Um Amor Diferente escrita por Hermione Weasley


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Ok, eu demorei! Mas a culpa toda é do Nyah u_u Enfim, esse capítulo tá totalmente... O ó! E foi dedicado a Babi que quase estava saindo pela tela do computador para me esganar até passar o capítulo para o computador, qq. Enfim, vejam se eu mereço reviews, recomendações e acompanhamentos. POR FAVOR LEIAM AS NOTAS FINAIS!



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– Cara, você sabe que ela não vai mudar de idéia não é?

– Eu sei.

Hermione Pov.

Acordei com o sol batendo em meus olhos e sem persistir, levantei. Já tinha planos para o dia: biblioteca.

Tomei banho, coloquei uma blusa de cor caramelo que tinha uma manga até a metade do braço e uma calça jeans claro e peguei pergaminhos, penas e livros.

Desci as escadas do dormitório e encontrei Ron sentado em um dos sofás.

– Oi ruivo lindo - falei o dando um beijo. - E tchau, vou passar o dia na biblioteca.

– Não! Fica aqui comigo.

– Não posso, sério.

Mas o garoto fingiu não me escutar e me puxou pelo braço, fazendo-me cair em cima do seu corpo.

– Ron eu preciso...

– O que é isso no seu braço? - perguntou vendo as duas fitas.

– Nada.

– Isso parece uma coisa trouxa que o meu pai tem. Uma fita que dizem que só pode tirar quando um desejo se realiza.

Analisei as fitas em meus braços.

– É, até parece.

– Não quer me contar o que é?

– Não que eu não queira, apenas não posso.

– Tudo bem - sorriu e me deu um beijo.

– Deixa eu ir agora?

Ron concordou com a cabeça e me deu mais um beijo.

– Se cuida.

– Você também.

Sai da Sala Comunal e fui em direção a biblioteca.

Quando cheguei estava vazia, como na maioria das vezes, por isso sentei em uma das primeiras mesas.

Antes de qualquer coisa, fiz as tarefas passadas pelos professores {o que demorou duas horas} e logo após comecei a refletir sobre a conversa com Sirius.

"Ele está começando a agir"

"Nem mesmo os trouxas conseguiram escapar"

"Para manipular a opinião dos alunos"

"Vocês podem fazer algo como a..."

– Como a...? Como a o quê?

Peguei um pedaço de pergaminho e uma pena e comecei a escrever minhas ideias, mas nenhuma era boa o bastante.

– É isso! - falei para mim mesma. - Isso que tem que fazer!

[...]

Duas semanas haviam se passado desde a minha conversa com Harry sobre ele nos ensinar Defesa Contra As Artes das Trevas. Nesse meio tempo já tinha organizado tudo.

Sondei alguns alunos, onde muitos falaram que participariam de uma "aula" do Harry, e já tinha resolvido o local, dia e hora da primeira reunião, que ocorreria se o próprio Harry concordasse.

– Vamos, Harry! O que vai ter demais em pelo menos tentar? - argumentei. - Se essa primeira tentativa sair completamente do caminho, nós paramos.

Olhei para Ron, um pedido mudo de ajuda.

– É, cara, vamos tentar - falou.

– Ah, tudo bem. Vocês não vão parar de falar enquanto eu não aceitar! Mas eu logo aviso: eu não vou continuar se não gostar.

– Claro - respondi. - Então, neste primeiro sábado de Outubro, vai ser a primeira reunião, lá em Hogsmeade.

– E nós vamos chegar no Três Vassouras e ficar falando sobre feitiços, bem pensado - o moreno respondeu irônico.

– Deixa eu acabar de explicar que você vai entender.

– Tudo bem.

– Eu marquei no Cabeça de Javali, é um lugar realmente abandonado, ninguém vai lá. Que dizer, não exatamente ninguém mesmo, mas os alunos e professores de Hogwarts. Então eu achei que era um bom lugar, afinal não podemos fazer isso aqui em Hogwarts. Se a Umbridge nos pegar, estamos realmente perdidos.

– Tudo bem.

– Mas fique calmo, Harry. Não vai acontecer nada demais! E ainda faltam dois dias, dá tempo de você pensar realmente o que vai falar. Além de que não é logo de cara que você vai nos ensinar algo. O pub em que eu marquei essa reunião é meio pequeno, não tem espaço para lançar feitiços. Ainda tenho que arranjar isso.

– Tudo bem.

– Dá para parar de falar "tudo bem"? - berrei, irritada.

[...]

Subi as escadas que levavam até a sala comunal da Grifinória, tinha que chamar Ron para mais uma noite de ronda para a monitoria.

Ultimamente o ruivo sempre deixava as lições para o fim do dia, o que não dava muito certo no dia em que tinhamos que fazer algo em nosso cargo de monitores.

Mimbulus mimbletonia – falei para a Mulher Gorda antes que ela pudesse perguntar.

