Um Amor Diferente escrita por Hermione Weasley


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi, gente! Eu sei que eu ia postar ontem, só que eu tentei entrar 84938549389454 de vezes aqui no Nyah e sempre pedia para eu tentar de novo. Como minha paciência é curta... Eu sei que eu ia colocar o capítulo só da tarde deles, só que eu mudei os planos, pois tive que guardar um pouco das coisas melosas para um capítulo que vem por aê. Enfim, espero que gostem. Vejam se eu mereço reviews {o que não tenho recebido, o que me deixa bastante triste}, recomendações e acompanhamentos. *-* ALERTA: CAPÍTULO HORROROSO!



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– Ei - falou me fazendo o encarar. - Eu te amo sabe-tudo.

– Eu te amo cenoura - respondi rindo.

Hermione Pov.

- Eu posso te fazer uma pergunta? - o ruivo me fitou entrelaçando nossos dedos e brincando com os mesmos.

Concordei com a cabeça.

- Por que você, entre todos esses garotos, escolheu a mim? Bem, o Krum e o Arthur... hm... gostamde você.

- O Arthur não gosta de mim!

- Gosta sim, Hermione, até Harry comentou! Mas não fuja da pergunta.

- Você perguntando isso está parecendo que tá me perguntando por que eu te amo ou o que eu amo em você.

- Eu não perguntei isso, mas pode responder de acordo com o que você entendeu.

Soltei um longo suspiro.

- Eu amo quando você bagunça os cabelos com a mão e os deixar cair sobre seu rosto, amo quando você sorrir, principalmente quando sorri de canto. Amo quando você franze as sobrancelhas ao não entender algo e quando você pede para eu te explicar. Eu amo quando você pede para eu fazer alguma lição ou trabalho para você,mesmo achando isso totalmente errado; amo o modo como você me olha e o modo que você me trata, como se eu fosse uma boneca de porcelana que pode quebrar em qualquer momento. Amo quando crispa os lábios. Amo quando você gagueja ao ficar nervoso e quando concorda comigo mesmo estando com a opinião totalmente oposta. Eu amo o modo como você fecha os olhos quando eu aliso seu cabelo ou o modo que você parece paralisado quando eu beijo sua bochecha. Amo como você joga quadribol, ora atrapalhado, ora maravilhosamente bem; amo vê você imitando um leão, é a coisa mais linda que eu já vi na minha vida! Eu amo o modo que você fica quando vê algo trouxa e como insiste em falar que é magia. Amo quando você fala, simplesmente por poder escutar a sua voz. Para falar a verdade, eu amos até os teus defeitos, pois são eles que te fazem assim.Eu amo você, Ronald, simplesmente... amo.Mas e você - finalmente o encarei -, por que me ama?

- Eu não tenho como explicar o motivo pelo qual eu te amo, Hermione. Não tem como falar em palavras. Quero dizer, eu amo quando você sorri parecendo uma garotinha de três anos de idade, e quando você dá discursos em resposta de perguntas simples. Amo quando seus cabelos ficam caindo sobre seus olhos e eu tenho que os colocar atrás da orelha. Eu amo quando você cora, principalmente quando enterra o rosto no livro para disfarçar.Amo quando me bate e quando me chama de Ronald. Eu amo quando você levanta a mão na sala de aula para dá a resposta antes mesmo de o professor acabar de falar e quando você dá a resposta correta abre um sorriso vitorioso.O meu sorriso vitorioso. Eu amo quando você prende o cabelo com um lápis em um coque mal feito e quando coloca as mãos na cintura para me bronquear por desmanchá-lo. Amo o modo que você se preocupa com quem está ao seu redor e como se empenha tanto em proteger as criaturas do mundo bruxo. Eu amo quando eu te abraço e você some nos meus braços. Amo quando você fica tão absorta em um livro que seus olhos se movimentam pela folha como se aquilo fosse a melhor coisa do mundo, eu... Eu amo cada gesto seu, cada palavra e qualquer coisa que venha de você, pois eu a amo comonunca amei enunca vou amar alguém.

Quando o ruivo acabou percebi que estava com os olhos cobertos por lágrimas e as deixei cair sobre minha blusa, onde fizeram pequenas poças de água.

- Ei, não chora - me abraçou e limpou as lágrimas, em vão, pois sempre se formavam mais. - Eu falei algo que te deixou triste?

Em meio a mais lágrimas, sorri. Acariciei o rosto do ruivo, o fazendo fechar os olhos, e respondi:

- Eu estou chorando, mas é de felicidade. Muita felicidade. Afinal évocê- dei ênfase no "você" - que está me falando tudo isso, o garoto da minha vida.

