Um Amor Diferente escrita por Hermione Weasley


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Me inspirei em "Rebelde" para fazer uma das 'cenas', cara, kkk. Espero que gostem e vejam se eu mereço recomendações e reviews. :3



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Subi as escadas cautelosamente e ao entrar no dormitório avistei minha mala, coloquei meu pijama e “mergulhei” nos cobertores, finalmente adormecendo. 

Hermione Pov.

Acordei com o sol atravessando minhas pálpebras – na noite anterior tinha esquecido de fechar as cortinas.

- Droga! – sussurrei colocando o travesseiro em cima do rosto, ainda estava com muito sono.

Levantei bocejando e esfregando o nó dos dedos no olho. Procurei o uniforme na mala, peguei minha toalha – de cor da Grifinória – e rumei até o banheiro feminino. Abri o registro da água e a mesma começou a se espalhar pela banheira; espumas coloridas começaram a flutuar por toda parte. Tirei o pijama rapidamente e entrei na banheira.

A água estava morna e penetrava em minha pele, fazendo uma corrente quente explorar minhas células.

Se esse banheiro é bom, o dos monitores deve ser incrível, tenho que vê, pensei rindo comigo mesma.

Finalmente acabei o banho e – com toda felicidade – coloquei o uniforme. Quando voltei ao dormitório. Algumas garotas já estavam se arrumando, outras ainda acordavam. Desci para a Sala Comunal.

- Bom dia – escutei uma voz vindo da escada do dormitório masculino. Virei-me e vi Ron descendo as escadas com a mão no bolso e a manga do casaco puxada – de um jeito extremamente sexy – até a metade do braço.

- Oi – respondi terminando de colocar os sapatos. – E tchau. Vou descer.

- Então vamos todos – falou Harry aparecendo.

Saímos pelo quadro da Mulher Gorda e seguimos até o Salão Principal. Quando entramos nos sentamos rapidamente na mesa da Grifinória, poucos olhavam para mim e Ron, enquanto os outros olhavam – sem disfarçar – para Harry, apontando e murmurando frases que começavam ou acabavam com “Você-Sabe-Quem”.

- Pronto! Ótimo! Agora todos vão ficar falando de mim! – Harry resmungou.

- Ignore – respondi, enquanto Ron já estava comendo.

Depois que todos já haviam comido, eu, Ron e os outros monitores fomos chamados.

- Esses são os horários das casas, distribuam e podem se dirigir para as salas de aulas. Bem-vindos de volta, e bom dia.

Separamos os horários do primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto, sexto e sétimo ano e começamos a entregar.

- Aula de poções? Que legal! – falou um garoto do primeiro ano.

- Coitado – Ron sussurrou, eu ri.

Quando acabamos de entregar, olhei para o meu horário vi que seria dia de História da Magia, duas aulas de Poções, Runas Antigas e Defesa Contra as Artes das Trevas.

Na aula de História da Magia o professor Binns já havia começado falando sobre os N.O.M.s, assim também foi na aula de Poções onde o professor Snape além de falar que só passa quem tem potencial – acho que ele não queria se referir muito a Grifinória, apenas a Sonserina – e nos mandou fazer uma poção, que levou as duas aulas para ficar prontas e, mesmo a do Harry estando melhor do que muitos sonserinos, ele tirou dez pontos da Grifinória.

Na aula de Runas Antigas, também foi falado dos N.O.M.s, porém um garoto, até então desconhecido, estava sentado ao meu lado e devido às apresentações, não prestei muita atenção em que o professor estava falando.

- Olá. Eu sou o Arthur Fancourt, aluno da Corvinal – era um garoto de cabelos loiros, que volta e meia caiam sobre seus olhos, que para constar, eram azuis. Seu corpo era bem definido e seu sorriso totalmente bem feito.

- Hermione Granger, Grifinória – respondi.

- Ah, a monitora! – falou.

- É.

- Então... Como nunca nos esbarramos por ai? – perguntou com sorriso no canto da boca.

- Esse castelo não é tão pequeno assim – respondi, rindo.

Passamos o resto da aula conversando até que deu à hora de ir para aula de DCAT.

- Bem, eu tenho que ir para a outra aula agora, é. A gente se vê por aí, Arthur.

- A gente se vê Hermione – falou rindo. Virei-me e fui atrás de Harry e Ron.

Quando os achei, Harry já veio perguntando.

- Hermione, lembra do discurso daquela professora nova? Umbridige... Ou algo assim?

Umbridge – corrigi. – Sim, lembro.

