Era a primeira vez que ele saia para beber sozinho. TaecYeon nunca fora necessitado de amigos, e ultimamente havia sempre Jay para sair com ele. Mas Jay viajara para os Estados Unidos agora, e se chamasse seus amigos para sair eles ficariam policiando tudo o que ele fazia. “Você não pode fazer isso, lembre-se que o JaeBeom não está aqui” e “Jay não vai ficar feliz quando souber que você está saindo enquanto ele está fora”.

Não adiantava explicar para eles que não era um relacionamento sério – nem perto de sério, na verdade. Não adiantava contar que eles haviam discutido o assunto antes de ele ir e decidiram que simplesmente poderiam fazer o que bem entendessem enquanto estivessem longe um do outro. Quando Jay voltasse, eles veriam o que iriam fazer. Mas eles não entendiam. Não estavam lá para ficar cuidando o que Jay fazia da vida, e, ao invés disso, resolveram controlá-lo em cada porra de minuto sem o mais baixo na Coréia. Esse era o lado ruim de não ter amigos próprios, só amigos que também eram amigos de JaeBeom, e achavam que sabiam melhor que eles dois o que era bom para o “relacionamento”.

Então ele resolveu ir sozinho e ver o que acontecia. Escolheu uma rua movimentada e afastada das que eles costumavam ir para ver aonde iria, sentindo por dentro um sentimento de estar fazendo algo errado que o incomodava. Porque não era errado querer companhia enquanto Jay estava fora, uma vez que eles tinham decidido que estava tudo bem. E ele tinha certeza de que o mais velho conheceria outros caras – até mesmo garotas, Jay não tinha muita preferência por gênero – enquanto estivesse nos Estados Unidos.

Pensou sobre ir a um bar ou uma boate. Boates eram melhores para conhecer pessoas e piores se você fosse sozinho. Taec refletiu que seria um pouco hipócrita sair de casa com o pensamento em só se divertir, sem que esse “divertimento” precisasse incluir outra pessoa, e acabar em uma balada, onde, estando sozinho, só teria sentido se ele encontrasse alguém. Afinal, ele gostava de JaeBeom. Não era porque eles haviam combinado que não havia problema se ele saísse com outra pessoa que ele necessariamente precisava sair com alguém.

Mas ele acabou passando com o carro por uma boate que lhe atraiu, e decidiu entrar lá e ver o que aconteceria. Podia ser hipocrisia ou simplesmente idiotice, mas pensar em Jay saindo com seus amigos de Seattle enquanto ele ficava em casa se lamentando e lembrando dele era como ferir seu orgulho.

***

Assim como ele imaginava, boates não eram bons lugares para se sentir sozinho. TaecYeon não estava com vontade de dançar no momento, então encaminhou-se para o bar e pediu uma bebida, sentando-se por lá e observando a pista casualmente.

Algumas garotas passavam por ele e lançavam-lhe olhares atrevidos, mas ele tentava ignorar. Ele não era como Jay. Não sentia o mínimo interesse por garotas, aquelas irritantes, pequenas e, principalmente, absurdamente delicadas criaturas. Exatamente quando estava pensando que definitivamente deveria ter ido a uma boate gay, um garoto entrou no seu campo de visão da pista de dança, e o fez esquecer tudo o que vinha pensando até então.

Porque ele era lindo. E dançava maravilhosamente bem, ao que tudo indicava. Não parecia ter companhia, somente continuava mexendo-se no ritmo da música, os braços fortes pedindo passagem pela multidão enquanto parecia querer chegar até o bar, indo na direção em que Taec estava. Ele já começou a se perguntar se ele seria gay – por favor, sim, por favor – e como faria para puxar assunto com ele quando outro garoto – bastante bonito também, embora não como o outro – puxou o primeiro garoto pelo pulso, falou alguma coisa em seu ouvido rapidamente e o beijou brevemente nos lábios.