O ruivo ficou escarlate e me deu um beijo. Quando nos separamos deitamos na grama, olhando para o céu azul à cima, e juntamos nossas mãos, ficando em um silêncio reconfortante.

Amor. Raiva. Amizade. Diferenças. Desejo. Contradições. Carinho. Tudo isso é o nosso relacionamento.

Transformamos-nos em um paradoxo desde o dia em que nos vimos. Transformamos-nos nesse doido envolvimento que nos junta cada vez mais, nos aproxima. Porque "Era uma vez" acontecem em qualquer situação, com qualquer pessoa.

Era uma vez a sabe-tudo irritante.

Era uma vez o garoto sem sorte.

Era uma vez um livro.

Era uma vez um jogo de xadrez.

Era uma vez a garota dentuça.

Era uma vez o garoto de cabelos ruivos.

Era uma vez opostos.

A verdade é que sempre fomos um do outro, sempre nos pertencemos.Sempre vamos nos pertencer.

"O amor não começa e termina do jeito que achamos que ele faz. O amor é uma batalha, o amor é uma guerra, o amor é um amadurecimento.”

E é nessa batalha que estou agora. Uma batalha dividida por felicidade e decepção. Uma mistura de sentimentos que nos deixa em êxtase contra uma mistura de sentimentos que podem nos afogar em um piscar de olhos.

O amor é feito por compreensões e incompreensões para dá certo. Não é fácil amar, como se diz por aí. Eu acabei percebendo que amar não é fácil. Quando se ama você se prende aos defeitos e as manias. Você tem que saber lidar com o lado bom e o lado ruim. Precisa-se de paciência.Precisa-se de humor.

- Eu te amo, Hermione - Ron falou, quebrando o silêncio.

- Eu também te amo, Ron, você não sabe o quanto.

- Na verdade - o ruivo se apoiou com a cabeça na mão - eu sei, mas o meu amor por você é maior - e me beijou.

O beijo transmitia amor, carinho.

Quando nos separamos voltei a acariciar o ruivo que deitou mais uma vez na grama.

- Como você imagina seu futuro? – perguntou. – Digo, quando acabar Hogwarts e, provavelmente, quando já estiver trabalhando.

- Eu imagino de várias formas, para falar a verdade – respondi. – Todas são ao seu lado, para falar a verdade – sorri, Ron também. – Mas eu gostaria de casar, sabe? E ter dois filhos. Uma garota e um garoto.

- Ele podia se chamar Hugo – o ruivo falou.

- Ela podia se chamar Rosa – completei. – E nossa casa seria branca, as janelas seriam pintadas de verde, ou se você preferir de vermelho.

- Vermelho seria legal – disse pensativo.

- É, seria.

- A casa teria um andar. Em cima ficariam os quartos e a sua biblioteca.

- A minha biblioteca? – perguntei surpresa.

- Claro, você adora livros. Tem que ter uma biblioteca. A gente podia ter um capo de quadribol para os pequenos aprenderem a jogar.

- Sim, poderia. E eu adoraria vê você os ensinando – sorri.

Esse seria o melhor futuro que eu poderia ter, pensei.

Beijei Ron, mais uma vez. Estávamos tão grudados que levamos um susto quando Harry apareceu gritando:

- VOCÊS... TÊM... QUE... VIM... COMIGO.

O moreno estava ofegante.

- Ah, não, Harry. Queremos ficar a sós! S-Ó-S – Ron levantou, colocando a mão no peito devido ao susto.

- Legal, Ron, você aprendeu a soletrar uma palavra, mas eu preciso de vocês, é sério. Depois vocês voltam a se agarrar.

Soltei uma risada pelo nariz, mas me levantei e puxei Ron, que estava resmungando.

- Quanto mais rápido for, mais rápido a gente volta a ficar junto, Ronald.

- Tudo bem, tudo bem, o Harry sempre tem que estragar tudo mesmo. Nós tinhamos um plano: ficar o dia juntos, mas esse ai...

Deixei o garoto falando sozinho, ou melhor, resmungando sozinho, e fui até Harry.

- O que é tão urgente?

- O Neville achou o lugar perfeito para nós praticarmos aquela aula de Defesa Contra As Artes das Trevas.

- Como ele conseguiu achar?

- Eu não faço à mínima ideia. Ele só pedia para chamar você, Ron, Luna e Gina.

- Agora eu fiquei realmente curiosa.

- Então adianta teu namorado que a gente só tá demorando mais por causa dela.

- É, tem razão.

Voltei para o lado do ruivo e coloquei as mãos na cintura.

- Ronald Weasley, para de resmungar e vamos andando,por favor.

O garoto de resmungar e me olhou.