- Bem, eu estava pensando no que você falou antes, que o ministério iria interferir em Hogwarts – entramos na sala e nos sentamos. – Mas de que jeito? Em que... Ponto?

- Nos métodos, Ha...

- Nada de conversa na minha sala de aula – uma voz esganiçada ecoou na sala.

Viramos-nos e vimos à nova professora.

- Guardem as varinhas, nós não vamos usá-las. Na minha classe apenas precisaremos dos livros. Peguem-no – todos pegamos os livros.

A professora nos mandou ler algumas páginas, porém eu apenas levantei a mão e fiquei esperando ela me escutar. Harry se virou para mim.

- O que foi? – perguntou.

Não respondi.

Apenas quando toda a turma estava me fitando, a cara de sapo me deixou falar.

- Como a teoria vai nos fazer aprender a usar magia? – perguntei.

- Mas para quê usar magia? – deu um sorriso.

- Nós não vamos usar magia? – perguntou Ron indignado.

- Para quê? Responda-me.

- Para nos defender – falei.

- Para sabermos o que fazer se alguma arte da treva aparecer em nossa frente – Simas respondeu.

- Quem vai querer atacar crianças como vocês? – fez cara de desdém.

- Não sei, mas quem sabe Lorde Voldemort – Harry disse.

Começaram a murmurar coisas por toda a sala.

- Eu sei que vocês foram enganados por essa brincadeira sem graça, mas o Lorde das Trevas não retornou. Uma semana de detenção, Sr. Potter.

- Não é brincadeira – Harry levantou-se. – EU O VI! EU LUTEI CONTRA ELE!

- CHEGA Sr. Potter. Venha aqui e leve isso para a professora McGonagall.

Continuei sentada em meu lugar, vendo Harry sair, mas ainda continuando sem ler. Sentei ao lado de Ron, com raiva.

- Eu não gostei nem um pouco dessa mulher – resmunguei.

- Nem eu – falou, apenas passando as páginas do livro.

Finalmente a aula acabou e eu e o Ron fomos os primeiros a sair.

Estava nos gramados de Hogwarts quando Pansy chegou.

- Olha, olha. A ex-dentuça.

- Cala a boca, Pansy.

- Me respeita que eu sou a monitora.

- É assim?! Então vou dá uma detenção pelo “ex-dentuça”.

- Olha quem tá colocando as garras de fora!

- Desculpa, mas eu não sou um animal para colocar as garras para fora. Que dizer, o único bicho que eu vejo aqui é você com essa sua cara de cachorro.

- Olha aqui sua sangue-ruim...

- Quem é sangue-ruim, Parkinson? – nessa hora o Arthur apareceu.

- Essa mascote do Harry Potter.

- Olha aqui Pansy, a Hermione não tem nada de sangue-ruim. Você a chama assim por que tem inveja, afinal ela é uma garota linda, inteligente e amiga.

- Vem cá, quem te chamou na conversa em? Aqui é entre Sonserina e Grifinória.

- Sabe que eu não vi nenhum papel dizendo isso? Deixa-me procurar de novo – falou irônico.

- Você me paga! – Pansy bufou, saindo.

- Uau! Obrigada – falei, ainda sem acreditar que, um garoto que mal me conhece, me defendeu da Pansy.

- De nada, todas as palavras foram verdades, pode ter certeza – ele sorriu.

É, Hermione, que sorte em?!, um pedaço de mim falava.

Que sorte o que? Ele não é o Ron, se fosse ai sim seria sorte..., outra parte falou.

Afastei esses pensamentos.

- Muito obrigada, mesmo – respondi com um sorriso.

- Vamos andar um pouco.

Começamos a dá voltas no lago, ele me disse que sua avó escreveu alguns livros – me lembrei então de onde já tinha escutado falar \"Fancourt” -, falou também que tinha uma irmã que cantava em uma banda bruxa... E assim em diante.

Chegamos então na porta do castelo, algumas garotas da Corvinal apontavam para nós – na certa eram apaixonadas por Arthur -, mas eu ignorei e continuei andando.

- E então, você e o Ron são... Namorados? – perguntou de repente.

- Hã? Eu e o Ronald? Claro que... Não – deixei, sem querer, um leve suspiro escapar.

- Mas você queria – afirmou.

- Como é? De onde você tirou essa idéia? Não mesmo. Eu não quero nada com ele, afinal ele é o melhor amigo do meu melhor amigo – “e o amor da minha vida”, completei em meus pensamentos.

- Ok, vou fingir que cai nessa – disse, dando um sorriso amarelo.