TaecYeon assistiu a tudo aquilo atônito, sentindo um leve e agradável incômodo na virilha quando os garotos se beijaram. É claro, tinha que ser. Para facilitar a sua vida, o garoto era aparentemente gay. E para dificultar, ele estava acompanhado – e muito bem acompanhado, por sinal. Ele sentiu vontade de rir, então virou-se se frente para o bar e de costas para a pista para poder rir sozinho e sem precisar ver mais nada. Melhor não se meter com garotos comprometidos, se ele só queria alguém para passar o tempo.
Quando ele achava que estava controlado e já poderia se virar novamente, um garoto parou ao seu lado no bar, para pedir alguma coisa. TaecYeon não se surpreendeu ao ver que era o mesmo garoto de antes. Coisas desse tipo aconteciam sempre com ele.

O garoto era quase tão alto e forte quanto ele, o que era ótimo. Não gostava muito quando eles eram magrelos demais – embora, depois de JaeBeom, ele tivera que mudar seus conceitos sobre os baixos. Vestia uma camiseta cinza que mostrava seus braços musculosos e uma calça jeans quase apertada demais.

Assim que Taec terminou de analisar as pernas dele, olhou para o rosto do garoto, e quase caiu para trás ao vê-lo o encarar e sorrir, divertido.

Grande. Essa era a sua noite. Ele acabara de analisar o garoto de cima a baixo, e ele percebera. Será que ele podia morrer agora?

- Minha avó sempre diz que os jovens de hoje em dia perderam completamente e vergonha e os bons modos. Quem sabe eu deveria levar você para a casa dela, como a prova científica de que ela está certa... – o estranho disse. Ele não parecia incomodado, entretanto. Bem pelo contrário, estava rindo.

Taec teve a certeza de que ficou roxo de vergonha. Ele não costumava fazer coisas como aquela. Ele era um bom garoto, de verdade.

- Eu não... – ele tentou.

- Hey, sem problemas, cara. Eu não usaria essas calças se não quisesse fazer as pessoas se perguntarem o que há por baixo delas – e então o estranho riu.
TaecYeon franziu o cenho.

- Você não precisa levar um estranho pra casa da sua avó, ela já tem um neto que é prova mais do que suficiente – ele disse, erguendo a voz por causa do volume alto.

- Sabe que você tem razão? – o garoto arregalou os olhos. – Eu sempre achei que meus primos eram todos uns pervertidos!

- Não era isso q-

O estranho se aproximou subitamente de seu ouvido.

- Hwang ChanSung.

- Huh?

- É o meu nome – ele disse, sorrindo. – ChanSung.

Taec sorriu de volta para ele.

- Ok TaecYeon.

- E então, TaecYeon-sshi... – ChanSung continuou, sorrindo marotamente. – Vai ficar aqui escorado a noite toda ou quer dançar?

TaecYeon quase engasgou. De onde aquele garoto saíra, pelo amor de Deus?

- Isso é um convite? – ele perguntou, hesitante.

ChanSung riu gostosamente. Ele tinha um sorriso lindo.

- Depende. Se você quiser que seja...

Quando ele estava mentalmente preparado para dizer que sim, outra coisa lhe ocorreu, que ele já tinha praticamente esquecido.

- Hey! – ele protestou – Pena antes você estava ali dançando com outro cara! Eu vi!

O garoto pareceu confuso.

- Do que você está falando, eu n- Ah, JunHo! Era o JunHo, não era?

- Como vou sab-

- Eu não estava com ele, ele é só meu amigo! – ChanSung respondeu como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, e pareceu tão indignado que TaecYeon se sentiu tentado a acreditar nele. Era uma ótima alternativa, de qualquer forma. – Cara, de que planeta você é? Eu te conheço há dois minutos e você já está bancando o namorado ciumento pra cima de mim!

- Eu estou tentando não apanhar de um namorado ciumento, você quer dizer.

ChanSung riu: - Mas JunHo não vai bater em você, principalmente por minha causa! E olha o seu tamanho! – ele parou por um tempo, parecendo pensativo. – Aliás, o comprometido aqui deve ser você.

