Asleep escrita por Hoppe, Mih Ward
Notas iniciais do capítulo
Acho q a Mih ainda naum leu o capitulo ^^ to postando pra faze surpresa pra ela HAHA' *-* espero q gostem e boa leitura
Bjoos.
Tudo era apenas a escuridão, nada mais. Não sentia nada, além do peso da minha cabeça. Meu corpo parecia estar mergulhado no torpor e eu esperei que ele passasse, igualmente as borboletas que voltaram a dançar furiosamente em meu estômago.
Meus olhos insistiam em não abrir e meu coração estava acelerado. Logo o desespero tomou conta de mim quando depois de um tempo, ainda não sentia o meu corpo, não sabia onde estava e não sabia se havia dado certo.
Mas então, houve uma luz branca. Ótimo! Eu havia morrido! Perfeito! Palmas para mim! Eu mal havia voltado no tempo e já morri?
Além disso, eu ainda tinha forças para fazer piadinhas de humor negro no leito de morte?
Assustei-me ao sentir o frio roçar nas pontas dos meus dedos, sentir como se eu estivesse deitada em um iceberg.
Então, meus olhos se abriram e rapidamente a claridade os atingiu. Cerrei os olhos, colocando o braço na frente.
Eu estava quase certa de que Dumbledore ficava mais caduco a cada ano. O que ele tinha na cabeça quando me concedeu essa missão? Eu era uma lufana... A casa dos retardados, acéfalos, idiotas, bobocas e otários.
Respirei fundo e senti uma pontada aguda nas costas. Aos poucos, abaixei o braço e observei o lugar em que estava. Parecia a sala de Poções, rodeada de prateleiras metálicas repletas de vidros em conserva.
Levantei-me lentamente e olhei tudo mais atentamente. Observei o armário mais próximo e fitei o vidro em conserva com alguma substância de dentro dele.
- Veneno de Venemous tentácula ... – uma voz doce soou detrás de mim. Afastei-me do armário, quase o derrubando e me virei para trás – E quando é misturado com essência de sanguessuga serve também como um ótimo tônico capilar – ele abriu um sorrisinho de “Eu sou um gênio”.
Devolvi com um sorriso sem graça, por estar de frente a Dumbledore de 1943. Mais novo, obviamente, com os cabelos mais escuros e mais curtos batendo na altura dos ombros. Seus olhos claros genuínos eram os mesmos, porém, eles não eram cobertos pelos óculos de meia lua.
- Nunca a vi em Hogwarts – falou dando um passo em minha direção – Vai me dizer quem é?
Então, me lembrei da carta que Dumbledore de 1995 havia me entregue. Andei até a minha mala, próxima a mesa do centro e os dois envelopes.
Entreguei a ele o envelope maior. Ele abriu cuidadosamente e passou os olhos rapidamente pelas palavras.
- Presumo que tenha outra carta para o diretor Dippet, estou certo? – ele abaixou o pergaminho e voltou a me fitar. Balancei a cabeça e lhe entreguei o envelope menor – Michelly Diggory... Sente-se.
Ele me indicou uma das carteiras que havia naquela sala. Sentei-me em uma delas, cansadamente. Meu corpo ainda doía, meus olhos pesavam e havia um batuque irritante na minha cabeça.
- Foi muita coragem da sua parte, Srta. Legrand – ele falou se sentando em sua mesa, e depois de alguns longos minutos, percebi que a “Srta. Legrand” era eu. Surpreendi-me com sua reação natural em relação a mim. Agia como se eu fosse apenas outra aluna de Hogwarts indo feliz para o seu 5° ano e não uma aluna transferida de 1995 com o propósito de chutar o traseiro de Tom Riddle, para que ele não se tornasse o temido Lord Voldemort.
- Acho que Dumbledore não citou na carta mas... Estou fazendo isso por certos motivos – murmurei.
- Sem querer ser muito curioso ... Mas gostaria de saber seus motivos, Srta. Legrand – ele se debruçou minimamente em sua mesa.
Olhei para as minhas mãos, encostando minhas costas na cadeira. Desde aquela época, os olhos de Dumbledore tinham o poder de radiografar qualquer pessoa. Ele fazia aquilo comigo, naquele exato momento.
- Meu irmão... – murmurei – Lord Voldemort o matou... E se... E se eu conseguir impedi-lo de se tornar o que é no futuro, talvez eu possa conseguir impedir também a morte de meu irmão.