- Tudo bem, mas eu realmente não sei o porquê do "por favor", já que você estava mandando.

Sorri me esticando na ponta dos pés para o dá um beijo.

- Vocês precisam fazer issoagora? - Harry perguntou exasperado.

Puxei Ron e fui até o lado do moreno.

- Ótimo, agora vamos andando rápido, por favor.

Cinco minutos depois chegamos até o sétimo andar do castelo.

- Hm... Harry, aonde exatamente nós vamos? - perguntei vendo o garoto parar em frente a uma parede sem quadros, nem estátuas, na frente.

- Neville mandou esperar aqui... Olha ali ele com Gina e Luna!

Neville vinha correndo com as garotas nos calcanhares e quando chegou falou:

-Preciso de um lugar para praticar feitiço.

Demorou alguns segundos até uma porta começar a se formar em nossa frente. Olhando para os lados, para vê se não tinha ninguém, Neville abriu a mesma e com um aceno nos mandou entrar.

Quando entrei a sala estava totalmente equipada.

Tinha livros, poções, pergaminhos, penas, objetos usados contra as artes das trevas...

Abri a boca em um pequeno "O" e quebrei o silêncio.

- Essa é a Sala Precisa! - exclamei. - Como você a encontrou, Nev?

- A salao quê? - Harry perguntou.

- A Sala Precisa ou Sala Vai e Vem. Ela aparece apenas quando a pessoa precisa muito. Mas como você conseguiu a encontrar Neville? - voltei a perguntar.

- Bem, eu estava tentando me esconder de Crabbe e Goyle, eles sempre fazem algo comigo quando estou sozinho, então quando eu vi eles aqui no sétimo andar, passei correndo por aqui e falando em voz alta que precisava me esconder, quando eu percebi tinha aparecido uma porta, eu entrei e só era um armário de vassoura. Quando eu sai eu falei como seria bom se uma porta aparecesse assim para a gente praticar...E apareceu.

- Uma coisa perfeita, Nev – falei.

- É, cara – Ron concordou.

- Já podemos marcar a primeira reunião oficial do grupo.

- Amanhã não tem treino de nenhum time, podemos vim para cá as oito horas da noite, pois os alunos podem ficar até nove fora da sala comunal – Harry sugeriu.

- Ótima ideia – Neville murmurou.

- É, uma ideia perfeita – Gina concordou chegando mais perto de Harry e o dando um beijo.

- Ok, a gente já entendeu, dá para parar com isso? – Ron fechou a cara, eu sorri do ruivo.

- Deixa de ser ciumento, Weasley! Ou eu vou ter que dá uma lição em você já que fica agarrando a Hermione em qualquer canto – o moreno falou.

- Instinto protetor, Potter? – Ron rebateu.

- Ok, parou os dois, vamos logo atrás das pessoas para avisar sobre a reunião. Eu vou tentar arranjar algum jeito para nós ficarmos nos comunicando sem precisar chamar muita atenção das pessoas, afinal vários alunos de casas diferentes se falando não é muito comum – falei.

- Certo, a Hermione tem razão – Harry disse, passando um braço pela cintura de Gina. – Luna você pode ir com a Hermione falar com as pessoas da sua casa? – o moreno perguntou.

- Claro que posso – a loira deu um sorriso coberto de meiguice.

- Ótimo, está tudo bem para você, Mione?

- Claro.

- Certo, eu vou com o Ron falar com as pessoas da Grifinória e Neville e Gina vão falar com os alunos da Lufa-Lufa. Vocês só precisam falar o básico: que será aqui, às oito horas.

- Tudo bem, vamos.

Me aproximei de Luna. E saimos juntas da sala.

- Você sabe, ou tem ideia, onde estão?

- Bem, muitos devem está na sala comunal, mas a maioria deve está lá fora, afinal hoje é domingo e já é uma hora da tarde.

- Ok, você tem razão. Vamos vê lá fora.

[...]

- Acho que já falamos para todo mundo – Harry falou sentando-se no gramado. – A tarde de vocês pelo jeito babou.

 - É, pelo visto é – confirmei.

- A tarde babou? – Gina e Ron perguntaram juntos, me fazendo rir.

- É a mesma coisa que falar que a nossa tarde não vai mais acontecer – expliquei. – Mais ou menos isso.

Os ruivos se entreolharam, eu e Harry gargalhamos.

- Ok, já está bom, parem de rir – Gina revirou os olhos.

Limpando as lágrimas dos olhos parei de rir, sentando perto de Ron.

- Estou com fome – o ruivo colocou a mão na barriga.

- Quando estiverem servindo o jantar, Ronald, você vai comer – Gina falou.

- Não me chama de Ronald.

- Hermione te chama de Ronald.

