Dark Sky escrita por Nath Mascarenhas, prettysemileek


Capítulo 28
Capítulo 28 - Revogando a decisão.


Notas iniciais do capítulo

Gente não gostei muito desse, pois estava sem criatividade e fiquei com preguiça de rescrever...



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Graças a Deus, Luka quis voltar logo pra casa.

Desta vez ele alugou um jatinho e assim que decolou ele começou a me beijar. Não vou mentir dizendo que estava sendo ruins seus beijos, na verdade eu estava até gostando.

Não que eu estivesse traindo Raoni, pois, tecnicamente Luka que era meu marido e não posso jamais esquecer é que:

Ele estava fazendo a mesma coisa com minha PRIMA!

Além do mais eu não estava sequer pensando em me apaixonar por Luka, isso era apenas desejo e talvez um pouco de carência.

 Acabei dormindo com ele.

Eu sei que foi mais uma das minhas idiotices, mas até que foi melhor do que a outra vez, pois, não tinha aquela falsa esperança de que um relacionamento sadio pudesse vir acontecer entre nós dois.

Era como Perséfone disse sobre ela e Raoni. Nós só estávamos usando um ao outro para um objetivo maior, nada mais.

Assim que o pequeno avião pousou no aeroporto, abaixei o vestido e descemos até ao carro com motorista que já estava nos esperando.

Assim que chegamos em nossa casa, fui para o meu quarto e Luka para o dele. Nossos quartos eram estilo inglês, onde marido e mulher dormem em quartos separados, mas tem uma área em comum que no nosso caso serve como closet, de Luka.

Estava louca para ligar para Raoni, mas Luka me botou uma empregada para ficar o tempo todo na minha cola.

Luka liga para o meu quarto e pede para eu descer para jantarmos. Vesti-me bem, pois, notei seu apreço quando eu estou bem arrumada, mesmo estando apenas nós dois.

Sentei numa ponta e ele sentou na outra, tinha tanta comida à mesa que mal nos víamos. Comi pouco, já que ele ordenou explicitamente que Dora me servisse um prato que nem passarinho se saciaria.

Ele queria me matar de fome, só pode! Porém nada disse, mesmo querendo enfiar aquela farpa de carne num lugar não muito legal.

Assim que terminou seu jantar Luka se retirou. Assim que ele saiu, quis atacar aquele banquete, mas a campainha tocou e Dora pediu licença e saiu para atender a porta.

 Segui-lhe em silêncio e me escondi no amontoado de armários quando vi duas pessoas entrarem. Ela os guiou até o gabinete e ainda falou:

-Sir Luka está a espera de vocês.

-Ok. – Essa era a voz de Perséfone!

Uma terceira passou muito depois do que os outros e pude ouvir sua respiração ofegante. Será que eram as pessoas quem eu estava pensando?

Minha curiosidade me venceu e eu andei até o gabinete de Luka e pedi para Dora me anunciar, já que a porta estava fechada.

-Senhor sua esposa está aqui querendo falar convosco. 

-Entre, querida.  – Ele gritou satisfeito.

Vamos! Um passo pra frente e outro também! Ordenei a mim mesma mentalmente.

Olhei bem o recinto antes de dar um passo a diante, era um lugar chique e parecia um escritório de algum advogado, com uma grande mesa onde tinha um computador e atrás dela Luka estava sentado despojadamente numa poltrona de couro.

Olhei para o sofá do lado oposto, lá estava Raoni, Perséfone e ao lado de Raoni quase escondida estava Izabel com seu sorriso idiota na cara.

Andei sem encarar ninguém, além de Luka, e forcei um sorriso convidativo no meu rosto ao sentar no braço do seu assento e passar meus braços pelos seus ombros.

Ele fez questão de me beijar em câmera lenta, como se saboreasse o gosto da minha boca, e depois repousar a mão na minha perna que estava descoberta pela longa fenda do vestido.

 Olhei para os convidados que estavam perplexos cada um de um jeito. Perséfone tinha os olhos arregalados, Izabel tinha deixado o queixo cair descaradamente e Raoni... Meu Raoni apenas ficou me fitando bem nos olhos.

 -Querida, nossos amigos vieram nos visitar.

Eu desviei os meus olhos dos de Raoni e os despenquei para a mão direita de Izabel onde meu antigo anel de compromisso estava.

Senti o calor da raiva em ver isso invadir sem permissão meu corpo.

 -Que bom, não é amor? – Falei o mais carinhosa que pude.

Foi convincente, pois, Perséfone se manifestou primeiro.

-Que bom que vocês se entenderam... – Mas seu olhar estava dizendo “Naara, você pirou de vez?”.

-Estamos melhores do que nunca! – Luka garantiu. – Mas não é para falar da minha vida conjugal que eu chamei vocês aqui, caros amigos.

-Se não foi para passar na minha cara que está com Naara foi por quê? – Raoni perguntou grosseiramente.

-Para lhes avisar que revoguei minha decisão sobre vocês.

-Como assim?! –Perséfone gritou dando um pulo no sofá.

-Simples, minha Deusa. –Percebi que era esse o apelido que ele a chamava, pois ela se retraiu ao ouvir essas duas palavras – Eu me casei com Naara, ela é maravilhosa em tudo –Ele falou dando um ligeiro aperto na minha coxa e dando um olhar malicioso para Raoni que trincou a mandíbula – Mas... O que vocês fizeram ainda não conseguir digerir.

-Mas Luka, você prometeu! – Perséfone gritava desesperada. 

-Promessas. – Ele falou calmo como se estivesse meditando – São iguais a pérolas, lindas, mas tão fáceis de quebrar...

-Meu Deus, como você pôde se transformar num monstro? – Lágrimas escorriam da sua face.

Percebi ele retesar com o estado de Perséfone.

Hummm aí tem...

-Pare de chorar, só vai fazer borrar sua maquiagem. –Ele falou cortante.

E era mesmo, seu rímel sujava todo o seu rosto e bem, ela não ficava exatamente linda chorando.

Izabel virou pra mim e me perguntou:

-E você Naara, concorda com o seu marido? – Izabel mantinha uma cara de superior, que me deu vontade de arrancar na unha.

Perséfone soou o nariz e limpou as lagrimas e depois me olhou também.

-Você concorda? – Ela choramingou.

Os rapazes me olhavam intensamente, como se eu fosse a ultima coca no deserto. Fiquei nervosa com todos os olhares na minha direção que até minha mão começou a suar.

Olhei primeiro para Raoni, depois para aquela pequena miniatura ao seu lado no qual ele abraçava, o anel parecia piscar pra mim. Encarei Perséfone, que parecia totalmente desequilibrada e tremia horrores. E por ultimo observei Luka que sorria pra mim me incentivando.

- Você concorda comigo ou não? – Luka me perguntou já impaciente.

Respirei fundo tomando coragem.

Depois de um segundo respondi.

-Sim.   


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Notas finais do capítulo

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