- É sério! – falei nervosa.

- Tá – respondeu, mas eu sabia que ele não tinha acredito.

POR QUE TODO MUNDO TEM QUE SABER DOS MEUS... SENTIMENTOS?, berrei por dentro.

Quando me dei conta, já estávamos no Salão Principal, era chegada à hora do jantar.

- Vou me sentar, então. Depois nos falamos – Arthur se despediu.

- Até mais – respondi, me dirigindo até a mesa da Grifinória.

- Quem era aquele? De onde é? – Ron perguntou.

- Que gato! – Gina intrometeu-se.

- Ele é meu amigo, Ronald, conheci na aula de Runas Antigas, é da Corvinal. Sim, Gina, ele é um gato – falei rindo.

- E desconhecido também - Ron resmungou.

- Um desconhecido muito simpático, obrigada. E ele me defendeu da Pansy que ficou me chamando de... Sangue-ruim e \"ex-dentuça\" - fiz uma imitação da voz da garota.

O ruivo virou a cabeça e ficou bufando entre uma garfada e outra.

Depois de tomar banho e vesti uma roupa confortável, desci para a Sala Comunal.

- Hermione, precisava mesmo falar com você - Ron praticamente berrou.

- O que é?

- Sabe Hermione - começou a falar em um tom de voz que ele só usa para pedir... - você poderia fazer meu trabalho de Defesa Contra As Artes das Trevas? Hermione, você é uma pessoa tão boa, uma grande amiga... - comecei a andar até Harry.

- Eu vou fazer, mas só a introdução - respondi.

- Obrigada, Mione. E sabe de uma coisa? Se eu for grosso de novo...

- Saberei que voltou ao normal - respondi, rindo e me sentando ao lado de Harry.

Quando ele estava passando as páginas do livro, vi algo cintilando em sua mão.

- O que foi isso, Harry?

- Hã? - ergueu a cabeça para me olhar.

- Isso na sua mão. O que foi? - repeti.

Ele estendeu a mão direita.

- Nada.

- Na outra mão, Harry.

Antes que ele pudesse responder, peguei sua mão e vi que tinha escrito \"Não devo contar mentiras\". Com certeza era coisa da cara de sapo.

- Ei! - ele gritou.

- Harry, ela não pode fazer isso com você. Tem que contar para Dumbledore.

- Dumbledore já tem problemas demais. Deixe-o fora disso.

- Mas Harry...

- Esquece, Hermione.

Nessa hora Gina apareceu e falou em meu ouvido:

- Aquele garoto da Corvinal tá ai fora, querendo falar com você.

- O Arthur tá ai? - exclamei, infelizmente, mais alto do que eu queria.

- Então o nome dele é Arthur! - Ron berrou.

- É, agora, com licença - disse, saindo pelo quadro da Mulher Gorda.

- Oi, o que está fazendo aqui? - perguntei, descendo as escadas até o garoto.

- Eu vim acompanhar um amigo até aqui, sabe, ele é da Grifinória. Aproveitei para dá um \"oi\".

- Oi - respondi, com um sorriso.

- Como você vai desde a hora do jantar?

- Bem e você?

- Melhor impossível.

No minuto seguinte senti uma mão fria no meu ombro. Me virei.

- Hermione, nós temos que conversar - era Ron.

- Bem, Arthur, eu vou indo, amanhã a gente se fala, tudo bem?

- Claro - respondeu, enquanto Ron me conduzia por Hogwarts toda até chegar nos jardins.

- O que foi aquilo no meio da escada, Hermione? - perguntou finalmente.

Eu fiquei sem saber o que responder. Que dizer, \"aquilo\" o que? Eu estava conversando com o meu amigo. Que tal essa resposta, Ronald?

- Aquilo o que? - perguntei.

- Aquele cara querendo te agarrar!

- Ele nem tocou em mim, Weasley - bufei.

- Não tocou é, porque eu cheguei, mas ele estava doido para tocar. Acha que eu não sei? Eu conheço muito bem esse tipo, Hermione. Só estava esperando a oportunidade para te tasca um beijo.

- Olha o que você está falando, Ronald! - gritei.

- Eu tô falando algo simples, Hermione. Eu odeio, sabe? Eu odeio quando esses idiotas ficam chegando perto de você. Minha mão começa a formigar, dá vontade de dá socor neles. Eu fico morrendo de... De...


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Notas finais do capítulo

SUSPENSE, SUSPENSE E SUSPENSE! kkkk ai, ai. Não esqueçam os reviews.



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