- Por que você está dizendo isso? – TaecYeon arregalou os olhos, surpreso.

- Eu deduzi – ele respondeu sério. – Quero dizer, você não parece o tipo de pessoa que não tem amigos pra sair com você. Se você está sozinho aqui hoje, provavelmente não quer que algum conhecido saiba o que você está pretendendo fazer.

- E o que eu estou pretendendo fazer, exatamente? – a música estava bastante alta, e ele tinha que ficar bem próximo ao outro garoto para conseguir ouvir o que ele estava dizendo.

- Bom, digamos que dançar comigo é só o começo. – ChanSung respondeu, rindo. – Onde está o seu namorado, TaecYeon? Ou será que é uma namorada? Ou pior, você pode ser casado! Ela está em casa, esperando por você?

TaecYeon puxou-o pela calça para ainda mais perto do banco onde ele estava sentado e o olhou nos olhos.

- Você nem ao menos parece preocupado – disse, contra o ouvido dele. ChanSung tinha uma pele realmente macia, e cheirava muito bem.

- E porque eu estaria? Mas eu estou curioso.

- Ele está na América. Ele nasceu lá. Nós combinamos de esquecer que somos comprometidos até ele voltar.

ChanSung riu. – Essa é uma ideia muito idiota!

- É, eu sei. Ele pode querer me trocar por um americano.

O mais baixo o olhou novamente nos olhos.

- Eu nem o conheço, mas, se quer saber, aposto que o mais idiota nessa história foi ele. O que ele pode querer que já não tenha?

- Você está me provocando?

ChanSung se afastou e deu um soco de brincadeira no braço dele.

- Eu estou te elogiando, droga. Tá, mas se você não está a fim de dançar, a gente pode simplesmente ir pra outro lugar.

E disse isso rindo. TaecYeon quase caiu para trás. Ainda não podia acreditar que existia realmente alguém como ele por aí.

- Eu não disse que não quero dançar.

ChanSung ficou sério.

- Resposta errada, Taec.

- Mas a gente pode ir pra “outro lugar”, também.

ChanSung não disse nada, simplesmente continuou olhando para ele. Não estava de todo sério, mas também não estava sorrindo. TaecYeon perguntou-se se o outro o beijaria ou se ele mesmo deveria fazer aquilo. Ele certamente que queria, só não... sabia direito como fazer. Ele não conseguia explicar, mas aquele garoto o deixava muito, muito confuso.

Quando ele estava ainda pensando sobre isso, porém, alguém afastou ChanSung dele. TaecYeon olhou, assustado, mas era só o mesmo garoto de antes. ChanSung dissera o nome, mas ele não era mais capaz de lembrar. Ele não parecia um namorado ciumento, entretanto, só parecia querer falar com ChanSung.

O menor lhe lançou um olhar de desculpas e foi falar com o outro garoto, um pouco afastado. Ele era realmente bonito, o amigo de ChanSung... E Taec esperava que fosse realmente só um amigo. Nem sabia por que fazia tanta questão, mas fazia.

Eles conversaram por alguns segundos e então, ChanSung virou-se novamente para TaecYeon, parecendo extremamente aborrecido.

- Eu preciso ir embora – disse sem rodeios. TaecYeon sentiu o estômago ir para o chão.

Merda. Ele queria que ChanSung continuasse ali. Ou que fosse embora com ele. Qualquer coisa que não envolvesse eles ficarem separados. Mas também não se sentia no direito de ficar perguntando o que tinha acontecido – mesmo que ChanSung o tivesse interrogado sobre o Jay. TaecYeon não era daquele jeito, ele não gostava de se intrometer na vida de pessoas que não conhecia direito.

- Ah... tudo bem.

- Eu... – ele parecia um pouco contrariado e hesitante. – Bem...

ChanSung se inclinou e o beijou nos lábios brevemente. Foi tão rápido que quando ele se deu conta o outro já tinha se afastado. Ele acenou um adeus e virou-se novamente, para ir embora, Taec estático.

