidiu que contar para Jacob corria o risco de faze-lo sair correndo de seu quarto e nunca mais voltar a falar com ela por pensar que enlouquecera, e ela não queria isso. Na verdade não queria que ele fosse embora nunca.

–Se eu te contasse, teria que te matar, e como não quero cometer um assassinato...

Ele apenas ri levemente e assim eles começam uma longa noite de conversas e risadas.

Na manhã de terça feira Felipa acordou um certo incomodo nos ombros e nas costas, mas sentia também uma comoda quentura ao redor de seu corpo. O pescoço estava torto e encostado em algo duro feito brasa de vulcão.

Ela não queria abrir os olhos, mas sabia que seria necessário pois logo o sol sairia e ela teria que ir para a escola. Então, Felipa, deixou os olhos se desgrudarem um do outro e olhar para sua escrivaninha que tinha um relógio digital que mostravam em seus números bracos a hora que marcava. Eram quatro horas da manhã ainda, e seu colégio só começaria as oito e meia, o que dava a ela ainda quatro horas de sono profundo e relaxante e foi quando ela notou que a superfície quente a qual estava encostada respirava lentamente e sincronizada.

Assustada ela levantou a cabeça em um pulo e viu a imagem de Jacob deitado em sua cama dormindo tão tranquilamente que parecia que ele não dormia bem a muito tempo. Sabia disso não somente pelo fato de sua boca estar entre aberta tão inocentemente e por estar tão sereno e calmo, mas também porque podia senti-lo assim. Ela não soube por quando tempo ficou contemplando ele dormir, mas quando ele se moveu Felipa logo voltou sua cabeça para o lugar onde estava e fechou os olhos para que ele não a viste acordada. Jacob se moveu mais uma vez, só que agora mais do que a anterior vez e assim despertou.

Ele balança a cabeça como se tirasse agua dos cabelos negros e coloca o polegar com o indicador nos olhos massageando as têmporas. Ele nota como Felipa dorme tão serena sobre ele e como sua mão enlaça perfeitamente a cintura fina e cicatrizada dela. Ela esta agarrada a ele, dormindo como um anjo, ou assim pensava ele. Delicadamente Jacob tira suas mãos da cintura dela e o mesmo faz com suas mãos em sua cintura. Tinham conversado tanto a noite passada que mal notara que ela havia dormindo quando ele falava sobre como trocar um pneu. Felipa estava deitada ao seu lado, e ele poderia ter ficado ofendido pelo motivo de o assunto estar tão entediante que a fez dormir, mas ao ver como ela se moveu tão naturalmente ao seu colo e como se aconchegou tão extra teticamente em seu ombro, não se importou por ter dormido. Sorriu para ela e beijou-lhe os lábios rapidamente e sussurrou um te amo antes de escrever um bilhete e deixar ao lado da cama e sair pela varanda, entrar na floresta e se transformar em lobo.

Felipa depois que ele saiu abriu os olhos espantada, passou as pontas dos dedos sobre os lábios que pegavam fogo e formigavam sem saber se o que acabara de acontecer tinha sido realmente verdade. Jacob realmente havia lhe beijado e falado que a amava? Que tipo de piada era aquela? Não teria sentido ele a amar, não se conheciam a tanto tempo para que pudesse dar tempo para existir algum amor. Mas não pode negar que apesar do pouco tempo que tinham de amizade, desde o dia que o vira, uma tensão sexual se encontrava exalando por todo comodo em que estavam. Não tinha como ela negar o fato de estar pegando fogo desde a boca até os pés, mãos, coro cabeludo, tudo assim como um formigamento.

Felipa pegou o bilhete e leu com atenção:


Parece que o assunto de trocas de pneus fico meio cansativo,

não se preocupe não levei isso para o lado pessoal,

então ao invés de explicar com palavras seria interessante que você visse

com os próprios olhos, o que acha?

Sexta-feira depois do seu colégio, passo aqui e te pego


Jacob

PS: não aceito não como resposta.



Ela dobrou cuidadosamente e colocou dentro do seu livro esboçando um largo sorriso. Pegou Coelho, trocou de roupa (pois ainda usava a do colégio) e colocou um pijama qualquer. Quando já estava deitada ela ainda podia sentir seus lábios queimarem, mas ainda pensava incomodada o que ele sussurrara para ela antes de sair.