- A Hermione pode, você não.

- Eu sou sua irmã.

- Então eu vou te chamar de Ginevra.

- Não me chame de Ginevra se não...

- Você não pode fazer nada comigo! Olha o seu tamanho! Você perto de mim parece um...

- Parem os dois, pelo amor de Merlin! – reclamei.

- Ele que começou.

- Que argumento mais infantil.

- Ok, parou né? Vocês são irmãos ou animais?

- Hermione tem razão. Parem, está me dando nos nervos – Harry me apoiou.

- Tudo bem – Gina falou, dando um beijo em Harry.

Ron resmungou.

- Você fica parecendo uma criança com esse bico – falei, rindo e o dando um beijo.

Foi a vez de Harry resmungar.

- Por que a gente foi arranjar dois namorados tão ciumentos em, Mione? – Gina perguntou em um falso tom pensativo.

- Não faço a mínima ideia, Gina.

- Que tal a gente trocar? Tem tantos garotos aqui em Hogwarts... – Harry pigarreou.

- Você tá certíssima, minha amiga. Esses aqui são muito ciumentos – Ron pigarreou.

- Você não vai trocar de namorado porque você me ama, Gina – Harry falou.

- E ainda é convencido? Tsc, tsc.

- Hermione você ainda tem o seu vira-tempo? Porque eu posso voltar com essa ruiva no tempo e mostrar a ela quando ela mesma disse que me amava.

Sorri.

- Eu também poderia fazer isso, sabe, mas eu tenho outro jeito de fazê-la falar o quanto me ama – Ron disse e antes que eu pudesse responder ele se jogou em cima de mim prendendo meu braço contra a grama e mordendo de leve meu rosto.

- O leão está de volta, Granger – falou, me fazendo rir. - Ele vai te morder até você assumir o quanto me ama.

O garoto começou a morder meu pescoço, me fazendo cócegas.

- Não vale, eu odeio cócegas, você sabe! – reclamei gargalhando. – E você está bagunçando meu cabelo!

Mas Ron me ignorou e continuou mordendo todo o meu pescoço, enquanto eu debatia minhas pernas que logo foram presas pelo garoto em minha frente.

- Ok, ok, eu amo você Ronald.

Ao invés de me soltar o garoto me prendeu mais sobre a grama e me deu um beijo.

- Eu já sabia – sorriu bagunçando o cabelo.

Gina e Harry estavam abraçados, rindo de nós.

- Você bagunçou todo o meu cabelo, Weasley! E olha a minha roupa! Está totalmente amassada. Isso não foi nada gentil da sua parte.

- Um leão não é gentil.

Sorri, ganhando um beijo na bochecha.

- Que horas são? – perguntei para Harry que estava com um relógio no pulso.

- Cinco e meia.

- A gente demorou tanto assim para falar com as pessoas? – perguntei espantada.

- Bem, quem mais demorou foi você e a Luna...

- É, ela ficava conversando com as pessoas. Sempre tinha um assunto novo!           Só parava quando a pessoa tinha que vê alguma outra coisa.

- A Luna é tão... Diferente – Harry comentou.

- Ela é legal – falei. – Pode ficar lendo O Pasquim e ficar falando sobre animais estranhos, mas é legal.

- Hermione tem razão, ela é uma garota realmente legal – Gina concordou. - Eu acho que eu vou voltar para dentro do castelo. Tomar um banho antes do jantar.

- Eu também vou – Harry disse.

- É, eu acho que também vou – falei, mas antes que fizesse menção em levantar, Ron passou os braços ao meu redor, me puxando e prendendo a si.

- Nós nos vemos depois – o casal falou, sumindo de vista enquanto me virava para Ron.

- O que?

- Nada. Só quero ficar mais um pouco com você.

- Ah, eu sei como você me ama muito, mas eu sou uma mulher de vários compromissos, sabe...

- E você me ama tanto que vai os adiar para ficar comigo – o garoto sorriu.

- Minha nossa, que namorado metido esse que eu fui arrumar! Como pode alguém ser assim?

- Eu não sou metido. Eu apenas falo fatos. Você me amar muito é um fato.

- Na verdade, não é não.

- Ok, tudo bem, Hermione. Obrigada - o garoto se levantou. – Eu vou ir embora então.

- Não, fica aqui comigo – fiz bico.

- Golpe baixo – falou se abaixando novamente e me beijando.

- Ron, vamos nos arrumar, sério - falei entre o beijo, mas o garoto continuou me beijando. - Ronald Weasley, é sério.

- Tudo bem, vamos, srta. Granger - me dando o último beijo se levantou e me levantou em seguido, atravessando o braço pela minha cintura e me dando um beijo estalado na bochecha.


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