- Hey! – ele chamou alto, apressado, e ChanSung se virou. – Você... vem sempre aqui?

ChanSung sorriu.

- Ah, sim. Amanhã, também.

TaecYeon sorriu de volta para ele e acenou um adeus. ChanSung sorriu e se virou pela última vez, um sorriso satisfeito brincando nos lábios enquanto ia embora, o outro garoto rindo com ele de alguma coisa.

***

O dia seguinte estava sendo um inferno. Sábados sempre eram um inferno quando ele não tinha o que fazer e o telefone ficava tocando a cada cinco minutos. Cada um de seus amigos ligava convidando-o para sair com eles à noite, e a cada um desses convites ele tinha que recusar, dizendo que não se sentia muito bem e preferia ficar em casa.

TaecYeon não gostava de mentir absurdamente, mas, droga, ele queria voltar lá. Ao mesmo lugar da outra noite. Procurar pelo mesmo garoto.
Mesmo porque, quando ChanSung foi embora ele se resignou a ir também. De repente ele tinha percebido que não iria querer ninguém mais além dele naquela noite. Talvez Jay, se ele estivesse ali – mas não estava. Sabia que era idiotice, mas havia ficado tão frustrado que achara melhor voltar para casa.

Deu um pulo no sofá quando a campainha soou, tão imerso em seus pensamentos que estava. Refletiu se valia a pena atender, e chegou a conclusão de que deveria pelo menos ver quem era. Tentou caminhar cuidadosamente até a porta, para que a pessoa não percebesse que havia alguém em casa se ele resolvesse não abrir a porta.

Pelo olho mágico, constatou que era JunSu, um de seus amigos. Oh, certo, ele não atenderia e fim.

- Taec, eu sei que você está aí e que está disfarçando pra que eu não saiba.– JunSu disse, olhando direto pelo olho mágico, ao que ele se viu obrigado a escancarar a porta para ele.

- Por que será que não dá pra esconder nada de você?

JunSu sorriu, entrando no apartamento que ele já conhecia bem.

- Porque eu te ouvi caminhar, simplesmente. Você não achou que podia não fazer barulho no chão com esse tamanho todo, achou?

- Bom... na verdade... – ele gaguejou, caminhando com o mais velho para o sofá em que estivera deitado antes, pensando na vida.

- Okay, nem precisa responder. – JunSu se jogou no sofá. – WooYoung me disse que ligou para você.

- Sim, ele e o SeulOng, há alguns minutos.

- E que você disse que não estava se sentindo bem.

- Escuta, JunSu-

- Não se preocupe, TaecYeon, eu não vou contar pra eles o que quer que seja que você vai me contar agora.

TaecYeon sorriu.

- Não há o que contar – disse resoluto.

- Então por que você mentiu que não se sentia bem?

- Eu realmente não me sinto! – e era verdade. Ele não conseguia parar de pensar em ChanSung só por causa dos dez minutos que eles passaram conversando, o que positivamente não era o comportamento de alguém que estivesse se sentindo bem.

- Você está com saudades do Jay?

- Não! – ele enfatizou, e JunSu arregalou os olhos. – Quero dizer, é claro que sim, mas não estou mal por causa disso, pelo amor de Deus! Fazem só uns cinco dias que ele viajou, e ainda vai demorar umas três semanas para que ele volte, por isso pode parar de paranóia.

JunSu fechou os olhos e suspirou.

- Então o que é? Você não quer sair sem que ele esteja aqui, é isso?
TaecYeon se irritou.

- Não, JunSu, vocês não querem que eu saia sem que ele esteja aqui!

- Nós? Do que você está falando, nós estamos te convidando!

- Sim, mas me diga, o que vocês vão fazer se eu resolver ficar com outro cara?

- Trair o Jay? – ele perguntou com os olhos arregalados.