Entrei e vi Ron conversando com Gina. Cheguei perto e sentei no colo do ruivo.

– Se você se esqueceu, Ronald, hoje nós vamos fazer a ronda, junto com os monitores da Lufa-Lufa.

O garoto bateu a mão na testa.

– É mesmo! Tinha me esquecido.

Me levantei.

– Vamos, então?

– Vamos.

– Tchau, Gina - falei e quando Ron se despediu da irmã, saimos.

O ruivo pegou em minha mão e começamos a descer, lentamente, as escadas.

As pessoas comentavam ainda sobre nós, quando não existia mais assunto, porém já tinham se acostumado e parado de apontar e murmurar quando nós apareciamos.

Ao chegarmos na sala da monitoria, encontramos Ana Abbott e Ernesto Macmillan e segundos depois a professora Minerva apareceu na porta.

– Boa noite. Bem, vocês já sabem todo o esquema certo? Só preciso dizer quem vai ficar com quem, bem, Ronald Weasley ficará com Hermione Granger e Ernesto Macmillan irá ficar com Ana Abbott. Bom trabalho - e saiu, quase correndo.

– Deve ter acontecido algo, ela sempre faz questão de repetir o que vamos fazer - comentei. - Mas, bem, até mais Ernesto e Ana, vamos Ron.

Saimos do castelo para olhar se tinha alguém do lado de fora e, como previsto, estava deserto.

– Pelo jeito só eu, você e o Harry saímos depois do horário - Ron comentou, rindo.

– E isso é completamente errado.

– Deixa de lado essa pessoa certinha que tem dentro de você e fala a verdade: você adora um perigo.

– Não, Ronald. Ou pelo menos eu acho que não. Agora vamos voltar para dentro, está frio e ainda temos que vê outros lugares.

Entramos novamente no castelo e verificamos em todos os lugares.

– Onde vamos ficar agora? - Ron perguntou.

– Na entrada do Salão Principal - respondi.

– Ok.

Seguimos andando pelo castelo até chegar nas imensas portas que guardavam o Salão Principal.

Ron se encostou na parede, me observando.

– O que foi? - perguntei sorrindo e chegando mais perto, tão perto que podia sentir sua respiração.

– Eu tenho sorte.

– Sorte?

– Namoro a garota mais linda de Hogwarts.

Sentir meu rosto corar violentamente.

– Que exagero, Ron. Eu sou uma feia ex-dentuça.

O ruivo fez um movimento negativo com a cabeça.

– Eu acho você perfeita.

Falando isso Ron passou os braços pela minha cintura e me deu um beijo.

– Se for olhar por esse lado - falei quando nos separamos -, eu que tenho muita sorte. Quero dizer, você deve ser o garoto mais bonito de Hogwarts. Na verdade, você é o garoto mais bonito de Hogwarts. Todas as garotas querem te namorar! Menos Gina, é claro.

– Mas eu só me importo com uma dessas.

– É? - perguntei.

Ron concordou com a cabeça.

– E quem seria?

– Sabe aquela Hermione? Da Grifinória, até. Ah, ela também é monitora, sabe?

– É claro que eu já escutei falar, nós somos assim... Melhores amigas.

– Você acha que a vontade dela é de me namorar?

Fingi pensar, enroscando meus braços em seu pescoço.

– Eu já conversei com ela várias vezes sobre isso e parece que sim.

– Bom saber! - falou me beijando mais uma vez.

Quando nos afastamos sorri.

– Gostaria de me contar mais sobre seu plano, srta. Granger?

– Que plano?

– Ora, sobre as aulas do Harry.

– Ah, esse plano.

Me sentei nas escadas que separavam o Salão Principal do Saguão de Entrada, Ron fez o mesmo.

– Eu já falei tudo o que tinha para falar na Sala Comunal. Essa primeira reunião será só para nós falarmos com todos, sabe, vê se eles vão querer ter uma aula descente de Defesa Contra As Artes das Trevas com o Harry.

– Como você teve essa ideia?

– Bem, lembra que Sirius falou "vocês podem fazer algo com a..."?

– Acho que lembro.

– Essa frase ficou na minha cabeça, passei muito tempo tentando adivinhar o que era. Tive milhões de ideias, todas uma negação, para falar a verdade; até que lembrei da Ordem da Fênix. Tenho total certeza que Sirius iria falar sobre ela.

– Essa é a minha namorada! - exclamou em tom de aprovação.

Sorri.

A reunião seria no sábado, o que nos daria apenas um dia para ter qualquer outra ideia, o que provavelmente não aconteceria.

Eu e Ron ficamos ali nos beijando e conversando sobre coisas banais até o fim do turno. Quando o mesmo acabou, fomos andando lentamente até a Sala Comunal da Grifinória. O ruivo me conduziu até a escada do dormitório feminino.