- Entendo... – ele falou em um tom pensativo – E... Você quer vingar a morte de seu irmão?
- Não! – eu exclamei prontamente – Quer dizer... Eu já considerei essa idéia mas desisti. Eu... Nunca conseguiria vingá-lo e... Eu... Sabe... Só vim aqui mesmo com o propósito de impedir que Riddle se torne o que é no futuro.
- Antes de tudo, Srta. Legrand... Você deverá saber algumas coisas sobre ele – murmurou e eu me ajeitei na cadeira – Seu nome é Tom Marvolo Riddle. Herdeiro direto de Slytherin. Pode falar com cobras.
Fiz minha melhor cara de “Entendo”. Nada que viesse de Lord Voldemort me agradava, porém, ouvi com toda atenção o que Dumbledore me dizia. Aquelas simples informações seriam muito precisas.
- Tom é monitor-chefe... – ele falou – Acho que isso é tudo que deva saber sobre ele...
- É... – falei e um silêncio incômodo ficou naquela sala fria.
- Presumo que esteja cansada pela viagem... – falou ele se levantando e se aproximando de mim – Venha... Eu a levarei para a Ala Hospitalar. Sei que lá terá uma ótima cama, e pode descansar lá até a hora da Seleção das Casas.
- Claro, claro – balancei a cabeça enquanto me deixava ser conduzida em direção a Ala Hospitalar.
- Madame Bess – Dumbledore o chamou me empurrando levemente pelas costas em direção a uma maca. Logo, adentrou a enfermeira da época. Era bonita, com longos cabelos loiros que caiam em cascata pelas costas, olhos grandes e amendoados e um rosto gentil.
- Sim, Prof. Dumbledore? – sua voz maternal soou e aquilo me deu mais sono. Meus olhos pesavam e sabia que meu corpo não agüentaria por muito tempo.
- Esta é Michelly Legrand... – ele sorriu para mim colocando a mão em meu ombro – Ela teve uma viagem cansativa, se importaria de permitir que ela descansasse aqui até o banquete?
- Nenhum problema, Prof. Dumbledore – Madame Bess sorriu para mim. Dumbledore se despediu com um breve aceno e saiu pela porta em que entrou.
- Deite-se, deite-se – apressou-se Madame Bess afofando as almofadas de plumas. Deixei minha mala de lado e deitei-me confortavelmente na maca, fechando os olhos. O sono me pegou instantaneamente.
- Por que tenho que ser selecionada de novo? – perguntei sentindo os coelhinhos saltitantes voltarem ao meu estômago. Estávamos diante da grande porta que guardava o Salão Principal. Estava fechada, mas não impedia que ouvíssemos murmúrios e palmas detrás dela.
- Por que todos pensam que é apenas uma aluna transferida de Beauxbatons – ele abriu um sorrisinho – E sem exceção... Todos devem passar pelo Chapéu Seletor.
- Mas... Mas... – inspirei mais uma lufada de ar, tentando fazer os coelhinhos em meu estômago se aquietarem – E se eu for para uma outra casa que não seja a Lufa-Lufa?
Aproximei-me mais dele e continuei em um sussurro:
- E se eu for para a Sonserina?
- Lembrei-me agora que o Chapéu Seletor as vezes segue sua escolha – ele continuou com o sorrisinho – Deveria pedir a ele para que a coloque na Sonserina.
- E por que diabos eu faria isso? – eu o cortei rapidamente.
- Tom pertence à Sonserina, Srta. Legrand – ele murmurou com um tom de “Eu sou sábio” – E se for para a Sonserina também, poderá conseguir se aproximar dele.
- Mas... – eu o cortei novamente – Dumbledore do futuro me disse para que eu fosse discreta e cautelosa. Se eu for para a Sonserina chamarei a atenção naquela casa.
- O que custa desobedecer algumas regras minhas? – ele soltou uma risadinha e a frase realmente soou estranha – Talvez consiga mais informações se ficar mais perto dele.
- Não! Nem pensar! – exclamei e quando ia continuar a porta do Salão se abriu.
- Esta na hora, Srta. Legrand – falou Dumbledore me lançando um ultimo sorrisinho antes de adentrar primeiro no imenso salão e se postar em seu lugar de professor.
Agora... ferrou.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
*-* Me digam oq acharam! Critiquem! |o| Enfim... *-* oq acharam do banner? Minha irmã falo q fiko tosco ¬¬¬ okok, eu seei, mas oq vcs acharam? *-*
Bjoos