Porque cargas d'água ela havia tido que a amava? Seu cérebro começou a funcionar a um milhão e foi quando uma luz de uma provável resposta chegou. Como ela tinha visto, ele e Reneesme tiveram algo muito forte, e isso estava claramente entendido, devido a sua visão nada agradável no dia anterior. E como sua semelhança com ela é realmente espantosa, talvez Jacob estivesse apenas confundido as coisas. Isso é claro se essas visões completamente sem sentido e malucas não fossem obra de sua imaginação fértil.

Felipa sentiu uma forte dor no peito seguida com as agora habituais pontadas na cabeça. Ela arregalou os olhos sem poder enxergar, sentiu as pupilas dilatarem, e o cérebro mover para frente. A pontada foi forte dessa vez o que causou uma dor tão aguda que a fez esticar os pés e curvar a coluna tentando não gritar. Veias do seu pescoço dilataram deixando expostas e com um gemido preso á garganta, como um estrangulamento, Felipa foi levada para mais uma visão.

–Quem tá ai?- gritava Reneesme molhada de suor e com sangue na blusa branca.

Um vento gélido e cortante passou por ela, que sentiu uma mordida forte no ombro. Ela gritou de dor e caiu no chão sem forças. Mais uma vez o vento apareceu só que dessa vez um homem alto de cabelos escuros a pegou pelo pescoço a levantando para cima. Reneesme tenta tirar as mãos pesadas de seu pescoço, mas começa ficar mais debilitada quando sente os pés destocarem o chão musgoso e molhado.

–Vou é muito linda para morrer- sussurrou a voz áspera e grosseira do homem- é uma pena que eu vá ter que fazer isso.

–P-P-P-Por-por fa-fa-v-vor- tentava inutilmente pedir.

–Gata, juro que não faria isso se não fosse pela a recompensa que ganhei. Você é linda, mas não posso, infelizmente fiz um acordo e não posso simplesmente descumprir.

Um choro de criança ecoou pela floresta. O homem virou o rosto para a frente da menina que chorava ao lado de uma arvore. Parecia ter sete anos de idade, os cabelos loiros claros estavam embaraçados e ensebados. Os olhos verde-água estavam vermelhos e inchados pelo choro, e seu corpo tremia de frio.

–Quem é ela?- perguntou ele olhando para Reneesme a jogando no chão que passou a tossir.

–Clarie corre!- gritou ela desesperada, mas a menina nada fez ficou jogada no chão com medo e choque. E antes que percebesse o homem correu em direção a pequena e a agarrou pelos cabelos sem ter misericórdia. Ele encarou Reneesme no chão com um sorriso malévolo e puxou o pescoço daquele ser indefesso para mais perto e cravou os dentes pontiagudos nele fazendo apenas que Clarie e Reneesme gritassem juntas fortemente.

O homem tirou seus dentes da menina e a jogou para o outro lado da floresta a fazendo bater em uma arvore e desmaiar, e ele saiu correndo. Reneesme não foi atrás dele ela apenas se levantou cambaleando correu até Clarie e segurou o frágil corpo que convulsionava no colo.

–Calma, vai dar tudo certo, vai passar, vai passar- dizia ela tentando acalma-la, mas ela sabia que logo o veneno iria espalhar por todo o corpo em questão de segundos e ela não podia permitir que isso acontecesse, então ela sem pensar cravou os dentes no mesmo lugar que antes tinha sido o outro e passou a sugar. Ela sugava todo o veneno igual a quando se é picado por uma cobra. Apesar de estar amargo o sangue, uma satisfação percorreu seu sistema, era divino, delicioso. O sangue descer pela sua garganta era igual a vinho rose, doce, grosso e gelado. O pequeno corpo de Clarie foi se acalmando mas Reneesme simplesmente não podia parar de sugar, mesmo sabendo que o veneno já tinha ido embora.

Uma pancada forte ela sentiu no tórax e foi arremessada para longe do corpo branco e quase sem sangue de Clarie. E sem raciocinar ela novamente se levantou e se preparou para atar novamente mais um lobo grande e avermelhado pulou sobre ela a segurando. Reneesme tinha as pupilas negras dilatadas e a cor dos olhos um vermelho vivo.

–Saiaaaaaaa- gritou ela com uma voz irreconhecível- Deixa eu terminar.

Carlisle Esme,e Edward apareceram juntos com Bella e Rosalie. Jasper e Emmett logo se juntaram a eles. Carlisle estava abaixado com Esme injetando sangue na menina meio morta, Jasper e Emmett foram segurar Reneesme que estava ainda tentando desviar e avançar. Até que Isabella apareceu ao lado da filha e disse:

–Volte, você não é essa pessoa, volte Reneesme se concentre.







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