– Boa noite, leãozinho - o ruivo fez uma imitação perfeita de leão.

O meu leão.

– Boa noite, leoa - falou sorrindo e me deu um beijo. O último beijo da noite.

Me separei dele.

– Te amo Sabe-Tudo.

– Agora você me deu outra tarefa: arranjar um apelido, além de leãozinho, para você. Mas não se preocupe, eu vou achar - falei rindo. - Eu também te amo, Ronald - suspirei acenando um tchau e subindo as escadas.

[...]

– Eu vou embora, Hermione. Não adianta me seguir. Eu não vou mais voltar ok? Pode ficar ai com Harry Potter, o eleito.

– Ron, por favor! Fica! - gritei, mas o ruivo andava cada vez mais rápido.

Estávamos no meio de árvores.

Floresta Proibida?

Não, algo me dizia que não estávamos em Hogwarts.

– Ron! - gritei mais uma vez e comecei a correr atrás do ruivo.

Mas quanto mais eu chegava perto, mais ele ficava longe. Uma chuva forte começou a cair, parecia que eu tinha borboletas ferozes no estômago.

Eu estava quase o alcançando.

– Ron!

Mas a próxima coisa que vi foi o cabelo ruivo desaparecer.

– Ron!

[...]

– Hermione! - alguém falou.

Abri meus olhos.

Eu estava completamente suada, minhas mãos envolviam o lençol com força, as lágrimas estavam secas em meu rosto, o que me dizia que mesmo dormindo eu pude entender o pesadelo.

Parvati estava ao meu lado e Lilá me observando de longe.

– Tudo bem?

– Foi só um pesadelo - falei, mais para mim mesmo do que para as garotas. - Só preciso de um bom banho.

Me levantei, peguei minha toalha e minha roupa e rumei até o banheiro feminino.

Quando estava pronta desci para a Sala Comunal.

Meus olhos ainda estavam vermelhos por conta das lágrimas.

Fui até Ron.

– O que aconteceu? - perguntou nervoso.

– Me abraça e me diz que nunca vai me deixar?

O ruivo me abraçou.

– Mas é claro que eu nunca vou te deixar, Mione. O que aconteceu?

– Pesadelo, é o segundo que eu tenho nesse ano. Nos dois você tá indo embora, me deixando - murmurei.

– Só pesadelos. Tudo bem? - me abraçou mais forte.

Concordei com a cabeça.

– Vamos comer - falei pegando em sua mão.

– Ei essa frase é minha!

– Bobo - sorri.

Só Ron tinha esse poder de me fazer rir quando eu queria chorar.

Quando chegamos ao Salão Principal Fred me chamou.

– Vai sentando ok? - falei para Ron, que concordou e foi para a mesa.

– Hermione, pela primeira vez na vida...

– ... Nós queremos que você diga não - Jorge completou aparecendo em meu outro lado.

– Não?

– Bem, os alunos do sétimo ano, quero dizer, as meninas do sétimo ano se reuniram e querem fazer um baile de formatura - Fred informou.

– Que legal!

– Tudo acabado - Jorge levou a mão à testa.

– Ok, mas o que eu tenho a ver com isso?

– É que os monitores têm que falar com Dumbledore.

– Entendi. Eu e o Ron vamos falar com ele.

– Infelizmente.

– Infelizmente nada. Aposto que vocês vão adora. O Baile de Inverno, por exemplo, foi muito divertido.

– Duvidamos que esse seja legal, e o Ron detestou esse baile. Você ficou com o Krum.

– Eu não posso fazer nada se ele não me chamou primeiro.

– Tchau Hermione.

– Até depois - falei, indo para a mesa da Grifinória.

– O que eles queriam? - Ron perguntou me puxando para sentar em seu lado.

– As garotas do sétimo ano querem fazer um baile de formatura e nós, os monitores das casas, temos que falar com Dumbledore.

– Aposto que Malfoy e aquela Pansy não vão concordar.

– Eu se fosse você não apostava.

Ron me olhou confuso, dei de ombros.

Peguei um pedaço de ovo com bacon.

– Preparado para amanhã, Harry?

– Na medida do possível. E você? Preparada para hoje?

– Como assim? - tirei os olhos do prato e os descansei sobre o moreno.

– Bem, todo mundo viu você com os olhos vermelhos. Isso que dizer que você chorou.

– Nada demais.

– Eu sei que foi alguma coisa. Você não fica chorando por nada demais. Mas se não quer falar, tudo bem.

– Só uma pessoa precisava saber, Harry. E ela já sabe - olhei para Ron, que me fitava. - Mas obrigada.

Sorri.


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Notas finais do capítulo

No capítulo anterior eu coloquei que o Hagrid tinha ido dá aula, está errado! Ele estava em uma missão para Dumbledore, desconsiderem, por favor.



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