- Aaaaaargh! Não! Não, porque nós combinamos que eu podia ficar com outros caras aqui em quando ele estivesse lá, e ele podia ficar com outros caras lá enquanto eu estivesse aqui, e eu já falei isso pra vocês e ele também!

- Vocês não deviam fazer isso um com o outro.

- Então vá dizer pra ele, lá nos Estados Unidos, sem nenhum amigo pra ficar vigiando algo que nem o seu namorado acha que precisa ser vigiado!

- Espera! – JunSu pediu. – Vocês estão namorando mesmo?

TaecYeon abriu a boca para gritar com ele, mas então decidiu que simplesmente não valia a pena e a fechou novamente, tentando se acalmar.

- Não. Mas eu não sei mais como dizer isso.

- Você vai sair sem a gente? – JunSu inquiriu.

- Não. Eu vou ficar em casa comendo pizza e vendo alguma coisa na televisão. Sozinho. – ele mentiu, sabe-se lá como, porque TaecYeon mentia muito mal.

- Tá, mas se você não pretende ficar com alguém, então me explica a diferença entre sair com a gente e ficar em casa.

- O problema não é eu querer ou não, o problema é que se eu sair com vocês eu corro o risco de conhecer alguém legal e ser importunado por isso pelo resto da minha vida, o que não vai acontecer se eu resolver simplesmente ficar em casa.

- A gente podia vir pra cá.

- Ao contrário de certas pessoas, eu não pretendo atrapalhar ninguém – ele disse, tentando soar frio a despeito do pânico que começou a sentir.

- Taec, a gente conhece vocês desde que vocês se conheceram, okay? Só quereremos o melhor pros dois.

E ele realmente acreditava no que JunSu estava dizendo, o que não queria dizer que concordasse.

- O melhor pra nós dois é o que nós decidimos. Pode ligar pra Jay e conversar com ele, ele vai te dizer a mesma coisa.

- Mas se você se apaixonar por outra pessoa? – JunSu perguntou, baixo. – Ou ele?

TaecYeon deu de ombros.

- O que podemos fazer? A gente sabe dos riscos. Só que não estamos namorando sério ainda, e só haviam duas opções: antes de ele viajar a gente começava, ou deixávamos como está e decidíamos depois.

- Tudo bem, eu entendi. Você pode sair com a gente se quiser, e pode ficar com outros caras. Eu não vou ficar julgando você ou contando tudo pro JaeBeom.

Ele suspirou novamente. Despistar JunSu era mais difícil do que ele pensava. E ele realmente não queria que eles soubessem do que ele pretendia – pelo menos não agora. Se fosse sair com eles, teria que ir aos mesmos lugares de sempre e provavelmente nunca mais veria o outro garoto na vida. Não. Isso não.

- Eu ainda teria vários pra convencer, JunSu. Depois, esquece. Eu vou ficar em casa hoje e saio com vocês no próximo final de semana, que tal?

- Tudo bem – JunSu respondeu, embora parecesse contrariado. Ele se alevantou – Então nos vemos amanhã, pelo menos? Você vai almoçar na casa do WooYoung com a gente, não vai?

- Sim, vou – ele respondeu sorrindo. – Mas você já vai?

- É – ele disse, parecendo contrariado e remexendo no chapéu que usava. – Tenho que dar um jeito nesse meu cabelo, cortar ou alguma coisa assim. Não dá mais pra sair desse jeito na rua.

TaecYeon riu.

- Você devia parar de ser tão gay.

- Ah, tá, eu me esqueci por um segundo que você não é gay, Taec, me desculpe – ele disse, encaminhando-se para a porta.

- Okay, vá pro salão de uma vez, JunSu, e pare de ser sem sentido.

JunSu virou-se para ele, sorrindo.

- Até amanhã. E divirta-se hoje de noite, seja lá de que forma. – então ele saiu, fechando a porta atrás de si sem esperar resposta.

“Pode deixar”, foi o que TaecYeon pensou. E do nada lhe passou pela cabeça a certeza de que JunSu desconfiava do que ele estava pretendendo fazer.