A Luta escrita por Nan3da


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Gente não sei como funciona uma consulta com psicólogos, pois nunca fui à uma. Eu IMAGINO que seja do jeito que escrevi.
Divirtam-se!



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Chapter 2:

Ela tinha marcado uma consulta, já estava esperando para ser atendida. Ela foliou uma revista, olhou para outras pessoas que estavam a espera e logo que um homem saiu foi chamada. Ela entrou na sala, era espaçosa, tinha uma mesa como em qualquer consultório, uma prateleira em uma parede com alguns objetos, tinha um sofá na outra parede, ela observou o local atentamente, a psicóloga pediu para que ela sentasse em uma das cadeiras.

- Catherine Willous, 40 anos, 53k, 1,70 de altura... – falou a médica em tom de brincadeira. – Era só para descontrair.

- Vamos lá, preciso que preencha um formulário, é meio grandinho, mas reservei à tarde para nós.

Catherine olhou para a mulher e pensou “A tarde inteira?”, mas sem reclamar preencheu o formulário, tinha em torno de 500 perguntas, ainda bem que era de múltipla escolha

Depois de preencher a médica deu uma olhada boa e falou:

- Vamos conversar, quer café?

- Não obrigada.

A médica indicou o sofá para Catherine se sentar, ela se sentou, estava dura, não queria estar ali. A médica puxou uma cadeira e sentou de frente á ela.

- Por que acha que está aqui? – perguntou a médica curiosa.

- Não sei.

- Você colocou no formulário que foi seqüestrada, quer falar sobre isso?

Catherine balançou a cabeça negando. Ela se lembrou dos pesadelos que estava tendo e apertou a manga de blusa de frio que usava, era inverno.

- Pelo que vi no formulário sua rotina é casa, trabalho, pegar a filha na escola, voltar para casa e assim repetidamente.

- Tem problema minha rotina ser assim?

- Depende, por um lado é bom: sem compromisso, cuida da filha, faz o que tem que fazer, mas por outro lado é ruim, você fica em casa, fica trancada o dia inteiro, assiste TV, não se alimenta direito, vai para o trabalho, resolve crimes... Catherine, quem que te mandou marcar uma consulta?

- Meu amigo.

- Por que ele fez isso?

- Ele acha que estou diferente e que eu mudei muito depois daquele dia.

- E você está diferente? E qual é “aquele dia”?

- Eu não sei, só acho que estou precisando de espaço e “aquele dia” é o dia do meu seqüestro.

- E sua filha, o que ela acha?

- Não pensei nisso ainda.

- É divorciada, pelo menos é o que colocou aqui no formulário, tem contato com o ex?

- Mais ou menos.

- Ainda o ama?

- Não.

- Ama alguém?

- Há um ano amei alguém, mas não sei se o amo ainda.

- Não sabe se ama? Há um ano foi o seu seqüestro, parou de amá-lo aí, nesse tempo?

- Acho que sim.

- Catherine o homem que te seqüestrou foi é o homem que você acha que ama? - perguntou receosa.

- Não. – respondeu verdadeiramente.

- Catherine, olha você não está relaxada, não queria estar aqui, certo?

- É, acho que não.

- Você percebeu que tudo você acha?

- Eu não tenho certeza

- No trabalho você nunca acha algo, você tem certeza, é por isso que existem materiais para provar. – falou pacientemente - Você sabe quem você é? – perguntou receando a resposta.

- Não tenho certeza.

- Você não sabe quem é, e tenho certeza que lhe mandaram aqui é porque você realmente está precisando de ajuda. Não está mais se enxergando.

Nesse instante o celular da loira tocou, ela pegou e viu o número do Warrick no visor:

- Willows

- Cath, é o Warr.

- Oi tudo bem?

- Claro e com você?

- Também, aconteceu alguma coisa?

- Na verdade o Grisson está pedindo para todos irem ao lab que parece que temos um serial killer. E Lindsay ligou atrás de você no meu celular já que ela não conseguiu ligar para você.

- Ela está aonde?

- No ballet quer que vá buscá-la.

- Como que ela não conseguiu me ligar?

- Ela e você estão sem crédito no celular. E eu estou com.

- Ah, Já estou indo buscá-la.

- Cath onde você está?

Ela suspirou um pouco e respondeu:

- Na psicóloga.

- Quer que eu busque Lindsay e a leve para sua mãe ou ao lab?

- Na verdade quero. Você pode dizer ao Grisson que vou chegar atrasada?

- Falo sim. Onde deixo Linds?

- Aonde ela quiser. Menos no Sam.

- Ok, beijos.

- Tchau.

Fim da ligação.

- Desculpe – pediu Catherine guardando o celular.

- Tudo bem. – respondeu anotando algumas coisas em uma prancheta. – Catherine vou lhe indicar um outro médico, um psiquiatra.

- Ok

“Um psiquiatra?” – questionou em pensamento.

- É que ele vai lhe receitar uns remédios que eu não receitaria, quer dizer, eu não posso receitar esse tipo de remédio.

- Ta bom.

- Catherine, marque outra consulta na semana que vem, veja o melhor horário que vai ser seu horário fixo.

- Tudo bem.

Elas se levantaram, apertaram as mãos e Catherine foi embora.


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Notas finais do capítulo

Bom, gostaram?